"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 30, 2009

MENINO DO MEP


HONDURAS - ELEIÇÕES FINAL



                             Tegucigalpa.                                  

Con una abrumadora ventaja sobre el liberal Elvin Santos, el candidato del Partido Nacional Porfirio "Pepe" Lobo es el virtual presidente de Honduras.

A las 8.20 de la noche, el Tribunal Supremo Electoral registra 1 millón 111,694 votos contabilizados; de ellos, Pepe Lobo lleva casi 200 mil votos de diferencia con 620,304 votos a su favor; Elvin Santos tiene 422,535 votos.

El nacionalista estaría alzándose con la victoria con el 58% del favor del pueblo en unas históricas elecciones que tuvieron una participación de más de dos millones de votantes, según los datos preliminares.

La tercera fuerza política sería el Partido Innovación y Unidad, Pinu con 35,986 votos; la Democracia Cristiana obtiene 21,2678 y la izquierdista Unificación Democrática logra 20,191 votos

Pepe Lobo gana en Cortés y FM

Medios de comunicación dan la victoria en las elecciones presidenciales hondureñas al candidato del Partido Nacional, Porfirio Lobo, con una amplia ventaja de 16 a 17 puntos sobre su principal rival, Elvin Santos, del gobernante Partido Liberal.

Radio América, que cita datos del Tribunal Supremo Electoral (TSE), señala que Lobo ganó con un 55,86% de los votos, frente al 38,24% del liberal Elvin Santos, mientras que la emisora HRN da a Lobo el 55,46% y a Santos el 39,19%.

Radio América, en base a datos del Tribunal Supremo Electoral (TSE), señala que Lobo ganó con un 55,86% de los votos, frente al 38,24% de Santos, mientras que la emisora HRN da al candidato opositor el 55,46% y al oficialista el 39,19%, en base a 150.000 consultas a boca de urna realizadas a lo largo de la jornada.

Ninguno de los medios ha ofrecido hasta el momento cifras de participación en unos comicios a los que la gran mayoría de la comunidad internacional ha dado la espalda por considerar que se desarrollaron en un marco de ruptura constitucional por la destitución de Manuel Zelaya el 28 de junio pasado.

De acuerdo a estos medios, el resto de candidatos a la Presidencia: Felícito Ávila, de la Democracia Cristiana; Bernard Martínez, del Partido Innovación y Unidad-Socialdemócrata (PINU-SD), y César Ham, de Unificación Democrática (UD, izquierda) no superan el 2 por ciento de los votos.

Los comicios se desarrollaron hoy en un clima de aparente tranquilidad, aunque se produjeron enfrentamientos entre la Policía y seguidores de Zelaya en San Pedro Sula, la segunda mayor ciudad y capital económica del país, en el norte.

Ver fotogalería: Candidatos votan

Pepe: 

Dios es el que manda

En entrevista con LA PRENSA dijo que se siente muy tranquilo, pero advirtió que el resultado de hoy será lo que Dios mande. 

Es más, indicó que, luego de ir a votar a Juticalpa y acompañar a su esposa Rosa Elena en la aldea El Chimbo, al nororiente de la capital, no hará ninguna aparición pública hasta que el Tribunal Supremo Electoral, TSE, oficialice los resultados.

Desde muy temprano estuvo en un hotel capitalino en el que atendió a tres corresponsales internacionales durante 25 minutos.

Luego se reunió con miembros de la Organización de Estados de América, OEA. También tuvo citas con observadores internacionales y miembros de diversas organizaciones.

Respecto a cómo le fue en anteriores comicios, Lobo expuso: “La vez pasada tuvimos dudas de los resultados, pero los aceptamos, aunque muchos correligionarios querían que protestáramos en las calles, pero ningún cargo de elección vale el derramamiento de una sola gota de sangre”, dijo Lobo Sosa.

“Estamos listos. Tenemos confianza en que el pueblo hondureño saldrá a votar”, añadió. 


Previsão de Marco Aurélio : 
Acontecerão severos acontecimentos, dançou.
Junto os pares,  Lula o filho...(do Brasil), Celso Amorim e o País.


VERBAS PÚBLICAS - ABUSO SEM FIM


Local onde será contruída a fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE): obras foram paralisadas e, por enquanto, só há um terreno terraplanado - (Inês Campelo/DP/D.A Press )

 Local onde será contruída a fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE): obras foram paralisadas e, por enquanto, só há um terreno terraplanado

VERBAS PÚBLICAS

Hemobrás: uma fábrica de viagens Idealizada para produzir hemoderivados, a Hemobrás ainda nem tem sede. 


  Seus dirigentes, porém, já gastaram R$ 129 mil em diárias de viagens, a maior parte em Paris. 

Isso sem somar o valor das passagens
Lúcio Vaz


A Hemobrás ainda não saiu do papel, cinco anos após a sua criação. 

Mas já rendeu muitas viagens internacionais aos seus diretores, a maioria delas a Paris. 

Num período de dois anos, em 2007 e 2008, foram feitas 40 viagens ao exterior, sendo 26 à capital francesa. 

Somados todos os diretores, foram 173 dias no exterior. A despesa com diárias alcançou R$ 129 mil. 

E ainda falta contar o preço das passagens, todas na classe executiva. 

O então presidente, João Baccara, e o diretor-técnico, Luiz Amorim Filho, foram sete vezes a Paris. 

Estiveram ainda em Madri, Bruxelas, Caracas, Kyoto, Hilden e Washington, percorrendo quatro continentes. 


Oficialmente, as viagens à França tiveram por objetivo a negociação do contrato de transferência de tecnologia para fracionamento de plasma fechado com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), no valor de R$ 16 milhões. 

Mas o procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico contesta a real necessidade dos deslocamentos: 

“Acho despropositado. 
O que nos chama a atenção é que são justamente as pessoas que ocupam as funções de confiança. 
Não observo viagens de técnicos. 

Vejo viagens de dirigentes, o que não me parece muito lógico numa viagem com o objetivo de se fazer uma transferência de tecnologia”. 

Ele disse que vai requisitar a documentação à estatal para verificar exatamente o motivo das viagens e quais os resultados. 

“Vamos verificar o mérito disso”, completou. 


No Diário Oficial da União, está expresso o “objetivo” das viagens autorizadas pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. 

Os temas são recorrentes: 
avaliação do projeto básico da planta, discussão e conclusão da planta, avaliação final do projeto básico, discutir projeto executivo. 

Depois de toda essa discussão, o TCU apontou sobrepreço e fraude em licitação no projeto da fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE), e paralisou a obra. 

O objetivo do empreendimento é tornar o Brasil autossuficiente na produção de albumina, imunoglobulina e dos fatores de coagulação 8 e 9.

Seminários

As viagens dos diretores da Hemobrás tinham várias motivações. 

Além de participar das negociações em Paris, eles visitaram fábricas em Bruxelas e Ieper, na Bélgica, e em Chitose, no Japão. 

Também estiveram em congressos em Madri e Kyoto, no Japão. Baccara acompanhou ainda uma comitiva do governo de Pernambuco a Washington, para “buscar parceiros” para o polo farmacoquímico do estado. 

Esteve também em Caracas, duas vezes, discutindo parcerias com o governo da Venezuela. 

A diária para viagens à Europa fica em R$ 788. Para os demais países, em R$ 553. 
Ele deixou a presidência da estatal em agosto deste ano.

novembro 29, 2009

DEPOIS DA CUECA - AGORA AS MEIAS



NEM DILMA AGUENTA "LULA O FILHO DO BRASIL"

Dilma nos mostra na foto, a importância e veracidade da "vida"  do Lula retratada na tela.

A cena está no blog O Mascate,  texto muito legal, se não viu, vale a pena : 
   aqui  

UNE - NO "ESQUEMA"




 GOVERNO DO "O CARA", FILHO...(DO BRASIL) FINANCIA E NÓS PAGAMOS
Organização estudantil faz uso de dinheiro público.
 Total de R$ 2,9 milhões em convênios estão em situação irregular

Agência Estado
 
Aliada do governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fraudou convênios, forjou orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos.

A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.

Dados do Ministério da Cultura revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular - a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou.

O jornal O Estado de S.Paulo analisou dois convênios com prazo de prestação de contas expirado no ministério:
o Congresso Nacional da UNE, realizado em julho, em Brasília, e o projeto

Sempre Jovem e Sexagenária, celebrado em 2008, que tinha como meta produzir - até 4 de junho - 10 mil livros e um documentário sobre a história estudantil secundarista.

O presidente da entidade, Augusto Chagas, de 27 anos, promete devolver o dinheiro, se forem comprovadas irregularidades.

Apesar de o governo ter repassado R$ 826 mil para os projetos, a entidade, mesmo cobrada, não entrega extratos bancários e notas fiscais, nem cumpre a "execução dos objetivos", os livros e o documentário.

Sobre os livros, uma cláusula do contrato diz que a UNE teria 60 dias para prestar contas, a partir de junho, ou restituir em 30 dias as verbas não usadas.
   Não fez nem uma coisa nem outra.

