"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 18, 2012

COMPROVADO ! COM NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS... O BALCÃO DE "NEGÓCIOS" DA REPÚBLICA TORPE


Agora não há mais como negar:
o dinheiro desviado dos cofres públicos pelo PT foi usado para comprar o voto de parlamentares no Congresso.

Está comprovado o ponto central do mensalão.

A chegada de Lula, José Dirceu e seu partido ao poder representou a montagem de um balcão de negócios nunca antes visto na história deste país.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou ontem a julgar a destinação dada aos recursos surrupiados pelos mensaleiros, conforme já provado nas etapas iniciais do julgamento. Para o ministro relator, ministro Joaquim Barbosa, não há a
(menor) sombra de dúvida:
"Os réus receberam dinheiro em razão da função parlamentar e em troca da fidelidade do partido ao governo".

Barbosa ateve-se, na 24ª sessão do julgamento, ao caso mais emblemático: o do PP. O partido, que em 2002 apoiara o candidato tucano José Serra, bandeou-se para o governo logo no primeiro ano do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Foi, literalmente, comprado pelo petismo para assegurar-lhe votos e apoio parlamentar.

O relator cruzou o mapa de votações com o de pagamentos na boca do caixa e viu:
a dinheiro no bolso equivalia apoio no Congresso.

Tivessem um projeto de país e não um mero projeto de perpetuação de poder, Lula e sua quadrilha de petistas talvez não tivessem tido que lançar mão de seu espúrio método de, digamos, "convencimento".

Mas o governo do balcão ancorou-se mesmo foi no milhão, ou, para ser mais preciso, nos milhões.

Nos autos, está comprovado que as transferências aos mensaleiros comprados somaram R$ 55 milhões. Mas o esquema criminoso envolveu muito mais. Há, ainda, os R$ 74 milhões desviados da Visanet/Banco do Brasil, mas há, também, a suspeita, levantada por Marcos Valério, de que pelos dutos da corrupção tenham vazado pelo menos R$ 350 milhões.

(Nunca se deve esquecer o que disse Silvio Pereira, o petista que se livrou do processo após acordo com a Justiça: a meta era desviar R$ 1 bilhão.)

O PT sentiu o golpe desferido ontem pelo ministro relator.
Bastou o Supremo chegar ao coração do mensalão para que o petismo mostrasse suas garras.
A reação veio na forma de uma nota oficial de sua Executiva Nacional, que conclama os partidários de Lula, Dilma, José Dirceu e sua quadrilha de mensaleiros a "uma batalha do tamanho do Brasil".

A dimensão da guerra deve ser proporcional ao assalto que o partido perpetrou aos cofres públicos...

Não deixa de ser, também, uma forma de os petistas reagirem aos sinais enviados por Marcos Valério neste fim de semana - seja pelas declarações dele publicadas pela revista Veja, seja pela revelação, feita por Ricardo Noblat ontem, de que o publicitário gravou quatro cópias de um vídeo em que desnuda o funcionamento do esquema mafioso comandado pelo PT.

Marcos Valério ameaçou contatar tudo, se, de fato, afundar sob o peso das penas que o relator está disposto a lhe impor - até 28 anos de cadeia, conforme parte do relatório que a assessoria do ministro Barbosa, descuidadamente, fez publicar no site do STF. O PT parece ter entendido que é melhor tentar amansar o bicho, antes que seja tarde.

Por isso, convocou suas tropas e mostrou os dentes.
Não vai adiantar.

As conclusões a que os ministros do STF estão chegando desnudam, com riqueza de detalhes, a concepção que o PT e seus quadrilheiros fazem do aparato estatal. Trata-se, na visão do partido dos mensaleiros, de um butim trilionário a ser roído até a medula, no intuito de promover, viabilizar e financiar a prevalência de seu grupo político no poder.

A qualquer preço, a qualquer pena.

Mas o julgamento do mensalão está servindo para dar um basta a este estado de coisas. "O Brasil não é tão arcaico, desorganizado, institucionalmente desqualificado nem tão apinhado de vendidos como supunha o PT ao assumir a Presidência da República", analisa Dora Kramer, com a acuidade que lhe é habitual,
(n'O Estado de S.Paulo.)

A esta altura, já restam comprovados pelo STF o desvio de verbas públicas, as fraudes bancárias para encobrir as falcatruas e a existência de uma lavanderia de dinheiro montada em conluio entre banqueiros e petistas.

