"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 30, 2010

E OS OUTROS PRÉ-CANDIDATOS O QUE "QUEREM"?

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Palanque
As promessas e ideias dos candidatos à Presidência dos partidos considerados nanicos


Américo de Souza (PSL)

Vai zerar a dívida interna com privatizações; hospitais virarão fundações privadas; criação do cartão único, que dará direito a atendimento médico gratuito para quem tem renda até R$ 2.550; fim de todos os impostos e criação de taxa única sobre recebimentos; fim de regalias para presos.

Ivan Pinheiro (PCB)

Quer a reestatização das empresas que foram privatizadas; ampliação dos casos de lei de iniciativa popular; fim do Senado; ampliação dos direitos dos cidadãos (universalização da saúde e educação), inibição das horas extras nas empresas; preservação de terras indígenas e da Amazônia, política externa voltada para a solidariedade aos povos vítimas do imperialismo; inclusão do Brasil na Alba (Alternativa Bolivariana das Américas).

Mário de Oliveira (PT do B)

Propõe escola em tempo integral; piso nacional para professores, médicos e policiais; unificação das polícias Civil e Militar; fim da progressão de regime de penas; universidades públicas passariam a ser autossustentáveis; para aderir ao Bolsa Família é preciso trabalhar na área de reflorestamento e recuperação do meio ambiente.

Oscar Filho (PHS)

Quer o fim dos impostos com a cobrança de 2% sobre movimentação financeira; distribuição de remédios em farmácias; curso de capacitação para jovens; salário mínimo suficiente para atender a todas as necessidades dos cidadãos; conta individual com os recursos para pagamento da aposentadoria.

Zé Maria (PSTU)

Quer uma nação socialista, com distribuição das riquezas para todos, descriminalizar as drogas e deixar que a população escolha autoridades da polícia e do Judiciário.

Levy Fidelix (PRTB)

Vai permitir taxas de juros não superiores a um terço a da inflação; passar o Bolsa Família para R$ 535 e torná-lo perene; criar bancos de fomento para financiar o primeiro negócio de jovens recém-formados. Também quer isentar os dez principais alimentos da cesta básica de impostos e desenvolver o sistema de aerotrens para o transporte. Pretende ainda enviar os presos para navios em alto mar ou ilhas.

José Maria Eymael (PSDC)

Quer um novo modelo de gestão pública em que os cargos de gestão serão ocupados somente por funcionários de carreira; auditoria independente das contas públicas; a diminuição de impostos e o alargamento da base de cobrança.

Plínio de Arruda Sampaio (PSol)

Vai desapropriar todas as propriedades com mais de 500 hectares, independentemente de serem produtivas ou não, e instituir a educação pública gratuita em todos os níveis, acabando com recursos particulares nas instituições. Também quer suspender o pagamento da dívida pública interna e externa e transformar o país em Estado socialista.

PSDB E PT E OS VOTOS DO SUL.

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Ivan Iunes

Na reta final da pré-campanha, estrategistas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) farão uma força-tarefa para conquistar terreno entre os 20 milhões de eleitores do Sul do país.

Enquanto o Nordeste parece uma barreira intransponível para Serra, é nos estados sulistas que Dilma enfrenta os obstáculos mais minados.

Em nenhuma das três unidades da Federação há chances palpáveis de a petista conseguir o apoio do principal parceiro nacional, o PMDB.

Pelo contrário, os peemedebistas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná flertam abertamente com o tucano.
O comando do PT não economiza esforços para reverter o quadro e evitar que pela terceira vez seguida um presidenciável tucano triunfe sobre um petista na região.

Berço político da ex-ministra da Casa Civil, o Rio Grande do Sul descarrega a maior parte dos votos, há duas eleições, nos candidatos do PSDB.
Santa Catarina e Paraná, no mesmo sentido, são estados em que a petista tem o pior desempenho frente ao adversário em todas as pesquisas de intenção de voto.

Partidos divididos

As visitas recentes de Dilma e de Serra ao Sul tiveram exemplos nítidos do apetite dos dois pré-candidatos sobre o quinto maior colégio eleitoral do país. Em visita à região, ambos discursaram longamente e não dispensaram flashes ao lado de peemedebistas locais.

Do lado da petista, há o apoio declarado do deputado federal Mendes Ribeiro (PMDB) e um aceno real do senador Pedro Simon (PMDB).

Pesam a balança a favor de Serra o deputado federal Osmar Terra (PMDB) e boa parte da bancada estadual do partido.