Empresa fantasma

A UNE forjou orçamentos para obter dinheiro para o encontro em Brasília.

Em 16 de julho, o ministério liberou R$ 342 mil para o evento, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

A entidade apresentou estimativa de gasto de R$ 70 mil com hospedagem, R$ 29 mil para segurança, R$ 26 mil em passagens aéreas, entre outros.

O ministério cobrou três orçamentos.

Para explicar a despesa com segurança, a UNE entregou o orçamento de empresa fantasma, com sede em Salvador, a 1.400 quilômetros do evento.

O outro orçamento também é de uma empresa baiana, que ocupa uma sala de 30 metros quadrados e não tem funcionários.

Caras pintadas soterrados(camuflados), pela verba pública.

MINAS GERAIS SITIADA PELA CORRUPÇÃO




 Gangue dos Castros" domina Zona da Mata mineira
o domínio político sobrepõe-se à lei.
Grupo é denunciado por venda de proteção e exploração ilícita da economia da região


Diante dos diversos emails, telefonemas e cartas recebidos após uma série de reportagens a respeito do “modelo” adotado por políticos da região da Zona da Mata e da convocação de um grupo de moradores de seis municípios da região, Novojornal enviou duas equipes para realizar um levantamento, no intuito de constatar o que existia de real nas denúncias apresentadas, uma vez que as acusações contra o que moradores denominaram de “Gangue da Zona da Mata” eram pesadas.

Já na primeira semana, relatórios encaminhados ao Novojornal e a pressão recebida pelo mesmo de intermediários do grupo denunciado demonstravam duas coisas: 
que estávamos no caminho certo e que as irregularidades apontadas eram muito maiores que o relatado.

Verificou-se que a estrutura das diversas esferas de poderes que deveria manter em funcionamento a máquina pública simplesmente tornara-se parceira das irregularidades cometidas pela “Gangue da Zona da Mata”.

Depois de uma década roendo as estruturas do poder, sobrepondo-se ao Executivo Legislativo e Judiciário, e após o desmonte da indústria da cana-de-açúcar a serviço de usinas de outro estado, o grupo denominado “Gangue da Zona da Mata” teria dado o principal passo para consolidar-se.

 Em Belo Horizonte travava-se uma pesada disputa para que este grupo abocanhasse o setor sindical da construção pesada. 

O momento era propício, pois a resistência de empresários do setor acabou. 

Tudo isso após diversos apelos e diante da ausência de qualquer fiscalização ou punição, seja pelo Ministério Publico, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O setor representado pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (SICEPOT-MG) capitulou-se diante do esquema montado pela “Gangue da Zona da Mata”.

Com esta vitória, prática da propina e interferência nas decisões do poder público para obtenção de financiamentos da indústria, comércio e obras públicas para a Zona da Mata mineira, além da exploração mineral, ganhou mais espaço.

A manipulação dos resultados das licitações para escolha das empresas para execução de obras públicas em Minas Gerais, até então realizadas discretamente, tornou-se regra.

Um setor já tradicionalmente “difícil” foi cooptado através do consentimento do poder público para instalação do esquema denominado “quem perde ganha”.

Observação do blog :

Vejam a matéria completa e certifiquem-se de como o país está em poder de verdadeiras máfias, o país está em mãos de bandidos(todas as regiões), por esta e outras, que "o cara" filho...(do Brasil) não gosta de ler, sente sono quando a faz e diz que o papel da imprensa não é denunciar e orgãos de controle não fiscalizar.

No nosso estado a política desenvolvida e atuante é do CACIQUISMO, oriundo da época do império, mas o método era utilizado por poucos líderes políticos até ser redescoberto no início da década de noventa. 

 Desta forma o cacique age cortando as verbas e trabalhos da máquina estatal, propiciando um enriquecimento, ou empobrecimento da região conforme sua necessidade de angariar poder. 

Igual ao coronel, o cacique age também sobre o processo eleitoral local, o que multiplica seu poder e o torna temido.   

novembro 28, 2009

VÍDEO ARRUDA RECEBENDO PROPINA


RAIO X DO BRASIL POLÍTICO

 Angeli

CAIXA DE PANDORA/DF

 
BANDEIRA DE BRASÍLIA
 
 28/11 - 00:48 - Fred Raposo, Lucas Ferraz e Rodrigo Haidar

Leia a seguir trechos dos diálogos interceptados na Operação Caixa de Pandora entre o governador José Roberto Arruda (DEM) e Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e delator da investigação.

