"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 29, 2014

DÁ-LHE(AO CACHACEIRO) COMPETENTA GERENTONA DA RABEIRA : Brasil está à frente só da Ucrânia em ranking de crescimento no mundo, diz consultoria


A queda de 0,9% do PIB no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2013 coloca o Brasil próximo da lanterna do ranking de crescimento dos países, só à frente da Ucrânia, que vive uma guerra civil e amarga uma contração de 4,7%.


De acordo com uma lista de 37 países compilada pela Austin Rating — com base em dados dos bancos centrais, da Eurosat e do Banco Mundial —, o desempenho da economia brasileira no trimestre passado foi pior não só que o de países desenvolvidos que ainda sofrem com os efeitos da crise de 2008, mas também que a da maioria dos emergentes e do que economias europeias que quase foram a pique recentemente, como as da Grécia (que teve queda de 0,2% no trimestre), de Portugal (que agora cresceu 0,8%), e Espanha (que avançou 1,2% no trimestre passado).

— Esses dados deixam evidente que o Brasil tem profundos problemas na gestão da economia doméstica, com uma política fiscal que vai contra a monetária, que resulta em juros altíssimos e inflação alta e a atividade em retração. O que leva à perda da confiança entre empresários, consumidores e analistas e só piora o quadro — avalia Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.

Para ele, a posição do Brasil seria ainda pior no ranking — é o 36º colocado numa lista de 37 países — se Índia, Canadá e República Checa, entre outros países, tivessem divulgado seus números.

— O governo nem pode alegar os problemas de Venezuela e Argentina, porque outras economias latino-americanas, como Peru (11,7% de crescimento no segundo trimestre), México (1,6%) e Chile, (1,9%) vão bem — acrescenta Agostini, para concluir: 
— É um desempenho desastroso e que não gera grandes expectativas para o futuro.
O Globo

RECORDE NEGATIVO É "CUM ELA MERMO" A GERENTONA É FERA/COBRA CRIADA COMPETENTA : Estagnação e inadimplência . CONFIEM(DE NOVO) NO CACHACEIRO VELHACO QUE NO 2º MANDATO TUDO SERÁ "MIOR".(GATO POR LEBRE)

Mais um recorde negativo foi batido na economia brasileira, embora o governo continue alardeando um desempenho muito melhor que o da maior parte do mundo. A inadimplência das empresas, medida pelo número de contas em atraso, protestos e cheques sem fundos, aumentou 12,9% de junho para o mês passado.

Para um mês de julho, foi o maior avanço registrado na série iniciada em 2000. Com esse movimento, o índice ficou 11,4% acima do patamar alcançado um ano antes, segundo o levantamento da Serasa Experian. 

A comparação dos primeiros sete meses deste ano com os do ano passado mostra um aumento de 6,9%. Os feriados da Copa do Mundo podem ter atrapalhado a rotina empresarial, mas é um exagero, ou tentativa de enrolação, atribuir todos os problemas de produção, consumo e pagamentos ao campeonato da Fifa. 

A estagnação da economia, a elevação de juros e a alta maior dos salários que da produtividade compõem uma explicação de maior alcance. Ainda seria possível acrescentar a variação de outros custos e a insegurança criada pelo acúmulo de erros da política econômica.

Neste mês, o cenário ruim continuou afetando a disposição dos empresários. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu mais 1,2% de julho para agosto, segundo informou na quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na oitava queda consecutiva, o indicador passou de 84,4 para 83,4 pontos. A escala vai de 0 a 200. O nível 100 é a linha divisória de avaliações negativas e positivas.

Em agosto, o Índice de Situação Atual caiu 3,6%, para 82,7 pontos. Esse foi o menor nível desde os 78,5 pontos de março de 2009, quando o Brasil ainda se arrastava na recessão iniciada no ano anterior com o estouro da bolha financeira no mundo rico. O Índice de Expectativas melhorou ligeiramente. Aumentou 1,4% e chegou a 84,1 pontos, mas esse número ainda aponta uma avaliação negativa dos próximos seis meses. 

Todos os indicadores continuam bem abaixo dos valores médios dos últimos cinco anos, 104,9 para o Índice de Confiança, 105,7 para o de Situação Atual e 104,1 para o de Expectativas.

