"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 30, 2010

POLÍTICO POR OSHO : JOSEPH STALIN - E O POLÍTICO(A) PELA "COISA" E SOB ÀS ORDENS DOS "COISOS"? E AÍ ? E AÍ ?


Joseph Stalin matou mais de um milhão de russos e a Rússia não tinha um milhão de pessoas ricas.

Aquele um milhão era de pessoas pobres, as pessoas para quem a revolução havia sido feita, em nome de quem Stalin tornou-se um ditador e estava governando o país.

Por que aquelas pobres pessoas foram mortas?

Elas não estavam conscientes de que ao escolher o Partido Comunista e fazer a revolução elas estavam cometendo um engano.

Elas apenas pensavam que os comunistas iriam fazer todo mundo ficar rico.

Elas não tinham outra idéia.

A idéia delas era simples, elas eram pessoas simples.
Pensavam que quando o Partido Comunista estivesse no poder, todo mundo ficaria rico, feliz e empregado.

Mas quando o Partido Comunista chegou ao poder, milhares de outras coisas começaram a acontecer, sobre as quais o povo não tinha nenhuma idéia.

Eles não fizeram a revolução e não lutaram contra o czar e seu reinado por causa dessas coisas.

Primeiro eles ficaram chocados.

O czar e toda a sua família - dezenove pessoas – foram brutalmente assassinados, e um deles era um bebê com apenas seis meses de vida.

Eles não deixaram nem aquela garotinha viver, e ela nenhum mal tinha feito a quem quer que fosse, ela ainda nem sabia o que era a vida e nem estava preocupada com ricos e pobres nem com todo esse jargão.

Eles os colocaram de pé numa fila e atiraram com uma metralhadora.

Quando as pessoas souberam, elas não podiam acreditar, porque elas nunca pensaram que as coisas aconteceriam assim.

E logo outras coisas começaram a acontecer.

As igrejas tiveram que se transformar em hospitais e escolas porque no Partido Comunista não tem deus. E nem acreditavam que o homem tivesse uma alma.

Para eles a consciência era apenas uma combinação de elementos físicos, era um subproduto, de modo que matar um homem não era diferente do que desmontar uma cadeira; tudo é matéria.

O povo pobre não estava consciente de que eles estavam fazendo a revolução e morrendo por ela para implantar o materialismo.

E quando suas igrejas foram fechadas, eles começaram a lutar, quando suas bíblias lhes foram tiradas, eles começaram a combater.

O resultado final foi que um milhão de pessoas foram mortas porque elas não estavam prontas para aceitar a ideologia comunista do materialismo.

APAGÃO PERMANECE : QUEM É A "COISA" QUE SURGIU DAS TREVAS?QUEM É ELA? BIOGRAFIA?HISTÓRIA? É SUBMISSA À QUEM?O QUE ESTÁ POR TRÁS ?O QUE NOS RESERVA?

Rubem Azevedo Lima Correio Braziliense

Várias indagações sobre o futuro de Dilma Rousseff foram feitas por Eliane Cantanhêde (Folha de S. Paulo, dia 20 último), caso a ex-ministra se eleja à Presidência.
Mas a jornalista não chegou a conclusão alguma “simplesmente porque não se sabe quem é a própria Dilma”.


No mesmo dia da publicação do artigo de Eliane, este repórter recebeu de Cida M. e-mail cheio também de indagações sobre o que a remetente chama de “apagão biográfico” da candidata de Lula.


Afora o currículo escolar, poucos dados familiares e ações contra o regime de 1964 — que atraíram muitos jovens —, dela nada se sabe.
Cida recebe e-mails políticos contra Dilma. Por isso, católica, justa e democrata, quer saber da contribuição que ela deu, no passado, à democracia.

Por exemplo:
nas Diretas Já?
Na defesa da anistia?
Pela Constituinte livre e soberana?
Uma foto entre os que pediam o impeachment de Collor?
Sua indignação sobre o mensalão e o dinheiro nas cuecas?
Algum trabalho social de que tenha participado?”
“Quero fotos, notícias de jornal, documentos históricos, pois não podemos ter uma presidenta sobre a qual não sabemos nada, além do que Lula diz.”
E conclui:
“O povo educado sabe diferenciar o discurso sério da falação demagógica.

