"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 04, 2013

E SOB O "DOMÍNIO" DA GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) BRASIL REAL VAI EMERGINDO E O B.maravilha SEGUE "MUDANDO" : Petrobras decepciona e lucro recua 36% em 2012


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Aconteceu o que os investidores mais temiam: o resultado da Petrobras foi decepcionante. O que eles não imaginavam, porém, é que o desempenho seria tão ruim como mostrou o balanço. O lucro líquido de 21,2 bilhões de reais no ano passado foi 36% menor do que os 33,3 bilhões de reais de 2011.

O resultado de 2012 é o menor desde 2004, quando a empresa registrou lucro líquido de 17,8 bilhões de reais, segundo levantamento da consultoria Economatica.

O maior problema da Petrobras é o controle de preços praticado pelo governo federal sobre os combustíveis. No ano passado, o governo ignorou a diferença entre os preços praticados no Brasil e no mercado internacional e não autorizou nenhum reajuste. O motivo principal era evitar uma pressão sobre os índices de inflação.

Mesmo assim, foi preciso uma mudança na metodologia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para a inflação encerrar 2012 em 5,84%, dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.

No início do ano, o Planalto assumiu que havia uma defasagem de aproximadamente 7% no preço da gasolina. Para evitar perdas maiores para a companhia neste ano, a gasolina foi reajustada em 6,6% e o diesel em 5,4% nas refinarias na semana passada.

"A continuidade da política de preços prejudicou demais a empresa e a ação da Petrobras. O aumento de preços anunciado foi positivo, mas o porcentual é insuficiente para 'zerar' a diferença com o mercado externo", afirmou Luiz Caetano, analista da corretora Planner em relatório sobre a empresa.

O temor com a divulgação de resultados da Petrobras nesta segunda-feira influenciou o desempenho da bolsa de valores de São Paulo. O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, caiu 1,28% e refletiu as vendas da ação preferencial da Petrobras, que perderam 2,49% de seu valor no dia.

Outra empresa de petróleo, a OGX, do empresário Eike Batista, também teve um dia ruim:
queda de 3,13% no valor da ação.

"O mercado estava preocupado com os resultados da Petrobras e com a gestão da companhia, que está prejudicando as ações da empresa", disse Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW.

Continua : 

O reino da sucata

A primeira prévia oficial de quão ruim foi o desempenho da economia brasileira em 2012 foi conhecida na sexta-feira. A indústria nacional terminou o ano com desempenho sofrível, no nível mais baixo desde o auge da crise mundial, em 2009. 

Se algo não for feito para recolocar o país nos trilhos corretos, em breve seremos o reino da sucata.

Segundo o IBGE, a produção industrial caiu 2,7% no ano passado. A indústria brasileira naufragou em bloco. Foi uma queda generalizada, registrada em todas as categorias de produtos (bens de capital, duráveis, de consumo e intermediários) e em 17 dos 27 setores pesquisados. 
O mais grave é o que acontece com o segmento de bens de capital, ou seja, a fabricação de máquinas e equipamentos. Este foi o setor com o pior desempenho no ano passado, com redução de 11,8% na produção, também a menor marca desde 2009.
 

A produção destes itens caiu ao nível de meados de 2007.

Tamanha baixa projeta dificuldades à frente para a economia brasileira, uma vez que sinaliza pouco apetite dos empresários para realizar novos investimentos. Sem que seja despertado o "espírito animal" dos empreendedores, a retomada do crescimento do PIB neste ano fica perigosamente comprometida.

Esta é uma situação que já vem de longe. A produção dos bens de capital cai de forma seguida desde setembro de 2011, ou seja, há 16 meses consecutivos. Isto significa que, dada o paradeiro geral e a concorrência dos importados, o empresário brasileiro não tem se animado a fazer novos investimentos para atender a demanda interna.

Numa palavra, falta confiança na saúde da economia brasileira e na competência do governo petista para tomar as iniciativas de que o país precisa. De pouco adianta reduzir juros, ampliar crédito e baixar impostos (mas só para setores eleitos), se as condições gerais para produzir continuam ruins.

"Os investimentos não têm sinais de retomada. É um início de ano bastante preocupante", adverte Silvia Matos, da Fundação Getúlio Vargas. "O cenário ruim está bem disseminado", admite o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo - ambos ouvidos por
O Estado de S.Paulo.

Quando o IBGE divulgar as contas nacionais de 2012, o que está previsto para ocorrer em 1° de março, deverá ser constatado que a chamada formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, cai há seis trimestres consecutivos. Miriam Leitão também mostra que a utilização da capacidade instalada do país para produção de máquinas está no nível mais baixo em 40 anos e o déficit comercial do setor continua altíssimo: 
US$ 16,9 bilhões.

Outra face da mesma moeda da fraqueza da indústria nacional e das dificuldades da economia brasileira são os resultados da balança comercial. Também na sexta-feira, o governo federal
divulgou que janeiro registrou o maior déficit mensal da história, de US$ 4 bilhões. 

