"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 05, 2010

Mitologias, mentiras e mistificações


Quarta-feira passada, em sua despedida do Palácio do Planalto, dona Dilma manteve seu olhar pregado no passado, como sempre faz.


A estratégia, que se repete a cada manifestação pública dela, tem motivos óbvios: é evidente o temor da ex-ministra de se comparar diretamente com José Serra.

Ela não tem biografia, não tem um histórico de realizações nem tampouco tem a oferecer a perspectiva de um futuro melhor.

Por isso, opta por apostar em mistificações de um presente que está longe de ser real em comparação com um passado forjado pelo PT em atitude típica de regimes totalitários que tentam reescrever a História.

Se, ao invés de fazer ataques sem fundamento ao PSDB, a candidata resolvesse estudar o próprio país, saberia que, durante o período do governo Lula, o Brasil teve crescimento per capita médio de 2,29% desde 2002 até agora.

Foi apenas o 13º maior da América Latina (entre 19 países) e o 9º da América do Sul, entre 10 países. Que grande sucesso é esse?

A petista também
se gabou do "excepcional" comportamento do Brasil frente à crise econômica mundial. Provavelmente, ignora - ou, pior, tenta esconder que o país não foi o primeiro, nem o segundo e sequer o terceiro a se sair melhor da crise.

Com o "espetacular crescimento" de -0,2% em 2009, aquele que Lula anuncia desde o início de seu governo, o Brasil teve o 104º melhor desempenho do mundo, de uma lista de 213 países.

Dilma também comemorou o suposto fato de que hoje o povo brasileiro "não aceita mais migalhas e projetos inacabados".

Faltou dizer que, na principal tarefa da qual foi responsável no atual governo, a condução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até agora a candidata só entregou 11% das ações prometidas.

A escolhida de Lula se orgulhou, com razão, dos inegáveis ganhos de consumo da população no atual governo, em especial nas regiões mais pobres.
Mas jogou embaixo do tapete números recém-revisados pelo IBGE mostrando que, na gestão tucana, o PIB per capita nordestino aproximou-se bem mais da média nacional: passou de 42,29% para 46,44%, expansão de 4,15 pontos percentuais em oito anos.

Lula só conseguiu uma melhora de 0,22 ponto percentual nos cinco primeiros anos de governo.

O propalado avanço dos nordestinos em direção à menor desigualdade na gestão petista é mais um mito que os números oficiais - cruéis números - também implodem.

Dona Dilma pelo menos não mentiu quanto à saída de milhões de brasileiros da pobreza na última década. Mas se esqueceu de dizer que, entre 2002 e 2008, caímos do 72º para o 75º no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a lista elaborada pela ONU que inclui dados sobre renda, mortalidade, esperança de vida e educação.

Além disso, como lembrou o ex-governador Aécio Neves, em entrevista à revista Veja, nada seria possível se não fosse a arquitetura econômica herdada do Plano Real.

E, talvez mais revelador de seu pronunciamento, a ministra praticamente não falou dela mesma na despedida.

Preferiu louvar o presidente Lula por 28 vezes, chamando-o sempre de "senhor".

Deixou claro, portanto, que prefere ser conduzida a conduzir.

Mostrou que, mesmo podendo ser presidente da República, estará mais para cumprir ordens e dizer "sim senhor" a Lula e ao PT, não importa o que venham a pedir.

Muito melhor será eleger alguém com personalidade própria, com idéias próprias e adequadas para fazer do nosso país um lugar melhor para se viver.

Alguém com quem o Brasil pode mais: José Serra.
Fonte: Pauta em Ponto
itv@itv.org.br

DINHEIRO,DESPESAS? É COM ELE MESMO E O MINISTÉRIO.

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Nas últimas semanas, uma das promessas mais repetidas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi a de conter as despesas do governo e fechar o ano, sem qualquer artifício contábil, com superavit primário (economia para o pagamento de juros) de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar da insistência, a grande maioria dos especialistas em contas públicas desdenha de tal possibilidade.
Pode parecer exagero, mas uma das explicações para essa desconfiança vem da própria Pasta de Mantega, que está acelerando os gastos com viagens e diárias de servidores.

Quando se analisam os números liberados pela Fazenda, chama a atenção o fato de a ajuda de custos estar sendo paga de forma, no mínimo, questionável, inclusive ao próprio Mantega.

Ele recebeu diárias em ocasiões em que a sua agenda oficial dizia que esteve em Brasília ou São Paulo, onde tem residência oficial e moradia própria.

Em 2009, há pelo menos três situações em que o pagamento de diárias ao ministro não bate com a agenda liberada por seus assessores. O primeiro caso é de 9 de junho.

Nesse dia, a agenda oficial diz que Mantega esteve reunido com o presidente Lula, em Brasília. Um dia depois, teve reuniões internas no ministério e, no seguinte, não trabalhou por ser feriado nacional.

Mesmo assim, embolsou R$ 889,77 como ajuda de custos, benefício que só deveria ter sido pago em caso de viagem.