Ou não existe nada disso sobre Dilma?”.

Cida esqueceu a “passeata de um milhão”, no Rio.

Eleitores da ex-ministra ignoram seus defeitos e malfeitos (falsidade em diploma e negativa de pressionar secretária honesta).


De um lado, o BNDES empresta a bons juros a uns; a Caixa financia tudo a outros; o Bolsa Família supre o emprego e lá vai Lula, cujo impeachment, devido ao mensalão, não se deu, por erro do Congresso.
Para o senador Álvaro Dias, Lula sabia tudo do mensalão, mas a oposição, como deixou transparecer, optou por desgastá-lo até 2010.

Brizola denunciou o pior de Lula: a mentira.


Nos programas do PDT, ele sempre mostrou Lula jurando que não prejudicaria os aposentados, a primeira coisa que fez no poder.


E Dilma, a cria de Lula, chefa (!) do Conselho Administrador da Petrobras, não vê a ferrugem na plataforma de Santos.


Reze pela Petrobras, pelos petroleiros e pelo Brasil, Cida.

E Camuflados pede que DEUS tenha piedade dos bons e justos deste país, e nos livre desta corja que se aboleta no (P) artido (T)orpe e dos abutres adestrados, os aliados.

QUÁ-QUÁ ! CORREIOS CONTE-ME UM CONTO :O CONTRATO DE QUÁ-QUÁ.

Leonencio Nossa O Estado de S. Paulo

Se comprovado(sic) o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo -, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, avisou que recomendará a extinção dos contratos.

Indicado ao cargo com apoio de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, o coronel presidia a MTA, que tem contrato de R$ 44,9 milhões com os Correios, como revelou o Estado. Hoje, a filha de Silva comanda a MTA.

Ministro das Comunicações disse que analisará existência de vínculos entre o diretor da estatal e a MTA, que ganhou licitação de R$ 44,9 milhões

"Se confirmar que existe (o vínculo), recomendo que esse contrato deva ser rompido", afirmou Filardi, em entrevista ao Estado.

O ministro disse que fará a análise para ver "se existe conflito (de interesses)".( É brincadeira? Pior que não!)

O ministro disse que não conhecia o coronel antes de ele ser empossado diretor dos Correios.

Segundo Filardi, na reunião em que foi apresentada a lista dos nomes que assumiriam a presidência e as diretorias de operações e de gestão de pessoas da empresa - que incluía o nome do coronel - apenas foi perguntado aos presentes se havia alguma objeção aos indicados.

Segundo outra fonte do governo, a indicação do coronel Artur para a Diretoria de Operações faz parte do lobby para tirar do papel a criação de uma empresa de logística, dotando os Correios de uma frota própria de aeronaves para fazer o transporte de cargas.

Uma das propostas em discussão prevê que a estatal compre ou arrende aviões, em vez de ter participação em uma companhia aérea cargueira.

A entrada do coronel nos Correios teria como estratégia usar sua "expertise" do mercado para fazer aquisição de aviões usados, já que, com a crise, muitas empresas não estão dando conta de pagar os financiamentos dessas aeronaves.

Nunca antes neste país houve tantos não sabia, não conhecia, não autorizado, não lí , só rubriquei etc. Mas se não descamuflar tudo se oficializa, ou melhor, descamuflando ou não tudo se oficializa do mesmo jeito.

PAÍ, AGORA EM FIM DE "FESTA", AFASTA A CANETA DO ÉBRIO. POIS ELE JÁ DISSE QUE NÃO LÊ O QUE ASSINA, NÃO SE SABE SE POR IGNORÂNCIA OU CONLUIO..

Denis Lerrer Rosenfield - O Estado de S.Paulo

Já está em vigor, aprovado pelo presidente da República, um novo parecer, elaborado pela Consultoria-Geral da União, alterando parecer da Advocacia-Geral da União vigente desde 1997.

Este equipara empresas brasileiras de capital nacional a empresas brasileiras de capital estrangeiro, em plena conformidade com a Constituição.

Ora, de repente, surge um novo parecer que diferencia os dois tipos de empresas, criando uma situação de insegurança jurídica, que altera o planejamento mesmo das empresas atingidas e os investimentos produtivos no País.

