"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 24, 2009

Curso de capoeira em Cingapura?

A coisa tá mudando pra que tudo continue igual.

— José “a crise não é minha, é do senado” Sarney, continua com o bigode aboletado no trono digno das intrigas de um Ricardo III;

Arthur Virgílio ‘pagou’ a quebra de decoro com a devolução da grana que recebeu indevidamente, e continua cobrando moralidade dos outros;

o bigode do Mercadante continua renunciavelmente irrenunciável

Collor de Mello, Lulista desde criancinha, continua provocando indigestão na ética e na moralidade;

Romero Jucá, com mais processos na justiça que o Daniel Dantas, é líder do “honrado” governo do Lula, e é relator de CPI para apurar falcatruas na Petrobras. Há, há, há

e, no conjunto da ‘obra’, os senadores continuam ‘obrando’ nas nossas cabeças e metendo a mão no seu, no meu, no nosso dinheiro.

Acham pouco? Leiam aí abaixo mais uma ‘pequena’ amostra do conteúdo do saco de maldades que suas (deles) ex-celências nos proporcionam.


Humor Política Congresso Ordenha


Entre cursos pagos pelo Senado no exterior, há capoeira em Cingapura e inglês no Havaí

A lista de cursos pagos, parcial ou integralmente, e de licenças remuneradas concedidas pelo Senado a seus servidores para atividades em escolas e congressos no Brasil e no exterior revela distorções e casos considerados absurdos.

Servidores fizeram cursos como medicina do sono em São Paulo, judô no Japão, capoeira em Cingapura, contraterrorismo em Washington, cultura italiana em Florença, inglês no Havaí, problemas europeus em Portugal, ou tecnologia da informação no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

O documento com os dados foi enviado ao líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Surpreso com o tamanho da lista, mesmo com dados restritos, Virgílio, autor do requerimento de informações, fez nova solicitação à Casa.

Quer detalhes sobre quanto se gastou de dinheiro público, por exemplo, com um funcionário que fez curso de inglês no Havaí por quase três meses, em 2005.

Desde 1991, servidores do Senado correram o mundo participando de 129 cursos ou congressos, sendo 94 com ônus limitado para a Casa (com salário e/ou curso pagos), 23 com licença-capacitação (direito a cada cinco anos trabalhados, com salário pago), quatro sem ônus (licença sem vencimentos), e oito com ônus total (diárias, curso, passagens, salário pagos). Na lista, constam também cursos e experiências qualificadas.

A licença-capacitação é concedida ao servidor efetivo a cada cinco anos trabalhados. Ele tem direito a 90 dias de licença remunerada para fazer o curso que quiser. Mas há casos de quatro servidores que fizeram cursos parcialmente pagos pelo Senado, com duração de mais de quatro anos.

- O levantamento é confuso. Não dá para ver a lotação de cada servidor beneficiado com essas licenças, quem tem direito, quanto o Senado pagou , se é funcionário de carreira ou comissionado. Vou pedir à 1ª secretaria mais informações. Quero saber, por exemplo, por que um profissional do Senado tem que fazer um curso de Gestalt/terapia e congraçamento familiar. Nem sei o que é isso. E por que um curso de capoeira em Cingapura e de inglês no Havaí? – disse Virgílio.

- O Arthur ainda não me pediu para complementar o levantamento. Se ele pedir, vamos responder. No caso da licença-capacitação de 90 dias é de lei. Os outros, em que o servidor ficou fora quatro anos, nós vamos investigar e ver caso a caso – disse Heráclito Fortes (DEM-PI), 1º secretário.

“Interesse da administração”

Na lista, constam informações sobre oito servidores que fizeram cursos no exterior com todas as despesas pagas pelo Senado, como publicou na segunda-feira o GLOBO. Um deles é Marcos Magalhães Aguiar, que participou do XV Congresso Internacional de Arquivos – Arquivos, Memória e Conhecimento, entre 23 e 29 de junho de 2004 em Viena, Áustria, com ônus total para a Casa. Segundo Marcos, consultor legislativo, seu afastamento se deu por solicitação de treinamento externo, e atendeu ao requisito de interesse real e comprovado da administração.

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VOTO NÃO É MERCADORIA

VENDA SEU VOTO - mas não entregue o produto

Visitando o blog luiz berto.com (Voto não é Mercadoria), a partir deste momento me incluo na campanha : VENDA SEU VOTO MAS NÃO ENTREGUE A MERCADORIA.

É a campanha contra essa corja de políticos safados que teimam em tentar comprar os votos dos mais humildes.

A tentativa de compra das consciências se repete em todas as eleições e, por mais que tentamos disfarçar, o poder econômico sobrepõe-se às idéias, principalmente nas cidades pequenas, e médias como a nossa.

O fato de tentar conscientizar a população nem sempre dá bons resultados, e no final da história, a maioria dos candidatos a vereador, prefeitos etc..., ligados a oligarquia econômica acaba se elegendo.

É importante o convecimento porém, a forma agressiva que essa turma usa é extremamente desleal.

A compra e venda de votos é tão enraizada na política nacional, que a única forma de acabar com ela é levando-a de uma forma mais jocosa e sacana, ou não vivemos no país aonde o macaco tião foi um dos mais votados e o rinoceronte foi eleito?

Seria muito engraçado vermos, que após ter "contabilizado" tantos votos, o candidato tivesse a nítida impressão de, ao invés de enganar o povo, descobrir ter sido ludibriado por ele(povo).

Seria o começo da derrocada do poder econômico nas eleições, a utilização da urna eletrônica se tornou uma arma importantíssima para o eleitor poder ter o seu direito a escolha preservado, já que a mesma impede a anotação de símbolos, como era feito com a cédula manual.

A quantidade de dentaduras, pares de tênis, sacos de cimento, milheiros de tijolos "jogados fora" pelos "políticos" useiros e vezeiros nessa prática iria, a médio prazo inibi-los da própria ação; se quiser ser enganado, tente me ludibriar.

Muitas vezes, temos visto cabos eleitorais recebendo grana preta para cuidarem dos seus "currais eleitorais" e isso, na verdade, tem garantido a eleição dos pilantras que pululam na nossa política, que bom seria ver isso acabar, e com a grande piada, do gado arrebentar, sutilmente a cerca e andar livre, ser livre , criar e acima de tudo consolidar a liberdade.
Neste blog a um cordel que parece ter sido escrito para nossa terra :

Em um cordel, que publiquei em 1992, e distribui com a população condadense, entre outras glosas, eu escrevi:

prncpp

Eu peço aos eleitores
Que não votem por sapato
Um milheiro de tijolo
Meia dúzia de retrato
Porque quem fez isso um dia
Já está pagando o pato

É o dinheiro do povo
Que se usa com má fé
No jogo da marmelada
Podemos dizer até
Quem se vende é corrupto
E quem compra também é

Penso num político desses
Tentando dormir em paz
E olhando para os filhos
Depois de tudo que faz
Se a consciência não dói
É porque já não tem mais

É muito constrangedor
Ver nossa cidade assim
Onde a vergonha se esconde
E moral chegou ao fim
Eu peço a Deus pra que nunca
Deixe o bom ficar ruim.