"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 10, 2010

POR QUE QUERO SER UM OU SEMPRE PARLAMENTAR?

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Levantamento do Congresso em Foco mostra o total de valores gastos para manter a atividade de cada parlamentar, além dos seus salários.
O custo ainda pode aumentar com a incorporação de serviços e cotas difíceis de mensurar

Representar a sociedade, votar o orçamento, fiscalizar o Executivo, buscar dinheiro para bancar obras para seus municípios de origem, fazer oposição ao governo, apoiar o governo, votar e debater projetos de lei.
Para um parlamentar fazer tudo o que se espera, é preciso mais que um voto.

É preciso pelo menos R$ 99 mil por mês para os deputados e R$ 120 mil mensais para os senadores.
O cálculo é do Congresso em Foco, com base em informações da Câmara, do Senado e da ONG Transparência Brasil.

Mesmo os valores máximos podem ser maiores. Para se chegar a essa conta, seria necessário converter em reais alguns benefícios difíceis de mensurar:
por exemplo, a cota de 4 mil a 159 mil correspondências mensais a que os senadores têm direito.

O plano de saúde vitalício e ilimitado pago a eles e as diversas cotas de impressões e materiais de expediente para os deputados.

Acesse :
O País quer saber...
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UM PRESIDENTE LARANJA PARA "CONTROLAR" R$ 38,5 bi.

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Depois de permanecer durante os dois mandatos do governo Lula como presidente da Funcef, o fundo de pensão dos empregados da Caixa Econômica Federal, Guilherme Lacerda mostrou que não está disposto a largar a função tão facilmente.

Ele pediu licença para se candidatar a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores no Espírito Santo e obrigou a entidade a criar o cargo de presidente laranja, cujo mandato só valerá até 10 de outubro.

Se não conseguir os votos suficientes dos eleitores de seu estado, o petista voltará para o posto máximo da Funcef, de onde controla um patrimônio de R$ 38,5 bilhões, o terceiro maior do país entre as instituições fechadas de previdência complementar.

O arranjo de Lacerda causou estranheza pelo ineditismo e, de acordo com especialistas do setor, é mais uma demonstração do aparelhamento político dos fundos de pensão.

No caso da Funcef, a entidade serviu de plataforma política e até financeira para o seu presidente.


Isso porque o candidato poderá levar uma vantagem incomum em relação aos concorrentes, caso obtenha financiamento para sua campanha por parte de grandes empresas que receberam e recebem investimentos da Funcef.

íNTEGRA :
Presidente laranja na Funcef

DEPOIS DO " PROVÁVEL APOTEÓTICO "ANO ELEITORAL, UM 2011 DE "APERTO"

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Gabriel Caprioli/Correio

O governo pretende economizar R$ 125,5 bilhões em 2011 para garantir o pagamento de juros da dívida pública brasileira e cumprir a meta de superavit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para todo o setor público.

A equipe do próximo presidente da República, no entanto, deve enfrentar dificuldades em concluir a missão imposta, uma vez que a mesma LDO, aprovada na quinta-feira pelo Congresso, prevê o aumento das despesas obrigatórias em pelo menos R$ 20 bilhões e uma projeção menor para o crescimento da economia.

A maior parte do aperto de cinto deverá vir do governo central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central (BC), responsáveis por poupar R$ 81,8 bilhões (2,15% do PIB).

O restante do esforço prometido será realizado pelas empresas estatais federais (R$ 7,6 bilhões ou 0,20% do PIB) e pelos governos estaduais e municipais (R$ 36,1 bilhões ou 0,95% do PIB).
Caso as administrações regionais não consigam cumprir a meta estabelecida para eles, o governo federal deverá compensar a diferença, para que o superavit total previsto seja alcançado.


O cumprimento do objetivo dependerá, segundo analistas do mercado, do nível de comprometimento do governo, principalmente no que diz respeito à redução das despesas públicas. Essa será a única saída, uma vez que o país não poderá contar, no ano que vem, com a mesma arrecadação de impostos observada neste ano.

