"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 31, 2010

A CÉREBRO SEM FILTRO E O SEM VERGONHA -

http://www.estadao.com.br/fotos/dilma(9).JPG

Yala Sena, Portal Terra
TERESINA -
O ex-ministro e deputado cassado José Dirceu afirmou neste domingo, em Parnaíba (PI), que o PT prioriza a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) para o governo de São Paulo. Segundo ele, a decisão deve sair nos próximos dias.

"Se ele (Ciro) sair candidato a Presidência, e não for ao governo do São Paulo, vamos lançar o senador (Aloizio) Mercadante (PT-SP)", afirmou.

Dirceu afirmou também que a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é "irreversível". Convidado especial para participar da caravana dos 30 anos do PT no Piauí, Dirceu disse que a eleição de Dilma será o terceiro mandato de Lula e mandou um recado para os adversários: "eles vão ter que nos engolir".

"Já que o Lula não pode exercer o terceiro mandato. Vamos dar o terceiro mandado a Dilma Rousseff", afirmou.

EM DAVOS - SÓ FALTOU O PARLAPATÃO

 Depois que a Elite Financeira do Primeiro Mundo, EUA, Europa e Japão, desfilaram em suas limusines e bebericaram  Champagne Francês, e forjaram discutir problemas que assolam o Planeta . CONCLUIRAM : 
Associated Press
DAVOS - 
O maior encontro mundial de líderes empresariais e governamentais fechou as portas neste domingo, 31, com um amplo acordo de que uma frágil recuperação está em curso, mas sem consenso sobre o que irá sustentar o crescimento do emprego e evitar outro derretimento da economia mundial.

Em um grupo de grandes egos e muitas figuras poderosas participantes do Fórum Econômico Mundial, houve até alguma humildade e a percepção de que a superação da crise financeira global é um território desconhecido.

O encontro de cerca de 2.500 vips nessa estância suíça teve muitos debates inspirados sobre como mais regulação é necessária para o setor financeiro, como atacar o desemprego global e a busca de formas para garantir que a recuperação nascente seja mantida em 2010.

O presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, afirmou que o pior da crise já havia sido administrado "com razoável sucesso", porém os tomadores de decisão teriam agora uma escolha difícil:

"Nós devemos nos arriscar mais em busca de uma força criativa para o crescimento, ou nós devemos focar em segurança?"

Peter Sands, CEO do Britain's Standard Chartered Bank, disse que o balanço adequado deve se ancorar "entre construir um sistema bancário mais seguro e um sistema financeiro que possa suportar uma dose de dinamismo e criatividade".

"Erre por um lado e teremos o risco de uma nova crise, erre pelo outro e vamos enfraquecer a retomada e reduzir as chances de criarmos novos empregos", disse. Sands também afirmou que todos devem ter "um grau de humildade sobre o que nós sabemos atualmente e o quão confiantes podemos ser".
 Conlusão final : N A D A 

COTURNO NOTURNO - DESCAMUFLA PESQUISA VOX POPULI

http://www.abril.com.br/imagem/serra-dilma-436.jpg
 ACESSE :

INFRAERO R$991,8 MILHÕES-SUPERFATURADOS(ROUBADOS)


A Polícia Federal apontou superfaturamento de R$ 991,8 milhões nas obras de dez aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) - Corumbá, Congonhas, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont.
Todas as obras foram contratadas durante o primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006.

Relatório final da Operação Caixa Preta sustenta que o desvio é resultado de um esquema de fraudes em licitações arquitetado pela cúpula da estatal na administração Carlos Wilson, que presidiu a Infraero naquele período.

Ex-deputado, ex-senador e ex-governador de Pernambuco (1990),
Carlos Wilson foi filiado à antiga Arena, ao PMDB, ao PSDB e, por último, ao PT.

Ele morreu em abril de 2009, aos 59 anos, vítima de câncer.

Os principais assessores de Wilson no comando da Infraero foram enquadrados pela PF: Josefina Valle de Oliveira Pinha, ex-advogada-geral do Senado que exerceu a função de superintendente jurídica da estatal; Adenahuer Figueira Nunes, ex-diretor financeiro, e Eleuza Lores, ex-diretora de engenharia
o indiciamento de Eleuza foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça.

DOAÇÃO OCULTA OU CURRUPÇÃO?

caixadois
A cerca de nove meses das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral deixou claro que pretende endurecer as regras de financiamento de campanhas.   

Para atender a esta finalidade, a corte concebeu um conjunto de normas inovadoras, todas elas previstas em resolução que tem como objetivo regulamentar as doações para candidatos e partidos políticos no pleito deste ano. 

O pacote, que ainda precisa ser votado no plenário do próprio tribunal, inclui iniciativas como o estabelecimento de um teto menor de gastos nas campanhas, a redução do prazo para a entrega das prestações de contas dos candidatos e o estímulo às pequenas doações por meio da internet.   

Mas o destaque fica por conta da obrigatoriedade de identificação da fonte do dinheiro repassado aos candidatos pelos comitês partidários.   

A chamada doação oculta é a verdadeira caixa-preta do modelo atual. Como forma de evitar associações diretas com candidatos específicos, parte das grandes empresas tem preferido doar substanciais quantias para os comitês, deixando para tais instâncias a responsabilidade de destinar o dinheiro para o candidato. 

Assim, nas relações de receitas encaminhadas ao TSE, entre uma e outra doação, em geral de menor porte, identificada, a origem de grandes quantias era explicada, simplesmente, como repasses dos comitês.   

É esta questionável prática o alvo principal das alterações que a Justiça Eleitoral tenta viabilizar. 

