"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 30, 2010

QUÁ-QUÁ ! CORREIOS CONTE-ME UM CONTO :O CONTRATO DE QUÁ-QUÁ.

Leonencio Nossa O Estado de S. Paulo

Se comprovado(sic) o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo -, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, avisou que recomendará a extinção dos contratos.

Indicado ao cargo com apoio de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, o coronel presidia a MTA, que tem contrato de R$ 44,9 milhões com os Correios, como revelou o Estado. Hoje, a filha de Silva comanda a MTA.

Ministro das Comunicações disse que analisará existência de vínculos entre o diretor da estatal e a MTA, que ganhou licitação de R$ 44,9 milhões

"Se confirmar que existe (o vínculo), recomendo que esse contrato deva ser rompido", afirmou Filardi, em entrevista ao Estado.

O ministro disse que fará a análise para ver "se existe conflito (de interesses)".( É brincadeira? Pior que não!)

O ministro disse que não conhecia o coronel antes de ele ser empossado diretor dos Correios.

Segundo Filardi, na reunião em que foi apresentada a lista dos nomes que assumiriam a presidência e as diretorias de operações e de gestão de pessoas da empresa - que incluía o nome do coronel - apenas foi perguntado aos presentes se havia alguma objeção aos indicados.

Segundo outra fonte do governo, a indicação do coronel Artur para a Diretoria de Operações faz parte do lobby para tirar do papel a criação de uma empresa de logística, dotando os Correios de uma frota própria de aeronaves para fazer o transporte de cargas.

Uma das propostas em discussão prevê que a estatal compre ou arrende aviões, em vez de ter participação em uma companhia aérea cargueira.

A entrada do coronel nos Correios teria como estratégia usar sua "expertise" do mercado para fazer aquisição de aviões usados, já que, com a crise, muitas empresas não estão dando conta de pagar os financiamentos dessas aeronaves.

Nunca antes neste país houve tantos não sabia, não conhecia, não autorizado, não lí , só rubriquei etc. Mas se não descamuflar tudo se oficializa, ou melhor, descamuflando ou não tudo se oficializa do mesmo jeito.

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