"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 07, 2013

O preço da desconfiança

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Não faz seis meses, o governo federal divulgou um bem-vindo pacote de concessões na área de infraestrutura viária. 

O modelo foi anunciado como o suprassumo da engenharia financeira: 
obras grandiosas e bilionárias bancadas com tarifas módicas. Acabou, contudo, tendo o mesmo destino das convicções simplistas que costumam acompanhar as ideias do petismo: 
o lixo.

Nesta semana, a gestão Dilma Rousseff anunciou que está revendo as condições em que ofertará 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. O mesmo deverá acontecer com o pacote de concessões de 10 mil quilômetros de ferrovias e também com o dos portos, como mostra hoje
O Globo. 

É como numa famosa música de Caetano Veloso: 
Aqui tudo parece que ainda está em construção e já é ruína. 

Com o PT, está tudo fora da ordem.

Os petistas passaram anos negando o inegável e postergando o impostergável. Nos palanques, demonizaram as privatizações e só tardiamente aderiram a elas, depois de constatar que o Estado que tanto veneram é incapaz de acompanhar as premências de um país que precisa crescer.

Mas, mesmo depois de uma década no comando do país, miraram o caminho certo e pegaram a estrada errada. Mais uma vez, estão tendo que refazer o que mal fizeram. O governo do PT vive em ziguezagues, cambaleando num eterno ir e vir. 

Como é possível demorar tanto para decidir e, logo em seguida, voltar atrás?

Os aprendizes de feiticeiro da gestão Dilma tiveram agora que dobrar-se à constatação de que, da forma como fora anteriormente oferecido, em agosto passado, o pacote de concessões não pararia de pé. Muito menos atrairia o interesse dos empreendedores privados. 

Naquelas condições, quem se exporia a assumir investimentos que beiram R$ 130 bilhões ao longo de 25 anos?

Mesmo sabendo que a melhoria da nossa infraestrutura é crucial para que o país não trave de vez, o governo petista só voltou atrás depois que os primeiros leilões baseados no seu modelo de Professor Pardal deram com burros n'água. Na semana passada, fracassou a tentativa de conceder trechos da BR-040 e da BR-116 à iniciativa privada. 

Ninguém se interessou em correr o risco.

Anteontem, o ministro Guido Mantega foi obrigado a anunciar que as condições serão modificadas, tornando-se mais amigáveis aos investidores. Sobe o período de financiamento para os projetos, diminuem os juros cobrados nos empréstimos e aumenta o prazo de concessão dos ativos. 

A mudança mais relevante, porém, foi a da taxa de retorno dos investimentos, chamada de TIR no jargão do mercado.

Nas condições originais, ela seria de 6% a 7% ao ano, e agora passará a algo como entre 10,8% a 14,6%, segundo a
Folha de S.Paulo. Constata-se que o governo Dilma topou bancar uma taxa de pai para filho. O PT mostra que não apenas privatiza, como o faz como nem o privatista mais renhido jamais ousou fazer.

A TIR agora admitida aproxima-se das que vigoraram nas primeiras concessões rodoviárias federais, realizadas em fins da década de 1990. Ocorre que as condições gerais de mercado de então eram completamente diferentes das de hoje: o crédito era muito mais escasso, os juros básicos muito maiores e o risco de mercado mais alto. 

Naquela situação, justificava-se uma taxa maior.

Hoje, não só há crédito abundante em todo o mundo, como os juros estão em níveis historicamente baixos também em todo o mundo. Com isso, a disposição do investidor para assumir riscos e buscar ganhos mais altos naturalmente cresce. 

Ou seja, as taxas de retorno também têm como ser, naturalmente, bem mais baixas do que no passado.

Na realidade, a gestão petista está tendo que pagar o preço da desconfiança dos investidores em relação a suas práticas atrapalhadas e intervencionistas. Quem se aventura a pôr dinheiro num país em que o governo é capaz de destruir sua maior empresa, a Petrobras, e implodir a solidez de um setor inteiro, como fez com as empresas concessionárias de energia elétrica? 

Quem ousa acreditar em governantes que, a cada seis meses, contradizem tudo o que fizeram nos últimos seis meses? 

Quem topa correr o risco Dilma?

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
O preço da desconfiança

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ESTAMOS ERRADOS?

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Quem conhece a história do mundo, sabe muito bem que todas
as ditaduras procuram controlar os meios de Comunicação, pois, assim poderá
dirigir a sua propaganda para a direção que lhe seja favorável, e proíbe
que a oposição não tenha o direito de usar dos mesmos meios.

Hitler fez assim e Stalin, também, e todos os governos
comunistas do mundo, assim procederam, pois só sabem governar com as
cadeias cheias e os pelotões de fuzilamento, em pleno funcionamento.

No mundo atual é bom lembrar que, em CUBA, só existe um
único jornal chamado GRANMA que nada mais é do que o jornal oficial da
ILHA. Os mais velhos devem lembrar-se do PRAVDA que era o jornal do Partido
e do governo da URSS.