É evidente que a ação do TSE, ainda que um esforço louvável no sentido de proteger a esfera política do sequestro por interesses privados, é uma resposta tardia aos escândalos de caixa 2 que macularam o jogo do poder no país recentemente.   

A contabilidade paralela se tornou uma prática tão difundida e alheia a colorações partidárias que muitos líderes políticos admitem nos bastidores que, se não a fizerem, perderão competitividade nas eleições.

"CUMPANHÊRO" EM APUROS

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/images/LulaChavezAtoLacerdaEfe.jpg
Agência Brasil
BRASÍLIA -
A crise política, econômica e social na Venezuela é observada com preocupação e cautela pelos negociadores brasileiros. 

A orientação no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é para que todos os setores se preparem para ampliar o apoio ao país vizinho e assim evitar o agravamento das tensões. 

O objetivo é conter o risco de desagregação e desmantelamento das instituições no governo do presidente Hugo Chávez.

Analistas internacionais avaliam que, sob pressão, a tendência é de Chávez
intensificar sua campanha anti-Estados Unidos na tentativa de reduzir o foco das atenções sobre os problemas internos da Venezuela e buscar responsáveis externos para a crise. 

Porém, o governo brasileiro evitará conflitos e oficialmente afirmará que as questões do presidente venezuelano são de ordem interna.

janeiro 30, 2010

OSHO


Somos feitos de luz, toda a existência é feita de luz e, no entanto, o fenômeno mais estranho é vivermos nas trevas.

É realmente inacreditável como vivemos no escuro. É impressionante! Estamos todos fazendo um grande milagre: somos feitos de luz e vivemos na escuridão.

O motivo é que nunca olhamos para nós mesmos - olhamos para todos, observamos aqui e ali. Nossos olhos estão constantemente saltando de um objeto para outro, mas nunca ficam quietos e em silêncio para terem um pequeno vislumbre de nosso ser.

Esse pequeno vislumbre transforma você, o acorda. E então não há morte, não há limites para você. Você é ilimitado, você é a própria liberdade - e a alegria da liberdade é infinita.

Osho, em "Meditações Para o Dia"
Imagem por chandrika221

SEM COMENTÁRIOS

Médicos tiraram fotos sorrindo antes 
de cirurgias de amputação
Foto: EFE

Um grupo de médicos de Porto Rico divulgou em um site de relacionamentos fotografias com brincadeiras de mau gosto durante a mobilização para ajudar os sobreviventes do terremoto no Haiti.

Entre as 1.197 imagens publicadas no Facebook, algumas mostram médicos posando com rifles de militares, ingerindo bebidas alcoólicas, como whisky e cerveja, e brincando com serrotes enquanto procedem amputações.

O Departamento de Saúde de Porto Rico informou que irá investigar o incidente e já caçou a licença médica de alguns dos profissionais. 
"Sadistas existem em toda a parte e isto não honra de forma alguma a profissão médica, o país ou a humanidade. Necessitamos dos seus nomes para comunicar às respectivas embaixadas", afirmou o ministro haitiano da Saúde, Alex Larsen.

Os envolvidos no escândalo se defenderam afirmando que as fotografias foram tiradas do contexto e que as imagens com os doentes serviriam para documentar o ambiente em que estavam e como lidaram com a ausência de condições de salubridade.
 
Com informações da agência EFE e do jornal português Público

CHARGE


QUER DINHEIRO? CRIE UMA....

O caminho das "pedras" - Click na imagem

utilidade

O governo vai notificar 412 entidades de utilidade pública federal que não prestam contas há mais de três anos,  apesar da obrigação prevista em lei (1).
Na “lista negra”, estão associações sem fins lucrativos destinadas às mais diversas áreas. Entre elas: saúde, educação, cultura, terceira idade, meio ambiente e até religião. 
De acordo com o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça, essas organizações têm prazo de 90 dias para apresentarem relatórios dos serviços que foram prestados à comunidade e demonstrativos de receitas e despesas. Caso contrário, podem perder o título concedido pelo presidente da República. A Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ), por exemplo, não cumpriu a legislação. A declaração da entidade foi obtida em 1983 e certidão emitida em 2007, segundo registros do MJ. Também com sede no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Belas Artes e a Sociedade Cruz Vermelha não apresentaram documentos comprovando sua atuação. A reportagem não conseguiu localizar representantes dessas organizações.