O mesmo ocorreu em 25 de agosto e em 11 de setembro, dias em que o ministro transitou entre Brasília e São Paulo, despachando na sede da Fazenda nas duas cidades. Como tem moradia nas duas localidades, deveria dar um alívio aos cofres públicos.

Mas recebeu, respectivamente, R$ 864,14 e R$ 833,20. No total, Mantega tascou R$ 46.445,24 do Tesouro Nacional em ajuda de custos no ano passado.

Campeões
Entre 2006 e 2009, sob o comando de Mantega, os gastos do Ministério da Fazenda com diárias, passagens e locomoção de servidores cresceram 14,3%, passando de R$ 72 milhões para R$ 82,3 milhões.

Diante desses números gigantescos, o grande destaque é Marcelo Estrela Fiche, assessor especial do ministro. Pelo Portal Transparência, ele foi o campeão de recebimento de ajuda de custos para viagens.

Apenas em 2009, embolsou o equivalente a R$ 58.187,72 em diárias houve dias, como 17 de novembro, em que foram registrados quatro depósitos na sua conta, sem que a assessoria de imprensa do ministro soubesse explicar, com clareza, a razão do pagamento quadruplicado.

ASSUMINDO A INCAPACIDADE E O DESPREPARO.

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A ex-ministra-chefe da Casa Civil e candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff(papagaio de pirata), afirmou nesta segunda-feira (5) que, caso seja eleita, irá consultar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ouvir suas opiniões sobre questões de governo.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, Dilma afirmou que Lula é um dos líderes "mais lúcidos no Brasil e no mundo" e que ambos compartilham um mesmo projeto.

"Acho que sempre vou conversar com o presidente porque compartilhamos o mesmo projeto. Obviamente, o meu estilo pode ser diferente do dele no pessoal, mas aí é detalhe.

No fundamental, nós participamos e compartilhamos e comungamos do mesmo projeto", disse a candidata.

"Aliás, eu não serei a única a consultá-lo. Acredito que hoje vários presidentes o consultam", disse Dilma.
( quem?quem???)


Dilma diz que consultará Lula, (EU ACRESCENTARIA QUE ELA NÃO É NADA, COM OU SEM ELE) click

EDITORIAL DO THE WALL STREET JOURNAL

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Reprodução de parte da página de Opinião do WSJ desta segunda
Click

Após publicar um caderno inteiro defendendo a tese de que o Brasil tem força para se tornar uma potência mundial, o diário norte-americano The Wall Street Journal traz nesta segunda-feira um editorial com o título “Freie seu entusiasmo com o Brasil”, em que critica a burocracia no País e a proposta de mudar o modelo de exploração do petróleo.

“O presidente Lula da Silva ganha elogios de empresários como Eike Batista, mas uma retrospectiva desde a sua posse mostra que o melhor que ele fez como executivo-chefe do país foi não fazer nada”, diz o texto. “Quer dizer, ele não desfez as conquistas monetárias e fiscais de [Fernando Henrique] Cardoso.”
Sílvio G

Sílvio Guedes Crespo :

Freie seu entusiasmo com o Brasil', afirma 'Wall Street Journal'

IPCA - 11ª ALTA CONSECUTIVA

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O mercado voltou a elevar as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010 subiram de 5,16% para 5,18% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 5.

Esta é a 11ª semana consecutiva de alta da mediana das estimativas do mercado para a inflação deste ano. Há um mês, a previsão para o IPCA de 2010 era de 4,99%.

No caso da projeção suavizada para o IPCA de 12 meses à frente, houve um leve recuo em relação à semana passada, passando de 4,64% para 4,63%.

Mesmo assim, a estimativa está mais elevada hoje do que era há quatro semanas, 4,49%. Já em relação à lista das instituições Top 5 para o IPCA no médio prazo, as estimativas mantiveram-se em 5,17% para 2010 e voltaram a subir (de 4,65% para 4,70%) para 2011.

Selic para abril permanece em 9,25%

O mercado financeiro fez raríssimas alterações em relação ao comportamento da taxa básica de juros no curto e no longo prazos, de acordo com a pesquisa semanal Focus.

PIB

A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010 apresentou leve melhora na pesquisa semanal Focus. No levantamento realizado junto a instituições financeiras, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 5,51% para um crescimento de 5,52%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%.

Câmbio e contas externas

Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80.

O mercado financeiro também manteve as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano continuou em US$ 50 bilhões.

Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos seguiu em US$ 60 bilhões.

Já a previsão de superávit comercial em 2010 manteve-se em US$ 10 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 3,55 bilhões para US$ 4,50 bilhões.

Analistas reduziram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 de US$ 38,3 bilhões para US$ 38 bilhões.

Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu inalterada em US$ 40 bilhões

Matéria completa...

IPC - S ALTA DE 0,86%

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A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) acelerou em março em relação ao mês anterior, refletindo principalmente maiores custos de alimentos.

O indicador teve alta de 0,86% no mês de março, ante elevação de 0,68% em fevereiro, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), nesta segunda-feira.

Na terceira prévia de março, o aumento havia sido de 0,87%.