Na guerra das palavras, ganham os mais inteligentes e os
que lutam pela liberdade. Quando se queimam livros, estamos perto de
fuzilar gente. Uma coisa que nunca deve ser esquecida é que os esquerdistas
prometem tudo, até LIBERDADE, para depois acabarem com ela.

Os falsos defensores da LIBERDADE são mestres em
destruí-la. Quando sentem que estão perdendo, no campo das idéias, pois
para mantê-las precisam mentir, desbragadamente, iniciam uma campanha,
atacando a IMPRENSA de venal, conservadora e por aí continuam até a
destruição da mesma.

Na América Latina, temos os exemplos da Venezuela,
Equador e Argentina que pressionam de toda maneira possível o que ainda
resta para que só sejam publicadas notícias que lhe são favoráveis.

Nesta guerra da Inteligência, pode-se também controlar a
Imprensa de maneira indireta, com a presença de dinheiro do Estado que
controla os meios de comunicação, de maneira disfarçada e sem a necessidade
da força.

Nesta contenda, é preciso que se lute com sinceridade pela
LIBERDADE. Temos que defender os valores que nos garantem a vida livre. O
principal é a DEFESA DA JUSTIÇA, pois, sem Lei e ordem não há liberdade e
sim, sangue.

Na Imprensa livre, podemos expressar nossos pensamentos e
divergir, no campo das idéias. Na Imprensa controlada pelo Estado não há
divergência de idéias, pois eles são os donos da VERDADE, LOGO SÓ PODE SAIR
NOTÍCIAS QUE LHES SÃO FAVORÁVEIS.

Quando estamos numa Imprensa livre, os democratas não
entendem que repetir notícias contra a democracia é UM desastre. Na
Imprensa controlada não se repassam notícias contra o governo. 

Elas são escondidas do povo.

O maior escândalo da Imprensa controlada com perfeição, foi quando Nikita
Khrushchov falou ao XX Congresso do PC da URSS colocando aos ventos toda a
desgraça do tempo da ditadura sanguinolenta de STALIN.

Só um pequeno resumo do mesmo:
” Violação por parte de Stalin das normas acerca da liderança coletiva.
Repressão contra os «velhos bolcheviques» e os delegados ao XVII Congresso:
dos 1.966 delegados,
1.108 foram acusados de ser contra-revolucionários e
848 deles foram executados; 

dos 139 membros e candidatos ao Comité Central,
98 foram declarados «inimigos do povo».
Depois da brutal repressão, Stalin deixou de considerar as opiniões coletivas. 


Exemplos da repressão stalinista:
Criação de provas falsas para acusar seus inimigos.
Exagero de seu papel durante a Grande Guerra Patriótica. Deportação das
nacionalidades.
 

Guardem:
Eles não repetem o que lhes possa prejudicar.
Usam a mentira e adoram “os fins justificam os meios”.
O MENSALÃO É UMA MENTIRA
- AFIRMAM; E NÓS VAMOS REPETINDO, EM LUGAR DE MOSTRAR A VERDADE DO MENSALÃO. 


VAMOS LUTAR PELA VERDADE QUE É O SANGUE DA VIDA. NÃO
REPETIR O QUE ELES ESCREVEM E SIM, ESCREVER NOSSAS IDEIAS.
ALEGRIA!

O PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL DECLAROU QUE CUMPRIRÁ A DECISÃO DA JUSTIÇA!
MARAVILHA! VOLTAMOS A TER JUIZO!

ESTAMOS ERRADOS? 
Doc. nº 19 - 2013
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza. Somos
1.837 civis – 49 da Marinha - 479 do Exército – 51 da Aeronáutica; 2.416

RP: batistapinheiro30@yahoo.com.br

Doc. 2A– 2013‏ 7 de fevereiro de 2013

POBRE BRASIL REAL ! OS FALSÁRIOS DO brasil maravilha E SUAS INCOMPETÊNCIAS RESULTA EM : Petrobras só deve se recuperar de tombo nas ações em 2016


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Depois de três dias seguidos de fortes perdas da Petrobras na Bolsa, especialistas recomendam aos investidores manter as ações da empresa e aguardar a recuperação dos preços dos papéis, ainda que isso possa levar até três anos para acontecer.

Segundo analistas, quem investiu, por exemplo, R$ 3 mil nas ações da empresa no fim do ano passado e optar por vendê-las agora vai sair da aplicação com um prejuízo de R$ 296 a R$ 485.

Isso sem descontar os custos de operação da corretora de valores. Essas perdas referem-se ao tombo de 9,84% dos papéis preferenciais (PN, sem voto) e de 16,16% das ações ordinárias (ON, com voto) da companhia no ano.

