"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 01, 2009

DESREPEITO À BANDEIRA E A CONSTITUIÇÃO

 

.WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES 

A cada dia, o GRUPO GUARARAPES fica MAIS sem entender a falta de respeito à nossa Constituição, tão decantada em verso e prosa pelos que se dizem defensores da DEMOCRACIA. 
Ela já nasceu capenga. 

Foi falsificada por um deputado federal, que como prêmio, só pode ser, foi guindado ao STF e agora é Ministro da Defesa. 

Em qualquer País do mundo não teria mais condições de permanecer na vida pública.

O que diz a nossa CF, “querida” e longa.
Afirma o seguinte:

- Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I – preferência a finalidade educativas, artísticas, culturais e informativas;

II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

O GRUPO GUARARAPES, defensor intransigente da LIBERDADE DE IMPRENSA, e por isso mesmo apóia o movimento de 1964, que salvou o BRASIL de uma ditadura marxista, como afirmam os comunistas sinceros como JACOB GORENDER e outros, não compreende ser levada ao ar a vida de um cantor que nada produziu de positivo no campo da cultura.

Sabe-se que num momento de explosão artística tresloucada e, talvez, para se afirmar perante uma platéia desvairada pelo efeito de estimulantes chegou a cuspir na BANDEIRA NACIONAL no palco onde se encontrava.

Será que atos como estes engrandecem os valores éticos e sociais da pessoa e da família?

Será que incentivando a vida de pessoas que não tiveram comportamentos normais estamos formando a nossa juventude?

Será que promove a cultura nacional e regional?

Será que a CHINA, CUBA ou USA têm artistas que desrespeitem os símbolos nacionais e merecem palmas dos governos e do seu povo?

O que seria mais proveitoso para toda sociedade brasileira? 

Realizar um programa mostrando a viagem épica de Pedro Teixeira, que subiu o Rio Amazonas no século XVII ou jogar na tela cenas que denigrem a pessoa humana?

O GRUPO GUARARAPES pergunta: 
A nossa LEI MAGNA existe para ser respeitada ou é uma lei do faz de conta?


COM A PALAVRA o Excelentíssimo Senhor MINISTRO DA JUSTIÇA, o grande defensor de bandidos estrangeiros. 
Comunista perseguidor dos que cumprem o seu dever constitucional.

CONHECIMENTO DE CAUSA



Arruda foi flagrado em um vídeo, divulgado em primeira mão pelo iG, recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa que, segundo inquérito da Polícia Federal, mostra um esquema de corrupção que teria começado nas eleições de 2006 e que continuou até os dias atuais.


"As imagens não falam por si", disse Lula.


"O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação.

Quando tiver toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar o resultado final do processo.

Aí quem vai fazer juízo de valor é a justiça.
O presidente da República não pode ficar dando palpite", acrescentou.


O PT envolveu-se em escândalo similar, em 2005, quando foi acusado de participar de um esquema de compra de apoio ao governo no Congresso.
O chamado mensalão do PT foi denunciado pelo então deputado federal, Roberto Jefferson.



Reforma política

Lula, durante a entrevista, ainda cobrou do Congresso Nacional a aprovação da reforma política e do financiamento público das campanhas para evitar crimes eleitorais.

Segundo a Polícia Federal, parte do dinheiro que Arruda teria recebido de forma não declarada de empresas privadas foi para sua campanha, em 2006.


Para Lula, a reforma política é condição para evitar escândalos como o que atinge o governo do Distrito Federal.
“Já mandei duas minirreformas políticas para o Congresso Nacional.
Mandamos agora uma reforma com sete pontos importantes para serem votados, entre eles o financiamento público.
 Espero que o Congresso tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem envolvem a questão da estrutura partidária no Brasil", afirmou.

REFORMA POLÍTICA OU REFORMA NOS POLÍTICOS?


NÃO ESPEREM NADA DO CONGRESSO




A máxima de que "de onde não se espera nada é que não vem nada mesmo" foi usada com conotações de humor negro nesta segunda-feira pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), durante um debate sobre corrupção realizado na sede do GLOBO. 