Até então, o pior resultado tinha sido o de dezembro de 1996, com saldo negativo de US$ 1,8 bilhão.

As estatísticas foram distorcidas pela contabilização tardia de importações feitas pela Petrobras ainda no ano passado: US$ 1,6 bilhão foram registrados em janeiro e outros US$ 2,9 bilhões ainda serão computados nos próximos meses. 

A mesma manobra já havia ajudado a evitar que o superávit comercial de 2012, de US$ 19,4 bilhões, fosse ainda menor.

Entretanto, mesmo sem o efeito Petrobras, o Brasil teria registrado importações recordes para janeiro, com alta de 5,5% sobre o mesmo mês do ano anterior. Incluídas as operações da estatal, na mesma base de comparação as importações brasileiras subiram 14,6%, para US$ 20 bilhões, e as exportações caíram 1,1%, para US$ 16 bilhões.

Tanto o desempenho da indústria quanto os resultados da balança comercial indicam que o produto nacional encontra sérias dificuldades para competir com os artigos importados, que, livres do custo Brasil, entram com força no mercado local.

O desafio é recuperar a competitividade do produto brasileiro, dando-lhe condições de concorrer não só aqui como em qualquer parte do mundo. Mas, apesar das promessas, o governo Dilma Rousseff não tem conseguido cumprir esta agenda a contento. 

Em parte porque há resistências ideológicas à maior participação privada nos investimentos, em parte porque falta competência para tirar projetos do papel. Se demorar demais, vai tudo enferrujar.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
O reino da sucata

PRÉ SAL ! O BILHETE PREMIADO DO CACHACEIRO PARLAPATÃO : Apesar do aumento do preço da gasolina…..

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PETR4 
Leia mais no Mansueto Almeida :

PETEBRAS DA GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) : Petrobras produz 2,35% menos em 2012 ante 2011, diz ANP

A produção da Petrobras caiu 2,35% em 2012, para 1,974 milhão de barris por dia (b/d), contra 2,022 milhões b/d no ano anterior, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O recuo ficou acima do que se esperava.

A atual diretoria da companhia havia admitido que a produção poderia flutuar dentro de uma margem de erro de 2% para cima ou para baixo. No entanto, o diretor de Exploração e Produção (E&P), José Miranda Formigli, havia garantido que o resultado ficaria dentro de uma retração máxima de 2%.

Em termos nacionais, em 2012, foram produzidos cerca de 754 milhões de barris de petróleo e 26 bilhões de metros cúbicos de gás natural, com média de produção diária de 2,067 milhões barris de petróleo e 71,7 milhões de metros cúbicos de gás.

Em dezembro, a produção da companhia ficou em 1,958 milhão b/d, uma queda de 1,68% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Segundo a ANP, o campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o que mais produziu petróleo e o segundo com maior produção de gás, apresentando média de 346,3 mil barris de óleo equivalente por dia. A produção do pré-sal aumentou 7,5% em relação a novembro de 2012, marca de 292,5 mil barris de óleo equivalente por dia.
 
 SABRINA VALLE/Estado

É preciso discutir o papel do BNDES


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Recentemente foram divulgados os resultados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para 2012.

No todo, foram desembolsados quase R$ 156 bilhões, alta de 12%, em termos nominais, e de 54%, se descontada a inflação, em relação a 2011. Também cresceram expressivamente as consultas e as aprovações de operações, principalmente no z.° semestre.

Para alguns analistas, isso sinalizaria incremento significativo do investimento em 2013. Em meio a esses números, uma pergunta se impõe:
Se os desembolsos do BNDES aumentaram, o que explicaria a queda da taxa de investimento em 2012? A resposta mais óbvia e imediata é que, sem a intervenção do BNDES, a taxa de investimento seria ainda menor.

No entanto, existem evidências que contradizem essa conjectura. O primeiro conjunto de evidências diz respeito à evolução da taxa de investimento da economia brasileira e o recente aumento da importância do BNDES no crédito ao setor privado.

De fato, a taxa de investimento pouco variou nos últimos anos (desde 2008, gira em torno de 19%), a despeito do vigoroso incremento dos desembolsos do BNDES (crescimento de quase 896 ao ano no mesmo período, descontando a inflação).

A propósito, continuamos longe da meta para o ano de 2010 (taxa de investimento de 21% do PIB), estabelecida há pouco mais de quatro anos no lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo. De todo modo, ainda que houvesse uma correspondência entre os desembolsos do BNDES e a taxa de investimento, não se poderia inferir uma relação de causa e efeito entre as duas variáveis econômicas.

Assim, para além das evidências mais superficiais, a literatura econômica indica que os empréstimos e a compra de participações societárias do BNDES têm tido pouco efeito sobre o nível de investimento das empresas.
Na verdade, sua atuação, apesar de reduzir o custo financeiro, não implicaria aumento dos investimentos.