Arruda - Tudo bom, Durval?

Durval Barbosa - Mais ou menos, né? 

Vamos olhar isso aqui primeiro? 
Isso aqui é o seguinte: 
isso aí foi do (???). 

Eu até perguntei pro Maciel se ele tinha alguma... 
Alguma soma, pra isso aí. 
Aí ele falou: 
Não, ele prefere conversar com você. 

Aí o que que aconteceu, o Gilberto foi doze, tirando os impostos, ficou novecentos e quarenta e oito. 
Aí antecipou a você. 
O Paulo... 

O Paulo Octávio [vice-governador  mandou pagar cinqüenta ao Giffone [Roberto Giffoni, corregedor-geral do DF] e cento e vinte ao Ricardo Pena [secretário de planejamento do DF]. 

Aí, o Toledo resolveu o caso desses... 
Do meninos aí, que eu acho que é louvável, que PE o Miquiles e o Nonô, tá?

Arruda - Quem?

Durval - Miquiles e Nonô. Miquiles cê sabe quem é. Nonô é o... foi o diretor lá. Que... 

Situação de penúria.
Aí ficou, é... seiscentos e vinte e oito. 
Seiscentos e vinte e oito, aí soma esses totais aí que chegaram, ta faltando chegar cem da Vertax, é... 
E ta faltando chegar... 

Aí o Gilberto ta faltando chegar, que dá um pouco. 

Aí vem o Re... 

A questão do conhecimento, do reconhecimento, dá uns nove, aproximadamente nove. 
Aí, vai uns setecentos e cinqüenta, oitocentos, por aí.

Arruda - Hoje tem disponível isso aqui? 


Durval - Hoje, hoje tem isso aí pra você fazer o que cê quiser, pagar a missão. Agora, se for no... no... na coisa normal, no dia a dia, no comum, cê teria hoje quatrocentos disponível. 
Pra entregar a quem você quisesse.

Arruda - Ótimo

Durval - Tá? 
Mas se você tiver outra missão. 
Você fez muito acordo e eu não... 
Eu falei com o Maciel o seguinte, eu falei:
Olha Maciel, tem que olhar o seguinte: 
ele fez muito acordo nesses negócios (?) política. 

Então, tem que perguntar pra ele, pra gente não antecipar as coisas. 
Aí, quando veio esse negócio do Paulo Otávio, eu falei Puta! 
Já sacaneou de novo. 
Entendeu?

Arruda - É.

Durval - Mas se tiver de reclamar com você, e não fala pro Paulo Otávio pra primeiro te perguntar.

Arruda - Ah é. Mas tô querendo (???) seguir as ordens do Paulo. 
Primeiro, fala comigo.

Arruda - Deixa eu te perguntar, nesse valor aqui de nove, novecentos... novecentos e noventa e quatro, você já pegou sua parte?

Durval - É foda! 
É encantamento. 
Encantamento é uma desgraça.

Arruda - É. Deixa eu te perguntar uma coisa, é... somando as quatro daqui, quanto foi pago?

Durval - Foi pago quinze bruto. Quinze...
Quinze tudo. 
Quinze, quinze, quinze. Quinze. 
Do Gilberto foi pago doze. 
Cê multiplica aí por vinte ponto vinte e seis. 
O dele é maior um pouquinho, que é cinco a mais.
É ponto vinte e seis, ponto cinco, dá novecentos e quarenta e oito. 
Aí ele tá, tá bancando.
E... esse da Infoeducacional, olha aí como é que foi. 

Foi sessenta pro valente, tá? 
Porque ele deu integral, não descontou nada. 
Só veio pro Valente. 

Deu sessenta pro Valente, sessenta pro Gibrail, mais o Fábio Simão, que são os donos lá da área financeira, né? 
E não pode... e não tem jeito. 
Aí, fico.... sobrou um sete oito.

Arruda - Deixa eu te perguntar, nesse valor aqui de nove, novecentos... novecentos e noventa e quatro, você já pegou sua parte?

Durval - Não, eu... Eu só pego quando cê acerta.
Só pra pagar advogado.

Arruda - Não. 
Mas tem que pegar a sua parte, ué. 
Nós pagamos é...

Veja trechos dos diálogos no inquérito
Página 143 do apenso 3

Veja o inquérito completo
Apensos 1
Apensos 2
Apensos 3
Inquérito volume 1
Inquérito volume 2
Inquérito volume 3

Leia também:
Polícia Federal recolhe R$ 700 mil durante operação

Leia mais sobre operação policial

MAIS UM "PAC" MÍTICO SOBRE "O CARA"



Obra sobre infância de Lula chega hoje às livrarias

Agência Estado Horas antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistir à sua cinebiografia, em São Bernardo do Campo, outra obra sobre parte de sua vida será lançada hoje, em São Paulo. 


