"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 21, 2012

PT - PARTIDO TORPE E AS PÁGINAS POLICIAIS

Notícias sobre partidos costumam ser publicadas nas sessões dos jornais dedicadas à política. Mas, com o PT, esta prática está mudando:
a legenda de Lula, Dilma e José Dirceu tem figurado, também, nas páginas policiais. Nunca antes na história se viu um partido tão envolvido em escândalos.


A profusão de falcatruas nas quais militantes petistas estão metidos é assustadora. Além do escândalo-mãe, o mensalão, gente ligada ao PT está sendo investigada, entre outros crimes, por corrupção, falsificação de documentos e desvio de recursos públicos para financiamento de campanhas.

Vejamos alguns casos.


No último dia 14, o Ministério Público Federal de Mato Grosso denunciou nove pessoas que se envolveram no episódio que ficou conhecido como escândalo dos "aloprados". Elas amealharam R$ 1,7 milhão nas eleições de 2006 para tentar prejudicar campanhas tucanas por meio de dossiês fajutos.

Seis dos acusados eram diretamente ligados à campanha à reeleição de Lula e ao hoje ministro Aloizio Mercadante, então candidato ao governo de São Paulo. Contra eles, pesam denúncias de crimes de formação de quadrilha, contra o sistema financeiro, de lavagem de dinheiro e declaração de informação falsa em contratos de câmbio.

A lista de delitos cometidos pelos aloprados assemelha-se à que pesa sobre os 36 réus enredados no mensalão:
formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta. O maior escândalo de desvio de dinheiro público da história do país começa a ser julgado em 1° de agosto pelo Supremo.


O rol de petistas envolvidos em crimes ganhou mais alguns personagens recentemente. Ontem, a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi toda afastada em meio a investigações sobre um rombo de R$ 100 milhões que, segundo a Polícia Federal, podem ter sido usados em campanhas do PT no Ceará.

O esquema cearense lembra muito o do mensalão. Entre 2009 e 2011, empréstimos concedidos a empresas teriam sido usados para irrigar o caixa dois de campanhas eleitorais petistas no estado. Não por coincidência, gente ligada aos mensaleiros também tem suas digitais no escândalo do BNB...

Os maus exemplos contaminam também administrações municipais petistas. O caso mais célebre continua sendo o do trágico assassinato do prefeito Celso Daniel em Santo André, sob grossa suspeita de que uma máfia comandada a partir da cúpula do PT desviava dinheiro de contratos de prestação de serviço na cidade para os cofres do partido.

Mas não é apenas no ABC paulista que prefeituras petistas estão sob investigação. Em Campinas, o prefeito foi defenestrado no ano passado por corrupção. Agora, os olhos se voltam para Maricá, cidade no estado do Rio abençoada por reservas - e polpudos royalties - de petróleo e amaldiçoada por ser administrada pelo PT.

Mas a atração do partido de Lula, Dilma e José Dirceu por quem tem contas a acertar com a Justiça transcende a jurisdição brasileira. Nas eleições de outubro, o partido andará de mãos dadas com o deputado Paulo Maluf, impedido de deixar o país por constar da lista de procurados internacionalmente pela Interpol.

Companhias que, para partidos e políticos éticos, deveriam causar incômodo já se tornaram comuns ao universo petista. Em sua insalubre estratégia de ampliação e manutenção de poder, o partido se juntou a Fernando Collor, José Sarney, Renan Calheiros e mais uma penca de políticos com extensa ficha corrida.

O partido que há quase dez anos governa o Brasil pratica um abjeto vale-tudo para perpetuar-se no poder. Produz, com isso, péssimos exemplos, que vão se disseminando pelo país afora. Quando tudo isso for passado, uma constatação terá lugar: a pior herança que o PT terá legado ao país será a sua leniência com a corrupção.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Um partido nas páginas policiais

E NO brasil maravilha da FRENÉTICA /EXTRAORDINÁRIA/GERENTONA "PREPARADA": Indústria ociosa e sem reação


Estudos mostram redução da produtividade e falta de confiança para novos investimentos, ameaçando o já minguado crescimento do PIB

O Brasil não pode mais contar com a indústria para puxar o crescimento e impulsionar os investimentos em 2012. Além da estagnação do setor, uma crise de confiança se instalou entre os empresários e, segundo estudos divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), eles estão cada vez mais descrentes em uma retomada no curto prazo.

