"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 05, 2009

MUITO LEGAL

 USE O CURSOR PARA OS MOVIMENTOS E ESCOLHAS

É BOM RESPEITAR


PT EM COMEMORAÇÃO




O PT fará uma grande festa de fim de ano na terça-feira, em Brasília, na qual vai homenagear todos os ex-presidentes do partido, incluindo os que são réus no processo do mensalão petista, como o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (SP).

O ato, que faz parte da série de celebrações pelos 30 anos do partido, ocorrerá na esteira do mensalão do DEM e no momento em que pesquisa, encomendada pelos próprios petistas, aponta entre 22% e 30% das intenções de voto na ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para presidente.

"A desgraça dos outros não nos interessa", afirmou o tesoureiro do PT, Paulo Ferreira.

"Os petistas vão se reunir para comemorar o bom momento do governo Lula e o sucesso da eleição direta, com recorde de participação dos filiados, que escolheu a nova direção do partido.

A cúpula do PT pôs à venda 1,5 mil convites para a festa, batizada de “Cores do Brasil”, que terá jantar e show musical.

Há seis faixas de preço para os convites - R$ 50, R$ 100, R$ 150, R$ 200, R$ 1 mil e R$ 5 mil (pessoas jurídicas), mas os mais baratos já acabaram.

Embora seja o fundador do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não comparecerá, pois estará na terça-feira em Montevidéu, onde vai participar da reunião de cúpula do Mercosul.

" As informações são do jornal Zero Hora e O Estado de S. Paulo.

 
Não resta a menor dúvida 

"INVESTIMENTOS" DO DINHEIRO DA CORRUPÇÃO


FAÇAM O QUE EU DIGO, NÃO O QUE EU FAÇO



 Ignorante em geografia, Lula mal sabe onde ficam os países cujo destino pretende influenciar.
Analfabeto em geopolítica, incapaz de gaguejar a palavra realpolitik, flutua na estratosfera com a placidez de quem passeia num carrossel ─ e passou a berrar enormidades que nem os napoleões de hospício e os doidos de pedra ousariam sussurrar.

O protagonista do formidável fiasco em Honduras não esperou nem uma semana para comunicar a americanos e russos que, a menos que entreguem as armas nucleares, o Brasil não os autorizará a castigarem o Irã. 
Por achar que é mesmo o cara, atesta a patética performance em Berlim, Lula virou conselheiro do mundo.

Antes que se candidate à presidência da Terra, alguém poderia soprar-lhe que não há esperança de salvação para quem não sabe rir de si próprio, olhar-se com ironia, reconhecer os próprios limites e proibir-se de brincar de onisciente. 
O Lula sindicalista e o Lula do PT ainda no berço pareciam saber.

Se é que sabiam, o presidente não sabe mais. 
O Brasil que se cuide. 
Trecho colado de :    Augusto Nunes |  

VALE A PENA VER DE NOVO : A "DRUPA"


PARA ESCÂNDALOS LEIS EXISTEM, É SÓ APLICÁ-LAS



Mudar lei a cada novo escândalo é pôr tranca em porta arrombada, diz especialista

Sugerir mudanças na legislação a cada vez que surge um novo escândalo de corrupção é como colocar tranca em uma porta que já foi arrombada. 


A metáfora é da cientista política Maria Victoria Benevides, professora da Faculdade de Educação da USP e fundadora do PT, partido que criticou duramente durante o escândalo do mensalão e seus desdobramentos.

Para ela, bastaria aplicar as leis já existentes.

Embora critique as instituições, Maria Victoria lembra que a sociedade brasileira, terreno fértil de uma cultura de corrupção que extrapola a política, também tem culpa pela impunidade.

Leia a entrevista com Maria Victoria Benevides.
 

TÁ EM CASA



 Dois integrantes da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em turnê pela Europa foram diagnosticados como portadores da gripe suína. 
A revelação foi feita na tarde de ontem, em Hamburgo, última etapa da visita oficial à Alemanha, e confirmada pela assessoria presidencial. 
Os funcionários são um segurança da presidência e um membro da tripulação, suboficial da Aeronáutica. 
Seus nomes não foram divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que os acompanha em Hamburgo. 
O objetivo é o de que suas famílias fossem informadas antes da imprensa.

As suspeitas de gripe surgiram na noite de anteontem, quando os dois membros da delegação tiveram febre de 38,5°C. Às 20 horas de ontem, eles foram examinados em um hospital de Hamburgo.
Apesar disso, seguiram trabalhando. 
Hoje, quando ambos já estavam no aeroporto, à espera do embarque para o Brasil, o resultado do exame foi divulgado. 

Segundo a assessoria presidencial, os dois funcionários portadores da gripe tiveram contato com Lula ao longo de duas etapas da turnê europeia: 
Estoril e Lisboa, em Portugal, e Hamburgo. 
Nenhuma medida preventiva havia sido adotada em relação à saúde do presidente até o início do voo para o Brasil, no meio da tarde de ontem. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FICANDO TUDO DO "JEITINHO QUE ERA"




O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci seguiu a mesma linha de outros petistas em São Paulo e retomou as articulações para a corrida estadual do ano que vem. 
Palocci, que vem mantendo uma postura discreta quando o assunto é a eleição, procurou o Palácio do Planalto recentemente, em busca de um aval para iniciar a montagem de uma candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.

