"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 05, 2011

Economia pede horizonte, não uma adição de pacotes.


Sobressalto e balcão de favores parecem ser instrumentos consolidados da política econômica, como demonstrou o mais recente pacote de medidas do governo, anunciado na última quinta-feira, com estímulo ao crédito e a investimentos estrangeiros, somados a medidas desenhadas para o figurino de alguns privilegiados setores econômicos.

Reduções de imposto válidas por curto prazo, pequeno estímulo ao crédito e benefícios a setores escolhidos sem transparência assumiram o papel de sinalizar ao setor privado a intenção expressa do governo de garantir um crescimento de 4% a 5% em 2012.

Medidas excepcionais são admissíveis e mesmo necessárias em situações excepcionais. Bom exemplo foi a reviravolta na cobrança de IOF sobre aplicações financeiras. Decidida quando o ingresso especulativo de moeda estrangeira ameaçava valorizar perigosamente a moeda nacional e sabotar a competitividade das empresas com custos em reais, tornou-se indesejável neste cenário de escassez de financiamento.

A retirada do imposto para aplicações de estrangeiros em bolsa e em títulos privados com prazo superior a quatro anos é positiva, ao tornar mais atrativo o investimento de mais longo prazo no país. Especialistas preveem que o ingresso de investimentos poderá aumentar entre US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões com a medida.

O pacote saiu embrulhado, porém, como medida emergencial, com correções necessárias e remendos provisórios no papel que deveria ser reservado a políticas mais claras e consistentes de estímulo ao investimento e à produção.

Em lugar de um programa profundo de revisão e desoneração de impostos, por exemplo, o já complexo, pesado e inconveniente sistema tributário ganha uma redução provisória aqui e outra ali.

Produtores de trigo, pão e massas, e os fabricantes de geladeiras, fogões e outros eletrodomésticos da linha branca são presenteados com a eliminação temporária de impostos, e o governo já organiza a fila no balcão de favores avisando que os próximos poderão ser as empresas têxteis.

E por que não os calçados?
Ou os fabricantes de material escolar?

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a entrevista de quinta-feira gracejou anunciando que, com as medidas, os brasileiros poderão comprar casas populares mais baratas, instalar nelas um fogão com menos imposto e cozinhar uma massa sem IPI.

Seria o caso, então, de permitir que o contribuinte tenha confortavelmente essa refeição em móveis com isenção de tributos.

Qual, afinal, o critério do governo para proteger alguns setores e escalar a fila de candidatos a benefícios?

Seria importante ter claro que tipo de crescimento se busca com essa política.
A julgar pelas declarações de autoridades, analistas e empresários favorecidos pelas medidas pontuais, o efeito real da redução de 0,5 ponto percentual do IOF sobre crédito ao consumo, por exemplo, será pequeno; sua função, no leque de medidas é "psicológica" - fazer frente ao desânimo provocado pela acumulação de más notícias neste fim de ano.

O anúncio imediato de descontos de 10% nas compras à vista, por parte de empresas de varejo, parece confirmar essa tese: esse costuma ser o desconto que consumidores bons de negociação já arrancam nas lojas ao dispensar o parcelamento no pagamento das compras.

É louvável todo e qualquer esforço para estimular os ânimos dos investidores produtivos; apenas é bom ter em mente que o parque produtivo nacional, em desaceleração e carente de investimentos, necessita de economia, e não de psicanálise.

Em um mundo hostil a quem deseja estabilidade e previsibilidade, a sucessão de medidas pontuais e de anúncios concluídos precipitadamente em nada contribui para traçar uma política clara de crescimento e desenvolvimento, e não estimula o desejável planejamento de longo prazo no setor privado.

O impulso ao consumo e ao crédito teve seu efeito no governo Lula, ao sinalizar para as empresas a viabilidade de investir na ampliação da produção e na aposta em mercadorias para a emergente classe média.

No cenário atual, com o perigo de uma profunda convulsão nos mercados maduros e encolhimento da economia chinesa - grande consumidora das commodities que sustentaram os resultados positivos do comércio exterior brasileiro -, o desafio da política econômica é bem maior.

Valor Econômico

A BOLA SETE ...

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O que se pode dizer de um governante que é obrigado a trocar 25% da sua equipe em menos de um ano de trabalho?

No mínimo, que ele não sabe fazer boas escolhas ou que, ao fazê-las, não tem a autonomia que deveria ter para comandar.

É o caso da presidente Dilma Rousseff.

Carlos Lupi tornou-se ontem seu sétimo ministro a sair do cargo e o sexto a cair por envolvimento em corrupção em menos de 12 meses de governo. Além deles, outros dois ministros (Ideli Salvatti e Luiz Sérgio) mudaram de pasta, ainda no primeiro semestre, por insuficiência de desempenho.