O nível de confiança medido por essas instituições caiu ao menor patamar do ano e, diante de um consumo mais fraco das famílias, as fábricas passaram a enfrentar ainda dificuldades para escoar estoques:
as empresas se viram obrigadas a reduzir o ritmo de produção e a capacidade ociosa bateu em 16,3% em junho, um percentual inferior a média dos últimos cinco anos.

Com esses números, o banco de investimentos Credit Suisse reduziu a estimativa de expansão do país de 2% para 1,5% — revisão que irritou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "É uma piada. Vai ser muito mais que isso", afirmou. O banco, porém, justifica o pessimismo com cálculos que mostram uma desaceleração no ritmo de investimentos, de 4,7% em 2011 para 0,3% em 2012.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tentou minimizar. "Acho que a visão que os europeus têm é necessariamente negativa por ser influenciada pelo clima de lá. A situação do mercado financeiro na Europa é muito ruim", disse. "Não acompanho esse pessimismo do Credit Suisse. Acho que vamos crescer mais que isso", emendou.

Estagnada desde o terceiro trimestre do ano passado, a indústria não conseguiu esboçar reação mesmo após medidas de desoneração, de incentivo ao crédito e do dólar ter alcançado a casa dos
R$ 2, nível considerado ideal pelos empresários para exportar e também para evitar a concorrência dos importados.

O governo tem tentado atender a todos os lobbies dos industriais e distribuiu benefícios na esperança de evitar que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país) ganhasse formas de "Pibinho", mas, para analistas, é praticamente impossível um resultado próximo, pelo menos, de 3%. As previsões foram todas revisadas no mercado para baixo nas últimas semanas e a aposta principal é de que, no máximo, o Brasil alcance 2,3%.

Os mais pessimistas falam até em uma expansão de 1,2% no ano e parte desse resultado ruim é atribuído ao setor produtivo.

Frustração

"O cenário para a indústria é de estagnação. Há entre os empresários um sentimento de frustração, de que as coisas não estão melhorando", observou Marcelo de Ávila, economista da CNI. Pelos dados da entidade, a queda de confiança foi maior entre as empresas de grande porte, houve uma redução de 2,6 pontos no indicador entre maio e junho. Nas de médio porte, o recuo foi de 1,6 ponto e, nas pequenas, de 0,6.

De 28 segmentos pesquisados pela CNI, 21 apresentaram retração no otimismo. Pelos números da FGV, as expectativas futuras também foram afetadas, caíram ao menor nível do ano, o que indica ainda que as previsões de investimento devem ficar apenas no papel. Com o aumento da capacidade ociosa da indústria e a perspectiva de um ritmo menor de consumo, os empresários não veem motivo para expandir.

VICTOR MARTINS Correio Braziliense

CASTA ! BRASIL CARCOMIDO II : GASTO DE R$740mil NUM CONVÊNIO E OUTRO UM REEMBOLSO DE R$78mil POR 22 COROAS/PORCELANA.

O Ministério Público entrou na Justiça contra o alto custo da assistência médica prestada aos senadores. Alega que há distorções nos valores pagos.

Um senador chegou a gastar R$ 740 mil num convênio.


O benefício é vitalício e não há limite para as despesas médicas de senador em exercício e dependentes. O MP aponta falta de critérios nos procedimentos cobertos, dando margem a gastos abusivos.

Um senador ganhou reembolso de R$ 78 mil pela colocação de 22 coroas de porcelana.


Ilimar Franco, O Globo

brasil MARAVILHA SEM "MARQUETINGUE" :1,73 milhão de cheques sem fundos, 2012 teve o pior mês de maio desde a crise de 2009.