ALMOÇO EM DAVOS

  Camuflados :
Esse "mal estar" de lula foi de certa forma  providencial. Autoridades de relevância intelectual, já começam a se manifestar e consequentemente "descamuflar" os feitos dos "avanços" da política ptralha tão decantada pelo parlapatão, trazendo à luz do dia que os tais "avanços" foram alcançados graças aos fundamentos alicerçados pelo governo anterior.
Descamuflando a balela dessa corja de "come e dorme" que durante os anos de seu "desgoverno", não criou nada, e vive apregoando uma herança maldita, simplesmente deu sequência a um plano consistente e honesto, que foi "apoderado" como deles. 
A única iniciativa dessa corja  foi a unificação de todos os programas assistenciais que já existiam(nem isso eles criaram) e renomeá-los e transformá-los em cabrestos eleitorais
Reproduzo uma parte do post de Reinaldo Azevedo, onde há uma passagem sobre um almoço em Davos, em que o ministro Mantega foi "obrigado" a admitir que a herança do governo anterior não foi maldita e sim fundamental para o sucesso do parlapatão.
Por quê na minha opinião o mal estar de Lula foi "providencial?" Estivesse ele nesse almoço e seria ele o obrigado a admitir.
Abaixo o post de Reinaldo, vale a pena ler :
Em Davos
Pois bem. Celso Amorim, o Megalonanico, leu em lugar de Lula o discurso que o presidente faria em Davos, no Fórum Econômico Mundial, na solenidade premiação do Estadista Global. Vale dizer: Lula foi laureado por ter sido considerado um destaque no mundo que ele tentou evitar. Tivesse o PT vencido as eleições em 1989, 1994 ou 1998, seríamos, possivelmente, a mais ocidental das nações africanas. Em 89, Lula prometia implantar o socialismo; em 94, prometia acabar com o Real; em 1998, ele já não sabia mais o que prometer. Em 2002, ao assinar a Carta ao Povo Brasileiro, prometeu que seguiria o figurino deixado por FHC. E aí se faça justiça: ele cumpriu a palavra.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, estavam por lá. Depois da premiação, houve um almoço-seminário para debater as perspectivas do Brasil. E Ricardo Hausmann, professor de Harvard, fez Mantega admitir que Lula teve um bom antecessor. Acompanhem o relato (em azul) que Rolf Kuntz escreve no Estadão. Volto em seguida:
Maior economia da América Latina, o Brasil tem falhado em usar seu peso para defender a democracia na região, segundo o economista Ricardo Hausmann, professor de Harvard, ex-economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ex-ministro do Planejamento da Venezuela (89-93). Moderador dos debates num almoço organizado para discussão das perspectivas brasileiras, Hausmann proporcionou com sua cobrança a grande surpresa do encontro. O Brasil está na moda e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro premiado pelo Fórum Econômico Mundial com o título de Estadista Global.
O almoço, marcado para depois da premiação, poderia ter sido um perfeito evento promocional, se o mestre de cerimônias se limitasse a levantar a bola para as autoridades brasileiras chutarem. Ele cumpriu esse papel no começo da reunião. Deu as deixas para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falarem sobre o desempenho brasileiro durante a crise internacional e sobre as mudanças ocorridas no País nos últimos sete anos. Nem tudo saiu barato: pressionado por uma pergunta de Hausmann, o ministro da Fazenda elogiou o trabalho do governo anterior no controle da inflação e na elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O Brasil”, disse Mantega, “teve um bom presidente antes de Lula.” Mas acrescentou, como era previsível, uma lista de realizações a partir de 2003, como a elevação do superávit primário, a expansão econômica mais veloz e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Não faltou o confronto: a economia cresceu em média 2,5% no período de Fernando Henrique Cardoso e 4,2% na era Lula.
O almoço poderia ter continuado nesse ritmo se Hausmann não resolvesse enveredar pela política. Quando a Venezuela fechou a fronteira com a Colômbia, disse Hausmann, o Brasil mandou uma missão empresarial para ocupar o mercado antes suprido pelos colombianos. Quando a Colômbia anunciou um acordo militar com os EUA, Lula convocou uma reunião da Unasul.
É uma questão de pragmatismo, respondeu o empresário Luiz Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula. Elogiou o presidente por seu apoio à exportação - “agiu como um homem de negócios” - e acabou chegando ao ponto mais delicado: “A Venezuela compra do Brasil US$ 5 bilhões por ano. Que fazer?”
“O Brasil é signatário de uma Carta que o obriga a defender a democracia”, observou Hausmann. O Brasil, disse ele depois ao Estado, poderia ter feito um trabalho mais importante em defesa da democracia, na região, se a sua ação internacional fosse baseada em princípios e não no pragmatismo descrito pelo ex-ministro Furlan. O governo Lula, segundo o economista, deu à Colômbia um motivo para considerar o Brasil não confiável e uma razão a mais para se aproximar dos EUA.
Voltei
A questão de Hausmann que levou Mantega a admitir que Lula teve um bom antecessor não foi propriamente uma pergunta, mas uma lembrança: aquela capa da Economist em que o Brasil é apresentado como Cristo-foguete decolando. O professor lembrou que, segundo a revista, uma das forças de Lula foi justamente o governo que o antecedeu. Fiz uma síntese da reportagem e do editorial da revista no dia 12 de novembro, traduzindo alguns trechos. O post está aqui..
A fala de Mantega, como se vê, é a admissão tácita, escancarada, inequívoca , daquilo que todos nós sabíamos: o discurso da “herança maldita” é pura balela, uma mistificação grosseira. Mas que ainda esteve presente em Davos. No discurso lido por Amorim, sustenta-se que os antecessores de Lula governaram para apenas um terço da população. Hausmann não caiu no truque. E os demais presentes idem. Não se mente lá fora com a mesma sem-cerimônia com que se mente aqui, embora Mantega, como se verá, não tenha resistido a falsear um tantinho a realidade.
A mentirinha de Mantega
Como se lê no texto de Rolf Kuntz, Mantega afirma que a média do crescimento nos anos FHC foi de 2,5% contra 4,2% dos anos Lula. 
Eu ajudo o ministro da Fazenda. Estes são os índices de crescimento de 2003 para cá:
2003
1,1%
2004
5,7%
2005
3,2%
2006
4,0%
2007
6.1%
2008
5,1%
2009
(*)
Em 2008, segundo os números oficiais do IBGE, a média de seis anos era, mesmo, de 4,2%. O problema está naquele asterisco de 2009. Se for preenchido com ZERO, já será uma boa notícia. Isso significa que, em 2009, a média de crescimento caiu de 4,2% para 3,6%. Para que a da era Lula seja mesmo de 4,2%, o Brasil terá de crescer, neste ano, 8,4%. Acho que Mantega pode tirar o cavalo da chuva. No auge da honestidade, seria obrigado a admitir que o Brasil, no governo FHC, cresceu a uma taxa superior à média mundial; no governo Lula, inferior. E com uma diferença: os seis primeiros anos de Lula viram o melhor tempo da economia mundial em décadas; os seis de FHC, um dos piores.
Questão democrática
Já a questão democrática, exposta por Hausmann, deve ser vista por aquilo que é: uma humilhação para a diplomacia brasileira. E isso fica para outro artigo. Voltem ao texto de Kuntz e leiam Luiz Furlan a explicar que o presidente se comporta como um negociante… Deus do céu!!!
Furlan, que já foi o chefão da Sadia (comprada pela Perdigão), deve acreditar que a política externa não deve mesmo resistir a certos imperativos categóricos: um peru congelado, uma peça de presunto e um pacote de salsicha.