Os preços de Alimentação subiram 2,60% em março, contra alta de 1,16% em fevereiro e de 2,43% na terceira prévia do mês passado.

Os custos de Vestuário reduziram o ritmo de queda entre um mês e outro, apresentando recuo de 0,19% em março, ante 0,62% em fevereiro.

Em março, os preços de Educação, leitura e recreação subiram 0,20%, após variação negativa de 0,02% no mês anterior.

Já os de Transportes caíram 0,16% em março, após alta de 1,74% em fevereiro.

As principais altas individuais de preços em março foram de tomate, leite longa vida, batata-inglesa, pimentão e açúcar refinado. As maiores quedas foram de álcool combustível, maçã nacional, gasolina, manga e laranja lima.

da Folha Online

CORRUPÇÃO NA FAZENDA.

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Deco Bancillon
Órgão que abriga as principais áreas técnicas do governo, o Ministério da Fazenda se transformou no campeão em irregularidades no serviço público.
Relatório produzido pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra
que a Pasta comandada por Guido Mantega lidera, com 109, o ranking de 231 autoridades demitidas por improbidade administrativa, corrupção, descaso no trabalho e recebimento de propina.

De cada 10 defenestrados por mau exemplo na Esplanada dos Ministérios, quatro são servidores da Fazenda.

Os números liberados pela CGU pegam todas as demissões de chefões da Esplanada ao longo do governo Lula — janeiro de 2003 a fevereiro deste ano.
E o que se vê é um quadro alarmante na Fazenda, órgão que deveria servir de exemplo por administrar todo o dinheiro pago pelos contribuintes em forma de impostos.

A Pasta de Mantega abriga as secretarias da Receita Federal e do Tesouro Nacional, além do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e de autarquias que regulam e fiscalizam áreas de grande conflito de interesses, como o setor de seguros, por meio da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e o mercado de capitais, com a Comissão de Valores Mobiliários . (CVM).

Outro órgão estratégico é a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que lida com o contencioso tributário.

Avanço na punição

Apesar de ser assustador, o fato de 109 funcionários do alto escalão da Pasta comandada por Mantega terem sido demitidos no governo Lula por irregularidades, a CGU vê a situação como positiva.

Quando envolve dano ao erário, são tomadas providências para o ressarcimento público.

Cortes na cúpula

No total, 231 funcionários públicos perderam o cargo na Esplanada dos Ministérios em pouco mais de sete anos.

BM&FBovespa- E O FALATÓRIO GOVERNAMENTAL.

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Karla MendesLuciana Otoni/CorreioBraziliense

Em vez de dar o exemplo, o governo tem tido uma postura no mínimo questionável ao usar informações com forte impacto no mercado de capitais. Acionista majoritário de diversas companhias que têm ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), o Executivo tem escorregado ao dar declarações desastrosas, travestidas de discursos políticos, estimulando movimentos atípicos nos preços de vários papéis.

A situação se torna mais complicada, pois funcionários de carreira de empresas estatais que assumiram os cargos prometendo seguir à risca a cartilha da ética, vêm se envolvendo com frequência em crimes de uso de informação privilegiada (inside information) para supostamente
inflar o patrimônio.

Casos de reincidência
Um dos casos mais emblemáticos da ação irresponsável de integrantes do governo é o da Telebrás. Praticamente extinta desde 1998, quando todo o serviço de telefonia foi privatizado, a estatal saiu do mais completo ostracismo para figurar nas listas das 10 empresas de maior valor de mercado.

Ações inéditas

Na operação de compra da Ipiranga pela Petrobras, além das medidas cautelares ajuizadas na época pela CVM para bloqueio dos recursos provenientes de operações consideradas suspeitas, foi ajuizada ação civil pública, em tramitação na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Quanto ao uso de informação privilegiada na compra da Suzano pela Petrobras, foi firmado termo de compromisso e de ajustamento de conduta entre a Vailly S/A, a CVM e o Ministério Público.
Foi a primeira vez que os dois órgãos assinaram, em conjunto, um acordo dessa natureza com um participante do mercado de capitais.

Promessa de rigor

O que não faltam entre os operadores de mercado são críticas à ação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que seria leniente com a interferência do governo nos negócios com ações. Mas a autarquia contesta.
No caso da Telebrás, assegura que, se comprovados fatos ilícitos, todos os envolvidos “serão responsabilizados à luz da legislação”. O mesmo acontecerá nos casos das compras da Ipiranga e da Suzano pela Petrobras.


Para se ter uma ideia do estrago provocado pelo governo no mercado acionário, mesmo reticente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, teve que abrir uma série de inquéritos para apurar irregularidades.

Com isso, um dos mais influentes ministros do governo Lula está sendo obrigado a prestar informações por declarações que provocaram um sobe e desce monumental nos preços das ações de uma estatal. O nome do ministro é mantido sob sigilo.

O falatório governamental não é saudável, sobretudo quando se trata de um mercado tão importante para o crescimento sustentado do país.

Ao Correio, a bolsa assinala que tem plenos poderes para suspender negociações consideradas atípicas ou suspeitas e segue à risca as orientações da CVM.

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