Os dados são da Serasa Experian, que aponta como causas do calote as compras realizadas no Dia das Mães, o endividamento e a inadimplência crescente dos consumidores.

No mês passado, o volume de cheques sem fundo atingiu 2,20% do total compensado. Em maio de 2009, os cheques devolvidos corresponderam a 2,52%.


O resultado de maio é superior ao de abril, quando o volume de cheques devolvidos ficou em 2,08%. De janeiro a maio, o acumulado chega a 2,08%, acima do 1,93% verificado no mesmo período de 2011.

Assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida explica que a devolução de cheques tem peso reduzido no cálculo da inadimplência, indicador que cresceu 6,2%, na comparação maio/abril, ficando atrás das dívidas não bancárias, que puxaram o aumento.

O endividamento cresceu em função do cartão de crédito, das compras no varejo e também das contas de serviços de água, luz e gás.


Embora o cheque acompanhe o endividamento, ele não é fiel ao crescimento da inadimplência. Isso porque o consumidor endividado prioriza outras formas de pagamento. Ele sempre busca preservar o cartão de crédito, que permite fazer compras mesmo estando com o nome sujo.

Em outras palavras, se o índice de devoluções de cheque é alto, o de inadimplência do consumidor é muito maior.


JORGE FREITAS Correio Braziliense

A MÁFIA E O BRASIL CARCOMIDO : Empresa ligada a advogado omitiu ao Fisco R$ 7 milhões


Relatório da Receita Federal à CPI do Cachoeira informa que a empresa Data Traffic omitiu R$ 7,2 milhões ao Fisco, entre outras movimentações financeiras, entre 2007 e 2010.

Até um mês atrás, a empresa tinha entre seus sócios Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O senador é apontado pelas investigações da Operação Monte Carlo como um dos principais operadores do bicheiro Carlinhos Cachoeira.


A empresa tem quatro contratos com o governo de Marconi Perillo (PSDB-GO). Um deles diz respeito justamente a monitoramento tributário. Pelo relatório da Receita, a Data Traffic amealhou R$ 39,7 milhões em 2007. Mas só declarou o recebimento de R$ 32,5 milhões.

O restante, R$ 7,5 milhões, teria sido omitido do Fisco. No relatório, encaminhado à CPI, o auditor encarregado de analisar as contas da empresa alerta que a omissão "pode indicar irregularidade tributária".


O relatório informa ainda que, em 2010, a empresa comprou R$ 4,3 milhões em equipamentos, mas só declarou a aquisição de R$ 804 mil. Para a Receita, este é mais um "indício de irregularidade tributária" na contabilidade da Data Traffic. A auditoria levanta suspeitas ainda sobre a evolução da massa salarial e da distribuição de lucros.

"Chamam a atenção os elevados valores de lucros e dividendos distribuídos quando comparados a receita bruta", diz a Receita. Só em 2008, a divisão dos lucros teria alcançado nada menos que 50,24% da receita bruta da empresa.


Kakay disse que era um mero acionista e que nada sabe sobre a contabilidade da empresa.

- Fui acionista, não sou mais. Tinha 7,5% das cotas da empresa. Mas vendi mês passado. Não sei nem quem são os diretores ou o presidente da empresa - disse o advogado.

Kakay vendeu a participação dele para um irmão. O presidente da Data Traffic, Luiz Moreira Castro, disse que desconhece qualquer irregularidade.

- É uma situação nova para mim. Teria que pesquisar para ver. Mas, se tivesse alguma coisa, teria uma ação (de fiscalização) da Receita, e isso não tem - disse o executivo.

Jailton de Carvalho O Globo

COMPRE QUE VOCÊ SERÁ O MÁXIMO ! Governo estimulou as famílias a se endividar .

As autoridades imaginaram que, ao aumentar o volume de crédito baixando as taxas de juros, haveria uma redução da inadimplência e uma queda do endividamento, que levariam ao aumento da demanda doméstica no segundo semestre.

