"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 30, 2014

E NO ESTÁDIO MAIS CARO DA "COPA DAS COPAS" DOS CANALHAS/VELHACOS/PATIFES... Mosquito da dengue ataca no Mané Garrincha. Governo de Brasília mantinha infestação em sigilo.


Governo de Brasília mantinha infestação em sigilo. Inspeção nesta sexta-feira constatou que focos de larvas subsistem no estádio, inclusive no campo onde jogarão, entre outras, as seleções do Brasil e de Portugal.

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal encontrou vários focos do mosquito transmissor da dengue dentro das instalações do estádio Mané Garrincha, uma das doze arenas que receberão jogos da Copa do Mundo e, ironicamente, a que mais consumiu dinheiro público. A descoberta se deu em março e vinha sendo mantida sob sigilo pelo governo local.

Larvas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor, foram descobertas ao redor do gramado e também próximo às traves. Segundo o gerente de Vigilância Ambiental, Vetores e Animais Peçonhentos da Secretaria de Saúde, Júlio César de Trindade Carvalho, havia água infectada em diversos lugares do estádio.

Os técnicos responsáveis pelas inspeções produziram um relatório detalhando a situação. O documento foi encaminhado à cúpula da secretaria. Como medida de emergência, agentes sanitários têm trabalhado no estádio desde o mês passado, aplicando inseticidas nas áreas onde foram encontrados os focos do mosquito. Na manhã desta sexta-feira, uma nova inspeção foi realizada.

As larvas se espalharam principalmente pelas valas de escoamento localizadas na lateral do gramado. São justamente as canaletas que deveriam impedir o acúmulo de água que têm contribuído para a disseminação do mosquito. Também foram encontradas larvas do mosquito nos buracos onde são fincadas as duas traves do campo. O mosquito se reproduz em água parada.

Havia ainda larvas do mosquito na área externa do estádio.
“Encontramos focos em três locais: 
nos buracos onde se encaixam as traves do gol,
no campo e nas canaletas de escoamento do gramado, que têm caixas de retenção de água, e nos canteiros de obras que ainda restam”, diz o agente de vigilância ambiental Reginaldo Feliciano da Silva Braga, um dos responsáveis por encontrar os focos.

Estádio mais caro entre todos os da Copa do Mundo 2014, o Mané Garrincha custou aos cofres públicos quase 2 bilhões de reais, quase três vezes mais do que os 700 milhões orçados inicialmente. De acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal, a obra foi superfaturada em mais de 430 milhões de reais.

A arena tem capacidade para 69.400 torcedores e vai sediar sete jogos da Copa do Mundo – quatro na fase de grupos, um nas oitavas de final, um nas quartas de final e a disputa de terceiro lugar. A primeira partida, entre Suíça e Equador, será no próximo dia 15. A seleção brasileira jogará no estádio no dia 23 de junho, contra Camarões.

Em fevereiro, VEJA revelou que, no ano passado, às vésperas da Copa das Confederações, o governo do Distrito Federal escondeu relatórios técnicos que alertavam sobre o avanço da doença.

Veja.com

PADRÃO GERENTONA 1,99 DE NADA E COISA NENHUMA DESAVERGONHADO DE "GUVERNÁ" : MAIS UM PIBINHO DA "INCOMPTENTA" DO CACHACEIRO.

O PIB brasileiro cresceu 0,2% no primeiro trimestre. 

O resultado, um fiasco por si, torna-se ainda pior quando visto nos detalhes. Indústria, investimentos, exportações e consumo das famílias caíram. 
O pibinho brasileiro perde feio da maior parte dos países no trimestre. 

O que já está mal pode piorar: 
no segundo trimestre, todos os indicadores até agora vieram ruins. 
Estamos aprisionados no padrão Dilma de baixo crescimento e inflação alta.
Deu o esperado: 
o pibinho cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre. 
Se o resultado geral não surpreendeu, o retrato atual da economia brasileira revelado nesta manhã pelo IBGE é mais decepcionante do que se previa. 
É o velho padrão Dilma de desempenho.

A agropecuária foi, mais uma vez, quem salvou o PIB de frustração maior. Cresceu 3,6% e acumula alta de 4,8% em 12 meses. 
O consumo do governo aumentou 0,7%, em mais uma demonstração da hipertrofia estatal. Serviços também tiveram expansão (0,4%) no trimestre. 
De positivo, foi só.

Tudo o mais veio em baixa, com destaque para a indústria. 
O setor que mais tem sofrido nas mãos do PT teve queda de 0,8% nos três primeiros meses do ano e, nos últimos quatro trimestres, acumula alta de apenas 2,1%. Construção civil (-2,3%) e transformação (-0,8%) tiveram os piores desempenhos.

O consumo das famílias, motor que durante largo período impulsionou a economia, também rateou. A queda foi pequena (-0,1%), mas representa a primeira marca negativa deste indicador desde o terceiro trimestre de 2011, quando comparado com o trimestre imediatamente anterior.

Para complicar ainda mais o cenário, os investimentos também caíram, e muito. A queda da chamada “formação bruta de capital fixo”, ou seja, o que é aplicado em máquinas, equipamentos e construções, foi de 2,1% no trimestre. No acumulado em 12 meses, ainda há alta de 4,1%.

Como consequência, a taxa de investimento do país manteve-se muito baixa: 17,7% do PIB. Há um ano estava em 18,2% e no primeiro trimestre de 2011 atingia 19,5% do PIB. O Brasil continua sendo um dos países em desenvolvimento com menor patamar de investimento em proporção do PIB – para comparar: 
China (46%), 
África do Sul (22%), 
Índia (29%), 
Chile (25%) e por aí vai...

Exportações caíram 3,3%, enquanto as importações apresentaram expansão de 1,4%. O governo brasileiro não vai conseguir, contudo, culpar o ambiente externo pelo mau desempenho da nossa economia. No primeiro trimestre, a maioria dos países obteve resultados bem mais expressivos que o do nosso PIB, segundo o Trading Economics.

China, Japão e Índia cresceram mais de 1% na comparação com o trimestre anterior. Alemanha, Reino Unido, Colômbia e Austrália, 0,8%. 
A problemática Espanha avançou o dobro do Brasil e a Turquia, 0,5%. 
Abaixo de nós, entre as economias relevantes, aparecem França (0%), 
Itália (-0,1%), 
Argentina (-0,4%), 
Rússia (-0,5%) e EUA (-1%).

Se o primeiro trimestre foi amargamente ruim, para o resto do ano as perspectivas não são alvissareiras. “Todos os indicadores de atividade [do segundo trimestre] já divulgados são piores do que os já anunciados para o primeiro trimestre”, segundo o Valor Econômico. “Abril e maio terminaram sem dados que deem alento à economia”.
Quando o governo atual começou, Dilma Rousseff autorizou sua equipe econômica a divulgar que previa promover crescimento médio de 5,9% ao longo de seu mandato. A presidente não vai nem passar perto disso: 
sua média ficará, na melhor das hipóteses, em torno dos 2% atuais. 
É a terceira pior de toda a história republicana brasileira.

O Brasil experimenta o padrão Dilma de excelência, desempenho e desenvolvimento: 
executa mal, 
cuida mal da população 
e não consegue fazer o país avançar. 
Estamos aprisionados numa armadilha de baixo crescimento e inflação alta. 
O tempo que o país tinha a perder com a presidente e com os petistas já acabou.

Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela