"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 02, 2010

SERRA: PRIMEIROS PASSOS.

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Não há candidato, mas já começa a ser construído o embrião da campanha.
Aos poucos, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vai escolhendo a dedo seus principais colaboradores.

São amigos pessoais e auxiliares de longa data.
Os movimentos reforçam a impressão de que não haverá recuo.
A decisão, porém, só deve ser tomada - e anunciada - no último minuto.

Segundo duas fontes do Executivo paulista, o pré-candidato já pediu ao seu secretariado e assessores diretos um levantamento de todas as suas realizações à frente do Estado. Os dados estão sendo tabulados para uso eleitoral e prestação de contas de sua gestão.

Pelo menos três de seus interlocutores já estariam de malas prontas para ajudar na campanha. São eles:

José Henrique Reis Lobo (secretário estadual de Relações Institucionais),

Felipe Soutello (presidente do Centro de Estudos e Pesquisas da Administração Municipal)

e o vereador Floriano Pesaro, que deve ajudar a construir o programa de governo na área social.

A trajetória de Serra nas pesquisas de opinião e sua recusa em anunciar seu nome contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), aumentou a ansiedade na oposição a ponto de, muitos, duvidarem da sua disposição em disputar o Planalto.

Contra esse prognóstico, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PT), deu sua garantia.

"Aposto que ao término desta semana, todo mundo vai estar convencido de que ele é o candidato", afirmou, enigmático, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).

Ninguém prevê uma antecipação do anúncio, mas um gesto claro de que está no páreo.

Há outros nomes nesta escalação inicial do time. A posição dos jogadores, porém, ainda não está completamente definida.

Entre eles:

José Roberto Afonso, que trabalhou no PSDB e no BNDES,

e Gustavo Maia Gomes, economista.

Segundo uma fonte do partido, deve cuidar das questões regionais da campanha.

Andrea Matarazzo, ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, no governo Fernando Henrique Cardoso, e amigo pessoal do governador, tem papel ainda incerto.

Outro que deve fazer parte da equipe é o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA). Amigo de Serra e um de seus conselheiros políticos, sua atuação pode ser direta ou indireta.

Reuters

UMA MUDANÇA DE ESTRATÉGIA?

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Enfim, o parlapatão, começa a fazer uma nova comparação de governos passados, não é mais o antecessor, agora são os últimos trinta anos.

Declaração feita no evento desta terça -feira.

Foi só FHC aceitar o desafio para a comparação das gestões dele,FHC, com a do parlapatão, e o "guia" deles mudou o discurso.

A herança da qual o manguaça foi beneficiado, que até bem pouco tempo a definia como "maldita", hoje ao dizer que em política não há espaço para invenções, que tudo deve ser simples, faz indiretamente uma confissão de que não realizou nada, não inventou e nem complicou, só teve a esperteza de manter e seguir tudo que havia herdado, que lhe deu muitas glórias, e que a "herança" não foi maldita e sim uma DÁDIVA.

E não foi só a economia, todos os programas sociais, foram "incorporados", literalmente, e se "transformaram" no bolsa família, o pac também tem o protagonismo de estados e municípios.

Esperto, antevendo que em uma comparação de gestões, o tiraria da camuflagem em que se protegeu nos dois mandatos, muda seu discurso radicalmente, muito esperto.

EL RONCAGLIA/Folha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o melhor tipo de governo é que o que faz o óbvio.

"Na política, a gente não inventa", afirmou o presidente, durante a inauguração de uma fábrica de tratores em Sorocaba (SP).

O evento contou com a participação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), os dois principais pré-candidatos à Presidência.

Segundo Lula, a política não se aprende na universidade e que fazer o óbvio pode ser difícil. "A arte de governar é exatamente fazer as coisas simples", disse.

Para o presidente, os governos anteriores não agiam com simplicidade.

"O Brasil estava naquela época como o time do Corinthians hoje: pesado. Time que ficou assustado com a leveza dos meninos do Santos", afirmou.

No domingo, o Santos venceu o Corinthians por 2 a 1 pelo Campeonato Paulista.

O presidente voltou a defender a continuidade da política econômica do seu governo. "Uma empresa, como essa, se não houver sequência ao que vem acontecendo no Brasil para que essa empresa possa vender mais, da mesma forma que abriu, ela fecha como outros momentos da história do país", disse.

Para Lula, a inauguração de uma fábrica, como a nova unidade da CNH (Case New Holand), da Fiat, é como o "nascimento de uma criança".

DISCURSEIRA DO ME ENGANA QUE EU GOSTO !

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GIULIANA VALLONE
da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que as eleições não podem mais causar qualquer cenário de terrorismo no Brasil.

Segundo o presidente, independente que quem será eleito em outubro, não existe a possibilidade de se "estragar" o que está construído no país. "A tendência natural é que o próximo governo faça mais e melhor", disse.

A DAS TREVAS, RECITADORA DE TEXTOS E NÚMEROS, DEITOU DISCURSEIRA E A MENTIRA :

A pré-candidata do PT à Presidência da República, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que também participou do evento, afirmou, por sua vez, que o governo Lula vai deixar um conjunto de projetos muito claros para a continuidade do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

"O grande problema que nós tivemos com o PAC é que ele não estava no papel. E quando não se tem projeto, não se tem norte".