Estes seriam feitos de qualquer modo, só que com outras fontes de financiamento (privadas, principalmente). Nq jargão dos economistas, trata-se do efeito crowding ont, em que a atuação do BNDES deslocaria outras formas de financiamento, sem afetar significativamente a taxa de investimento.

Ademais, diversos artigos apontam que, na melhor das hipóteses, a atuação do BNDES somente aumentaria a produtividade das empresas de maior porte e das que já se encontram entre as mais produtivas.

Mas esses são justamente os agentes econômicos que conseguiriam se financiar por outros meios. Muitas dessas empresas teriam capacidade, inclusive, de acessar o mercado internacional de crédito ou de capitais.

Cabe lembrar que os recursos que o BNDES usa em suas operações não caem do céu. São obtidos pela contribuição compulsória dos agentes econômicos (no caso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador) ou dos contribuintes em geral (no caso de aportes feitos pelo Tesouro).

Em outras palavras, são recursos obtidos pela tributação da atividade econômica - o que reduz a eficiência e a propensão a investir - usados para subsidiar um grupo de empresas.

Se os ganhos de produtividade sào pequenos ou o investimento pode ser financiado de outra forma, é difícil justificar tanto a perda gerada pela tributação como a transferência de recursos da sociedade para esses agentes econômicos. Idealmente, há espaço para atuação do governo em casos nos quais se manifestam extemalidades.

Em outras palavras, investimentos em que o empresário não se apropria de todos os benefícios gerados e, pois, investe menos do que o desejável para a sociedade. São projetos em que o retorno privado é mais baixo do que o social. Nesse caso, o resultado vai além da mera substituição da fonte de financiamento, e a atuação do banco de desenvolvimento incrementa, de fato, o nível de investimento.

Ressalte-se que nem sequer foi enfatizada a recente tendência de usar os recursos do BNDES para fomentar a criação dos chamados campeões nacionais. Nesse caso, não há dúvida de que o efeito na taxa de investimento é nulo. Ademais, além dos benefícios privados que são apropriados pelas empresas envolvidas, é bastante difícil enxergar benefícios sociais adicionais.

Definitivamente, este não é o caso para a atuação de um banco de desenvolvimento. Avaliações periódicas e transparentes têm sido um dos segredos do sucesso das experiências bem-sucedidas de política industrial em outros países.

O mesmo deve ser feito com relação ao BNDES, cujo sucesso não pode ser medido somente pelo volume de desembolsos. É preciso avançar no entendimento dos efeitos do BNDES na economia brasileira, em geral, e na taxa de investimento, em particular, bem como da necessidade de certos tipos de intervenções.

É necessário avaliar os instrumentos e programas do BNDES, reforçando aqueles que, de fato, geram benefícios sociais (que certamente existem) e descontinuando aqueles que são meras transferências de renda do contribuinte para alguns empresários privilegiados.

O Estado de S. Paulo

No brasil maravilha da GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) : Após reajuste, Petrobras perde espaço nas carteiras de ações


A Petrobras frustrou os investidores na semana passada ao anunciar um reajuste nos preços dos combustíveis — de 6,6% na gasolina e de 5,4% no óleo diesel — abaixo do necessário para realizar seus pesados investimentos nos próximos anos, como a exploração e produção do pré-sal.

O resultado foi a perda de R$ 18 bilhões de valor de mercado da companhia na Bolsa, efeito da queda de 5,86% na ações preferenciais (PN, sem voto) e de 6,75% nas ordinárias (ON, com voto) na semana. Sem perspectiva de novos reajustes nos combustíveis este ano, a petroleira foi colocada de lado nas apostas de analistas para fevereiro.

Em dez carteiras de ações recomendadas pelas corretoras aos clientes, os papéis da estatal aparecem em apenas duas.

Este é o menor número de indicações desde fevereiro de 2011, quando as carteiras das corretoras começaram a ser publicadas pelo GLOBO. Naquele ano, ela chegou a ter oito recomendações. No mês passado, eram quatro.

Segundo analistas, o reajuste aquém do necessário cria uma lógica perversa: quanto mais gasolina e diesel a empresa vende no país, mais dinheiro ela perde. Isso porque a petroleira precisa importar combustíveis, já que suas refinarias não produzem o suficiente para abastecer o mercado nacional. O problema é que a Petrobras tem um custo para importar os produtos maior do que a receita ao vendê-los no país.

Essa diferença, chamada defasagem, é de 13% na gasolina, segundo o Credit Suisse, já após o reajuste anunciado na terça-feira passada. No diesel, a diferença seria de 24%.

— A empresa vende mais barato por imposição do governo, que teme que o repasse do custo acelere a inflação — explica Rafael Weber, analista da Geração Futuro. — Isso afetou os resultados da empresa no ano passado e tem afastado os investidores das ações.

Os analistas que acompanham o dia a dia da Petrobras estimam que a empresa deve registrar um lucro líquido de R$ 18 bilhões a R$ 22 bilhões em 2012, o pior resultado em oito anos. O balanço da petroleira será divulgado hoje, após o fechamento da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).