"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 19, 2010

"CONTINUIDADE APERFEIÇOADA"??????



A palavra continuidade vem dando o tom ao programa de governo que o PT pretende oferecer para a aliança partidária a ser formada em torno da candidatura da ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, cujo nome deve ser confirmado neste sábado para concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo partido.

Os petistas, no entanto, buscam associar o conceito de "aperfeiçoamento" ao programa.
A manutenção da política econômica e o incremento dos programas sociais são propostas que permanecem na pauta do PT.

"Continuidade significa aperfeiçoar.
Temos o desafio de integrar mais as políticas sociais", disse o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, que conduziu o Bolsa Família, um dos principais programas de distribuição de renda do governo.

As mudanças aprovadas nesta sexta-feira no programa referem-se a políticas para afirmação de direitos das mulheres, reforma agrária, redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários, apoio incondicional e explícito ao Plano Nacional de Direitos Humanos, além mudanças na política tributária, com o objetivo de taxar especialmente grandes fortunas.

O programa do PT, de acordo com Walter Pomar, que preside a tendência Articulação de Esquerda, se tornou mais "radical" na defesa de pontos considerados "de esquerda".

O texto será encaminhado pelo partido para a comissão a ser formada com os demais partidos que se unirão em torno da candidatura de Dilma.

"Não houve mudanças.

O que houve foi um processo de radicalização.

Que a coalizão fará um programa mais ao centro nós temos certeza, mas não por causa nossa.

Nossa posição como partido na coalizão será mais à esquerda".

ATÉ QUANDO DILMA ?


Amparada por uma economia forte e pela popularidade de Lula, Dilma diminuiu a distância mantida nas pesquisas de opinião pelo líder o governador do Estado de São Paulo, José Serra, do oposicionista PSDB.

Analistas argumentam, no entanto, que a corrida ainda tem de começar de fato e Dilma, cuja candidatura será lançada pelo PT no sábado, ainda precisa sair da grande sombra de Lula para consolidar uma imagem própria e definir suas políticas a fim de vencer a eleição de outubro.

"Ela ainda tem de se apresentar ao eleitorado brasileiro", disse Christopher Garman, analista para América Latina da consultoria Eurasia Group, de Nova York.
"E ela ainda precisa aprender a fazer isso de forma convincente."
O primeiro desafio dela será convencer os militantes do PT de que é tão boa quanto Lula diz.

O presidente praticamente impôs a candidatura de Dilma, ao qual ela se filiou apenas em 2001.
"Eu não sei muito sobre ela, mas ela seria uma continuação do Lula", afirmou o taxista José Silva dos Santos, 52 anos, no centro de Brasília

Mesmo assim, há especulações nos meios políticos de que Dilma, 62 anos, seria apenas uma "presidente interina" até que Lula possa concorrer de novo em 2014, intenção negada por ele em uma entrevista para o jornal O Estado de S. Paulo publicada na sexta-feira.
"Tenho total confiança em Dilma, de que ela saberá como fazer as coisas certas para este País", disse ele.

O antecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso, também do PSDB, depreciou publicamente Dilma este mês como um mero boneco do chefe, prenunciando um tema provável da campanha que está por vir.

Risco político
"Essa conversa de crescimento induzido pelo governo e grandes estatais tem nos preocupado. 
Já fracassou no passado", disse Rodrigo Nogueira, sócio da construtora JC Gontijo Engenharia, com sede em Brasília. 
"Ela precisa tratar dessas preocupações logo."

Dilma, no entanto, ainda é uma novata na política que geralmente se esforça para se ligar ao público, uma deficiência que mesmo seus partidários reconhecem.
A aprovação e as habilidades políticas já comprovadas de Lula por certo agirão a favor dela na campanha.
Mas Dilma enfrenta um forte concorrente com Serra, e a posição dela em algumas questões polêmicas poderá representar problemas.

