"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 10, 2010

UM APRENDIZ DE DÉSPOTA E A DESCULPA DISSIMULADA.

Até na desculpa o manguaça dissimula, é uma figura asquerosa e covarde.

Jamais pensei em fazer crítica ao poder Judiciário.
Fiz crítica aos partidos políticos.
É verdade que eu dei motivos para quem tenha má-fé interprete que eu tenha feito crítica ao poder Judiciário.
Hoje, tudo vai para a Justiça porque os partidos não tiveram coragem de regulamentar [o processo eleitoral


Lula sugeriu ainda que parte da polêmica teria sido gerada porque a imprensa retirou declarações suas do contexto geral de seu discurso.

"É como eu chegar aqui e dizer que encontrei um bandido que me falou que mataria o Marinho (Luis Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo) e a imprensa colocar, como se fosse da minha boca, só a parte que fala ''eu vou matar o Marinho''.

VEJA COMO FICOU FORA DO "CONTEXTO"


OS MORTOS DO POPULISMO

Rio
Genilson Araújo/Ag. O Globo

CIDADE SUBMERSA
A Lagoa Rodrigo de Freitas subiu quase 1,5 metro acima do nível normal e a água invadiu pistas e calçadas: uma semana de caos

…do descaso,

da demagogia,

do populismo

A maior tempestade da história do estado causa centenas de mortes nas favelas e expõe o lado sombrio da política deincentivos à ocupação ilegal de áreas de risco nos morros


Por Ronaldo França, Ronaldo Soares e Roberta de Abreu Lima, na VEJA:

A tempestade que se abateu sobre o Rio de Janeiro na madrugada da última terça-feira, com fúria e persistência recordes, escancarou a gravidade de um problema há décadas negligenciado: o incentivo oficial para a ocupação de encostas. Não fosse o risco de vida embutido, a “indústria da favelização” poderia até ser vista como um programa social. Não é.

Os falsos beneméritos dão ajuda material a famílias inteiras para que se instalem em áreas de alto risco em troca do voto delas nas eleições. Quando ocorrem tragédias como a da semana passada, eles fingem que o problema não é com eles. O último levantamento oficial mostra que em 119 favelas, de sete municípios do estado, ocorreram 197 das 219 mortes registradas até agora.

Ao testemunhar o desabamento de dezenas de casebres e a morte de vizinhos no Morro dos Prazeres, na Zona Sul da cidade e um dos mais atingidos pelas chuvas, José Ferreira, 60 anos, resumiu: “Parecia um tobogã”.

O padrão se repetiu em diversos pontos. Um após o outro, os morros foram lavados pela força das águas da chuva, perdendo sua fina cobertura de terra onde foram plantados os barracos irregulares não apenas com a complacência das autoridades mas com sua ajuda.

Diz o sociólogo Bolívar Lamounier:

“O fenômeno da favelização no Rio é consequência do relaxamento moral e jurídico”.

Fotos Marcos Tristão, Marcos de Paula/AE,
André Coelho/Ag. O Globo e Genilson Araújo/Ag. O Globo

A VIDA NO PRECIPÍCIO
Os alagamentos no subúrbio do Rio (acima à esq.), a destruição de casas na Zona
Sul (no centro) e carros empilhados no Maracanã (à esq.) foram cenas comuns na
semana passada, mas nada se equiparou à tragédia nos morros: em favelas
como a do Caramujo, em Niterói (ao lado), barracos desmoronaram

(…)
Décadas de irresponsabilidade e demagogia por parte de governantes foram determinantes para explicar o acelerado inchaço das favelas do Rio de Janeiro. Desde 1950, quando levas de nordestinos aportaram na cidade, a população nos morros cresceu a um ritmo de quatro vezes a do Rio como um todo - velocidade impressionante.

Outras grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Brasília, também viram o surgimento de barracos, mas em nenhum outro lugar do país o populismo foi tão decisivo para que as favelas tomassem as dimensões de hoje. Nos anos 80, o governador Leonel Brizola chegou a incentivar abertamente a ocupação dos morros.

Ali, fincava seus currais eleitorais, proibindo até, pasme-se, a entrada da polícia, um aval para o banditismo. “Favela não é problema, é solução”, pregava o então vice-governador, Darcy Ribeiro.

A coisa ganhou uma escala tal que agora existe uma bancada fluminense a serviço da favelização. Nada menos que treze dos 51 integrantes da Câmara de Vereadores e 21 dos setenta deputados mantêm centros sociais em favelas.

Assinante lê íntegra aqui

ELEIÇÕES/10 PT EM FASE DE ADESTRAMENTO .

www.arcaveterinaria.com.br/imagem


Bastidores: Clarissa Oliveira - O Estado de S.Paulo


Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palco, a presidenciável Dilma Rousseff já sofria para empolgar uma plateia com seus discursos.