Trata-se de O Menino Lula - e o autor, Audálio Dantas, logo esclarece que nada o deixa mais chateado do que a sugestão de que o livro "pega carona" no filme. 

"É um projeto muito anterior", afirma.

Autor de livros sobre a infância de Graciliano Ramos, Maurício de Sousa, Ziraldo e Ruth Rocha, o jornalista Dantas viu em Lula um personagem ideal para dar continuidade à série voltada ao público infanto-juvenil.


Mas a obra que chega hoje às livrarias, dois anos após ser idealizada, é diferente das que a antecederam. 

"A história escapa ao infanto-juvenil, é mais profunda, com muitos desencontros e situações complicadas", diz o autor, lembrando que o próprio presidente costuma dizer que não teve infância. 

"A trajetória de Lula transcende o problema do migrante, da luta pela sobrevivência, porque, além dessas dificuldades, ele viveu um drama familiar pesadíssimo. 
O pai era um déspota, de uma crueldade fantástica".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

ATÉ QUANDO ?


 

UM DIA EXISTIU…

Um dia existiu neste país uma reação popular aos desmandos do governo vigente na época e que afrontava os direitos constitucionais.

Um dia existiram homens valorosos e corajosos que não hesitaram em pegar em armas para defender nossa Constituição.

Um dia existiram mulheres virtuosas que se engajaram em um movimento que beneficiaria os seus filhos e os filhos de seus filhos.

Um dia existiram jovens que deixaram os livros por um momento para defenderem o direito ao saber.

Um dia existiram crianças que ao verem seus pais lutando por um ideal brincaram de defender a democracia.

Um dia existiu nesta Nação, uma população que não era subserviente, que não era manipulada pela TV, Rádio ou quaisquer meios de comunicação que tentassem dissimular um desgoverno, um despotismo.

Um dia nossos avós e pais tentaram incendiar esta nação com um simples palito de fósforo cuja chama não se extinguiu até nossos dias. 

Um dia existiu neste país brio e garbo, dignidade e coragem.

Será que existe ainda em nossos corações, uma geração que recebeu uma 
Constituição com Leis escritas com sangue de nossos antepassados, o amor a esta pátria e a capacidade de nos unirmos e defendermos o “cumprimento”de nossa Carta Magna e a garantia dos direitos de todos os brasileiros?

Um dia existiu uma revolução, uma reação efetiva à injustiça e em prol da soberania e da democracia de um povo sofrido.

Um dia existiu uma população indignada que não apenas pensou e reclamou, mas agiu e enfrentou.

Agiu acima de Partidos Políticos e de interesses pessoais, sem pensar em favorecimentos quaisquer advindos do poder.

Existiram, não mais existem?

Ou estariam ainda dentro de nós, esperando o momento de usarem o poder do Voto para darem a descarga no Poder Podre que nos governa a décadas, separar o joio do trigo na política nacional, acender uma luz que ofusque as trevas da corrupção e da imoralidade que imperam hoje em nosso país.

Eu não acredito que nada possa ser feito.

Faça parte você também deste Movimento que não tem Líder, e que tem um só ideal, o de lutarmos dentro da legalidade pelos nossos direitos constitucionais.

Este que vos escreve estas linhas é um cidadão de 51 anos de idade, que viu a ditadura militar em sua adolescência, e que teme uma ditadura civil.

A falta de educação neste nosso país, saudosa educação que tivemos no passado, onde os mestres eram pessoas dignas de respeito, esta falta de educação vende o voto, ignora o clamor público, vive por uma cesta básica sem defender o seu direito ao Trabalho.

Comece a marchar comigo, conosco, brasileiros.

Neste nosso Movimento não fazemos acepção de Partidos Políticos, de raça, de nível de instrução, de classe social, de religião, enfim, todos são convidados a, dentro do espírito de tolerância e respeito, votarmos juntos e escolhermos juntos nossos líderes, através de uma livre consciência e informados sobre a índole e a vida política e moral de cada candidato que se apresente, apenas isto será suficiente para revolucionar nossa política, para mudar os rumos do “nosso país”, da nossa nação brasileira.