Parlamentares da oposição a convocaram para uma audiência sobre o plano de direitos humanos que, trata entre outro tópicos, sobre a legalização do aborto, e eles querem questionar a ministra sobre seu apoio à medida, uma questão delicada numa sociedade de maioria católica.

Analistas afirmam que a falta de carisma e de jogo de cintura político de Dilma talvez não custem a sua eleição, mas, se ela vencer, poderiam dificultar o seu governo.
"Ela tem dificuldade em lidar com políticos - os eleitores não perceberão, mas seus aliados poderão se aproveitar disso", disse Cristiano Noronha, diretor da empresa de consultoria Arko Advice.

"O maior risco de Dilma é tornar-se refém de seus aliados."
Continua...

DEPOIS DA VALORIZAÇÃO DE 35.000% ...

  • Por Renato Cruz

lula

Em entrevista ao Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala sobre a reativação da Telebrás:

“O governo só vai conseguir fazer uma proposta para a sociedade se tiver um instrumento. Não quero uma nova Telebrás com 3 ou 4 mil funcionários. Quero uma empresa enxuta, que possa propor projetos para o governo.

Nosso programa está quase fechado, mais uns 15 dias e posso dizer que tenho um programa de banda larga.

Vou chamar todos e quero saber quem vai colocar a última milha ao preço mais baixo.

Quem fizer, ganha; quem não fizer, tá fora.

Para isso o Estado tem de ter capacidade de barganhar.”

Foto: Agência Brasil

DESCAMUFLANDO DADOS FAJUTOS PRÓ LULA

A Boca da Verdade.

A Serra o que é de Serra

Roberto Macedo, O Estado de S. Paulo, 18/02/10

Duas recentes matérias de jornais afirmaram que Serra e Lula têm desempenho fiscal semelhante (Valor, dia 10, e este jornal, dia 11).

Surpreso com seu teor, vi como fonte um estudo do economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, muito crível no setor financeiro e na área acadêmica.

Perguntei-me:

como veio essa conclusão, a contrariar o que até aqui diziam a imprensa e, na área federal, vários estudos de autores igualmente críveis?


Em Brasília está Lula, gastador-mor por convicção e pela ocasião dada pela bonança externa que marcou seu governo até 2008, a qual trouxe mais crescimento, mais tributos e evitou crises externas mais sérias.

E opera também sem limites para o endividamento federal.

Mais recentemente, fez do PAC e dos seus maiores gastos o carro-chefe para ter a ministra Dilma como sucessora.

É um baita empregador, pois já admitiu perto de 110 mil servidores, e elevou fortemente os salários da ampliada elite do funcionalismo federal.

Segundo estudo do economista Raul Velloso, os gastos (deflacionados) de Serra com pessoal subiram 11,3% entre 2006 e 2009 (seu mandato começou em 2007); os de Lula, no mesmo período, quase três vezes mais (29,6%).


Com fortes atrativos, os concursos federais atraem milhões de interessados, e há os muitos admitidos na corte sem concurso.


Em São Paulo, Serra enfrenta a crônica carência de recursos típica dos Estados, para o muito que - mais que a União - têm a fazer em áreas como educação, segurança pública e saneamento, com limites rigorosos ao endividamento.

Carência essa que o levou a aceitar a federalização do Banco Nossa Caixa.


E segue segurando daqui e dali, inclusive a arrecadação de ICMS, com a tal “substituição tributária”, impopular entre muitos empresários, e a Nota Fiscal Paulista, esta muito “pop” (tem 7,2 milhões de inscritos e já lhes creditou a enorme cifra de R$ 2,09 bilhões!).

Buscando dinheiro aqui e acolá, toca um enorme programa de obras, algumas saltando aos olhos, como o Rodoanel e o Metrô paulistano, e muitas mais, como a recuperação e ampliação de estradas vicinais e dezenas de escolas técnicas.

