"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 25, 2009

ÓDIO


A psicologia do ódio é esta:
você queria algo e alguém o impediu de conseguir, alguém surgiu como uma pedra,
como um obstáculo.
Toda a sua energia estava sendo dirigida para
conseguir algo e alguém bloqueou essa energia.

Você não pôde conseguir o que queria.
Agora essa energia frustrada se transforma em ódio,
ódio contra
a pessoa que destruiu a possibilidade de realização do seu desejo.

Você não pode impedir o ódio,
porque o ódio é um subproduto,
mas você pode fazer uma coisa a mais para
que o subproduto não aconteça de forma alguma.

Na vida, lembre-se de uma coisa:
nunca deseje algo tão intensamente como
se fosse uma questão de vida ou morte.

Seja um pouco brincalhão.
Não estou dizendo para não desejar -
porque isso seria uma repressão para você.
Estou dizendo:
deseje -
mas deixe seu desejo ser brincalhão.

Se você conseguir isso, bom.
Se não conseguir, talvez não fosse a hora certa - veremos da próxima.
Aprenda algo sobre a arte de jogar.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"
Imagem por jenschapter3

A RESPONSABILIDADE DE CADA ELEITOR

 Sérgio Lima/Folha

Como fiscalizar seu candidato

Sem ficha limpa, movimento orienta eleitor a pesquisar passado de políticos

Correio Brasiliense
Alessandra Mello

A campanha pela aprovação do projeto que exige ficha limpa para todos os postulantes a um cargo público não acabou. 

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) já traça os planos para 2010. 
A ideia é pressionar o Congresso Nacional a aprovar no próximo ano o projeto de lei de iniciativa popular.

Mas como haverá eleição geral, em outubro, os integrantes da campanha alertam a população a ficar de olho no passado dos candidatos, utilizando-se de informações disponíveis especialmente na internet.

Enquanto o projeto não sai do papel e vira lei, o importante, diz o presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e a Impunidade, Caio Magri, é usar todos os recursos para levantar a ficha dos candidatos nas eleições de 2010. 

“Um dos grandes problemas do eleitor hoje em dia é ter acesso simples e direto à informações sobre os candidatos a cargos eletivos, principalmente para a população de baixa renda, que não tem internet, mora na zona rural ou nas periferias das cidades. 
Mas que tem acesso a essas informações não pode ficar de braços cruzados”, defende.

Segundo ele, há um roteiro com três passos importantes para avaliar o candidato. O primeiro é saber se ele é transparente em relação a quem financia sua campanha durante o período eleitoral, e não somente depois, o que é uma obrigação exigida pela Justiça Eleitoral.

O segundo é tentar levantar o histórico da vida desse candidato, se ele tem processos, se já foi condenado. 
“Se estiver enrolado com a Justiça é mau sinal”, avalia Magri. 

O terceiro, diz ele, é saber se, no exercício de algum mandato, caso concorra à reeleição ou já tenha exercido cargo público, o candidato cumpriu as promessas feitas ao longo da campanha. “Antes de votar, pesquise seu candidato. 

Entre nas páginas dos tribunais, veja se ele tem processos, saiba quem foram os doadores nas eleições passadas, caso ele esteja disputando a reeleição, pesquise nas páginas dos jornais se ele apareceu em alguma denúncia de corrupção. 

Fique de olho no passivo e no passado”, alerta.

Dicas e sites acesse :

RETROSPECTIVA DE UM PARLAPATÃO(COP15)

US$ 160 bi para o Brasil combater aquecimento? Só com mais imposto
17 de dezembro de 2009
Por Luiz De França
  (Foto: AFP)

 Lula em Copenhague:
'16 bilhões de dólares por ano até 2020'

Em discurso realizado nesta quinta-feira na 15ª Conferência do Clima da ONU (COP15), em Copenhague, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou o quanto o plano brasileiro para reduzir em até 38,9% as emissões de gases de efeito estufa vai custar até 2020: 

160 bilhões de dólares, ou mais de 280 bilhões de reais. 

Ainda que o gasto com projetos na área ambiental seja indispensável, Lula chamou atenção com a promessa por causa de seu valor elevadíssimo. 

De acordo com especialistas ouvidos por VEJA.com, o ambicioso investimento sugerido por Lula no pronunciamento é improvável sem um aumento na carga tributária.

Na opinião de Raul Veloso, consultor em finanças públicas, o governo precisa dizer de onde virão os recursos quando promete um gasto deste tipo. 

"A tradução disso é a criação de um novo imposto", diz ele. 
O valor convertido em reais se aproximaria da casa dos 30 bilhões de reais por ano.

"E os investimentos na formação bruta de capital, como construção de novas estradas, ferrovias e hospitais, por exemplo, não chegam a isso", lembra ele.
Nelson Chalfun Homsy, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirma:
em se tratando de dinheiro público, não existe mágica na hora de pagar um projeto caro.

"Dependendo da importância e da gravidade que esse assunto assuma do ponto de vista internacional, o Brasil pode criar, sim, um novo imposto".
A criação de um imposto depende da aprovação de uma emenda constitucional pelo Congresso Nacional.

"Mas se for uma contribuição ou taxa, só precisa de um decreto presidencial", lembra ele.
O Brasil já teve uma experiência similar com a falecida CPMF, criada para angariar recursos para a saúde.

Apesar da possibilidade de peso adicional na carga tributária, Homsy acredita que os 160 bilhões de dólares anunciados por Lula possam vir também da iniciativa privada. 

"Temos no Brasil algumas empresas como Petrobras, Vale, e outras de onde podem vir parte significativa desses recursos", explica.

Outra parte viria do fundo internacional, que está sendo objeto de discussão na COP15 e que provavelmente se arrastará para depois do encontro. 

"E isso quer dizer que o Brasil está contando com um dinheiro que ainda nem se sabe se teremos."

O MUNDO DOS PRIVILÉGIOS


Governo gasta R$ 697 mi com diárias de ministros e servidores 

Portal Terra

BRASÍLIA - 

Os gastos do governo com o pagamento de diárias para ministros e servidores somam mais de R$ 697 milhões, 
de acordo com um levantamento oficial. 
Os 36 ministros receberam R$ 924.376,45. 

O titular da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, recebeu R$ 67.192,39, o maior valor. 
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu R$ 60.584,53. 

O ministro que menos recebeu foi Alfredo Nascimento, dos Transportes. As informações são do jornal O Globo desta sexta-feira.

O montante não inclui as despesas de dezembro. 
Os gastos com diárias em 2009 são quase 30% maiores do que no ano passado. 

No entanto, o pagamento das diárias para viagens nacionais começou em julho deste ano, depois da CPI do Cartão Corporativo, que derrubou a então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro.

Antes, o governo federal só pagava diárias para viagens ao exterior.

GUTO CASSIANO



 Guto Cassiano


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