"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 04, 2014

ONDE TEM PT(partido torpe) TEM : CACHAÇA/MENTIRA/ATRASO/ESBÓRNIA/CORRUPÇÃO/TRAMÓIA/TRAMBIQUE/CONDENADOS... Gilmar Mendes levanta suspeita de lavagem de dinheiro em doações

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, disse nesta terça-feira (4) que o Ministério Público precisa investigar as doações recebidas por petistas condenados no processo do mensalão para o pagamento de multas impostas no julgamento. De acordo com ele, pode estar havendo lavagem de dinheiro no sistema de arrecadação.
"Agora, dado positivo, essa dinheirama, será que esse dinheiro que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar", disse pouco antes de ingressar numa das turmas de julgamento do STF.

Condenados por corrupção no julgamento do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares criaram páginas na internet para receber doações e conseguiram arrecadar cerca de R$ 1,7 milhão para quitar as multas que, somadas, chegaram a cerca de R$ 1,1 milhão.
O restante deverá ser doado para o ex-ministro José Dirceu, que terá de pagar multa de R$ 971 mil, também relativa à sua condenação por corrupção no mensalão.

Mendes disse que "há algo muito estranho" no sistema de arrecadação e alegou que os condenados estão fazendo "festa" com a multa. Algo que, para ele, deveria ser discutido pela sociedade.

"Há algo de grave nisso. E precisa ser investigado. E essa gente, eles não são criminosos políticos, não é gente que lutava por um ideal e está sendo condenado por isso. São políticos presos por corrupção (...) são coisas que precisam ser refletidas. A sociedade precisa discutir isso", disse.

Após levantar suspeitas sobre as doações, Mendes também disse que algumas peças deveriam ser unidas para se tentar desvendar o quadro pós julgamento do mensalão. Ele destacou o episódio do emprego oferecido a Dirceu por um hotel de Brasília cuja empresa tinha sede no Panamá.

"Se a gente olha, coleta de dinheiro, esse tipo de manifestação, serviço num hotel que pertence a alguém no Panamá por R$ 20 mil, se a gente soma tudo isso há algo mais no ar do que avião de carreira. Está estranhíssimo (...) Ele era também dono do hotel? Era empregado e empregador? Veja quanta coisa está sendo colocada".

FINANCIAMENTO
Mendes também levantou suspeitas sobre crimes que podem ser cometidos no período eleitoral caso seja proibido o financiamento de campanha por empresas privadas. De acordo com ele, associações e organizações sindicais poderiam distribuir seus recursos através do CPF de filiados. "Isso mostra também bem o risco desse chamado modelo de doação individual. Imaginem os senhores, com organizações sindicais, associações, distribuindo dinheiro por CPF", pontuou.

SEVERINO MOTTA/DE BRASÍLIA  
fOLHA 

ENQUANTO ISSO NO "PROGRAMA LUZ PÁRA TUDO" DA GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA ... Governo identifica falha no sistema elétrico do Sul e Sudeste



Uma falha no sistema elétrico nacional deixou ao menos 950 mil consumidores sem energia na tarde desta terça-feira (04). As dimensões, área afetada e população atingida ainda não foram divulgadas pelo governo.

O Ministério de Minas e Energia, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informaram estar ciente do problema e que ainda estão tentando dimensionar o impacto.

Nas redes sociais, consumidores relatam falta de luz em alguns bairros do Rio de Janeiro e, em São Paulo, na região da Vila Mariana, do Paraíso e do Ibirapuera.

 
A Eletropaulo informou que a falha foi identificada às 14h03 e que o fornecimento foi afetado nos bairros de Capão Redondo, Pedreira, Cidade Ademar, Mooca, São Mateus, Vila Prudente, Itaquera, Vila Mariana, Guaianases e Vila Matilde. Também ficaram sem energia clientes nos municípios de Cotia, Vargem Grande Paulista, Embu e Diadema. Ainda segundo a Eletropaulo, o fornecimento já foi normalizado.

A Light, do Rio de Janeiro, desligou 17 subestações de energia a pedido do ONS, interrompendo o fornecimento de energia para cerca de 600 mil clientes. Segundo a empresa, o desligamento ocorreu "devido a uma anormalidade, registrada às 14h03", no Sistema Interligado Nacional (SIN).

"A Light aguarda orientações do ONS para a normalização do sistema", informou em comunicado.

Há problemas também no Paraná. A Copel (Companhia Paranaense de Energia), confirmou uma falha no sistema interligado, que causou quedas de energia em algumas regiões do Paraná. De acordo com a companhia, o problema foi na região de Brasília e 355 mil consumidores foram desligados preventivamente. De acordo com a assessoria da empresa, não há previsão para a normalização do serviço.


Para explicar a situação, o Ministério de Minas e Energia convocou uma coletiva de imprensa para as 17h desta terça-feira (4).

Não está confirmada a presença do ministro Edison Lobão.
Ontem, em evento no Palácio do Planalto, o ministro chegou a afirmar que o baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no país não representava "nenhum risco de desabastecimento". 