LEI? PARA TODOS?


O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, disse na quinta-feira que foi lamentável a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar quatro obras de Petrobras da lista do próprio TCU de projetos com indícios de irregularidades do Orçamento de 2010.

Marsico afirma que "a lei é para todos e todos têm de obedecer às leis e às decisões dos tribunais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Lula retirou da lista as obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; na Presidente Getúlio Vargas, no Paraná; no terminal de escoamento de Barra do Riacho, no Espírito Santo; e no complexo petroquímico do Rio de Janeiro.

O TCU coloca que há indícios de irregularidades para que as obras sejam paralisadas. Cabe ao Congresso dizer se a obra entra ou não na lista daquelas que devem parar, e não o presidente da República", diz o procurador ao jornal.

Segundo a reportagem, o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, decidiu não polemizar o caso e disse, por meio de sua assessoria, que o órgão cumpriu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ao apontar obras com indícios de irregularidade.
 

PODEMOS CONFIAR, MINISTRO? ALGUMA COISA CAMUFLADA?

 SÃO PAULO, 29 de janeiro de 2010 -
O ministro da Fazenda Guido Mantega descartou nesta sexta-feira em Davos que existam pressões inflacionárias no Brasil, como ocorre na China, e assegurou que o país está em processo de crescimento sustentável com controle fiscal e monetário.

"O Brasil está tendo processo de crescimento sustentável, porque são mantidos os fundamentos, cuidamos muito da questão monetária e da questão fiscal", afirmou Mantega em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

"Não temos maiores preocupações" a respeito da inflação, disse o ministro, lembrando que a alta do índice de preços ao consumidor foi de 4,31% em 2009, e que a projeção para 2010 é de 4,5%.

A questão da inflação está se tornando um problema para outros grandes países emergentes, particularmente a China.

A economia chinesa vem crescendo a ritmo fenomenal (10,9% do PIB no quarto trimestre de 2009), mas o aumento dos preços imobiliários e dos títulos financeiros despertou temores inflacionários que já forçaram o governo a cortar o crédito bancário para frear o consumo excessivo.

No caso do Brasil, estima-se que a economia tenha registrado crescimento nulo em 2009, e que poderá crescer entre 5 e 6% este ano.

"Nós temos um crescimento equilibrado entre demanda e investimentos. 
Por isso chegamos à conclusão de que o crescimento é sustentável e que terá continuidade nos próximos anos", indicou Mantega, que participou nesta sexta-feira junto com outros membros da delegação brasileira de um almoço organizado para discutir perspectivas econômicas do Brasil.
(Redação com agências internacionais - Agência IN)

QUEM QUER DINHEIRO? PETROBRAS TEM R$250 MIILHÕES

 
O vazamento antecipado de informações sigilosas colocou sob suspeita a licitação para a escolha das agências publicitárias da Petrobrás, maior contrato de uma empresa pública no País, em torno dos R$ 250 milhões. 

Os nomes das três primeiras colocadas na primeira etapa da licitação, as agências Heads, Quê e Dentsu, foram publicados no site Propaganda & Marketing às 11h51 de quinta-feira, mais de duas horas antes da abertura dos envelopes com as propostas, marcada para às 14h. 

As informações são da edição dessa sexta-feira do jornal O Estado de S.Paulo

Apesar da desconfiança das demais empresas concorrentes (foram 18 agências, ao todo), a Petrobrás informou, em comunicado distribuído na noite dessa quinta-feira, que o processo seguirá seu curso normal. 

Na primeira etapa, que vale 70 pontos, os melhores resultados foram da Heads (60,9 pontos), Dentsu (55,7) e Quê (54,6). 
Na etapa seguinte, estarão em disputa os 30 pontos restantes. As duas primeiras colocadas já têm a conta da estatal e lutam pela renovação.

Fontes da Petrobrás asseguram que "não havia a menor possibilidade de o site ter conhecimento dos nomes das empresas vencedoras do processo antes da abertura das propostas". 

Isso porque os nomes ficariam desconhecidos da comissão de licitação até a abertura dos envelopes na sessão pública.

É JUSTO - SE O PARLAPATÃO PODE...

ANNE WARTH -
 Agencia Estado
SÃO PAULO - 
A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República nas eleições deste ano, admitiu hoje que sua participação na Campus Party - encontro mundial de comunidades e redes sociais da internet realizado em São Paulo - pode ser avaliada como uma forma de campanha antecipada. 

"Eles anteciparam a campanha", afirmou, sem especificar a quem se referia. "Infelizmente, anteciparam. Agora, não dá para você antecipar o jogo e dizer aos demais jogadores: 
''Não joguem''. Aí fica injusto."

"Obviamente não estou aqui de forma artificial", afirmou. 
"Vou usar a internet durante a campanha e acho que nada melhor do que vir aqui para reconhecer que ela é uma ferramenta importante."

A senadora disse ter assumido um compromisso com a verdade e que não usará a internet de forma incorreta. 
"Eu nunca vou dizer qualquer que coisa que seja falsa ou mentirosa sobre Serra, Dilma ou Ciro", garantiu, referindo-se ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e ao deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) - todos possíveis candidatos a presidente este ano.