Assim, procurei ver para crer o estudo do Santander, gentilmente enviado pelo próprio autor, com o título A fria realidade dos números.

Da Fazenda estadual e no site www.fazenda.sp.gov.br obtive mais dados, e confirmei o que imaginava.


De início, ainda que sem enfatizar isso, o próprio estudo do Santander faz justiça a Serra como grande investidor público.

Assim, na formação de capital, como estradas e outras obras, os números (que excluem as empresas estatais, mas incluem transferências a estas para tal finalidade, como ao Metrô) revelam que passou de 0,9% do PIB estadual em 2006 para 1,7% do PIB em 2009, ou seja, quase o dobro.

Enquanto isso, no governo Lula subiu de 0,7% do PIB nacional para 1,1% no mesmo período.

Schwartsman, contudo, põe maior ênfase nas despesas correntes (com pessoal e outras não-financeiras) e concluiu que as estaduais passaram de 7,8% a 9,1% do PIB entre 2006 e 2009, um acréscimo de 1,3% do PIB.

Isso o levou a concluir que cresceram mais que os investimentos, estes em 0,8% do PIB (1,7% menos 0,9%, já citados).


Ainda assim, deixou de acrescentar que, relativamente ao ano-base, mesmo com esses números o aumento dos investimentos foi maior (89%) que o das despesas correntes (17%).

Em relação a essas despesas correntes, há a conclusão maior, e que levou às manchetes de jornais citadas.

Sempre de 2006 a 2009, no governo Lula tais despesas passaram de 16,2% do PIB a 17,1% (mais 0,9% do PIB), aparentemente crescendo menos do que em São Paulo, pois aqui o aumento teria sido de 1,3% do PIB, conforme o parágrafo anterior.


Ora, isso surpreende quem sabe dos apertos do governo Serra, inclusive reclamações de funcionários, exceto dos que vão para cargos federais, onde prevalece o silêncio dos muito satisfeitos.

Entretanto, essa conclusão resultou de uma tecnicalidade envolvida, mas não percebida, a qual funcionou como uma armadilha em que eu também, talvez, cairia, exceto pelo fato de que minhas convicções fariam mais perguntas aos dados para me convencer do que mostravam.

Além de gastos de pessoal, há nessas despesas correntes o item “outras”, que surpreendentemente cresce 1,8% do PIB no mesmo período, sendo 1,7% do PIB apenas entre 2006 e 2008!

Ora, em 2007 surgiu a São Paulo Previdência (SPPrev), mudando a forma de contabilizar os encargos previdenciários do Estado.

Progressivamente, ela passou a receber as contribuições dos servidores e do Estado e a fazer os vultosos pagamentos devidos a aposentados e pensionistas, sendo fortemente deficitária.

A tecnicalidade surge porque isso leva a uma dupla contagem de despesas pelas regras contábeis aplicáveis, conforme se vê no site citado.

Ou seja, uma vez como obrigações patronais da administração direta, mais o déficit; outra, como outras despesas da SPPrev, da administração indireta - o que não foi percebido pelo estudo do Santander.


Feitos os ajustes, conforme calculados pela Fazenda estadual, o aumento das despesas correntes foi de 6,57% do PIB em 2006 para 6,61% em 2009 e, portanto, insignificante, o que muda radicalmente as conclusões do estudo do Santander.

Escrito em inglês e distribuído aqui e no exterior, ele também entra pelo terreno eleitoral e especula quanto à firmeza fiscal de Serra e de Dilma, o que levou as citadas reportagens a propagar que sob este aspecto não se deveria esperar mais do primeiro do que da segunda.


Contudo, com essa revisão dos dados, o que se conclui mesmo é que Serra é fiscalmente mais firme do que Lula e que Dilma é uma incógnita, na melhor das hipóteses.

Na pior e mais verossímil, seguiria a cartilha de seu chefe, da qual também é redatora.(?)