Tudo considerado, nove ministérios tiveram seus titulares trocados neste 2011 que ainda não chegou ao fim. É praticamente um quarto da imensa lista de 38 pastas que se espalham pela Esplanada e só servem mesmo para manter de pé o amplíssimo e amorfo condomínio político-partidário que sustenta o governo.

Lupi resistiu a um mês de denúncias, mas ontem entregou sua carta de demissão. Ele sabia, desde sábado, que estava pela bola sete. Mas, mais uma vez, a presidente da República ficou a reboque dos fatos. Coube ao ministro o ato final e não a Dilma, a quem restou apenas receber o pedido de desligamento entregue pelo pedetista.

O ex-ministro do Trabalho sai sem esclarecer a enxurrada de denúncias de que foi alvo: cobrança de propina de até 15% para liberar verba pública; montagem de uma rede de organizações não governamentais de fachada para carrear verbas para seu partido; uso irregular de jatinhos; acumulação indébita e fantasmagórica de cargos públicos.

Mesmo com toda esta ficha corrida, Lupi só saiu depois que um parecer da Comissão de Ética Pública da Presidência da República tornou sua presença no governo incômoda, ao sugerir, na quarta-feira passada, a exoneração dele.

Foi uma sugestão inédita, que a presidente Dilma ignorou e ainda tentou desqualificar.


O tiro que acabou por derrubar Lupi - que havia afirmado que só sairia do ministério "abatido a bala" - veio da Folha de S.Paulo, que revelou, primeiro, que o agora ex-ministro fora funcionário-fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos e, segundo, que ele acumulara este cargo com outro na Câmara de Vereadores do Rio.

Mais uma vez, um ministro do governo do PT cai no rastro de revelações em série feitas pela imprensa. Nada da suposta "faxina ética" feita no primeiro escalão federal foi feito de moto próprio pela presidente da República.

Em todos - rigorosamente todos - os casos, ela apenas reagiu ao noticiário, não sem antes resistir e tentar desqualificar as denúncias.


E o que a imprensa tem revelado não são insignificâncias: o explosivo enriquecimento de Antonio Palocci; as diabruras de Alfredo Nascimento nos Transportes, Wagner Rossi na Agricultura, Pedro Novais no Turismo e Orlando Silva no Esporte, que transformaram os orçamentos públicos em fontes privadas de descalabro e mamatas particulares.

Investigações posteriores, quando existem, acabam comprovando as irregularidades que a imprensa denunciou. É o que está acontecendo, por exemplo, com Rossi, cuja gestão na Agricultura foi alvo de auditoria concluída pela Controladoria-Geral da União na semana passada.

O órgão, criado na gestão Fernando Henrique, viu fraudes no valor de R$ 228 milhões em licitações e desvios de verbas no Ministério da Agricultura e na Conab.

O padrão encontrado lá é o mesmo que pipoca pela Esplanada petista:

contratos irregulares, licitações fraudulentas e a apropriação de bens públicos por interesses partidários espúrios.

Ainda assim, os dirigentes da Conab continuam por lá...


O day after à demissão de Lupi destaca que o PT age firmemente nos bastidores para assegurar que o Ministério do Trabalho volte a ser mais um de seus feudos - no primeiro governo Lula, por lá passaram Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Luiz Marinho. O petismo mostra-se ávido não por sanear a área, mas por tomar o controle, entre outros, do bilionário imposto sindical, que pode arrecadar quase R$ 2 bilhões este ano.

Noticia-se também que a pasta pode ser fundida ao Ministério da Previdência, dentro de uma bem-vinda, mas improvável, racionalização da balofa máquina pública montada pelas gestões petistas desde 2003.

Nada indica, porém, que Dilma Rousseff conseguirá, finalmente, comprovar a fama de administradora eficaz, algo que, até agora, a dura realidade tem reduzido a mera miragem.


Fonte: Instituto Teotônio Vilela

ESTAMOS VIVOS. DOC. Nº 273 – 2011. INTENTONA COMUNISTA DE 1935.

Passou o dia 27 de novembro de 2011.
Mais uma vez os mortos

pelos comunistas estrangeiros, ao comando do traidor Prestes, foram
dignamente reverenciados pelos companheiros que usam a FARDA VERDE OLIVA e
que se orgulha de NÃO MENTIREM, NEM TRAIREM A PÁTRIA.

A SOLENIDADE, com a presença do comandante do Exército e de
oficiais generais da ativa e da reserva, levada a efeito, perante o
MONUMENTO AOS HERÓIS DE 1935, foi de uma beleza comovente.

É uma demonstração de que continuamos vivos na defesa dos princípios sagrados da
DEMOCRACIA, que é o grande apanágio do povo brasileiro.
Em FORTALEZA, civis e militares estiveram presentes à MISSA, a
que assistimos, pela alma dos herois de 1935.