Estimativas da EPE indicam que os reservatórios no Sudeste enfrentam a pior situação desde 1953.

Por causa da necessidade de uso de termelétricas para atender a demanda (usinas que funcionam com a queima de carvão e óleo combustível, por exemplo) o governo já estuda fazer novos desembolsos do Tesouro, que a partir do ano que vem podem recair sobre a tarifa do consumidor. A mesma fórmula foi usada ano passado para cobrir os gastos também com uso das usinas térmicas.


JULIA BORBA/DE BRASÍLIA  
Folha

Por que não governam?

 
Carta de Formulação e Mobilização Política -

Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a disposição dos petistas de “fazer o diabo” para vencer as eleições deste ano, elas se dissiparam todinhas ontem. Num dia e em cerimônias que deveriam ser norteadas pelo equilíbrio e pelo respeito institucional, o que o PT mais fez foi campanha eleitoral. Por que esta gente não desce do palanque e simplesmente governa?

A segunda-feira marcou o início do ano legislativo no Congresso, ao mesmo tempo em que coincidiu com a posse de quatro novos ministros de Estado. Situações, portanto, que exigem ser tratadas com espírito público, equilíbrio republicano, respeito às instituições – em síntese, com compostura. Mas isso seria demais vindo do PT. O tom palanqueiro dominou a cena.

A própria presidente da República cuidou de fornecer a senha, ao trazer para seu discurso na posse dos novos ministros menções às futuras investidas eleitorais de dois dos auxiliares de saída. Dilma Rousseff também aproveitou para destacar programas e ações que considera medalhas eleitorais deixadas pelos ministros-candidatos. Sobre compromissos com a melhoria dos serviços públicos prestados por seu governo, nenhuma menção.

Avalizados pela (ainda) chefe, os ministros de saída pisaram fundo. O mais acintoso foi Alexandre Padilha, que parece estar aprendendo direitinho com o padrinho Luiz Inácio Lula da Silva como se faz política sem compromisso com os fatos e com total irresponsabilidade, tudo embalado em teatro e lágrimas – cuidadosamente, claro, dirigido pelo marketing.

Ainda na função de ministro de Estado, Padilha desandou a fazer proselitismo político – algo que já cometera na rede nacional de rádio e televisão convocada na semana passada pretensamente para tratar de assunto que só terá início daqui a um mês. Mas desfaçatez tem limite: falar de “legados malditos” depois que seu partido completou 11 anos no poder? De quem ele terá herdado estes fardos? Dos quatro ministros que o antecederam desde 2003, na era PT?

Outro que não se conteve foi Paulo Bernardo. Na posição de garoto-propaganda da mulher, o ministro das Comunicações agiu como quem estava em cima de algum palanque da campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná. A tática foi a mesma: olhar no retrovisor e comparar laranjas com bananas. Tudo isso, repita-se, 11 anos depois que seu partido assumiu o poder no país. Por que eles simplesmente não governam?

É de se perguntar o que de tão especial fizeram Gleisi e Padilha em suas pastas para autorizar estas lições de revisionismo histórico. A Casa Civil custou a pôr de pé um programa de privatizações que o partido no governo passou décadas boicotando e que, por ora, só ensaia os primeiros passos, sem quaisquer resultados palpáveis à vista.

Já o Ministério da Saúde escora-se num programa criado às pressas por birôs de marketing como resposta às manifestações do ano passado e que, também por ora, mal cumpriu um terço daquilo a que se propôs e está longe de ser a panaceia para o sofrível atendimento médico prestado à população brasileira, como a propaganda oficial tenta nos fazer crer.

Na realidade, em seus discursos e entrevistas os líderes petistas parecem falar de um outro país. Não do Brasil que derrete a olhos vistos sob a desconfiança de investidores e empresários e que a cada dia mina ainda mais a esperança dos brasileiros num futuro melhor. Não do Brasil em que os cidadãos ainda aguardam por educação de qualidade, saúde digna, segurança para andar tranquilamente pelas ruas.

Em termos políticos e eleitorais, o que se espera de Dilma e dos seus auxiliares é um mínimo de compostura, um pouco de decência, um pingo de respeito. Mas o que a candidata-presidente e seus conselheiros oferecem é um completo acinte às instituições, aos cidadãos brasileiros, aos adversários e à história do país.

Em termos administrativos, o que se gostaria que a candidata-presidente e sua equipe fizessem é impedir que o país continue a caminhar para o buraco; é agir para que a credibilidade e a fé no Brasil sejam retomadas; é atuar para que as empresas voltem a investir e a gerar renda e emprego; é não impedir os brasileiros de voltar a sonhar.

Onze anos depois que o PT assumiu o comando do país, o que se espera do partido que se notabiliza pelo vale-tudo é que simplesmente governe. Que deixe as eleições para a hora certa. Que honre o voto daqueles que o colocaram no poder e trate os cidadãos brasileiros com respeito digno que uma nação como o Brasil merece. Até agora, o que o PT tem feito é o oposto disso.

Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela

PRESIDENTA DOS VELHACOS E CRÉDULOS ÚTEIS DO brasil maravilha É OU NÃO É A GERENTONA DA "RABEIRA" A RAINHA DOS NEGATIVOS? BRASIL REAL : Déficit comercial do Brasil em janeiro é o maior da história



A balança comercial brasileira encerrou janeiro com o maior déficit da história, de US$ 4,057 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações somaram US$ 16,027 bilhões e as importações atingiram US$ 20,084 bilhões. A série histórica do ministério tem início em 1994.

A balança também teve resultado negativo na quinta semana de janeiro, no valor de US$ 406 milhões. O saldo negativo foi registrado com vendas externas de US$ 3,778 bilhões e importações de US$ 4,184 bilhões.

O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, atribuiu à sazonalidade do mês de janeiro o resultado negativo da balança comercial no primeiro mês do ano. "Em todos os janeiros acontecem movimentos de menores exportações", disse, atribuindo o movimento à entressafra agrícola e às férias coletivas das empresas. "A menor atividade econômica impacta as exportações", explicou.

Do lado das importações, segundo o secretário, há aumento no mês de janeiro, ligado à reposição de estoques. "O resultado disso é que tradicionalmente há déficit nos meses de janeiro." O secretário comentou que a retomada do ciclo de investimento no Brasil impacta no aumento das importações. Ele argumentou que insumos e bens de capital, por exemplo, puxam o crescimento das importações.

Godinho também destacou a queda de 27,4% nas exportações de automóveis no mês passado. Segundo ele, a maior retração das vendas ocorreu para o México (88% menor que janeiro de 2013). Já as exportações de automóveis para a Argentina tiveram queda de 15%. Ele acredita que pode ter havido uma reprogramação dos embarques para o México.

Ele disse que também é cedo para avaliar se a retração das exportações de automóveis já reflete os problemas econômicos na Argentina. Par ao secretário, os dados de apenas um mês não podem ser usados para mostrar uma tendência. Godinho também evitou traçar um cenário para o comércio exterior brasileiro. "Temos de esperar mais um pouco", disse.

No mês passado, as exportações cresceram 17,4% para a Ásia, sendo que somente para a China o incremento foi de 27,7%. Para os Estados Unidos, a alta foi de 11,4%. Por outro lado, as vendas externas em janeiro caíram 6,2% para o Mercosul, sendo que a queda chegou a 13,7% para a Argentina. Já a retração das exportações do Brasil para a União Europeia foi de 5%.

Expectativas. 
O primeiro resultado mensal da balança comercial brasileira em 2014 ficou dentro do intervalo das expectativas dos economistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que variam de um déficit de US$ 2,986 bilhões a US$ 5,000 bilhões para janeiro. O resultado ficou pouco abaixo da mediana de um saldo negativo de US$ 4,500 bilhões.

No mês passado, a média diária das exportações foi de US$ 728,5 milhões, 0,4% maior que no mesmo período de 2013. Os embarques de manufaturados caíram 2,6%, enquanto a retração nas vendas de semimanufaturados foi de 5,8%. Por outro lado, cresceram 5,3% as exportações de produtos básicos.

Nas importações, a média diária de janeiro de 2014 foi de US$ 912,9 milhões, recorde histórico para meses de janeiro e 0,4% acima da média de janeiro de 2013.

Importações.
 A importação de combustíveis e lubrificantes caiu 19,1% em janeiro, de acordo com o MDIC. Segundo o governo, a queda ocorreu devido à diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, óleos combustíveis, gasolinas e naftas. Em janeiro do ano passado, entretanto, havia números de operações realizadas pela Petrobras no ano anterior e cujo registro ocorreu apenas em 2013.

Já as importações de bens de consumo cresceram 8,8%. Segundo o MDIC, os principais aumentos ocorreram nas importações de máquinas de uso doméstico, móveis, vestuário, objetos de adorno, produtos alimentícios, automóveis de passageiros e bebidas e tabacos. A importação de bens de capital subiu 7,1% na comparação com janeiro do ano passado. O resultado se deve, de acordo com o governo, às compras de equipamento móvel de transporte e parte e peças para bens de capital para a indústria.

A alta de 3,2% na importação de matérias-primas e intermediários, por sua vez, é explicada pelo MDIC pelas aquisições de parte e peças de produtos intermediários, produtos minerais, acessórios de equipamento de transporte, matérias-primas para agricultura e produtos químicos/farmacêuticos.

Exportações. 
As exportações de produtos básicos cresceram 5,3% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, puxadas por petróleo em bruto, farelo de soja, bovinos vivos, carne bovina e minério de ferro. Por outro lado, nos manufaturados, a queda de 2,6% é explicada por redução nas vendas de açúcar refinado, etanol, automóveis de passageiros, autopeças e suco de laranja congelado.

A retração de 5,8% dos semimanufaturados ocorreu, principalmente, por conta da diminuição das exportações de ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço e açúcar em bruto.
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Renata Veríssimo e Laís Alegretti, da Agência Estado 

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