Desde ontem, também tornou-se notório que os dutos da corrupção serviram à compra de votos no Parlamento.

Se corrupção houO mensalão comprovadove, corruptores também houvera.
Agora falta só mais um pouquinho para o julgamento chegar até eles:
aqueles que estiveram atrás do imenso balcão de negociatas montado no país nestes últimos dez anos.


Fonte: Instituto Teotônio Vilela

O mensalão comprovado

TEM JEITO NÃO ! QUANDO A HORA DE RESPONSABILIDADE, VENCEM OS "INTERESSES OU INTERESSADOS"... Julgamento do mensalão pode ir além de 1ª quinzena de novembro


Inicialmente previsto para terminar no fim de agosto, o julgamento do mensalão vai adentrar o mês de outubro e já há dúvidas quanto à participação do ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele completará 70 anos em 18 de novembro, quando se aposenta compulsoriamente.


Apesar disso, a possibilidade de sessão extra para adiantar o julgamento está cada vez mais distante, com as eleições entrando na reta final e sobrecarregando os ministros do STF que também fazem parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

- Vejo (o risco de) até 18 de novembro não termos ainda o veredicto - disse o ministro Marco Aurélio Mello.

Outros ministros, como Luiz Fux e o revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, são mais otimistas. Ambos acreditam que o julgamento termina em outubro.

Questionado se a corte já terá julgado o mensalão antes da aposentadoria de Ayres Britto, Fux respondeu:

- Tudo acontece antes. A minha expectativa é essa.
Eu acho que nos próximos capítulos pode ficar mais fácil.

- Tem muito tempo. Ele só se aposenta no dia 18 de novembro, temos dois meses - acrescentou Ricardo Lewandowski.


Marco Aurélio reclamou ontem dos atrasos de seus colegas para começar as sessões da corte. Embora marcadas para as 14h, elas costumam iniciar mais tarde, por volta das 14h30. Segundo Marco Aurélio, o julgamento do mensalão poderia estar mais adiantado caso ele começasse em ponto.

- Eu por exemplo sempre chego às 13h50. Digo que vou bater o ponto. Vou ao plenário. Por que os demais não podem chegar? - questionou, acrescentando:

- Eu que estou adotando a prática discrepante da normalidade? A normalidade seria o cumprimento do horário. Aqui começamos no horário. No TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no horário. E assim rende muito mais.

A possibilidade de uma sessão extra para adiantar o julgamento do mensalão parece descartada. O motivo, segundo Lewandowski, é a alta demanda do TSE. Integram o tribunal os ministros do STF Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello.

- Por enquanto estão sendo feitas consultas. Na verdade, o tribunal está preocupado mais é com a conveniência dos ministros do TSE, que receberam uma enorme distribuição, segundo nós ficamos sabendo, relativa a registros de candidatura. Eu já passei por essa fase, tanto na eleição municipal, quanto na nacional, então é muito difícil.

As impugnações têm que ser decididas rapidamente agora. Com a minirreforma política existem prazos muito estreitos. Eu creio que o julgamento está andando bem - disse o revisor do mensalão.

- Eu acho que a gente está chegando a uma conclusão de que não tem uma eficácia prática essa sessão extra. Não vai ter e não vai acabar. Só vai desgastar e vamos perder tempo - acrescentou Fux.

Marco Aurélio voltou a dizer que é contrário a sessão extra apenas para o mensalão, mas se mostrou favorável caso ela seja usada para analisar outros processos, que não estão sendo julgados por causa da ação penal.

- Eu sou contra a modificação do calendário. Eu sou contra conferir a essa processo uma tramitação que surja sob a ótica da defesa como excepcional. O tribunal não é tribunal de um único processo. Então o esforço já está sendo feito. Parece que não mas você ficar ali sentado, ouvindo e prestando atenção, há um desgaste.

Abordado ontem no começo da tarde, antes do começo da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ayres Britto foi evasivo:

- Vai depender do ministro Joaquim (Barbosa, relator do mensalão). Se ele levar à sessão, vamos analisar.

O item 6 da denúncia do mensalão - que trata dos saques feitos por parlamentares em agências do Banco Rural - começou a ser julgado na última segunda-feira. O relator, ministro Joaquim Barbosa, deverá levar toda a semana para concluir seu voto. O revisor, Ricardo Lewandowski, informou que gastará no máximo duas sessões.