"NAMORADOS" E AS CONVENÇÕES.

2010
Imagem: FreeDigitalPhotos.net
O Dia dos Namorados este ano será de trabalho. Pelo menos para muitos engajados na campanha eleitoral de 2010.
São três convenções marcadas para o mesmo dia:

as de PSDB, PDT e PMDB.

Em Salvador, o PSDB lançará oficialmente a candidatura de José Serra à Presidência, com ou sem vice escolhido.

Dilma Rousseff, do PT, estará no encontro oficial em que o PMDB pretende indicar Michel Temer para a composição da vice da chapa. Irá ainda a São Paulo, para a convenção em que o PDT oficializará o apoio à sua candidatura.

Estrutura

A estrutura dos grandes partidos à disposição das campanhas, no entanto, não pode ser medida pelos números de filiados.
A própria Dilma não terá como contar, por exemplo, com os 2 milhões de filiados do PMDB.


Isso porque hoje, dizem os próprios peemedebistas, as decisões partidárias são muito concentradas na cúpula e os filiados não têm uma participação direta nessas deliberações.

Por isso, esses que não se sentem comprometidos com a decisão de apoiar o PT somados àqueles que estão no partido apenas porque o vizinho ou o prefeito da cidade convidou dificilmente trabalham por uma campanha presidencial.

IGP-M CHEGA À 4,79% .

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Gabriel Caprioli/Correio
O monstro da inflação está apontando as suas garras e ameaçando os brasileiros novamente. O bolso dos consumidores e o caixa dos produtores ficaram bem mais apertados com a alta dos preços em maio, avançando 1,19% no mês e acumulando 4,79% no ano, segundo o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas.

O indicador não subia tanto em um único mês desde julho de 2008. O produto que mais afetou o indicador foi o minério de ferro, insumo da indústria siderúrgica, usado em diversos produtos, como automóveis e eletrodomésticos.
Somente em maio, o mineral ficou 49,76% mais caro, ante a queda de 1,06% em abril.


Apesar de não ser utilizado oficialmente como diretriz para o controle da inflação — o Banco Central utiliza o IPCA — o IGP-M serve de base para o reajuste de vários itens da economia.
Este índice, de janeiro a maio, já acumula alta superior à meta de 4,5% definida pelo governo para todo o ano.
Até abril (o dado de maio ainda não foi divulgado), o IPCA totalizava 2,65%.


Indicador de reajustes

O IGP-M registra alterações de preços de matérias-primas agrícolas e industriais e de bens e serviços consumidos pelas famílias. É calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em preços pesquisados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
É usado na correção de contratos de aluguel, energia elétrica, TV por assinatura e outros.

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PT TRAÍRA : HELIO COSTA "CAVALO PARAGUAIO"

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Apesar do apelo do ebrioso por um palanque único em Minas Gerais para a coisa criada nas trevas e banhada na garapa, a ninguém ou fantoche, os peemedebistas (otários) desconfiam que a estratégia do PT mineiro é protelar e tentar "murchar" a pré-candidatura de Hélio Costa, que até aqui lidera as pesquisas de intenção de voto.

Vera Rosa / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A insistência do PT em emplacar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, ao governo mineiro abriu nova crise com o PMDB. Em represália, uma ala do partido ameaça votar contra a aliança com Dilma Rousseff para a Presidência.

Dirigentes do PMDB avisaram o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que a parceria com Dilma corre risco se os petistas não apoiarem o senador Hélio Costa na disputa ao Palácio da Liberdade.

"Lamentavelmente, companheiros do PT estão usando uma política rasteira contra mim", desabafou Costa.

"Mas não adianta o PT fazer pressão e guerra de guerrilha no grito porque isso não me abala."

Ex-ministro das Comunicações, Costa não escondeu a contrariedade com rumores dando conta de que teria desistido da cadeira hoje ocupada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para concorrer à reeleição ao Senado.

"Se eu quisesse voltar ao Senado, não precisaria fazer esforço", insistiu. "Sou pré-candidato ao governo."

"O clima está péssimo e para toda ação há uma reação", alfinetou Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente de Costa no Senado. "A insatisfação em Minas tem nome e uma coisa é certa: a bancada do PMDB votará contra a coligação com Dilma se o PT não fechar conosco."

Embora Costa esteja na dianteira em todas as pesquisas, petistas o comparam nos bastidores a um "cavalo paraguaio": bom de largada, mas ruim de chegada.