A frase foi uma das conclusões do senador frente ao cenário cada vez mais assustador de casos de corrução envolvendo parlamentares, governadores e outros políticos de alto escalão, especialmente agravado este fim de semana, após a divulgação de vídeos mostrando o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) , assessores e deputados distritais de Brasília manuseando maços de dinheiro vivo com origens e destinos ainda não explicados.

- Temos um Congresso pobre, sem preparo técnico, sem formação, que se beneficia de um modo de governo calcado em interesses de grupos de influência. 

Também não percebo nenhum ação concreta no combate à corrupção. 

Não há interesse. 

Hoje, o político com problemas judiciais contrata um advogado para emperrar o andamento do processo até o crime prescrever. 

Se a população brasileira quer mudar a situação que aí está, deve se mobilizar, deve protestar, como já vi fazerem na época dos caras-pintadas, por exemplo. 
 Mas não esperem nada do Congresso. 

De onde menos se espera é que não vem nada mesmo - disse o senador.

Na saída do debate, o senador gaúcho também classificou o episódio envolvendo José Roberto Arruda de "mensalão do DEM" :

- Vinte quatro horas antes de a denúncia ser divulgada, eu era fã do governador, até então considerado um administrador exemplar. 

Mas as gravações de vídeo e áudio não deixam dúvidas de que existe um mensalão do DEM, que opera mais ou menos no mesmo estilo do que foi denunciado no episódio envolvendo o PT em 2005 - afirmou Simon, completando em tom de desânimo:

- É triste constatar que as denúncias que derrubaram o Fernando Collor hoje parecem brincadeira de criança frente ao que estamos vendo. Em vez de melhorar, as coisas andaram para trás.

Fórum sobre mazelas do país

O seminário do qual o senador participou é um desdobramento da campanha "Nós e Você. Já São Dois Gritando", na qual O GLOBO convida a população para um debate público sobre os maiores problemas do Brasil, por meio de um fórum na internet ( www.oglobo.com.br/doisgritando). 


A mediação do debate foi feita pelo jornalista Merval Pereira, colunista do GLOBO. 


Por cerca de uma hora e meia, os convidados debateram diversos aspectos da corrupção que grassa no serviço público e no cenário político brasileiro, especialmente sobre os mecanismos disponíveis para o cidadão comum fiscalizar a atuação dos políticos em seus mandatos. 

Apesar de algumas discordâncias a respeito das origens e das formas mais eficientes de combate ao problema, os quatro convidados concordaram que a apatia política, a falta de engajamento e de mobilização social por parte da maioria dos brasileiros também ajudam a aumentar os índices de corrupção registrados no Brasil.

- Fica difícil mudar a situação de verdade se o cidadão não mudar a sua postura. Não basta ir a passeatas, tem que fiscalizar o tempo todo. 

É importante que a sociedade acorde e assuma o seu compromisso sobre o que ocorre hoje na administração pública no Brasil. 

Temos o poder de tirar os parlamentares que aí estão, com o nosso voto. 

E isso é só uma parcela pequena do que a sociedade organizada pode fazer - defendeu Maria Apparecida Fenizola, arrancando aplausos da plateia.

O diretor da Transparência Brasil procurou mostrar que, mais do que questão de ordem moral, corrupção é um problema concreto. 
E que pode ser medido.

- Quase 40% dos senadores em exercício respondem por crimes na Justiça. 
E na Assembleia Legislativa de Goiás, nada menos que 75% dos deputados são alvo de alguma denúncia nos tribunais - disse ele, arrancando expressões de espanto na plateia.

- A corrupção é uma dimensão da ineficiência do Estado. 
Ela não pode ser reduzida a uma questão moral. 
E, na hora de enfrentá-la, devemos ser objetivos. 

O fato é que a corrupção anula a possibilidade de o Estado alocar seus recursos com eficiência e, desta forma, ela só será combatida quando mexermos nas leis e combatermos certos vícios da administração pública, ponto a ponto - disse Abramo, ao ressaltar os dados levantados pelo projeto Excelências, que disponibiliza na internet informações detalhadas e atualizadas sobre os gastos de todos os parlamentares em exercício no país (www.excelencias.org.br).

As questões levantadas pelos colunistas do GLOBO contribuíram para esquentar ainda mais o debate. 