“A permissão para o aumento de gastos (prevista na LDO para 2011) é um mau sinal. Quase dois terços do orçamento são usados na folha de pagamento. Então, é preciso controlar os reajustes, porque este ano o governo vai ser ajudado pela arrecadação, mas no que vem vai depender da redução de despesas”, destacou.
(estrategista-chefe do Banco West LB no Brasil, Roberto Padovani)

MANTEGA E MEIRELLES E SUAS VISÕES DIFERENTES.

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Luciano Pires/Correio

O ministro Guido Mantega voltou de férias disposto a anular as investidas do BC. Mantega não esconde a insatisfação com os últimos movimentos da cúpula da autoridade monetária, que há várias semanas desqualifica seu discurso.

Para o ministro da Fazenda, a alta da inflação nos primeiros meses do ano era esperada, assim como seu arrefecimento motivado pela queda dos itens alimentícios, e agora está acomodada.

O BC discorda da análise, ao mesmo tempo em que manda recados cada vez mais claros de que a política de elevação da Selic continuará.

Além das divergências com a Fazenda em relação ao comportamento dos preços, o presidente do BC, Henrique Meirelles, também tem criticado bastante os efeitos dos créditos direcionados aqueles com taxas subsidiadas oferecidos principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com Meirelles, tais mecanismos acabam obrigando o BC a elevar a taxa básica de juros, hoje em 10,25% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom) acontecerá
neste mês. Pelas previsões do mercado, os juros vão subir 0,75 ponto percentual e alcançar 11% ao ano.

A próxima reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom) acontecerá
neste mês. Pelas previsões do mercado, os juros vão subir 0,75 ponto percentual e alcançar 11% ao ano.

Estudo elaborado por Bertrand Delgado e por Juan Maldonado Lorenzo, analistas para mercados emergentes do Roubini Global Economics, ressaltou a desaceleração dos principais índices inflacionários do Brasil.

Preocupação


A dupla de especialistas adverte, porém, que a inflação tende a acelerar em agosto frente as pressões de demanda. Delgado e Lorenzo são dois dos maiores especialistas em América Latina da consultoria criada pelo economista Nouriel Roubini, que ganhou notoriedade por ter conseguido prever o estouro da bolha imobiliária norte-americana.

No Brasil e no México, a inflação continuou a se mover mais lentamente em junho, os preços dos alimentos mantiveram o ajuste, no entanto, acreditamos que a inflação nos dois países vai acelerar em julho ou agosto”, escreveram os especialistas.

Relatório produzido pelo Banco Fibra também reforça a preocupação do mercado com o avanço da alta dos preços.

Ainda esperamos algum reflexo da desaceleração dos preços de gêneros alimentícios na inflação de julho, entretanto, não acreditamos na manutenção desse cenário benigno para o restante do ano.

LEI ELEVA "ROMBO" DA PREVIDÊNCIA DE R$ 48 bi PARA R$ 118 bi

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O rombo na Previdência Social pode aumentar ainda mais com a aprovação da emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) que vincula os reajustes dos benefícios previdenciários ao aumento do salário mínimo.

Se a emenda estivesse valendo de 1998 a 2008, o saldo negativo saltaria de R$ 48,5 bilhões valor próximo ao estimado para este ano para estratosféricos R$ 117,9 bilhões, aponta estudo do próprio Congresso Nacional.

Em 2008, as despesas com os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) urbanos e rurais, sem considerar os assistenciais com idosos e deficientes , que foram de R$ 199,5 bilhões, chegariam a R$ 269 bilhões.

Os dados são do estudo Salário mínimo e reajustes dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social RGPS, elaborado pela consultora legislativa Sandra Cristina Filgueiras.

Com o impacto, analisa a autora, as despesas deixariam o patamar de 6,9% do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) para atingir 9,3%. Ela diz que há um preconceito contra discutir essa questão.

Ninguém quer debater, mas é preciso tocar na ferida. O lobby dos aposentados é forte, é uma população que tem uma base eleitoral crescente e ninguém quer se voltar contra ela. O trabalho mostra que eles não tiveram perdas reais.

O senador considerou as críticas à indexação um "terrorismo deslavado" e negou que a emenda comprometa as finanças públicas.

Ao longo do mandato, Paim apresentou uma série de propostas para "repor o poder de compra dos aposentados e do salário mínimo".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.