Para Francisco Cataldo, analista da Ágora Corretora, os investidores que apostarem na Petrobras a médio e longo prazos podem se beneficiar do aumento de produção do pré-sal. Em 2016, o petróleo extraído de águas ultraprofundas vai representar 31% da produção da estatal, resultado de investimentos de US$ 69 bilhões:

Claro que nem todos podem esperar a recuperação da empresa por tanto tempo. E, nos próximos meses, nada impede novas quedas. Mas vender as ações agora vai representar uma perda que pode não ser recuperada.

Cautela também na hora de comprar

Também têm recomendação neutra (equivalente a manter as ações) Itaú BBA, GBM e Bradesco.

Para quem acha que as ações ficaram baratas e pretende comprá-las, as analistas do BB Investimentos, Carolina Flesch e Andréa Aznar, sugerem aguardar um pouco mais.

O mercado tem oscilado forte e muitos investidores podem ficar assustados, especialmente nas ações ordinárias, que sofreram corte dos dividendos (lucro distribuído a acionistas) explica Carolina.

Os trabalhadores que destinaram parte do dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ações da Petrobras também tiveram fortes perdas, de 6,83% no ano até 31 de janeiro. Desde 2002, os fundos acumularam valorização de 265%, menos que os 340% do Ibovespa, o principal índice da Bolsa.

E esse retorno já foi maior.

Quando a estatal fez sua megacapitalização, em 2010, os ganhos eram de 690%, mais que o dobro do atual.

Segundo Fabio Gallo, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), pode valer a pena sacar os recursos do FGTS se o objetivo for comprar um imóvel e escapar do aluguel.

Nesta quarta-feira, as ações PN da Petrobras caíram 2,65%, a R$ 17,60, e as ON perderam 1,25%, a R$ 16,39. O Ibovespa fechou em baixa de 0,83%, aos 58.951 pontos. No câmbio, o dólar comercial avançou 0,10%, a R$ 1,988.

O ano começou com saída líquida de dólares do país, segundo o Banco Central. Em janeiro, a saída da moeda estrangeira superou o ingresso em US$ 2,4 bilhões. Foi o segundo mês seguido de déficit. Em dezembro, saíram do país US$ 6,7 bilhões, enquanto em janeiro de 2012 tinham entrado US$ 7,3 bilhões, descontadas as saídas.

O fraco desempenho do comércio exterior em janeiro foi determinante: a conta comercial teve déficit de US$ 4,7 bilhões. Para o economista Bruno Lavieri, da Tendências, o fluxo deverá se manter no atual ritmo.

Bruno Villas Bôas/O Globo
(Colaboraram João Sorima Neto e Geralda Doca)

COM A GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) o brasil maravilha SEGUE MUDANDO : Inflação pelo IPCA fica em 0,86% em janeiro, a maior para o mês desde 2003

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em janeiro, informou nesta quinta-feira o IBGE. É a maior variação desde abril de 2005, quando havia sido de 0,87% e o maior índice para o mês de janeiro desde 2003, quando foi de 2,25%.

A inflação ficou pouco acima da mediana de expectativas de analistas ouvidos pela agência Bloomberg, que era de 0,84%.

Em 12 meses, o índice oficial de preços acumula alta de 6,15%, acima do centro da meta do governo, de 4,5%.
Em dezembro, o índice tinha apurado alta de 0,79%, a maior desde março de 2011. Já em janeiro de 2012, a taxa havia sido de 0,56%.

Os alimentos continuaram a pressionar o índice e aceleraram de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro. O grupo alimentação teve um impacto de 0,48 ponto percentual no índice. Produtos in natura tiveram forte variação de preços: tomate (26,15%), batata-inglesa (20,58%), cebola (14,25%).

Os cigarros, que tiveram aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), subiram 10,11% e representaram o principal impacto individual: 0,09 ponto percentual do IPCA.

O grupo despesas pessoais, por sua vez, recuou 0,20% em janeiro. As contas de energia elétrica ficaram 3,91% mais baratas, em função da redução de 18% no valor das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro. Este foi, segundo o IBGE, o maior impacto negativo para o IPCA (-13 ponto percentual).

Já a recomposição do IPI para automóveis fez com que o item auomóvel novo ficasse 1,41% mais caro, representando o terceiro item de maior impacto individual no mês. O grupo transportes ficou estável, com alta de 0,75% em janeiro. Ele foi influenciado pelas tarifas de ônibus intermunicipais, que subiram 2,84%.

As passagens aéreas, por outro lado, desaceleraram de 17,12% em dezembro para 5,15% em janeiro.

O grupo Educação acelerou de 0,19% para 0,35% em janeiro influenciado pela alta de 0,21% dos cursos regulares, que reflete reajuste de mensalidades escolares em Porto Alegre.

No boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira, os analistas ouvidos disseram esperar que o IPCA feche 2013 com alta de 5,68%.

A previsão anterior era de 5,67%.

A meta oficial de inflação estabelecida pelo governo é de 4,5% ao ano, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em 2012, a inflação ficou em 5,84%, acima do centro da meta pelo 3º ano consecutivo apesar do fraco crescimento da economia.

Clarice Spitz/O Globo