Os cenários desfavoráveis mostrados pela FGV coincidem, de modo geral, com aqueles apontados em pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A sondagem divulgada na semana anterior pela CNI havia indicado atividade ainda baixa em julho, embora com recuo menos intenso que o observado no mês anterior.

Mas a disposição dos empresários apontava manutenção do ritmo de corte de pessoal e expectativa de novas quedas da exportação. Apesar de tudo, foram identificados alguns sinais de otimismo, todos muito moderados: a demanda interna deverá crescer, a compra de matérias-primas aumentará e haverá menos estoques indesejados.

Na sondagem da CNI, o indicador 50 divide as avaliações positivas e negativas. As mais positivas continuam muito perto da linha divisória - 51,5 em relação aos estoques indesejados, 52,1 no caso das compras de matérias-primas e 54,9 quanto à perspectiva de demanda. Mas este número é pouco menor que o do mês anterior (55,2). Apesar da proximidade do fim do ano, geralmente melhor para a atividade industrial, "as expectativas seguem pouco otimistas com relação à demanda e às compras de matérias-primas", comentaram os autores da pesquisa.

Também têm piorado as perspectivas do comércio varejista. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) cortou de 3% para 1,9% a projeção do aumento de vendas neste ano, informou na quarta-feira o presidente da entidade, Sussumu Honda. Se o número se confirmar, será o pior desempenho desde 2006, quando as vendas diminuíram 5,9%, descontada a inflação. A nova projeção, acrescentou o empresário, inclui a expectativa de um desempenho melhor que o do ano passado nas vendas de Natal.

Com base nos últimos indicadores, parciais, a FGV estima para o ano um crescimento de 0,6% para o Produto Interno Bruto (PIB). No mercado financeiro, na sexta-feira passada, a mediana das projeções estava em 0,7%, segundo pesquisa do Banco Central. Os números oficiais do primeiro semestre devem sair hoje.

O Estado de São Paulo

BALAIO DE GATO 13 E CUIDADO COM A "NOVA POLÍTICA" : 13 sintomas de que a economia brasileira está em recessão. Notícias recentes de diferentes setores da economia já apontavam sinais de que a economia brasileira entraria em uma fase negativa, o que foi comprovado com os dados divuldados pelo IBGE


Notícias recentes de diferentes setores da economia já antecipavam o sentimento de que o Brasil caminhava para um resultado ruim em termos de evolução do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de informações econômicas utilizado para medir o crescimento econômico.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira, 29, que o País encolheu 0,6% no segundo trimestre. O resultado do primeiro trimestre foi revisado de 0,2% para -0,2%. Os resultados colocaram o Brasil em 'recessão técnica', o que ocorre quando há dois trimestres consecutivos de resultado negativo do PIB. 

Confira abaixo treze sintomas da recessão:

1. Setor imobiliário

O setor de imóveis começa a mostrar sinais de desaceleração de vendas e lançamentos, após um ciclo de forte expansão. A venda de imóvel novo em São Paulo é a menor para junho em 10 anos.

2. Construção civil

O esfriamento do setor de imóveis tem impacto na construção civil, que é grande empregadora. A situação é pior no tocante às obras de infraestrutura, mas os números das edificações residenciais também desaceleraram. 

3. Crédito 

A alta dos juros nos empréstimos e financiamentos e as incertezas sobre o futuro da economia em fase de eleições majoritárias afastam empresas do crédito. As empresas tomaram R$ 16,1 bilhões a menos de crédito entre junho e julho.

4. Vendas de veículos

A indústria de veículos do Brasil teve em julho seu pior resultado de produção e vendas para o mês desde 2006, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 6, pela associação que representa o setor.

5. Setor de serviços

O desempenho fraco da indústria e do comércio afeta os resultados do setor de serviços, área que abrange, por exemplo, cabelereiros, dentistas, contadores e muitos outros. A receita do setor em junho foi a menor desde 2012.

6. Indústria de embalagens

A produção de embalagens recuou 0,73% no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendada pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre). O setor de embalagens é considerado um 'indicador antecedente', por mostrar quanto a indústria está produzindo.

7. Cautela dos bancos

Com medo de atrasos e calotes, os bancos ficaram mais comedidos na concessão de crédito. Isso ficou evidente nos dados recentes do desempenho dos bancos divulgados pelo Banco Central.

