Ignorante em geografia, Lula mal sabe onde ficam os países cujo destino pretende influenciar.
Analfabeto em geopolítica, incapaz de gaguejar a palavra realpolitik, flutua na estratosfera com a placidez de quem passeia num carrossel ─ e passou a berrar enormidades que nem os napoleões de hospício e os doidos de pedra ousariam sussurrar.
O protagonista do formidável fiasco em Honduras não esperou nem uma semana para comunicar a americanos e russos que, a menos que entreguem as armas nucleares, o Brasil não os autorizará a castigarem o Irã.
Por achar que é mesmo o cara, atesta a patética performance em Berlim, Lula virou conselheiro do mundo.
Antes que se candidate à presidência da Terra, alguém poderia soprar-lhe que não há esperança de salvação para quem não sabe rir de si próprio, olhar-se com ironia, reconhecer os próprios limites e proibir-se de brincar de onisciente.
O Lula sindicalista e o Lula do PT ainda no berço pareciam saber.
Se é que sabiam, o presidente não sabe mais.
Se é que sabiam, o presidente não sabe mais.
O Brasil que se cuide.