"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 06, 2013

ONDE TEM PETEBRAS DO (P) artido (T) orpe TEM : TRAMÓIA /TRAMBIQUE/TRAPAÇA/GESTÃO(1,99)/MÁ FÉ... Contabilidade criativa (?)



A Secretaria de Comércio Exterior divulgou na semana passada o saldo comercial com um superávit de 2,4 bilhões de dólares em junho, o maior do ano — um resultado vistoso para o período que o pais vive.

Segundo a Secex, o Brasil exportou no mês passado 21,2 bilhões de dólares. Tal resultado, contudo, é fruto de um artifício. Para alcançá-lo, o governo enfiou no item “exportação de manufaturados” a venda de uma plataforma para extração de petróleo, a P-63, por 1,6
bilhão de reais.

A plataforma teria sido exportada pela Petrobras para a subsidiária da
estatal no Panamá — isso de acordo com a Secex. Só que a plataforma nunca saiu do Brasil.

No dia 18 de junho, a P-63 partiu de um estaleiro em Rio Grande (RS) em direção à Macaé (RJ). Ainda está em mares brasileiros e começará a operar na Bacia de Campos em setembro.

Foi, portanto, uma exportação feita apenas no papel. Assim, um superávit de 784 milhões de dólares engordou artificialmente para 2,4bilhões de dólares.

Segundo a Petrobras, a operação é legal, amparada por um regime aduaneiro especial. O.k., mas foi usada como técnica de ilusionismo para
lustrar o saldo da balança comercial.

(Atualização, às 14h28. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior enviou o seguinte complemento, que em nenhum momento desmente a nota acima: “Esta operação foi realizada ao amparo do regime do REPETRO – Regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e de gás.A apuração estatística da referida operação na exportação brasileira está em concordância com as recomendações das Nações Unidas de metodologia e produção estatística de comércio exterior, da qual o Brasil é signatário. A instituição do REPETRO tem por objetivo conferir maior competitividade à indústria nacional no fornecimento de equipamentos/montagem para a exploração e produção de petróleo e gás natural, o que permitirá também o domínio da tecnologia nesse importante segmento econômico e a geração de emprego e renda no país”) 

Por Lauro Jardim/Veja.com : Contabilidad criativa

ENQUANTO ISSO II ... NO brasil da "MAIS PREPARADA" SEGUNDO UM CACHACEIRO PARLAPATÃO : Protestos, dólar e inflação já afetam projeções para PIB de 2014


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A desvalorização do real, o risco de inflação mais alta e o efeito das recentes manifestações sociais têm levado alguns economistas a prever um cenário econômico pior em 2014 do que neste ano.

Em média, o mercado ainda projeta crescimento de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014, acima da taxa de 2,4% esperada para 2013.

Mas um número crescente de instituições começa a vislumbrar que dias piores virão antes que a economia comece a se recuperar, embora essa visão não seja consensual.  Editoria de Arte/Folhapress
 
O Itaú Unibanco, a consultoria MB Associados e a corretora Nomura já esperam expansão mais fraca em 2014.

A consultoria Tendências está revisando os números, mas também vê o risco de desaceleração da atividade.

"Todos os fatores que determinam a demanda futura estão piorando. Bolsa em queda, juros em alta, fluxo de capitais caindo e por aí vai", afirma Tony Volpon, diretor da Nomura.

Uma análise da Nomura sobre o impacto de indicadores financeiros para a economia aponta risco de contração do PIB no fim deste ano.
Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a incerteza em relação à política econômica e a deterioração fiscal afetaram as expectativas do setor produtivo e do mercado financeiro.

Segundo ele, além desses fatores, a alta de juros para combater a inflação e a forte oscilação da taxa de câmbio fazem com que "um cenário ruim em 2014 seja inevitável".

CENÁRIO EXTERNO

A perspectiva de que os juros nos EUA podem subir antes que o esperado tem levado investidores a transferirem recursos de países emergentes para ativos americanos.

Em relatório recente, o Itaú Unibanco ressaltou que, em meio a esse processo de realocação, o real tem se desvalorizado mais do que as moedas de outros emergentes.

Segundo o banco, o baixo crescimento do PIB brasileiro e a incerteza sobre a política econômica podem explicar a depreciação mais acentuada do real. Para a instituição, isso pode fazer com que a moeda se aprecie menos quando o mercado se acalmar.

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, discorda da avaliação de que a economia tende a piorar em 2014.

Perfeito, que acertou o o resultado fraco do PIB no primeiro trimestre de 2013, acredita que o pessimismo em relação à economia brasileira está exagerado. 

 
"Acho que essa onda de pessimismo vai acabar sendo revista e isso tende a trazer uma recuperação do investimento", afirma. Para 2014, ele prevê alta de 3,5% do PIB, ante 2,1% neste ano.

ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO

ENQUANTO ISSO... NO brasil da "MAIS PREPARADA" SEGUNDO UM CACHACEIRO PARLAPATÃO : "o mercado já começa a perceber que foi longe demais vendendo o Brasil". - Análise: Inflação coroa um mês a ser esquecido e reforça pessimismo

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Junho é para esquecer.
Mal tinha terminado maio e um fantasma já havia se instalado no coração dos investidores internacionais: o provável fim do "quantitative easing" (recompra de títulos da dívida pelo Federal Reserve) nos EUA iria sinalizar um processo de liquidação de ativos em patamares de igual magnitude ao de sua valorização.

Investidores com o dedo no gatilho venderam tudo o que podiam para fazer caixa.

Por aqui, junho começou com PIBinho e o Banco Central subindo a Selic acima do esperado, sinalizando que iria limpar na marra excessos fiscais da base monetária.

Pouco depois a agência de avaliação de risco Standard & Poor's rebaixa o outlook para o Brasil, tornando oficioso o desconforto generalizado entre investidores.

Isso sem contar que, em junho, o Brasil viu a maior série de protestos populares da sua história, que, apesar de positiva, acabou contribuindo para gerar incertezas.
O IPCA divulgado ontem é a cereja desse bolo indigesto. 
Apesar de a variação mensal ter vindo abaixo do projetado, em 0,26% (nossa projeção era 0,3%), o acumulado em 12 meses estourou a meta, ficando em 6,7%.
O resultado é ruim e reforça uma série de pessimismos a respeito do país que tende a persistir.
Apesar de ter vindo acima do telhado de vidro do Banco Central, o IPCA não foi de todo mau. Em primeiro lugar, o grupo alimentação praticamente zerou em junho, ficando em apenas 0,04%, ante 0,31% no mês anterior.

Esse grupo disparou em tempos recentes num movimento típico de choque de oferta contra o qual a Selic pode fazer muito pouco.

O tomate, vilão dessa salada de índices que temos no Brasil, caiu em maio 10,31% e, em junho, mais 7,21%. Mesmo assim, sobe no ano 43,8% e, em 12 meses, 63,41%. Como a Selic não é dança da chuva, a autoridade monetária ficou de mãos atadas.

Esse resultado do IPCA tende a confirmar que o Copom vai manter o ritmo de aperto em 0,50 ponto percentual na reunião da próxima semana. Lembremos que a dispersão (percentual de itens que sobem de preço) está sob controle (45,75% em junho, ante 47,12% em maio) e que, já a partir de julho, o acumulado em 12 meses do IPCA vai começar a cair, segundo as projeções medianas do mercado. 
Em agosto, deve voltar para baixo do teto da meta (6,5%).

Os economistas estão refazendo suas contas e revisando para pior todas as variáveis, mas o fazem no pior mês do ano.

Se há um risco agora, é o de o governo ser mais amigável com o mercado, não o contrário, e mesmo o mercado já começa a perceber que foi longe demais vendendo o Brasil.
 
ANDRÉ PERFEITO/ESPECIAL PARA A FOLHA 
ANDRÉ PERFEITO é economista-chefe da Gradual Investimentos

RELAXEM ! EM 2015 ELE PAGA E VOCÊS VÃO RECUPERAR. CONFIEM "NU HOMI", ELE É GÊNIO : Perda de bancos com Grupo X ocorrerá no 2º semestre . Bradesco é o banco que mais pode sofrer pressão nos lucros por causa da exposição às empresas de Eike Batista

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Possíveis perdas dos bancos privados de capital aberto no Brasil com as empresas X poderiam ocorrer, num pior cenário, no segundo semestre deste ano e se estender por um ou dois trimestres, conforme relatório do UBS Investment Research.

"Entre os bancos sob nossa cobertura, o Bradesco é o mais exposto para as empresas X e com um maior potencial de pressão nos lucros", avaliam os analistas Philip Finch, Frederic de Mariz e Mariana Taddeo, em documento enviado ao mercado.

Conforme cálculos dos analistas do UBS, os bancos Bradesco e Itaú têm exposição de pouco mais de R$ 1 bilhão ao risco "X", enquanto no Santander Brasil o valor chega a R$ 250 milhões. Eles entendem que esses valores são subestimados, uma vez que não consideram o endividamento do Grupo EBX, que não tem ações listadas em bolsa, e demais instrumentos de dívidas das empresas X, como a emissão de debêntures.

Mas, também acreditam que a informação que circula no mercado de que a exposição, tanto para Bradesco quanto para Itaú, é de R$ 5 bilhões, está superestimada. Eles avaliaram ainda o tamanho do impacto nos resultados dos bancos em 2013 em caso de calote do grupo X.

No Bradesco, o impacto nas provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, em 2013 poderia ser de aumento de 7,8% no caso de a exposição ser de R$ 1 bilhão, podendo chegar a um incremento de 39,1% considerando o pior cenário, de exposição de R$ 5 bilhões. 

 Aline Bronzati, da Agência Estado
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.