A jornalista Flávia Oliveira, titular da coluna Negócios e Companhia, questionou as fronteiras existentes entre o que seria o lobby legítimo promovido por empresários, que não constitui crime, e as pressões políticas pela aprovação de emendas em projetos de lei.

Leia mais:

È TEMPO DE DEFINIÇÕES

Por Mauro Santayana

O tempo começa a exigir as definições políticas.

Dentro de um ano, os eleitores irão escolher os chefes do Poder Executivo da União e dos Estados, parte dos senadores e todos os outros membros do Poder Legislativo.

Na história republicana brasileira, a partir de 1922, quase todos os processos sucessórios têm sido traumáticos.

A exceção se deu com as duas reeleições, de Fernando Henrique e de Lula.

Como ocorre também nos Estados Unidos, é preciso ser muito incompetente para perder uma reeleição.

Por mais correto seja o chefe de um Poder Executivo, a sua força é quase natural.

Sua personalidade é imposta ao imaginário popular em todas as horas.

É difícil que seu nome não seja pronunciado, pelo menos uma vez ao dia, por todos os cidadãos, quer o admirem, quer o detestem.

O grande trunfo da democracia republicana está na alternância de homens no exercício do poder.

Por mais honrado e correto seja um governante, a sua permanência no poder por muito tempo compromete o Estado e acaba por comprometê-lo.

A rotina do mando, o ácido das lisonjas, o conforto que o cerca, tudo isso implica em uma mudança de personalidade, se o escolhido não dispuser de um caráter inabalável.

Uma das graves consequências disso é a dificuldade de avaliar bem as circunstâncias e agir com prudência.

Como muitos já disseram, a melhor forma de administrar o êxito é não acreditar nele.
Isso é válido em todas as situações e mais ainda quando se trata da ação política.

Quando se inicia o processo sucessório, voltamos a algumas verdades que ficam em segundo plano depois que o pleito se realiza.

Uma dessas verdades é a de que não temos partidos nacionais.

Os partidos são agremiações estaduais e, em alguns casos, municipais.

Eles se organizam em torno de certas pessoas destacadas em suas comunidades, e nas quais exercem algum grau de liderança.

São essas pessoas que se organizam em alianças políticas, e quase sempre decidem os pleitos.

Mesmo quando um candidato parece irresistível, por detrás de sua campanha vitoriosa há toda uma maquinaria política em ação.

Ela se manifesta na reorganização dos diretórios municipais, na acomodação das ambições pessoais, nos compromissos que podem ser de interesse geral – como a construção de hospitais e escolas – ou de natureza menos nobre, quando não claramente ignóbil.

Em muitos casos, trata-se de conciliábulos repulsivos, mas isso não é o comportamento geral dos homens públicos.

Queixa-se o presidente Lula da dificuldade em acomodar as bases aliadas dos estados em torno de candidatos em comum, o que ajudaria sua candidata, Dilma Rousseff, na campanha.

Ela teria, na situação ideal, um só grupo em que se apoiar e a que apoiar.

Se houver dois candidatos a governador e a senador que a apoiem, a prudência lhe recomenda não dar suporte decisivo a nenhum.

Isso, como é óbvio, favorecerá o candidato adversário.
Mas também esse estará sujeito às mesmas dificuldades.

A solução, já encontrada em situações semelhantes no passado, está em desvincular as campanhas.

A campanha para a Presidência é uma; a campanha para os governos estaduais é outra, e outra ainda a campanha para o Senado.

A candidata oficial é senhora de incontestável trunfo eleitoral, que é o apoio do presidente da República.

Mas não bastará esse apoio, por mais importante ele seja (e é) para deixar de subir o elevador privativo como ministra e passar a subir simbolicamente a rampa do Palácio do Planalto, como chefe de Estado.

Ela terá que costurar, pessoalmente, as alianças estaduais, e isso implica ter muita paciência e tolerância para suportar choros e gemidos, patrocinar reconciliações, avalizar compromissos.

Sua principal dificuldade, embora não pareça aos leigos, está no próprio Partido dos Trabalhadores.