Os ministros evitaram dar opinião sobre a matéria da revista "Veja", com declarações atribuídas a Marcos Valério. Segundo a "Veja", Valério disse que Lula sabia do mensalão e que só foi poupado das investigações por causa de um pacto de silêncio entre ele, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Disse também que o mensalão movimentou cerca de R$ 350 milhões.

- Não li. Nesse julgamento, todos os dados estão lançados. Vamos jogar o que está os autos. Não podemos trazer para os autos o que esta fora dos autos - disse Lewandowski.

- Eu não sei se (Lula) era chefe ou se não era chefe. O presidente Lula foi chefe de estado, foi chefe de governo e ainda por cima é um homem, como eu disse (em entrevista) ao Estadão, é um homem safo - afirmou Marco Aurélio.

MAIS brasil maravilha DOS FARSANTES E CRÉDULOS : Diminui o número de milionários no Brasil, aponta consultoria

Caiu o número de milionários no Brasil no último ano, segundo levantamento da consultoria Wealth-X.

Os dados presentes no relatório World Ultra Wealth Report mostram que, em 2011, havia 4.725 pessoas com uma fortuna superior a US$ 30 milhões no país.


Neste ano, há 4.640 milionários no Brasil.
A soma da riqueza dessas pessoas também está menor no país:
US$ 925 bilhões em 2011 contra US$ 865 bilhões este ano.

Ainda assim, o Brasil é o país da América Latina com mais ricos, segundo a pesquisa. O segundo colocado é o México, com 3.240 pessoas com fortuna avaliada em mais de US$ 30 milhões. A terceira posição ficou com a Argentina, que reúne 1.040 milionários.

Em toda a América Latina, há 14.750 milionários, 3,5% mais do que no ano anterior, acumulando uma riqueza de US$ 2,2 trilhões.

A explicação para a diminuição no número de milionários no Brasil, de acordo com a pesquisa, é a crise global, a queda nos preços das commodities, o modesto crescimento do produto interno bruto e a desvalorização do real.

Globalmente, aumentou o número de milionários, de acordo com o critério estipulado pela consultoria. Em 2012, são 187.380 pessoas com fortuna superior a US$ 30 milhões, contra 186.345 em 2011. A riqueza acumulada por esses indivíduos, no entanto, está menor: US$ 25,8 trilhões em 2012 contra US$ 26,2 trilhões no ano passado.

A explicação para essa diminuição, segundo o relatório, é a crise na zona do euro e uma diminuição no ritmo de crescimento das economias emergentes.

A Oceania é o continente com o maior crescimento no número de milionários, 5,9%, consequência do contínuo crescimento da Austrália, de acordo com a pesquisa.
A Ásia, por outro lado, viu a maior queda na quantidade de pessoas com mais de US$ 30 milhões: 2,1%.

O levantamento mostra ainda que o número de bilionários no mundo aumentou 9,4%. Em 2012, há 2.160 pessoas com fortunas superiores a US$ 1 bilhão.

O Brasil, por sua vez, tem um bilionário a menos este ano.
Em 2011, eram 50.
Agora, há 49 pessoas no país com fortuna maior que US$ 1 bilhão.

DEU NO FINANCIAL TIMES : PIB brasil maravilha dos FARSANTES E CRÉDULOS, ENTRA NO TERRITÓRIO DA "PIADA".

A expressão "quem ri por último ri melhor" não poderia ser tão melhor encaixada no embate atual entre o governo brasileiro e os economistas internacionais.

Em junho, quando as estimativas para o crescimento do Brasil giravam em torno de 3%, o Credit Suisse avaliou que a economia nacional cresceria apenas 1,5%.

Na ocasião, o ministro da Fazenda Guido Mantega classificou essa análise como uma piada.


Agora que metade das projeções das instituições financeiras aponta uma
expansão de 1,57% ou menos da economia neste ano, o jornalista Jonathan Wheatley, do Financial Times, aproveitou a oportunidade para fazer a sua própria graça.

Ele publicou artigo publicado no blog BeyondBrics com o título:

“PIB do Brasil entra no território da piada”.