 Daniel Ferreira de Souza
mmdc@mmdc.com.br


BRASIL - TERRA DOS APROVEITADORES


marcelo-sato

Flagrados em grampos da Operação Influenza, da Polícia Federal, o deputado federal Décio Lima (PT-SC) e Marcelo Sato, genro do presidente Lula (casado com sua filha Lurian, e chefe de gabinete da líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa de Santa Catarina), tiveram que dar explicações na segunda-feira para conversas mantidas com o empresário Francisco Ramos, proprietário da Agrenco do Brasil S.A e um dos 24 presos por fraudes no Porto de Itajaí, em 20 de junho.

Sobre Ramos recaem suspeitas de patrocinar vantagens (computadores, hospedagens em hotéis e jatos fretados, conforme revelado pelo jornal Diarinho, de Itajaí, e pelo Jornal de Santa Catarina, de Blumenau) em troca da interferência da dupla junto a órgãos federais.

A ação da Polícia Federal está comprovada por trechos de gravações telefônica em que Francisco Ramos justifica a aquisição de dois notebooks:

“Um pro Décio (Lima) e um pro (Marcelo) Sato”.

Questionado sobre a frase, o próprio empresário esclarece:

“O cara (não especifica se está falando de Sato ou de Lima) me põe na frente do presidente, do ministro…

Ele vem com essa indireta. Sou obrigado a comprar”.

Além de agrados tecnológicos, Décio Lima ainda voou em jatinhos fretados por Ramos, como comprovam fotos registradas por agentes federais no momento em que o parlamentar embarcava na aeronave.

Além disso, o inquérito reproduz uma troca de e-mails entre as secretárias da Agrenco e do gabinete do deputado federal petista Décio Lima informando horários de vôos e locais de embarque e desembarque do parlamentar, em avião fretado, do aeroporto de Navegantes para Brasília.

A Agrenco diz como serão os detalhes vôo, com a observação:

“Avião fica esperando sr. Décio Lima terminar compromisso”.

Já com o genro de Lula, Marcelo Sato, a conversa é sobre a hospedagem em um hotel.

Em 17 de abril de 2008, às 11h18min, Sato pergunta em gravação telefônica a Ramos se pode deixar “um hotel reservado para nós”.

Documento da Polícia Federal aponta que foram reservadas duas vagas em um hotel para o genro de Lula, mas não especifica em que cidade é a hospedagem.

A investigação da Polícia Federal sustenta que o marido de Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente, e o parlamentar petista, facilitaram o acesso do empresário a órgãos do governo federal entre 10 de dezembro de 2007 e 6 de janeiro deste ano.

Além do deputado federal petista Décio Lima, o relatório cita Jefferson Reichel, assessor do parlamentar.

Parte das interceptações revela que Ramos, ao fazer contato com Décio Lima, Marcelo Sato e Reichel, tinha interesse de agilizar processos que envolviam a Agrenco no governo federal.

Ramos era o principal acionista da empresa, que almejava produzir biodiesel em Caarapó (MS). Para tanto, segundo o relatório da Polícia Federal, Ramos contou com a ajuda do trio em contatos com o Ibama, Agência Nacional do Petróleo e Receita Federal.

De acordo com o relatório da polícia, Décio Lima recebeu pedido da Agrenco para que a Resolução 41 de 2004 da ANP fosse adaptada a fim de autorizar a produção de biodiesel pela empresa.


Depois do contato, a Agrenco conseguiu a licença para operação da indústria.

A Polícia Federal cita ainda o fato de que a Agrenco doou R$ 170 mil para a campanha do petista Décio Lima nas eleições de 2006.

A exportadora de grãos é suspeita de, entre outras irregularidades, simular negócios com produtores de soja, comprando carregamentos que não existiam.

Leia a seguir trechos dos telefonemas e e-mails gravados durante a Operação Influenza, da Polícia Federal:

1º/4/2008, às 11h25min, ligação entre Chico Ramos e Décio Lima:

Ramos - Esse assunto, estamos com aquele documento pendente na Receita Federal para a gente poder se qualificar e vender biodiesel no leilão, tô apavorado.

Décio - Da agência ainda?

Ramos - Da Receita Federal, tenho que ter o certificado da Receita Federal para poder depois conseguir o selo definitivo no MDA.

Décio - Manda alguém passar um e-mail para mim hoje para eu entender direitinho com quem tenho que falar.

Ramos - O Jefferson tá cuidando de tudo para mim aí, tá tudo com ele.

Décio - Eu vou atrás do Jefferson, pode deixar.

18/12/2007, às 15h42min, ligação entre Chico Ramos e Marcelo Sato

Ramos - Preciso de um favor, conseguimos as licenças ambientais, tudo que precisava para entregar na ANP para conseguir autorização para rodar a fábrica de biodiesel depois de amanhã.