JÁ ESTÃO SE "ORGANIZANDO"

 ANA CONCEIÇÃO
Agencia Estado
SALVADOR
A exemplo do que vão fazer os movimentos de trabalhadores sem terra, as centrais sindicais planejam concentrar as negociações e as eventuais paralisações no primeiro semestre deste ano, já que a segunda metade do ano será quase totalmente ocupada pela corrida eleitoral. 

"Vamos concentrar nossa atuação no primeiro semestre. Vai continuar a ter greve. Houve muitas nos últimos oito anos", disse hoje o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva Santos, após debate na mesa "Crise e Oportunidades" no Fórum Social Temático de Salvador.

A agenda sindical começa no dia 2 de fevereiro. Dirigentes das centrais se concentrarão no Aeroporto de Brasília para recepcionar os deputados e senadores na volta do recesso parlamentar. 

Ainda no dia 2, eles tentarão se reunir com as lideranças de cada partido para propor a votação imediata da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

janeiro 29, 2010

LUCIANA E DILMA - AGORA VAI

 
SÃO PAULO -
Diante de uma plateia exclusivamente de jovens, a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República responde a perguntas feitas por jornalistas e personalidades como Amaury Jr., Plínio Teodoro (repórter do Jornal da Tarde) e Kennedy Alencar (da Folha de S. Paulo), 
além das elaboradas pela própria
apresentadora do Superpop,
Luciana Gimenez.

"Parabéns para a nova vovó", diz a anfitriã. 
Aplausos orquestrados do público para o bebê que a filha da ministra, Paula, espera há cerca de 8 semanas.

Vez ou outra, Dilma perde o rebolado diante de investidas de Luciana, do calibre de:
"O que aconteceu no apagão? Caiu o fio?".

Mas, no geral, a química entre as duas rola bem, ao ponto de a apresentadora convencer a ministra a preparar um ovo mexido e provar que sabe cozinhar.

"A Luciana dá humanidade às entrevistas e eu devia uma visita ao programa há muito tempo", explica uma ultrasorridente Dilma no final da gravação, pouco depois de posar para as lentes amadoras do pequeno Lucas, filho da apresentadora com Mick Jagger, nos bastidores.

O tom das declarações da ministra-candidata é sempre de tarefas a serem realizadas ou das já finalizadas.
 
Mas, se confrontada com perguntas objetivas sobre a candidatura, Dilma foge.

"Não posso falar em nomes de vice sem sequer ter sido escolhida", desconversa sobre Michel Temer.

No mais, ao longo do programa, conversa sobre as dificuldades de ser mulher na política, sobre não ter nenhum arrependimento na vida, sobre sua saúde - e aceita o conselho da anfitriã de passar a carregar marmita, para se alimentar melhor.

"Estou muito bem de saúde, bem mesmo", reforça.

Dilma e Luciana no Superpop: boa química

O SALVADOR DO MUNDO, AMÉM PARLAPATÃO

  (...)
- Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado. 
O modismo é coisa fugaz, passageira. 

E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo - ressaltou.

- O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo. 
O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional, mesmo para os que não gostam de mudanças - prosseguiu Lula.

- O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos. 

Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical - acrescentou.
 (...)
O presidente foi enfático ao lembrar que o Brasil fez a sua parte: 
''Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu''.
A seguir, Lula fez uma pergunta: 
'O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou?
E respondeu: 
'Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil. 
Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta'.

- Podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza? Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente? 

Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral? - indagou mais uma vez.

- Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos. 
E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo. Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. 

Continuamos destruindo o meio ambiente. 
Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. 

Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora. 
E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar - criticou. 

DA MESMA LAIA DO PARLAPATÃO

Altair Lavratti foi surpreendido durante reunião em galpão da usina de reciclagem de lixo de Imbituba - Guto Kuerten
Altair Lavratti foi surpreendido durante reunião em galpão 
da usina de reciclagem de lixo de Imbituba
Diogo Vargas, com colaboração de Gabriel Rocha |
 diogo.vargas@diario.com.br 

Uma força-tarefa entre Polícia Militar (PM) e Ministério Público prendeu na noite desta quinta-feira o coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Santa Catarina, Altair Lavratti.

Mais três pessoas ligadas ao MST são procuradas. A ação autorizada pela Justiça de Imbituba teve como objetivo frustrar tentativas de invasões de áreas públicas na região Sul do Estado.

Pelo menos 30 PMs foram mobilizados na operação para cumprir quatro mandados de prisão preventiva decretados pelo juiz Welton Rubenich, de Imbituba.

A polícia surpreendeu o grupo às 21h numa reunião que era realizada num galpão da usina de reciclagem de lixo da cidade. As seis pessoas que estavam com Lavratti na reunião foram liberadas, e seus nomes serão encaminhados para a Justiça. Os outros três procurados são sindicalistas ou líderes comunitários investigados desde dezembro de 2009.

O comandante da PM em Imbituba responsável pela operação, major Evaldo Hoffmann, disse que os investigados estavam arregimentando famílias da região para invadir áreas da Zona de Processamento e Exportações (ZPE) e do BNDES.

— Cada líder comunitário que angariasse 10 famílias ganharia R$ 2 mil de prêmio — apurou o major Hoffmann em conjunto com o Ministério Público.

E AINDA QUEREM 5% SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

 da Folha Online
A inadimplência das empresas cresceu 18,8% no ano passado, na comparação com 2008. 
Trata-se do maior avanço desde 2001, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta sexta-feira.

Segundo a Serasa, a volatilidade provocada pela crise financeira internacional "atingiu, sensivelmente, as finanças das empresas brasileiras" no ano passado. "Com o real forte, recessão e baixo crescimento das economias globais, [as empresas] exportadoras sentiram mais os efeitos da crise." 