Na conversa que teve em Brasília, Palocci ouviu o mesmo recado que vem sendo repassado ao PT: 
não é ruim que o partido esteja preparado para lançar um candidato, mas a prioridade ainda é convencer Ciro a desistir da disputa presidencial. 

Também ficou acertado que, provavelmente, nada será decidido antes de março.

CALOTES ELEITORAIS



“Garantir segurança pública de qualidade à população.”
Então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral assegurava aos eleitores, em sua campanha de 2006, que todo o estado teria policiais “ocupando as ruas de dia, de noite e de madrugada”.

O que afirmou ser um “compromisso”, não uma promessa, caiu por terra à medida que o crime e a violência cresceram, principalmente na capital - com confrontos pesados entre policiais e traficantes, que culminaram na derrubada de um helicóptero por traficantes, em outubro deste ano.

Uma estratégia comum entre os políticos: dizer que o governo anterior aumentou os impostos, que os índices atuais são inadimissíveis e que uma de suas prioridades será reduzir as taxas cobradas da população e fazer o dinheiro do trabalhador render.

Marta Suplicy entrou nesse barco na campanha de 1999, à prefeitura de São Paulo.

Como que tomada por uma amnésia da promessa feita aos eleitores, as medidas colocadas em prática depois da posse em nada lembravam o que havia sido dito pela então candidata.

A história se resume no apelido com o qual ela deixou a prefeitura, ao fim de seu mandato: Martaxa.

“Reduzir o número de impostos” é promessa recorrente entre os governantes brasileiros, talvez porque o peso da carga tributária sempre foi (e ainda é) uma das principais reclamações dos brasileiros.

Fernando Henrique Cardoso repetiu a mesma promessa nas duas candidaturas à Presidência, em 1994 e 1998: garantiu a realização de uma reforma fiscal, que aumentaria a receita e diminuiria o número de impostos.

Mas FHC repetiu o costume dos antecessores e deixou de lado esse compromisso.

A carga tributária brasileira seguiu crescendo. E ao brasileiro continuou restando uma parte pequena demais do salário.

José Serra colocou seus mandatos seguintes em jogo ao garantir aos eleitores de São Paulo que cumpriria integralmente seu período à frente da prefeitura de São Paulo, na campanha eleitoral de 2004.

“Meu propósito, meu compromisso é governar São Paulo (a cidade) por quatro anos”, disse, em um debate na TV, recomendando aos eleitores que não votassem mais nele caso descumprisse a promessa.

O eleitor não seguiu a orientação do tucano.

Dois anos depois de eleito à prefeitura, ele se candidatou ao governo paulista - e venceu.

“Lutar contra a corrupção e melhorar a vida do povo”.

Esse era o slogan repetido pela trinca de ases do PT  Marta Suplicy, José Dirceu e José Genoino  na campanha de Lula em 2002.

E o então candidato completava:
“A turma do PT só pensa nisso”.

O discurso vinha sendo exaustivamente usado desde os tempos de sindicalismo. Lula é, então, eleito para o primeiro mandato de presidente.

E a estrela do PT, até então incorruptível, se trinca com denúncias como a do mensalão, derrubando os altos nomes do partido, como Dirceu e Genoino - acusados de comandar o esquema de suborno de parlamentares.

Quando não pode mais permanecer calado e alheio às denúncias, Lula defende-se dizendo que não sabia de nada.

“É essa injustiça, uns ganhando tanto, outros tão pouco, que vamos corrigir quando eu chegar à Presidência.”

Com essa promessa, o então candidato Fernando Collor iniciou um de seus programas na campanha de 1989, quando garantiu que tiraria qualquer “corrupto e boa vida” do governo.

Mas o homem que surgiu para o cenário nacional como “caçador de marajás” marcou seu nome na história política brasileira como o primeiro presidente afastado por impeachment, depois de uma série de denúncias de corrupção feitas por seu irmão Pedro Collor em entrevista a VEJA.

Ao pedir “mais um voto de confiança” à população, Lula abre seu programa eleitoral, rumo ao segundo mandato, afirmando:
“Ao assumir o governo, uma das minhas primeiras providências foi reforçar o combate ao crime e à corrupção”.
Ele diz que, na verdade, o que aumentou não foi a corrupção, mas sim o combate a ela.

Depois desse exercício de retórica, ele diz que a “luta” continua “doa a quem doer” e que “todos os culpados, sejam quais forem, serão exemplarmente punidos”.
O presidente, no entanto, rasga o compromisso. O presidente do Senado, José Sarney, se mete numa teia de escândalos difícil de se safar.
Quando a oposição começa a pedir sua renúncia, Lula reúne a cúpula do PT e ordena: “É para salvar o Sarney”.
Fonte e Imagens: Veja.com (Leia mais aqui....)