Hoje vai ter reunião no Rio de Janeiro para apreciar as licenças.

Nosso processo está na área jurídica da ANP, preciso que você fale com diretor jurídico ou presidente para jogar para apreciação.

Sato - Não tá na pauta?

Ramos - Não. Faz pedido especial.

Sato - Estou ligando agora.

25/3/2008, e-mail de Jefferson Reichel a funcionária da Agrenco:

Assunto: RPA

Bom dia, Ana!

Tem alguma notícia do meu pagamento, até hoje não apareceu.

Abraço, Jefferson

19/12/2007, às 11h08min, conversam um homem identificado como Jean e Chico Ramos. A transcrição deste diálogo foi feita de forma indireta pelos policiais federais

Ramos - Quer saber se o Fernando mandou comprar dois computadores, um para o Décio, outro para o Sato.

Jean - Diz que mandou uma solicitação de adiantamento na conta do Carlinhos, foi feito ontem. Fala que vai ser feito na quinta-feira, porque o Sergio Okogawa não autorizou.

Ramos - Diz que é pra avisar que pediu para fazer imediatamente. Se ele tiver dúvida que ligue, é pra fazer hoje. Chico comenta que “o cara me põe na frente do presidente, do ministro, ele vem com essa indireta… Sou obrigado a comprar.”

24/12/2007, Às 11h13min, Ramos conversa com um homem identificado como Carlos

Ramos - Chegou o computador do nosso amigo Décio?

Carlos - Não, vou ver agora.

17/4/2008 - Às 11h18min, Marcelo Sato pergunta em gravação telefônica a Chico Ramos se pode deixar “um hotel reservado para nós”. Documento da Polícia Federal aponta que foram reservadas duas vagas em hotel para Marcelo Sato, mas não especifica em que cidade é a hospedagem.

26/10/2007 - O relatório da Polícia Federal reproduz a troca de e-mails entre as secretárias da Agrenco e do gabinete de Décio Lima informando horários de vôos e locais de embarque e desembarque do deputado, em avião fretado, de Navegantes a Brasília.

A Agrenco diz como serão os detalhes vôo, com a observação:

“Avião fica esperando sr. Décio Lima terminar compromisso”.


novembro 27, 2009

ELEIÇÕES 2010 - PMDB X PT




 GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília


A ala do PMDB favorável à candidatura própria do partido à Presidência da República em 2010 realiza um ato público no Senado na próxima terça-feira para lançar o nome do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), na disputa ao Palácio do Planalto. 

Na tentativa de mostrar à cúpula do partido que parte da legenda defende a candidatura própria, o grupo pró-Requião vai pedir a realização de convenção nacional do PMDB no início de 2010 para decidir os rumos do partidos na corrida presidencial.

O comando do PMDB já firmou um pré-acordo com o PT para que o partido apoie a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). 


O grupo de Requião, porém, espera conquistar apoio dentro da legenda para forçar o PMDB a lançar candidatura própria embora reconheça que o grupo governista tem maioria dentro do partido.

"Esse grupo ficou oito anos no poder no governo Fernando Henrique Cardoso e está há oito anos no poder com o Lula. 


Se depender deles, querem ficar mais oito anos no poder. Mas o grupo não tem condições de impedir a realização de convenção para a escolha do candidato", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Na semana passada, o grupo favorável à candidatura própria fez um ato para apresentar informalmente o nome de Requião na disputa. 


Simon disse que o ato teve o apoio de 14 Estados favoráveis à candidatura própria e que a tese de lançar um nome do PMDB na disputa teve o respaldo de 24 congressos estaduais do partido

"A acusação dentro do PMDB era que ninguém se apresentava como candidato. Agora, temos um nome. 


Espero ver o Requião aparecer nas pesquisas de intenção de voto. 

Ele não será um candidato anti-Lula, mas é importante o partido concorrer", afirmou Simon.

Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer. 


O segundo, que tem à frente o ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), defende a aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), numa ruptura direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda existe a terceira ala da legenda que defende a candidatura própria.

Temer é cotado para disputar a vice-presidência na chapa da ministra.

Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.


Impasses

Diante de problemas estaduais para a consolidação da aliança, PMDB e PT criaram uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.

A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma. 


O grupo pró-Serra acabou isolado dentro da legenda, tentando nos bastidores minar o pré-acordo firmado entre o PT e o PMDB. 


