"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 23, 2013

E NO DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES SOB A GESTÃO DA MAIS "PREPARADA" SEGUNDO avaliação DO CACHACEIRO PARLAPATÃO... Déficit comercial agrava o quadro externo


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O déficit nas contas correntes do balanço de pagamentos atingiu US$ 8,3 bilhões, em abril, US$ 33,1 bilhões no primeiro quadrimestre, e US$ 70 bilhões, nos últimos 12 meses, segundo nota sobre o setor externo do Banco Central distribuída ontem. É inequívoca a deterioração - "acendeu a luz vermelha", sintetizou.

Felipe Salto, da consultoria Tendências - da área externa, que é preciso não apenas ser enfrentada, mas admitida pelo governo, o que poderia facilitar as ações corretivas,

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, responsabilizou o déficit corante pela piora da balança comeria! e da conta de serviços, além da remessa de lucros e dividendos, A questão é o custo de enfrentar os desequilíbrios - e se as autoridades estão dispostas a sacrificar popularidade presente por equilíbrio futuro.

A balança comercial teve déficit de US$ 6,1 bilhões, até abril, ante superávit de US$ 3,3 bilhões, em igual período de 2012, efeito líquido negativo de US$ 9,4 bilhões. Em maio, até dia 17, houve superávit comercial de US$ 51 bilhão, fraco para o período. E ainda falta contabilizar importações de petróleo de 2012.

A conta de serviços, que inclui as viagens internacionais, foi negativa em USS 14,5 bilhões (US$ 2 bilhões acima do mesmo período de 2012) e as remessas de lucros e dividendos agravaram o déficit em US$ 3,7 bilhões, comparativamente a 2012.

Não se pode dizer que os Investimentos Estrangeiros Diretos (lEDs), com saldo de US$ 5,7 bilhões, em abril, e US$ 18,9 bilhões, no quadrimestre, tenham sido inadequados. Mas já não cobrem o déficit corrente, como vinha ocorrendo.

As contas externas refletem a vulnerabilidade da política econômica, em especial o estímulo ao consumo. Na tentativa de elevar o crescimento do PIB para algo como 3%, neste e no próximo ano, o governo tolera desequilíbrios macroeconômicos, que causam inflação.

É um assunto espinhoso, pois, aqui e agora, são o baixo desemprego e o aumento da renda que garantem o consumo (não obstante as pressões inflacionárias) e o turismo externo (que faz piorar as contas cambiais).

Entre janeiro e abril de 2012 e 2013, o déficit em conta corrente passou de 2,41% para 4,28% do PIB, já supera os 3% do PIB nos últimos 12 meses e é o mais elevado dos últimos dez anos,

De fato, o País ainda tem reservas cambiais e não parece ameaçado até 2014, Mas, a longo prazo, o preço pago hoje pela popularidade poderá ser insuportável.


O Estado de S. Paulo

É SÓ A PORCA TORCER O RABO QUE LÁ VEM O "nuncaanteznaistoriadeztepaiz", OU, A EXPECTATIVA X REALIDADE : 'É a maior descoberta de petróleo da história do Brasil', diz ANP

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O prospecto de Libra, escolhido para abrir a licitação do pré-sal em outubro, é a maior descoberta de petróleo na história do país. A frase é de Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis(ANP).

O volume esperado para o campo, localizado na Bacia de Santos, é entre 26 e 42 bilhões de barris por dia, com um volume recuperável de 30%, algo em torno de 8 a 12 bilhões de barris por dia.

Apesar da cautela sobre a data do edital de licitação, Magda estimou que a divulgação do edital deve sair em 15 dias. De quebra, adiantou que a licitação ocorrerá em Brasília. 'É para facilitar a agenda presidencial', explicou a diretora.

A área do prospecto é de 1500 km2 e a Petrobras terá uma participação de 30% na licitação, ficando o consórcio vencedor com os outros 70%. Para ter direito à sua parte, a estatal terá de pagar a oferta vencedora.

Se a estatal quiser uma participação maior nos lucros do novo campo, Magda foi incisiva quanto às ações que devem ser tomadas:

" A Petrobras, se quiser uma participação maior, terá de entrar em um dos consórcios", finalizou, comparando Libra a cinco Campos de Marlin, em termos de produção. "É um momento grandioso, e o país tem que aproveitá-lo", festejou.

Outra, só daqui a dois anos

Diante do tamanho da descoberta desta semana, a diretora-geral da ANP deixou claro que não haverá licitações de áreas do pré-sal com tanta frequência. Segundo Magda, será “no mínimo em 2015”, estimando assim que haverá uma espera de dois anos para a próxima licitação.

Antecipação

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira a portaria do Conselho Nacional de Política Energética que autoriza a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a promover, em outubro, a primeira rodada de licitações sob o regime de partilha de produção na área do pré-sal. "Não poderíamos esperar até novembro", brincou a diretora-geral da ANP, Magda Chambriand, visivelmente animada com a descoberta.

Com isso, o governo antecipou o leilão para um mês antes do previsto.Segundo a portaria, será ofertada, exclusivamente, a área do 'prospecto' de Libra, que se localiza na Bacia de Santos e foi descoberta pelo poço 2-ANP-0002A-RJS.

O poço Libra situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d´água de 1.964 metros. A região tem até cerca de 15 bilhões de barris de petróleo recuperável, segundo a ANP.

Na semana passada, durante a 11ª Rodada de Licitações da ANP, foram leiloadas 142 áreas de exploração para 30 empresas de 12 países diferentes, por R$ 2,82 bilhões.Por causa da antecipação da rodada de licitações do pré-sal, o leilão do Gás em Terra está marcado para novembro.

Qualificação

Segundo a diretora-geral da ANP, "a qualificação das empresas que farão parte do consórcio vencedor é de gente grande". De acordo com Magda, a expectativa é que grandes empresas japonesas e chinesas venham com força para o prospecto que, segundo dados do mês de maio e reproduzidos por Magda, poderia representar 2/3 da reserva aprovada de petróleo do Brasil.

"O consumo de 2012 no Brasil de barris de petróleo foi de 800 milhões de barris. Essa estimativa de produção faz com que o prospecto possa vir a produzir, sozinho, 12 vezes o que foi produzido no ano todo em todo o Brasil", exemplificou a diretora da ANP.

Meio ambiente

A preocupação ambiental para a exploração do petróleo nas camadas do pré-sal é grande. A própria ANP diz se preocupar muito com o assunto:
"Temos dois pontos a respeito disso. O primeiro é que estamos garantindo a segurança operacional da exploração e da produção. Segundo, o Ibama é nosso parceiro em toda essa questão das áreas de exploração, então submetemos essa área ao meio ambiente: essa área está apta ambientalmente a receber este prospecto de forma segura", frisou Magda Chambriand, diretora-geral da ANP.

Jornal do Brasil
Henrique de Almeida