"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 26, 2010

EFICIÊNCIA OU ENROLAÇÃO E "ABAFA" ?

É impressionante o poder de "recuperação" de todos os setores do governo da cachaça, é só haver um desequilíbrio que imediatamente se anuncia uma fato surpeendente e extraordinário de reequilíbrio.

A produção de petróleo diminiu? Perfura-se mais um poço e jorra petróleo em quantidade, no mês aumenta o desemprego? No mês seguinte as ofertas aumentam e recordes são batidos, a indústria desaquece? No mês seguinte ela ferve e bate novo recorde etc.

Temos agora o exemplo recente das contas : ao se deparar com um déficit recorde para o mês de abril desde a série iniciada em 1947.

Vejam só, o governo anuncia, imediatamente, que já voltou a ficar no azul com o maior superávit para todos os meses, de toda a série histórica do Tesouro Nacional, que tem início em 1997.

A economia, os números, os médotos os "pontos de vista fiscal"etc. isto tudo parece uma "caixa de pandora", se abrir, sei não!

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

Após o déficit de R$ 4,6 bilhões registrado em março deste ano, as contas do governo retornaram ao azul em abril, quando foi contabilizado um forte superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública e manter sua trajetória de queda) de R$ 16,5 bilhões.

Este é o maior valor para todos os meses desde abril de 2008, quando o resultado positivo somou R$ 16,72 bilhões, e o segundo maior superávit, também para todos os meses, de toda a série histórica do Tesouro Nacional, que tem início em 1997.

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BRASIL/PARAGUAI/ITAIPU/ENERGIA - NEGOCIAÇÕE$.

Agência Brasil
O Brasil inicia nesta quarta-feira (26/5) em Assunção, no Paraguai, uma nova rodada de negociações sobre o aumento de preço da energia elétrica excedente gerada pelo país vizinho na Usina de Itaipu.

Atualmente, o Brasil paga US$ 120 milhões anuais por essa energia.
O Paraguai quer aumentar o valor para US$ 310 milhões.

O assunto envolve alterações no Tratado de Itaipu, assinado pelos dois países em 1973. Pelo texto, o Brasil e o Paraguai têm o direito de usar o Rio Paraná para a produção de energia elétrica até 2023.
O documento também obriga o Paraguai a vender o excesso de energia produzido pela empresa binacional Itaipu.

O aumento dos valores pagos pela energia excedente do Paraguai começou a ser discutido desde 2007.
Desde então, o assunto já foi analisado por comissões binacionais formadas por técnicos e parlamentares dos dois países.

A contrapartida do Paraguai pelo aumento do preço da energia será a regulamentação das atividades dos chamados brasiguaios, agricultores brasileiros que vivem no país vizinho.

O ebrioso : em
25/07/2009

"Demos um passo muito importante. Trata-se de um acordo histórico", afirmou Lula ao sair da Casa de Governo, em Assunção. Mas, para ter validade, o acordo ainda precisa ser ratificado pelos Congressos dos dois países.


"Não interessa ao Brasil ter um vizinho que não tenha o mesmo ritmo de crescimento do que ele", afirmou o presidente Lula.

Entenda as discussões entre Brasil e Paraguai sobre a usina de Itaipu

COPA 2014 - ISENÇÃO FISCAL. VÃO DEITAR E ROLAR.

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O presidente Luiz Inácio Lula assinou nesta quarta-feira (26) projetos de lei que garantem benefícios fiscais para obras e projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil.

Uma das propostas prevê isenção de tributos federais para a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e instituições parceiras no planejamento do campeonato.

Obras de reforma e construção de estádios de futebol também serão isentas de tributos da União.

Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, serão cerca R$ 900 milhões em isenções federais. Em retorno, o Brasil deve receber mais de R$ 10 bilhões(?) com a realização da Copa no país, através de investimentos, consumo e turismo, segundo o ministro.

De acordo com o Planalto, os benefícios fiscais concedidos pelo governo federal incidem sobre serviços e produtos industrializados, inclusive importação.

Também foi enviada pelo Executivo uma lei complementar que autoriza as prefeituras a não cobrarem o Imposto Sobre Serviços (ISS) da Fifa e de obras relacionadas aos campos de futebol onde os jogos serão realizados.