Segundo Dilma, atualmente 51% do investimento realizado pelo setor público no Brasil foram destinados ao programa.

O outro lado :

Reportagem publicada hoje pela Folha afirma que o governo federal maquiou balanços para encobrir um mega atraso nas principais obras do PAC.

Confrontando o primeiro balanço do programa com os seguintes, houve atraso em 75% das obras algumas cujo cronograma foi estendido mantiveram carimbos com a palavra "adequado".

Há metas que passaram de conclusão da obra a "entrega do projeto" e ações atrasadas que sumiram de balanços.

O blábláblbla :

Segundo o governo, a avaliação do PAC concentra-se nos riscos à realização das obras, e o cronograma é só um dos elementos.

Os atrasos são atribuídos a fatores como fortes chuvas.

A realidade :

O tamanho do PAC VALOR TOTAL ANUNCIADO
PARA O PLANO, ATÉ 2010
646 bilhões de reais

QUANTO FOI PAGO ATÉ AGORA PELO GOVERNO FEDERAL,

POR MEIO DO ORÇAMENTO
22,5 bilhões de reais, ou3,5% do total

Um levantamento feito por VEJA, com 41 dos maiores projetos do PAC
(veja quadros), exibe um quadro menos animador. Apenas 30% deles estão dentro do prazo.


A impressão de que o governo edulcora números foi confirmada por visitas de nossos repórteres aos locais onde as obras estão sendo realizadas (veja reportagem).
Via reinaldo Azevedo

MEXE COM TODOS - ISSO EM 2006! E AGORA?

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Até outubro, as eleições para deputados, senador, governador e presidente serão o principal assunto do país.
É preciso valorizar esse momento:
cada cidadão é responsável pelo Brasil que sairá das urnas

Por: Vitor Nuzzi

Publicado em 01/08/2006

A Justiça Eleitoral do país abriu, em julho, mais uma temporada de caça ao voto. Candidatos a deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República terão o desafio de convencer 126 milhões de pessoas de que são os melhores para representá-las no exercício do poder.

O número de eleitores é 9% maior que há quatro anos. Mas se o tom naquele ano foi de mudança, agora não há como disfarçar o sentimento de, no mínimo, apreensão.

Há um festival de denúncias assolando o país e a opinião pública tem de se desdobrar para distinguir o que é sério do que é espetáculo.

“Infelizmente, vivenciamos tempos muito estranhos”, afirmou, ao tomar posse, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello.
“Não passa um dia sem depararmos com manchete de escândalos”, observa.

A estudante paulistana Amanda Talhari completou 19 anos em julho e ainda não usou seu título eleitoral.

O vasto noticiário sobre corrupção desestimula a jovem para a sua estréia na urna, mas não a ponto de fazê-la desistir.

“Esse tipo de coisa sempre existiu”, afirma. Reserva mesmo ela demonstra em relação à campanha.

“Procuro não acompanhar muito, porque em geral é um discurso vazio, com um xingando o outro, e isso me irrita”, explica Amanda, acendendo um sinal amarelo para quem faz do debate político um espetáculo.

Uma pesquisa da CNT/Sensus divulgada em julho acendeu outro:
praticamente 40% dos eleitores não estão interessados na eleição para presidente da República.

O fenômeno não é de agora:
em julho de 2002, o porcentual de desinteressados era de 40,5%.
Os que se mostraram muito interessados em 2002 somavam 20,2%; agora, são 23%. Mas afinal – fora o fato de ser compromisso obrigatório – por que votar?

A pergunta é corriqueira na boca das pessoas avessas a política. E a resposta é simples:
o resultado das eleições mexe com a vida de todo mundo.

Os eleitos é que vão administrar os recursos públicos, aprovar ou derrubar leis, executar ou não obras, melhorar ou piorar a vida das pessoas, de todas as pessoas, gostem ou não.

Click para ampliar

TSE E AS NOVAS REGRAS ELEITORAIS

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Alana Rizzo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decide hoje as novas regras para as eleições de outubro.

Entre elas, a possibilidade de doações ocultas, a redefinição de cadeiras no Legislativo federal e nos estados e a garantia do voto para presos provisórios — que ainda aguardam julgamento — e para eleitores em trânsito (confira quadro).

Os ministros vão analisar, também, durante a sessão plenária, a obrigatoriedade de os candidatos declararem se são réus em processos judiciais.

De acordo com o relator das regras das eleições, ministro Arnaldo Versiani, algumas das minutas apresentadas e discutidas em audiência pública foram modificadas.

“Agora, caberá ao plenário decidir”, disse.

Ele considera que os temas que renderão mais polêmica serão a alteração na representatividade dos estados no Legislativo e a prestação de contas.

Pelo menos sete petições relativas à minuta que prevê mudanças no número de cadeiras foram protocoladas no tribunal.

Regras

O que o TSE vai decidir :

Voto em trânsito

Voto de presos provisórios

Cadeiras no Legislativo

Doação por meio de cartão de crédito

Registro de candidatura

Prestação de contas

Voto no exterior

Urnas biométricas

Confira as íntegras das oitos minutas de resoluções para as eleições de 2010