Em 2009, o ranking de representatividade da inadimplência das empresas foi liderado pelos títulos protestados, com 41,5% de participação no indicador, contra 41,7% em 2008. 
Em seguida estão os cheques sem fundos, que representaram 38,6% da inadimplência das pessoas jurídicas no ano passado --contra 39,1% em 2008.
As dívidas com bancos representaram 19,9% da inadimplência em 2009, acima dos 19,2% verificados ao longo de 2008.

As dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 4.569,30, o que resultou em 3,9% de elevação, ante 2008. Os cheques sem fundos, por sua vez, tiveram em 2009 um valor médio de R$ 1.736,13, com 9,4% de crescimento, quando comparado com 2008.

Os títulos protestados, por sua vez, tiveram no ano passado um valor médio de R$ 1.679,83, resultando em 26,2% de aumento, comparando-se com 2008. 

A SEREIA NÃO DESISTIU DOS "MARES" DA ONU

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da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em discurso lido em Davos pelo ministro de Relações Exteriores Celso Amorim, que o mundo "fechou olhos e ouvidos" para a situação caótica que afeta o Haiti muito antes do terremoro do último dia 12 e questionou quando a comunidade internacional vai parar de agir "ao calor do remorso". 

Trechos : 

"Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos", disse Lula, no discurso, em referência ao terremoto de magnitude 7 que devastou parte do país e deixou milhares de mortos. 

"Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: 
quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso?", questionou. 

"O que existe de impossível nisso? 
Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? 

Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas?", continuou Lula, em discurso que no qual falou ainda de suas conquistas políticas e econômicas durante os dois mandatos. 

"Outro mundo e outro caminho são possíveis. 
Basta que queiramos.
E precisamos fazer isso enquanto é tempo".

DE VOLTA À REALIDADE

O ministro Guido Mantega (Fazenda) informou que o governo decidiu não renovar as medidas que resultaram na redução de impostos para diversos produtos.
 Adotadas para atenuar os efeitos da crise financeira global sobre a economia brasileira, as reduções de alíquotas vinham sendo renovados sucessivamente.

Acabou o refresco, avisou Mantega na Suíça. Falou em Zurique, a caminho de Davos, onde se realiza o Fórum Econômico Mundial.
 Informou que a redução do IPI da chamada linha branca (eletrodomésticos como fogões e geladeiras) termina já neste final de semana.

A última renovação só vale até domingo (31). E não será renovada. Por quê? Ouça-se Mantega:
“Consideramos que, se a economia está crescendo, ela não precisa mais da ajuda do Estado”.
O prazo do IPI reduzido para a compra de automóveis expira em 31 de março. O ministro avisa: “Isso não será renovado”.

Mantega estima que, passada a marolinha de 2009, a economia brasileira crescerá entre 5% e 5,5% neste ano da graça de 2010.

Acha que o resultado será assegurado sobretudo pelo consumo doméstico e pelos novos investimentos. Públicos e privados.
 Contesta a tese de que o Brasil flerta com uma bolha inflacionária: “Não acho que haja nem bolha nem superaquecimento da economia brasileira...”

“...Quem diz isso está fazendo um prognóstico apressado. Estamos apenas recuperando o que perdemos”.
 Tomado de otimismo, o ministro prevê, de resto, que serão produzidos no país 1 milhão de novos empregos em 2010.

Disse que certos setores já se ressentem da falta de mão-de-obra. Mencionou especificamente a construção civil.
 Se Mantega estiver certo, o ambiente benfazejo levará água à candidatura oficial da ministra Dilma Rousseff. É essa a aposta do governo.

Do ponto de vista econômico, o fim da amabilidade tributária tornou-se um imperativo. Brasília já não pôde dispor de arrecadação.
Para cumprir as metas de superávit primário de 2009, o governo teve de lançar mão de um artifício. Descontou de suas despesas os investimentos do PAC.
Sem isso, a conta não fecharia.

MST X GILMAR MENDES

 Agência Brasil
PORTO ALEGRE - 
Um dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, acusou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de ser o “porta-voz” da direita no país.

- O presidente do STF se transformou no líder da direita, seu Gilmar Mendes. Ele não é um jurista. 
Quem elegeu ele? 
Ele foi indicado pelo Fernando Henrique Cardoso e agora fala sobre tudo - disse Stédile durante uma manifestação do MST no Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

De acordo com Stédile, as atitudes do presidente do STF revelam como o Judiciário trabalha contra os movimentos sociais, que também enfrentam ataques do Legislativo, em especial da bancada ruralista, e dos veículos de comunicação.

- Eles [a direita] utilizam os instrumentos sobre os quais têm hegemonia total. Um vai repercutindo o outro. 
Por que utilizam o Judiciário? 
Porque vão orientando todo o aparato repressivo - disse.

O líder do MST também comentou a prisão de nove militantes em São Paulo envolvidos na ocupação de fazenda da Cutrale, no ano passado, e lembrou que o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) comprovou que as terras ocupadas eram griladas.

- O delegado da polícia, a mando de não sei quem, mandou prender nove militantes. 
Não sei por que não mandou prender as 240 famílias que estavam na ocupação - ressaltou.

As declarações de Stédile foram feitas durante manifestação do MST contra a criminalização dos movimentos sociais e a punição a líderes do movimento. 
Na atividade, também foram exibidas imagens de sem-terra mortos em ações da polícia militar em diversos lugares do país. 

 
LEMBRAM DO ABRIL/VERMELHO? 
As ameaças feitas para "infernizar" a vida do governo e fazer de abril um mês "vermelho"
Aqui
DINHEIRO PRA REFORMA AGRÁRIA
A pressão do MST funcionou: Lula liberou 1 bilhão e 700 milhões de reais.