8. Pacotes de estímulo

Preocupado com os efeitos da alta dos juros e da queda da confiança de empresários e consumidores, o governo lançou mais medidas para incentivar crédito. Os bancos apaudiram o anúncio.

9. Pessimismo do mercado

Mercado financeiro vem reduzindo suas previsões para o crescimento da economia brasileira em 2014. Na última segunda-feira, 25, o mercado fez a 13% revisão consecutiva para baixo.

10. Dança da cordinha

As projeções divulgadas pelo Banco Central semanalmente mostram que cada vez as projeções ficam menores, em um processo que foi apelidado de 'dança da cordinha' pelo jornal Financial Times.

11. Clima político

O mau desempenho da economia brasileira já vem sendo usado por todos os adversários do governo Dilma nos programas do horário eleitoral gratuito. A incerteza política contribui para piorar a confiança de investidores, empresários e consumidores. Esta semana a palavra recessão deve passar a ser repetida com mais frequência.

12. Pedidos de falência

Os pedidos de falência também indicam uma piora da atividade econômica. Em julho, os pedidos de falência aumentaram 23,7% em comparação a junho, para 141 requerimentos, segundo dados da Serasa Experian.

13. Crise no futebol 

Até o futebol brasileiro está em crise. 
Além do vexame da seleção brasileira na Copa 2014, os resultados financeiros dos clubes estão mostrando que a fase não está fácil para ninguém. As receitas dos clubes devem repetir este ano o fracasso de 2013, segundo a consultoria Pluri, especializada no mundo esportivo.

Cley Scholz - O Estado de S. Paulo

2º MANDATO "MAIS E MELHOR" ! AOS CRÉDULOS DO CACHACEIRO PARLAPATÃO VIGARISTA : Contas públicas têm déficit pelo 3º mês e Banco Central vê meta fiscal mais distante.Pela primeira vez houve um déficit primário no mês, de R$ 4,7 bilhões

Pelo terceiro mês seguido, o setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobrás e Eletrobrás) apresentou um resultado negativo, com déficit primário de R$ 4,7 bilhões em julho - ou seja, não houve economia para o pagamento dos juros da dívida pública. Foi o primeiro resultado negativo para o mês e também o pior para o período na série histórica do Banco Central, iniciada em dezembro de 2001. 

Mais cedo, o Tesouro já havia divulgado o resultado do governo central, que registrou o maior déficit para o mês de julho desde 1997.

O esforço fiscal do setor público caiu 54,7% nos primeiros sete meses deste ano em relação a igual período de 2013. As contas do setor público acumulam no período um superávit primário de R$ 24,665 bilhões o equivalente a 0,84% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o superávit primário estava maior, em R$ 54,445 bilhões ou 1,99% do PIB.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que, diante dos resultados registrados, a meta de superávit primário do ano ficou mais distante. "A meta do ano, com esses déficits dos últimos três meses, fica mais distante e exigirá esforço maior do governo nos últimos cinco meses do ano", avaliou.

Maciel salientou que o superávit primário no ano até julho é o menor da série histórica da instituição, iniciada em dezembro de 2001. Ele informou que o resultado de 12 meses até julho em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), de 1,22%, é o pior desde outubro de 2009, quando havia ficado em 0,97%.

"A evolução do primário ao longo do ano reflete, naturalmente, a perda de ritmo da atividade econômica", disse o técnico. Segundo ele, o resultado do PIB no segundo trimestre (-0,60%) confirmou isso.

Maciel comentou ainda que a renúncia fiscal e as desonerações também foram fatores que "obviamente" influenciaram evolução das receitas, da arrecadação. "Pelo lado das despesas, alguns itens continuam crescendo. Em particular, os gastos com investimentos, que, no acumulado do ano, registram 21,3% de crescimento." 

O esforço fiscal no acumulado deste ano foi feito com a ajuda de um superávit de R$ 13,475 bilhões do Governo Central (0,46% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um saldo positivo de R$ 11,457 bilhões (0,39% do PIB). Enquanto os Estados registraram superávit de R$ 7,761 bilhões, os municípios alcançaram um resultado positivo de R$ 3,696 bilhões. As empresas estatais registraram um déficit de R$ 267 milhões entre janeiro e julho deste ano (0,01% do PIB).