Cabe ressaltar que se tratava de uma questão juridicamente pacificada, segundo todo um ordenamento constitucional e legal.

Uma alteração de tal monta, se necessária, deveria ser feita por projeto de lei ou, se fosse o caso, por emenda constitucional.

No momento em que se adota a forma de um novo parecer, que não é fruto de uma necessidade jurídica, mas política, surge inevitavelmente a questão de sua procedência e justificação.

Se a necessidade fosse jurídica, ela teria nascido da exigência, por exemplo, de regulamentar uma nova lei, o que não é manifestamente o caso.

(...)

A nova hermenêutica é justificada a partir de um novo contexto socioeconômico, que é, na verdade, o do Incra e dos ditos movimentos sociais, que atuam como verdadeiras organizações políticas.

Quem for buscar no parecer uma defesa da soberania nacional ficará frustrado, pois, por exemplo, nada é dito a propósito da compra de terras por empresas estrangeiras que agem a mando de governos estrangeiros, que se apropriariam, indiretamente, de uma parte do território nacional.

O problema surge de outra maneira.

As questões estratégicas são de outra ordem.

Vejamos os pontos listados.

Primeiramente, a investida contra as empresas brasileiras de capital estrangeiro se deveria a que, com elas, ocorreria uma "expansão da fronteira agrícola com o avanço do cultivo em áreas de proteção ambiental e em unidades de conservação".

Ora, trata-se de um problema em que há toda uma legislação vigente que se aplica à conservação do meio ambiente, e que diz respeito tanto a empresas de capital nacional quanto estrangeiro, além de se aplicar aos problemas de sobreposição de áreas indígenas e quilombolas a áreas de preservação ambiental.

Segundo, essa investida teria acarretado uma "valorização excessiva do preço da terra e incidência da especulação imobiliária gerando o aumento do custo do processo (de) desapropriação voltada para a reforma agrária, bem como a redução do estoque de terras disponíveis para esse fim".

Aqui reside uma das razões principais dessa ressignificação política.

Ela teria sido elaborada a partir de uma injunção do Incra e, logo, dos ditos movimentos sociais, que procuram erigir-se em "defensores do nacionalismo", o que certamente não convém a movimentos que recebem recursos de fora e agem em consonância com ONGs e governos internacionais, o que é para lá de evidente nas questões ambientais, indígenas e quilombolas.

O próprio Conselho Nacional de Justiça questionou recentemente o Incra a propósito de um amplo estoque de terras já existente que não estaria sendo aplicado adequadamente na reforma agrária.

Não há, portanto, um problema de estoque de terras, mas sim de o que fazer com ele, vista a falência do projeto atual de reforma agrária.

Observe-se que os assentamentos do MST já se alçam à estratosférica cifra de 84 milhões de hectares, com produtividade pífia, vivendo os seus membros de ajuda governamental via Bolsa-Família e cesta básica.

O que a empresa do agronegócio, de capital nacional ou estrangeiro, tem que ver com isso?

Terceiro, duas justificativas oferecidas, a do "crescimento da venda ilegal de terras públicas" e a do "aumento da grilagem de terras", dizem respeito à inoperância de cartórios e registros de imóveis confiáveis nas regiões atingidas, o que exigiria, como está sendo feito, particular atenção do poder público, quanto mais não seja, pelo respeito à lei.

Quarto, outra razão apresentada é a do "incremento dos números referentes à biopirataria da Região Amazônica". O que teriam que ver com isso empresas nacionais de capital estrangeiro, como as de florestas plantadas, papel e celulose, soja, cana-de-açúcar e etanol?

Absolutamente nada, o que mostra o caráter inócuo de mais uma das justificativas apresentadas. O problema é bem outro, o da regulamentação das ONGs internacionais que atuam na Amazônia, com o apoio dos ditos movimentos sociais.

A biopirataria é um problema sério que deveria ser objeto de ação específica de controle das ONGs. Na Amazônia atuam 100 mil. A cifra é bem essa!

Por último, o parecer refere-se à "aquisição de terras em faixa de fronteira pondo em risco a segurança nacional".

Esse item é francamente redundante, pois já existe uma rigorosa legislação a esse respeito, que funciona adequadamente.

Íntegra :

PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRGS.
E-MAIL: DENISROSENFIELD@TERRA.COM.BR