SUPERÁVIT PRIMÁRIO ( -39% )

 Por Isabel Versiani
BRASÍLIA (Reuters) -
O superávit primário do setor público brasileiro caiu 39 por cento em 2009 frente ao ano anterior e o governo teve que abater das contas investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para garantir o cumprimento da meta fiscal.

O Banco Central informou nesta quinta-feira que o superávit primário, que mede a economia feita pelo país para o pagamento de sua dívida, ficou em 64,518 bilhões de reais em 2009, o equivalente a 2,06 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) --pior desempenho da série histórica, com início em 2001.
Em 2008, o superávit havia sido de 106,420 bilhões de reais, ou 3,54 por cento do PIB.

"Em função da crise nós tivemos uma redução significativa da receita, seja por nível de atividade, seja por desonerações, isso já era esperado", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. 
Ele destacou que em grande parte do mundo esse efeito se deu "em muito maior intensidade".

O governo tinha como meta um superávit primário de 2,5 por cento do PIB, mas esse valor poderia cair com o abatimento de todos os investimentos do PAC no ano.

LIBERALISMO ECONÔMICO

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Um artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista britânica The Economist afirma que o liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil.

“Liberalistas econômicos são tão escassos no Brasil como flocos de neve”, diz o texto, intitulado The almost-lost cause of freedom (“A causa quase perdida da liberdade”, em tradução livre).

O artigo afirma que a “mudez” dos liberalistas no país ocorre, em parte, porque o voto é compulsório, o que faz com que os eleitores pobres “ajudem a empurrar os partidos na direção de um Estado maior”.

De acordo com a Economist, “a escassez dos liberalistas é ainda mais estranha dada a história do país”.

Nesse sentido, a revista oferece ainda outra explicação para essa falta – o fato de que muitos dos políticos brasileiros participaram da oposição durante o regime militar (1964-1985).

O texto cita, por exemplo, que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva era um líder sindicalista, e o pré-candidato nas próximas eleições José Serra, um ex-líder estudantil exilado.

Apesar disso, o artigo afirma que muitos dos políticos que faziam parte dessa oposição esquerdista “provaram ser pragmáticos no governo”.

A revista afirma, por exemplo, que nenhum dos candidatos nas próximas eleições fala em cortar impostos, apesar do aumento da porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) destinada ao governo, que chegou a um patamar próximo dos países europeus.

Avanços

De acordo com a Economist, os liberalistas brasileiros enfrentam ainda outro problema para se manifestarem: “a falta de um partido onde suas ideias sejam bem-vindas”.

Mas, se a tônica do texto trata da falta de liberalistas no país, a revista oferece um contraponto e afirma que as instituições responsáveis pela política econômica estão mais liberais, no sentido de que estão mais livres da interferência do governo do que jamais estiveram.

A revista afirma ainda que a abertura econômica trazida pelo governo de Fernando Collor de Melo impulsionou os liberalistas a “fazer mais barulho” e cita os grupos voltados a essa doutrina, como o Fórum da Liberdade e o Movimento por um Brasil Competitivo.

Apesar dos avanços, a Economist afirma que “por enquanto, no entanto, as pessoas que queiram praticar o liberalismo econômico são aconselhadas a fazê-lo em particular”.

RISCO DE VOLATILIDADE, É POSSÍVEL?

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que parte nesta sexta-feira para a cidade de Davos, na Suíça, disse que não espera nenhuma volatilidade econômica neste ano por ocasião das eleições de outubro.

“Eu não espero nenhuma volatilidade no Brasil, porque o Brasil está muito sólido e deverá seguir na trilha que já foi aberta”, disse o ministro na capital suíça, Zurique, onde fez uma parada antes de seguir para Davos. “Seria irracional de algum governo jogar fora aquilo em que avançamos, as conquistas que obtivemos e uma estratégia vencedora.”

Falando a três jornalistas brasileiros, o ministro disse que está “pagando para ver” algum dos principais pré-candidatos que hoje se oferecem para o eleitorado propor mudanças profundas no rumo da economia.

“Eu quero ver quem é o candidato que vai mudar, que vai dizer, ‘vou acabar com o Bolsa Família, baixar o salário mínimo, para de estimular o investimento, deixar de estimular a indústria naval, construção civil, desativar o Minha Casa, Minha Vida’. Eu acho muito temerário. Eu duvido, faço uma aposta com vocês. Tô pagando pra ver”, disse Mantega.

“Você só explora a questão econômica quando está dando errado. Mas quando o resultado é bom, quando a discussão é se o crescimento vai ser 6% ou 6% (embora o ministro diga que, pessoalmente, acredite em uma alta do PIB de 5% a 5,5% em 2010), o que é que você vai criticar?”

T A M A R / 30 ANOS

 
Karina Ninni - especial para O Estado
SÃO PAULO - 
Tartarugar. Carebar. Verbos que, graças aos 30 anos de existência do Projeto Tamar, mudaram de significado ou foram banidos do dicionário de muitas comunidades litorâneas. 
“Quando começamos, nenhum ninho de tartaruga dava filhotes. O ciclo estava interrompido”, relembra Neca Marcovaldi, hoje presidente voluntária da Fundação Pró-Tamar, que coadministra o projeto. “Se não fosse pelo Tamar, essas tartarugas não teriam tido nenhuma chance”.

Números do projeto
10 milhões de filhotes nasceram sob a proteção do Tamar

20 mil é o número de desovas monitoradas anulamente

900 mil filhotes de tartaruga são liberados no mar todos os anos pelo Tamar


janeiro 28, 2010

UPA , QUE SUSTO!