A fidelidade do PT a Lula é sólida, mas não se pode dizer o mesmo do entusiasmo do partido em arrimar uma candidatura recomendada pelo líder.

Ela vencerá a convenção, mas deverá trabalhar muito, nos próximos meses, a fim de reunir o ânimo guerreiro das correntes petistas para a campanha.


Se não houver alternativas claras de uma sucessão que garanta a continuidade do processo de afirmação nacional, a ideia de que o sucessor de Lula seja Luiz Inácio não parecerá descabida – e isso não interessa ao país, nem ao respeito da posteridade que o presidente almeja.

PRINCÍPIOS DA DOMINAÇÃO PELA PROPAGANDA”


A reta que Dilma seguirá .


Durante quatro eleições presidenciais o PT tentou elevar ao cargo máximo da República o pernambucano Lula da Silva. 


Por que só na quarta eleição conseguiu? 
Por que finalmente o ex-sindicalista foi considerado carismático, gênio da raça, “luz do mundo”? 

A resposta é simples:
porque nas três eleições perdidas a propaganda do PT era fraquíssima. 
Só quando Duda Mendonça entrou em cena foi que as coisas mudaram. 

O eleitorado cativo de 30% foi ampliado e eleitores antes avessos ao discurso incendiário do líder sindical se rederam à barba aparada, ao terno Armani, ao discurso conciliador que nada tinha mais a ver com o prometido e nebuloso socialismo petista que, diga-se de passagem, nunca foi esclarecido.
 

Na propaganda da quarta eleição e, sobretudo, na manutenção do poder petista o marqueteiro real colocou em prática alguns princípios que serão usados na "caminhada" da Dilma, veja alguns exemplos  para melhor compreensão das técnicas empregadas.
 

1 – Simplificação ou inimigo único. – 

É importante ter um símbolo e transformar o adversário em um único inimigo. 
Os símbolos tem se sucedido: 
Fome Zero, pré-sal, PAC, etc.

 O adversário é a “elite”, apesar de Lula e companheiros serem hoje a elite do poder, econômica e política.

Faz tempo que o PT largou o macacão e veste Armani. 
Mas para efeitos externos, elite é inimiga e coisa ruim .
 

2 – Método de Contagio – 

Imprescindível reunir vários adversários numa só categoria. 
Por isso se fala em “oposição” que não deixam o coitado do Lula governar.
A realidade mostra que não existe oposição para valer ao governo petista. 
Tudo está comprado, cooptado, dominado.
 

3 – Transposição – 

Carregar sobre os adversários os próprios erros e responder ataque por ataque faz parte da dominação, é importante. 
Assim, os outros são corruptos, imorais, inimigos da pátria. 
O PT é o único partido ético e sabe reagir ao menor esbarrão.  
Truculência é antiga lição aprendida em sindicatos e dá medo.     
 
4 – Exagerar e Desfigurar – 

Quem já não ouviu que o impeachment de Lula da Silva, a defenestração de Sarney, a CPI da Petrobrás põem em perigo a governabilidade? 
Mais uma mentira em que se acredita piamente
 

5 – Vulgarização –   

Pela boca de Lula o discurso é adaptado ao nível dos menos instruídos. 
O PT sabe que a capacidade receptiva da massa é limitada, que o povo tem                             grande facilidade em esquecer e um mínimo de esforço mental, que uma mentira repetida vira verdade e que quanto maior a mentira  nela acredita.

6 – Orquestração – 

Repetir um numero reduzido de idéias é importante. 
Para isso se cria um bordão: 
“nunca antes nesse país”, que vem acompanhado das realizações que só Lula fez    desde o descobrimento do Brasil, algo que converge personalidade do presidente,

7 – Renovação –

Informações e argumentos devem seguir ritmo rápido de modo que quando o 
 adversário criticar , o público já está interessado em outro fato,  Isso tem acontecido, inclusive, com a sucessão de escândalos de corrupção do governo, de tal forma vertiginosa que quando surge um o outro já está esquecido.

E até as eleições de 2010 vamos ouvir muito o canto da sereia nos ouvidos dos beneficiários do Bolsa Família, das reduções de Ipi etc. 

Será a hora de cobrar a conta para a eleição da Dilma