"Agora que revisamos nossa projeção para o PIB de 4% para 2,5%, acreditamos que o Mantega poderia levar o Credit Suisse mais a sério", escreveu Jonathan Wheatley na reportagem, que cita o boletim Focus desta segunda-feira, no qual o mercado divulgou esperar expansão de 1,57% do PIB ante 1,62% do relato antecedente.

Expectativa para o PIB cede pela 7ª semana seguida

Segundo Wheatley, já é a 7ª semana seguida em que retrocede a expectativa para o PIB - que era esperado para crescer 2% no início de agosto. A economia brasileira evoluiu 2,7% no ano passado e 7,5% em 2010.

O FT frisa que os esforços do governo para indústria não serão suficientes para conter queda na produção industrial do período, que deverá ceder 1,92%. "Com as condições atuais da economia global, tem sido extremamente difícil para qualquer país melhorar a produção na indústria", disse a publicação.

De acordo com o jornal, contudo, outros países latino-americanos, como Chile, México e Peru - têm apresentado melhores resultados no crescimento, com maior abertura da economia e menor protecionismo.

Para o FT, o Brasil deveria seguir o modelo desses países. Caso contrário, continuará com crescimento emperrado em relação aos seus vizinhos.

NA MOITA ! O PARLAPATÃO CACHACEIRO, O "DEUZ" O FILHO...DO brasil, O APRENDIZ DE DÉSPOTA REPROVADO É RESPONSABILIZADO PELO MPF POR PREJUÍZO DE R$ 10 milhões E AUTOPROMOÇÃO.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de ser responsável por um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, buscar autopromoção, fazer publicidade pessoal e favorecer o Banco BMG, ao enviar a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma carta com informações sobre o programa de crédito consignado do governo federal.

As acusações foram listadas pelo Ministério Público Federal em documento anexado ao processo que investiga atos de improbidade administrativa atribuídos a Lula.

A denúncia pede que o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando devolva os R$ 10 milhões ao Erário. Lula e Lando são réus no processo, que começou a tramitar na Justiça Federal no Distrito Federal em janeiro de 2011.

O documento do MPF, de agosto deste ano e ao qual O GLOBO teve acesso, é uma réplica da procuradora da República Luciana Loureiro à defesa preliminar apresentada por Lula, por meio da Advocacia Geral da União (AGU).


O juiz Paulo César Lopes, diz que decidirá até o fim deste mês se dá prosseguimento à ação.

Lula e Lando assinaram as cartas enviadas a aposentados e pensionistas em 2004. O MPF ofereceu a denúncia à Justiça sete anos depois; o processo está prestes a ter uma primeira decisão judicial. Na réplica anexada, a procuradora rebate os argumentos da AGU.

Segundo Luciana, ele não tem direito a foro privilegiado no caso da ação de improbidade nem pode ser beneficiado pela prescrição da pena, ao contrário do que requereu a AGU.

Segundo a procuradora, Lula e Lando tiveram responsabilidade na ordem dada à Dataprev (empresa pública responsável pelos dados da Previdência Social) para a execução do serviço. Para o MPF, os serviços foram feitos sem contrato.

A AGU, que fez a defesa de Lula, afirma que a ação civil pública não pode se somar à acusação de improbidade e que a lei de improbidade administrativa não se aplica a agentes políticos, caso de Lula. Os advogados dizem que ele, por ser ex-presidente, deve ter foro privilegiado e só ser processado no Supremo Tribunal Federal.
O caso, diz a defesa, estaria prescrito.
Para a AGU, a carta dirigida a pensionistas tem caráter informativo.
O texto não enaltece a figura do governante.


A ação de improbidade sobre o envio das cartas tem conteúdo semelhante a um inquérito sigiloso em tramitação no Supremo, aberto a partir da denúncia principal do mensalão.

O inquérito apura fatos relacionados às irregularidades no convênio firmado entre o Banco BMG e o INSS/Dataprev para a operacionalização de crédito consignado a beneficiários e pensionistas.


O procurador-geral da República ainda não apresentou denúncia nem revela os investigados.
Para o MPF, o prazo para prescrição (cinco anos após o fim do mandato) deve ser contado a partir do fim do segundo mandato de Lula, e não do primeiro, como quer a AGU.

A Lei de Improbidade Administrativa prevê perda dos direitos políticos por até dez anos e ressarcimento. Lando não foi localizado.