Roberto Macedo, economista (UFMG, USP e Harvard), professor associado à Faap, é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo

CHARGE : UM ESTRANHO NO NINHO.

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A ÉTICA DA "OTORIDADE"

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JB Online

BRASÍLIA -

Há mais de três meses o STF (Supremo Tribunal Federal) aguarda respostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a perguntas sobre o conhecimento dele dos fatos apontados na ação penal do mensalão e sua relação com os réus no processo.

A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

As questões foram elaboradas pelo Ministério Público Federal, que é o autor do processo em andamento no STF sobre a suposta compra de apoio de partidos e políticos pelo PT entre 2002 e 2005.

UM PAPO DE BOTEQUIM.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter escolhido Dilma Rousseff como candidata presidencial para apenas um mandato, com o objetivo de voltar ao poder em 2014.


As informações são da edição dessa sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo que publicou uma entrevista com Lula.

"Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara", afirmou.

( E com você não será diferente, manguaça.)

O presidente disse que ele não escolheria uma pessoa para ser "vaca de presépio", pois ninguém aceita isso.

(Com certeza, é uma vaca presepeira, idealizada por um presepista, bebum)


Para o presidente, a eventual gestão Dilma não será mais à esquerda do que seu governo. Lula disse ao jornal que a ministra terá "o ritmo dela, o estilo dela".

( A "coisa" não fala coisa com coisa nenhuma, como seria?)

O petista avaliou que as diretrizes do programa do partido podem ser mais "progressistas", pois o partido pode defender coisas que o governo não pode.


Na entrevista, o presidente defendeu ainda a presença do Estado na economia e refutou críticas de que em seu governo houve um "inchaço" sobre a máquina pública. "A cada 100 mil habitantes, o governo federal tem 11(blá,blá,blá) cargos comissionados.

O governo de São Paulo tem 31 cargos por 100 mil habitantes", disse, comparando seu governo ao de José Serra, possível candidato do PSDB à Presidência.

PELA PERPETUAÇÃO DE PODER

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Esse partido está decidido a assaltar o poder, estão com o plano de governar com a cérebro sem filtro, criada e banhada nos tanques de garapa por mais dois mandatos, e se conseguirem implantar a sua ideologia totalitárista, aí, só Deus sabe por quanto tempo.

Estão cedendo os anéis para ficarem com mãos livres e governarem com pulso forte.

A notícia :

O PT chega às eleições desse ano com o menor número de candidatos próprios a governador em seus 30 anos - a legenda deve ter candidatura em, no máximo, 12 Estados.

A ideia seria beneficiar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República.

Com a diminuição no número de candidatos a governador, os partidos da base aliada ganham mais apoio do PT das candidaturas estaduais, principalmente o PMDB, que recebe apoio em sete Estados. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


"O nosso objetivo primeiro é eleger a Dilma", disse à reportagem Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização.


Segundo o jornal, nas suas quatro primeiras eleições (1982, 1986, 1990 e 1994), o PT lançou candidatos em quase todos os Estados, ganhando pela primeira vez em 1994 (DF e ES). Em 1998 foram 16 candidaturas, em 2002 foram 24 e em 2006 foram 18.

A FARRA DOS CARTÕES


O governo torrou no cartão corporativo (aquele que todos nós, brasileiros, somos obrigados a pagar) um total de R$ 6,1 milhões em um único mês:
janeiro de 2010,
informa o jornalista Cláudio Humberto.

Segundo ele, as despesas da Presidência da República, rotuladas como secretas, somaram R$ 1,3 milhão no primeiro mês do ano.

As atividades da Polícia Federal, vinculadas ao Ministério da Justiça, consumiram R$ 1,5 milhão usando os cartões.

Durante o ano de 2009, as despesas “sigilosas” da Presidência da República, incluindo as despesas da família Lula, somaram R$ 13 milhões.

Os gastos com cartões corporativos este ano já correspondem às despesas do Ministério do Planejamento com cartões durante 2009