Em discurso, durante a assinatura dos atos, Orlando Silva disse que os estados também poderão aplicar isenções do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em benefício da Copa do Mundo.

Memória...

FGV/SENADO UM "CÍRCULO VICIOSO" E...?

O Senado decidiu recontratar a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer o mesmo serviço que prestou no ano passado: uma proposta de reestruturação na Casa. O pedido foi da comissão que estuda a reformulação do funcionamento do Senado.

Para fazer novamente o mesmo serviço, a FGV vai receber mais R$ 250 mil, mesma quantia recebida em 2009.

Em entrevista nesta quarta-feira (26), Tasso explicou que sai "mais barato" recontratar a FGV do que buscar outros especialistas na área. O preço é simbólico. Eles até pediram mais, mas nós não aceitamos.

Aí o presidente Sarney negociou e conseguimos este preço simbólico.

Nós fizemos uma avaliação com outras empresas especialistas e o trabalho sairia entre US$ 1 e US$ 2 milhões. Ele destacou ainda que a contratação de outra consultoria significaria "recomeçar do zero".

Tasso afirma que a primeira proposta da FGV era "superficial".

"Não se fez reestruturação. O que se fez foi ajeitar o que está aí e isso está errado.

Agora vai...

"Vai ser mesmo uma reforma, vai extinguir órgãos, reduzir outros". disse.

Saiba porquê é um círculo vicioso e... :

A TAL "HERANÇA MALDITA", LEMBRAM? POIS É, BOCA FALA O C... PAGA!


Por Fabio Graner e Adriana Fernandes, no Estadão:

Refletindo o forte ritmo da atividade econômica e o câmbio valorizado, o saldo das contas externas, incluindo operações de comércio, serviços e transferência de rendas entre o Brasil e o exterior em abril, foi negativo em US$ 4,58 bilhões.

O valor do déficit na chamada conta corrente do balanço de pagamentos foi recorde para o mês de abril na série iniciada em 1947, segundo informou ontem o Banco Central.

Mês após mês a conta corrente brasileira tem registrado déficits recordes.

Com isso, no acumulado de janeiro a abril, o saldo negativo somou US$ 16,73 bilhões, mais de três vezes (246,4%) acima do déficit verificado no primeiro quadrimestre de 2009.

Dessa forma, somas cada vez mais elevadas de dólares têm deixado o País por meio dessa conta.

Ações e renda fixa.
Assim, a tarefa de suprir os dólares perdidos pela conta corrente brasileira foi cumprida com folga, diga-se de passagem pelo investimento em carteira (ações e renda fixa), que nos quatro primeiros meses do ano somou US$ 16,63 bilhões.

O ex-diretor do Banco Central Carlos Thadeu de Freitas ressaltou que neste ano, somente pela renda fixa, entraram US$ 8,05 bilhões, refletindo a atratividade dos juros em alta no Brasil.

As transações correntes pioram em 2010 com o superávit comercial menor e o aumento das despesas com o pagamento de serviços externos, como aluguel de equipamentos, transportes e viagens internacionais.
As despesas com serviços saltaram de US$ 4,42 bilhões de janeiro a abril de 2009 para US$ 8,69 bilhões em 2010.

As remessas de lucros e dividendos das empresas para as suas matrizes no exterior também pressionam as contas externas e já somam no ano US$ 7,93 bilhões, um crescimento de 50,5%.

“O que tem salvado a lavoura é o investimento em carteira”, afirmou o professor de economia e especialista em contas externas, Antônio Corrêa de Lacerda.

Segundo ele, a situação de déficits externos crescentes é preocupante porque cada vez mais o País depende desse capital volátil para se financiar.

O economista argumentou que para este e o próximo ano, apesar da evidente piora no quadro das contas externas do País, não enxerga problemas de financiamento. Mas ele alertou que o próximo governo terá que atacar esse problema.

AUMENTANDO OU SECANDO A "BABA" DE TUMA JR?

AE - Agência Estado

A Polícia Federal confirmou nesta terça-feira, 25, a abertura de inquérito para investigar o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, por supostos crimes contra a administração pública.

A investigação será feita em Brasília.

Um segundo inquérito foi aberto para investigar como o Estado obteve informações da investigação sigilosa que resultou nas suspeitas sobre o secretário.