Quando se observa que as duas primeiras previsões não aconteceram, temos o direito de duvidar de que a terceira se apresente na segunda parte do ano, uma vez que a maior alta das rendas aconteceu em janeiro, com o reajuste de 14% do salário mínimo.

O que aconteceu é que o índice de inadimplência aumentou 6,2% entre abril e maio, e na cidade de São Paulo o porcentual de famílias endividadas passou de 45,7%, em maio do ano passado, para 53,24%, em maio de 2012. Fato que não devemos estranhar, pois a soma da maior oferta de crédito com a redução do seu custo é a receita ideal para aumentar o endividamento, ainda mais quando, ao mesmo tempo, o salário mínimo é aumentado.

Não se pode esquecer ainda de que estamos assistindo a um forte crescimento dos empréstimos habitacionais. Mesmo que as prestações sejam modestas, elevam fortemente o comprometimento das famílias, que, ao dispor da sua unidade de habitação, se veem na obrigação de realizar novos gastos para equipar a nova casa.

O erro, certamente, foi o de oferecer todas essas facilidades ao mesmo tempo, sem levar em conta que as operações de crédito sob todas as formas e no seu conjunto podem acusar uma queda, mas são escandalosamente caras quando se trata de crédito pessoal.

Pode-se dizer que a taxa média de juros ao consumidor é a menor desde 1995. Já a taxa para cartão de crédito, que representa 77,2% da dívida das famílias, é de 10,69% ao mês ou 238,67% ao ano, sendo a operação de menor custo a de financiamento de automóveis, com 24,6% ao ano, o que, aliás, torna preferencial a compra de automóveis.

Admite-se como razoável um endividamento equivalente a 30% da renda mensal, mas em São Paulo chega em média a 42,95%.

As famílias com um endividamento desse porte, terão, primeiro, a tentação de recorrer às operações com o custo mais elevado, o que aumentará seu endividamento, e chegarão a um momento em que, com 50% de sua renda mensal comprometida, não terão mais capacidade de compra, ao contrário do que espera o governo com sua previsão de aumento da demanda no segundo semestre.

Isso explica a cautela das empresas para aumentar sua capacidade de produção.

O Estado de S. Paulo

"PUDÊ" CANALHA = ERÁRIO ASSENHOREADO ! PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA(DELES) : Efeito cascata pelo país

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 5 de 2011, aprovada ontem em comissão especial da Câmara dos Deputados, prevê a vinculação do salário de parlamentares federais ao de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e provoca mudanças drásticas também na remuneração de servidores dos estados e municípios.

Atualmente, funcionários municipais não podem ganhar mais que os prefeitos; o salário dos servidores dos executivos estaduais não pode ser maior que o do governador; os que trabalham em assembleias legislativas não têm remuneração superior ao de deputados estaduais ou distritais, no caso do DF; e, no Poder Judiciário local, funcionários não ganham mais que os desembargadores dos Tribunais de Justiça.

Acatando uma emenda do deputado João Dado (PDT-SP), o relator da PEC, Mauro Lopes (PMDB-MG), suprimiu o trecho da Constituição que estabelecia esses tetos. Com isso, o limite nacional para o salário de servidores será o dos ministros do STF, atualmente de R$ 26.723,13, mas em vias de passar dos R$ 32 mil.

A mudança possibilitará que servidores públicos ganhem mais que os próprios chefes, o que o deputado João Dado considera mais justo. "Alguns governadores e prefeitos abaixaram os próprios salários para fazer politicagem e acabaram prejudicando os funcionários, que têm as remunerações vinculadas a eles", relata. "Não podemos deixar que os servidores fiquem dependentes de quem tem um cargo transitório e ainda mora em palácio e tem todas as despesas pagas."

A regra para reajuste de deputados estaduais, governadores, desembargadores e prefeitos não foi alterada e permanece com o limite de 75% do que é pago a deputados federais e senadores. No entanto, caso a PEC e o projeto que deverá aumentar o salário dos ministros do STF para R$ 32.147,90 sejam aprovados, automaticamente os cargos locais também receberão aumento proporcional.

Correio Braziliense