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O motivo do "piripaque" do parlapatão :
Essa obra que nós estamos hoje entregano (sic) ao público ela não é uma obra qualquer. 
Porque uma obra é simplesmente paredes de alvenaria e também são instalações. Mas aqui tem uma filosofia de atendimento e essa filosofia de atendimento ela diz o seguinte: 
que nós temos de ter no Brasil um tratamento igual entre todos os brasileiros. Todos os brasileiros têm direito de receber um serviço de saúde igual ao melhor serviço de saúde praticado no Brasil”.
Dilma Rousseff, durante a inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Paulista (PE)
 
Ela também é chegada à ‘marvada’?
Ou é burrice mesmo?
 Que não tem mestrado e nem doutorado,parce não haver dúvidas,  a minha dúvida é se houve  pelo menos  formação secundária. Com esse português se consegue passar no vestibular?Jesus nos acode. 

De tanto a bruaca dizer UPA, UPA, UPA o jegue empacou no Recife. Prá quem falava, ainda ontem, sobre o absurdo de 10 ou 12 vaquinhas, com 180/120 mmHg de pressão arterial por pouco a vaca não vai para o brejo.

Além do vazio de suas intervenções está se tornando constrangedora a sua falta de senso de oportunidade de aparecer em todas as ocasiões ao lado do Lula. Na saída de Lula do hospital de Recife,  não se entendia sua tentativa desesperada de se colocar visível alí no meio. 
Isto é outro sinal claro de estupidez.

ENGANA MORTAIS, O DIVINO NÃO, Ô PARLAPATÃO RIDÍCULO

Via Reinaldo Azevedo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como informam todos os sites noticiosos e não precisa ser repetido em detalhes aqui, já está bem, devidamente monitorado por aquilo que de melhor a medicina pode oferecer no mundo. 

E nós torcemos para que ele se recupere logo. 

Ao Lula que ficou doente, eu só desejo saúde e sorte. 
Ao Lula saudável, como sempre, recomendo que tire os pés do pântano do populismo.
Um dos itens da agenda de Lula, em Recife, ontem, estava ligada à área de saúde: 
a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 
As pessoas se aglomeravam para ouvir o presidente — chegou a haver desmaios. Na ânsia de demonstrar que é um homem do povo, mandou ver: 
Eu tava visitando a UPA, e eu quero dizer que ela tá tão bem-organizada, ela tá tão bem-estruturada QUE DÁ ATÉ VONTADE DE A GENTE FICAR DOENTE PARA SER ATENDIDO AQUI”.  
Pois é…
 Lula passou mal e foi levado ao Hospital Português do Recife, um dos melhores e mais equipados do Brasil. E depois seguiu para São Paulo, onde é cuidado por um equipe de renome internacional.

Ouça o próprio parlapatão :



QUEM QUER DINHEIRO? AGORA É O EXÉRCITO

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Agência Brasil/BRASÍLIA -
O Exército brasileiro informou que vai precisar de mais R$ 270 milhões somente para enviar e estabelecer no Haiti os 900 militares e os equipamentos que serão empregados na nova unidade militar brasileira no país caribenho.

A previsão é de que os 750 militares do Batalhão de Infantaria e os 150 da Polícia do Exército comecem a viajar a partir da segunda quinzena de fevereiro, indo se somar aos 1.266 soldados e oficiais que já integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Proposto pelo Ministério da Defesa em resposta a um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), o envio do reforço foi aprovado na última segunda-feira (25) pelo Congresso Nacional, que também aprovou que o país mantenha uma reserva de 400 homens que se revezarão na missão de paz. Os custos do envio de mais este grupo, em sistema de revezamento, não está englobado nos R$ 270 milhões já solicitados.

Segundo o Exército, os recursos serão usados para atender às necessidades decorrentes da criação de uma nova unidade militar brasileira, tais como preparo das tropas, compra de material, viagem e estabelecimento do novo batalhão no país caribenho, devastado por um terremoto que deixou dezenas de milhares de mortos e um número incerto de feridos e desabrigados.

A cifra é mais que o dobro do valor já solicitado pelo Exército antes do tremor de terra do último dia 12. Até então, o comando da Força havia pedido R$ 102 milhões, valor que julgava suficiente para a manutenção do Batalhão de Infantaria (Brabatt) e da Companhia de Engenharia de Força de Paz (Braengcoy) que já se encontravam e que permanecerão no Haiti.

Ainda não está certo se devido às consequências do terremoto este valor será revisto, mas de acordo com o Exército, parte destes R$ 102 milhões já estão sendo repassados à Força. São cerca de R$ 64 milhões que o Exército irá empregar para atender às necessidades emergenciais decorrentes do tremor de terra.

QUEM QUER DINHEIRO? AGORA É A SAÚDE



 Portal Terra

BRASÍLIA - 
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta-feira, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, que o Orçamento para 2010 sancionado na quarta-feira não atende às necessidades da pasta.
"O orçamento do ministério é corrigido pela lei atual da seguinte maneira: a soma da inflação com a soma do crescimento econômico, que é a correção nominal do PIB (Produto Interno Bruto)", disse Temporão. "E nós sabemos que no ano passado nós tivemos um crescimento econômico (que), se não der um crescimento zero, vai dar um crescimento ligeiramente negativo."
Segundo o ministro, isso afetou o cálculo para correção do orçamento para a Saúde. Ele afirmou, no entanto, que está tratando com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para conseguir recursos suficientes para manter os programas da pasta.
"Em relação à nova gripe, eu chamo a atenção (para o fato de que) nós tivemos um crédito extraordinário no ano passado de R$ 2,1 bilhões, por meio do qual nós compramos vacina, medicamentos, equipamentos", afirmou Temporão. "Então o ministro da Saúde é um ministro chorão, tem que chorar o tempo todo atrás de dinheiro. É claro que eu gostaria que o orçamento fosse maior, mas essa é outra discussão."