Nesta terça, chegaram à capital federal os documentos que servirão de base para o inquérito. O pacote inclui relatórios, cópias de e-mails, gravações telefônicas e material apreendido pela Polícia Federal durante as investigações que deram origem à Operação Wei Jin, destinada a mapear um esquema de contrabando de celulares chineses que movimentava R$ 12 milhões por ano.

Como secretário nacional de Justiça, Tuma Júnior é encarregado das políticas de combate ao crime organizado. Ele também é presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

Após a revelação do caso, a cúpula do governo chegou a pressionar o secretário a pedir demissão.

Ele não concordou e, numa solução negociada, anunciou que tiraria férias de 30 dias. Pelo acerto, daqui a duas semanas ele deverá voltar ao posto.

No governo, porém, avalia-se que dificilmente haverá condições para o retorno.

MAIS UM CAPÍTULO DO CASO BANCOOP.

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Fausto Macedo / O Estado de S.Paulo

O empresário Andi Roberto Gurczynska, que trabalhou como segurança para a cúpula da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), declarou ontem na Assembleia Legislativa de São Paulo que emitia notas de serviço para a entidade e, em contrapartida, recebia em sua conta depósitos de valor "dez vezes superior".

A diferença, contou, era resgatada depois e levada ao então presidente da Bancoop, Luís Malheiro, e a outros diretores.

"Era voz corrente que (o dinheiro) ia para o PT", disse Andi, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas fraudes e desvios na cooperativa fundada por um núcleo ligado ao Partido dos Trabalhadores.

Segundo Andi, ele próprio escoltava Malheiro até o Sindicato dos Bancários, na ocasião dirigido por João Vaccari Neto, hoje secretário de Finanças e Planejamento do PT.

Nessas visitas ao sindicato, Malheiro levava envelopes, supostamente os mesmos que haviam sido retirados da agência bancária.

Eu era segurança pessoal, chefe da segurança da direção da Bancoop e fazia a escolta dele (Malheiro)", disse. "Eu era mais ligado diretamente a ele do que a qualquer outra pessoa lá dentro."

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RECURSOS EXTERNOS TEM QUEDA DE 11%. É MAROLINHA.


Adriana Fernandes e Fabio Graner, de O Estado de S. Paulo


O agravamento da crise financeira na Europa já faz estragos no ingresso de investimentos de multinacionais em produção no Brasil – IED (Investimentos Estrangeiros Diretos) – agravando o quadro de forte deterioração das contas externas observado desde o ano passado.
Em abril, as contas externas apresentaram o pior resultado para o mês, desde o início da série estatística, de 1947.

Apesar do forte crescimento da economia brasileira, o volume de investimentos diretos frustrou as previsões do Banco Central (BC) e fechou os primeiros quatro meses do ano em US$ 7,88 bilhões, com queda de 11,05% em comparação ao mesmo período de 2009.

Frustração

Se confirmada a projeção, o investimento estrangeiro em produção nos cinco primeiros meses do ano terá alcançado US$ 9,48 bilhões, apenas 21% do volume de US$ 45 bilhões esperado para 2010.

O mercado já começou a rever para baixo sua projeção de investimento estrangeiro para 2010, que agora está em US$ 37 bilhões. Na semana anterior, os economistas previam ingressos de US$ 38 bilhões.

Incerteza

"Os dados ficaram aquém da expectativa. Mas a expectativa continua sendo positiva com a aceleração do fluxo a partir do segundo semestre", disse Altamir. Segundo ele, a incerteza provocada pela crise na Europa tem provocado o adiamento de investimentos.

Esse movimento é evidenciado pelo comportamento de multinacionais de países como Alemanha e Espanha, países que tradicionalmente investem muito no Brasil.

De janeiro a abril, os investimentos alemães somaram apenas US$ 85 milhões, ante US$ 1,99 bilhão em igual período de 2009, quando o quadro econômico mundial ainda era muito ruim por causa dos impactos da crise dos Estados Unidos em 2008.

Os investimentos espanhóis, um dos países que mais sofrem com a crise atual, somaram US$ 271 milhões no primeiro quadrimestre, praticamente um quarto do US$ 1,05 bilhão verificado de janeiro a abril de 2009.