Juros. O setor público consolidado gastou R$ 27,996 bilhões com pagamento de juros em julho. Houve alta em relação ao gasto de R$ 18,691 bilhões registrado em junho deste ano e também ante os R$ 23,393 bilhões vistos em julho do ano passado.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o gasto com juros do setor público consolidado somou R$ 148,242 bilhões, o equivalente a 5,02% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o gasto com juros foi de R$ 141,487 bilhões ou 5,16% do PIB. Já nos últimos 12 meses encerrados em julho, a despesa chegou a R$ 255,611 bilhões ou 5,06% do PIB.

Agência Estado

BRASIL REAL ! O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO OU : AQUI A GERENTONA DESAVERGONHADA CRIA DO CACHACEIRO SEMPRE FOI A NADA E COISA NENHUMA. PIB cai 0,6% no segundo trimestre e Brasil entra em recessão técnica

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil sofreu variação negativa de 0,6% no segundo trimestre de 2014 comparado ao resultado dos três meses imediatamente anteriores - informou nesta sexta-feira, 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a queda foi ainda maior: 
de 0,9%.

Nesta versão das Contas Nacionais, também foram revisados os dados do primeiro trimestre deste ano: 
a alta de 0,2%, anunciada em maio, foi corrigida para recuo de 0,2% ante o último trimestre de 2013. Foi revisado para baixo também o terceiro trimestre de 2013, da queda de 0,3% para 0,6%. Esse resultado e o do último trimestre só não foram inferiores ao do primeiro trimestre de 2009, quando a atividade econômica regrediu 1,7%. 

Entre as três atividades econômicas componentes do PIB, a indústria teve o pior desempenho no segundo trimestre: queda de 1,5% - é a quarta queda seguida do setor. O segmento de serviços recuou 0,5%. A produção da agropecuária subiu 0,2%. Pela ótica do consumo, o das famílias cresceu 0,3%; e o do governo, caiu 0,7%.

O Brasil alcançou a metade do ano com uma taxa de poupança de 14,1% - quase a mesma do segundo trimestre de 2001, quando o índice ficou em 14,0% do PIB. Esse fator está diretamente ligado à capacidade investimento de um país, por representar o que sobra de dinheiro para na economia quando excluímos o consumo das famílias e os gastos do governo. A taxa de investimento até junho foi de 16,5%. Está próxima dos 16,4% do PIB apresentados em período equivalente em 2006. 

No segundo trimestre do ano, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (representada pela taxa de investimento) caiu 5,3% sobre os primeiros três meses do ano. Comparada ao mesmo período do ano passado, despencou 11,2%. Esse item é o estoque de bens duráveis, como máquinas e equipamentos e investimentos em infraestrutura, destinados a aumentar a produção. 

Recessão. 

Fica constatada, assim, a recessão técnica da atividade econômica brasileira - embora essa tese não seja unânime (o IBGE, por exemplo, refuta a ideia). De todo modo, a recessão técnica ocorre quando, por duas vezes seguidas, a soma trimestral da produção de riquezas de um país é menor que a obtida anteriormente. Ou seja, na prática, boa parte de economistas e analistas de mercado do mundo inteiro consideram agora que o PIB do Brasil entrou em processo de redução. 

A última vez que isso aconteceu foi no auge da crise financeira mundial, entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009 - mostra a base de dados do IBGE. As turbulências da economia internacional eram incomparavelmente mais severas que as atuais - ainda que, até hoje, a economia mundial não tenha recuperado totalmente a prosperidade de antes.

Com esse resultado, o atual governo retoma, em seu último ano de mandato, cenário econômico semelhante ao do primeiro semestre de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. A variação negativa do PIB no primeiro semestre de 2003, por outro lado, viria a ser revertida para uma taxa anual média de crescimento de 4,0%, conquistada entre 2003 e 2010 - bem acima do ritmo de expansão média de 2,3% por ano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002.

O mercado aposta neste ano, mostra pesquisa do Banco Central, em avanço de 0,7% do PIB. Caso isso se confirme, a média de crescimento deste governo será de 1,7%. Na próxima segunda-feira, 1.º, nova consulta a analistas e consultorias será divulgada. Já por 13 vezes consecutivas a expectativa do mercado piorou.


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