 Disputa eleitoral / Um dia a casa cai
 

NÃO REELEJA NINGUÉM



   FOlha online
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira mandados de busca e Apreensão na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Segundo a PF, não há detalhes da operação porque ela corre sob segredo de Justiça. A Polícia Federal obteve, no entanto, que não há mandados de prisão.

Os mandados de busca e Apreensão foram DETERMINADOS pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A Folha Online apurou que as buscas nos gabinetes ocorrem do presidente da Casa, 
Leonardo Prudente (DEM), 
da líder do governo, 
Eurides Brito (PMDB), 
e do presidente da CCJ,
Rogério Ulysses (PSB).

A assessoria da Presidência  nao irá comentar a operação.

Leonardo Prudente - Rogério Ulysses 


Eurides Brito


TOMA LÁ DÁ CÁ

Político

 O Estado de S. Paulo
Documentos indicam suposta mesada de empreiteira a políticos e partidos

A Polícia Federal concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa  e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos. 


O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira. 

Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru. 

Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais. 

Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões. 

Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões. 
No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.

O Ministério Público Federal poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.

FAB CARONA PARA CIDADÃOS


POLÍTICOS NA WEB

Por Luiz De França -
Veja.com

Políticos de todo o mundo invadiram a internet depois do sucesso da estratégia de campanha de Barack Obama durante as eleições americanas de 2008, que utilizou redes sociais como Facebook, MySpace, YouTube, Flickr, AsianAve e Twitter - por onde o democrata, depois de eleito, anunciou o nome de seu vice, Joe Biden.

Chefes de estado e de governo como Nicolas Sarkozy (França), Angela Merkel (Alemanha), Silvio Berlusconi (Itália) foram alguns líderes que seguiram os passos do americano.
 
No Brasil, o interesse da classe política pelo assunto já está sendo considerado a nova estratégia de marketing político para as eleições de 2010.

 

SENADO E OS FANTASMAS

Foto do Senador
 Procuradora vê "fantasma" de Renan e cobra R$93 mil 


Ministério Público Federal entrou com pedido na
Justiça para que um "funcionário fantasma" do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) devolva aos cofres públicos os salários recebidos por seis anos de emprego.

Em ação protocolada na segunda-feira, a procuradora Anna Carolina Maia diz que Amélia Neli Pizatto "jamais trabalhou efetivamente no Senado", tendo agido de maneira "deliberada e dolosamente".

"É o que se chama popularmente de funcionário fantasma", diz trecho da ação, sobre Amélia Pizatto, lotada no gabinete de Renan entre abril de 2003 e junho de 2009 como assistente parlamentar.

Ela é sogra de Douglas Felice, ex-assessor de imprensa de Renan que deixou o cargo há dois meses.

novembro 26, 2009

LULA DILMA/PAPEL HIGIÊNICO - TAÍ GOSTEI DA ASSOCIAÇÃO



Propaganda de papel higiênico faz referência a Lula e Dilma no rádio
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Um imitador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o principal personagem de uma propaganda da marca de papel higiênico no rádio, veiculada em várias capitais do país desde o início desta quinta-feira (26).

Na peça publicitária, a voz faz referência à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), coordenado pela pré-candidata do PT à sucessão do Palácio do Planalto.

A voz do humorista Beto Hora brinca com a sonoridade da sigla PAC e a da embalagem de papel higiênico, que é "um novo pack" com 16 rolos do produto.

A propaganda foi criada pela agência DPZ e criada pelos publicitários Fernando Rodrigues e Kleber Fonseca.

"Companheiros e companheiras:
para falar do pack que vai trazer mais economia para os brasileiros, eu quero chamar aqui a maior responsável por esse sucesso.

Com vocês a ministra... ué, cadê a ministra?", diz a voz do imitador.

Em seguida, uma voz feminina chama por "Alfredo", personagem mordomo que a marca utiliza em diversas peças e que sempre vai à porta do banheiro para socorrer quem está sem papel higiênico.

"Vamos aproveitar que a ministra está em conferência com o Alfredo para falar do pack econômico", completa o imitador de Lula.

"Nunca na história deste país o povo teve tanta maciez", diz a voz na peça publicitária com duração de 30 segundos, em alusão ao bordão repetido pelo presidente desde que tomou posse, em 2003.

Em nota, a DPZ afirmou que a peça é "cheia de bom humor, com o único interesse de promover o produto.

Essa mensagem é nitidamente entendida pelas pessoas, que nem por isso deixam de escutar uma peça bem humorada e divertida".

Nem Lula nem Dilma falaram sobre o assunto até o momento.