Seus nomes foram lidos para
que sejam sempre lembrados pelas gerações futuras, que eles salvaram a
Pátria da loucura comunista, que matou mais de 150 milhões de pessoas no
mundo.

Eles gritam que querem a DEMOCRACIA e implantam as DITADURAS.
Eles gritam por liberdade e não admitem a LIBERDADE DE IMPENSA.

Eles prometem a felicidade e criam os GULAGS, onde as pessoas são mortas. Eles
prometem a igualdade, mas só os donos do PODER são senhores da VERDADE.

Na missa de 27 de novemnro, em todo o BRASIL, na palavra sagrada está escrito:
“vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem:
à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer.

Para que não
suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo.
O QUE VOS DIGO A
TODOS: VIGIAI”. Palavras do Senhor.

As solenidades realizadas, em todo o Brasil, foram uma
demonstração de ESTAMOS VIVOS, VIGILANTES, ACORDADOS, ATENTOS, CUIDADOSOS e PONDERADOS.

Enganam-se os que pensam que as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS
deixaram de ser a força sagrada de defesa do Estado Nacional para se
tornarem guardas pretorianas de brasileiros que não sabem cumprir com o
DEVER.

Elas não aceitam bandidos, ladrões da coisa pública.
Nunca fomos indisciplinados, mas a nossa coluna é vertical.
Estão observando o rumo dos acontecimentos e ao lado do povo
ficarão sempre como ficaram em 1935 e 1964.

Abominam OS MENTIROSOS, OS CANALHAS, OS FALSÁRIOS, OS BILTRES e regem as suas atitudes PELOS VALORES sacrossantos DA CIVILIZAÇÃO CRISTÃ, onde o mais sagrado é a FAMÍLIA, TÃO AMEAÇADA PELOS DESTRUIDORES DA PÁTRIA.
VIVA AS VITÓRIAS DE 35 – 64 – 68!

GLÓRIA AOS HEROIS – DESPREZO AOS

TRAIDORES.

... Graças aos militares e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião
que desejamos...
graças aos militares e não aos jornalistas, que temos
liberdade de imprensa...
graças aos militares e não aos poetas, que
podemos falar em público...
graças aos militares e não aos professores,
que existe liberdade de ensino...
graças aos militares e não aos advogados,
que existe o direito a um julgamento justo...
enfim, graças aos militares e não aos políticos, que podemos votar.

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos
1.798 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.372 5 DE DEZ DE 2011Batistapinheiro30@yahoo.com.br.
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
REPASSEM, AMIGOS!

NÃO DEIXE QUE A CHAMA DA LIBERDADE SE APAGUE NO BRASIL!

O Brasil que presta derrota Dilma e Lupi: mais um corrupto cai fora do governo

Graças à coragem da imprensa independente e à indignação dos brasileiros honestos, o país acaba de livrar-se de Carlos Lupi. É o séxto ministro despejado por corrupção em menos de um ano de governo Dilma Rousseff.

Se dependesse da presidente, os seis continuariam no emprego.
Comprovou-se mais uma vez que os donos do poder federal podem muito, mas não podem tudo.

Além de Dilma, que lutou por mais de um mês ao lado do parceiro gatuno, foram derrotados o ex-presidente Lula, que instalou um vigarista no Ministério do Trabalho, e todos os comparsas do fanfarrão fora-da-lei.

Perderam os blogueiros estatizados,
os jornalistas velhacos,
os bucaneiros de José Dirceu,
os milicianos do PT,
os parceiros da base alugada e o resto dos sócios do grande clube dos cafajestes.

“Não ajo sob pressão”, disse o general-presidente Ernesto Geisel quando instado pela oposição a fazer o que o contrariava. “Eu só ajo sob pressão”, ensinou-lhe o deputado Ulysses Guimarães.

Primeiro para não parecer “refém da imprensa”, depois para não parecer “refém da Comissão de Ética”, Dilma tentou percorrer a trilha sonhada por Geisel. Tropeçou na lição de Ulysses.
E soube mais uma vez que não tem força para resistir à ofensiva dos decentes.

O combate à corrupção institucionalizada será longo e demorado. A roubalheira não vai acabar tão cedo. Mas está cada vez mais difícil manter no cargo um ladrão federal pilhado em flagrante. Oficialmente, Lupi pediu demissão nesta tarde. Os fatos informam que foi demitido pelo Brasil que presta.

Como Antonio Palocci,
Alfredo Nascimento,
Wagner Rossi,
Pedro Novais e Orlando Silva, caiu fora do governo por corrupção.

Como os cinco companheiros de infortúnio, tem contas a acertar com a Justiça.
Como os outros, tem de devolver o dinheiro que embolsou.

O Direto ao Ponto : Augusto Nunes