Agora, que não dispõe mais de palanques oficiais, ficou ainda mais difícil, reconhecem seus aliados.

Num esforço para amenizar o problema, a ex-ministra vem sendo submetida a um rigoroso treinamento para melhorar a qualidade de suas falas em público.
Seus discursos - assim como as respostas dadas aos jornalistas em entrevistas coletivas - são longos demais.
O raciocínio se perde com frequência e a plateia cai no sono.


Por um lado, é consenso na equipe que ela já avançou muito. Deixou para trás as apresentações repletas de números, modelo aplicado, por exemplo, no tradicional PowerPoint sobre investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Ainda assim, todos admitem também que ela ainda comete erros básicos quando tem um microfone em mãos. São gafes como a troca do nome de autoridades.

Recentemente, o ministro da Educação, Fernando Haddad, virou Paulo Haddad. Semanas antes, o presidente do Jockey Club de São Paulo, Márcio Toledo, foi rebatizado de Márcio Botelho. Nomes de cidade também costumam confundir a petista.

O erro até já lhe rendeu uma leve vaia, quando se referiu pela terceira vez ao município de Palmeira dos Índios, no Ceará, como Palmeira das Missões. Para minimizar os riscos, Dilma tem preferido um discurso lido em eventos de pompa.

Foi assim no lançamento de sua pré-candidatura, no Congresso Nacional do PT, e na cerimônia em que se despediu da Casa Civil.


Neste último caso, ela própria admitiu: "Eu terei que fazer um imenso esforço para falar de improviso, mas sei que não vou ser igual ao Lula. Vou seguir um roteiro. Pode ser que eu o esqueça e me emocione, mas vou tentar."


O PT NÃO CRIA, SÓ COPIA.

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DANIEL RONCAGLIA
FOLHA

O PT resolveu nesta sexta-feira seguir o PSDB ao decidir utilizar a internet para dar maior repercussão ao debate que a ex-ministra Dilma Rousseff fará amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP).

Organizado por seis centrais sindicais, o evento será transmitido ao vivo pelos sites do PT e do sindicato local. Ao mesmo tempo, simpatizantes poderão enviar perguntas pela internet.

O ato foi pensado para ser um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB), que também acontece no sábado em Brasília.

Os organizadores do evento petista não cogitavam transmitir o encontro pela internet. No entanto, ontem o PSDB divulgou nota dizendo decidiu fazer a transmissão do evento pelo site do PSDB. Um vídeo com os presidentes das três legendas foi criado para chamar os militantes ao encontro.

Com 189 mil seguidores, a página de Serra no Twitter será uma das ferramentas usadas para divulgar o lançamento. Os partidos querem ainda utilizar outras mídias sociais, como Orkut, YouTube e Facebook, para ampliar a repercussão do evento.

Os tucanos esperam levar cerca de 3.500 simpatizantes ao evento. A apresentadora e modelo Ana Hickmann será a mestre de cerimônia.

Já, no PT, a expectativa é que compareçam 800 pessoas no sindicato. Além de Lula e Dilma, o debate servirá para lançar a chapa do PT em São Paulo, com a presença do senador Aloizio Mercadante, candidato ao governo, e da ex-prefeita Marta Suplicy, candidata ao Senado.

Os partidos demonstram que a atenção à internet não será exclusivo aos eventos de sábado. No PSDB, uma equipe foi montada pelo comando da campanha para gerenciar as ferramentas virtuais. O núcleo contará com a jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, encarregada de abastecer e administrar o Twitter do Serra.

Enquanto isso, o PT tem incentivado militantes a criar páginas em apoio da candidata.

MARINA SILVA : POLÍTICA NOS TRILHOS! É ISSO AÍ!

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A senadora Marina, pré-candidata do PV à Presidência, criticou nesta sexta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ele ter dito que juiz não deve interferir no debate eleitoral. "Vi com preocupação", disse a senadora.

"A necessária reforma política que nós precisamos fazer não é para colocar os políticos acima da Justiça. Aliás, é para ajudar a colocar a política nos trilhos da justiça econômica, social e da ética", disse ela, durante viagem a Minas Gerais.

COPA/2014-COMPROMISSOS EMPURRADOS COM A BARRIGA


Reuters
A realização de sua segunda Copa do Mundo de futebol.
A primeira, em 1950, teve partidas disputadas em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife.

Na Copa de 2014, o número vai dobrar: doze cidades vão receber o mundial e, para isso, precisam correr contra o tempo.

As reformas ou construções dos estádios deveriam começar no máximo até o dia 31 de janeiro de 2010. Além disso, as cidades terão de melhorar a infraestrutura para receber as seleções e torcedores estrangeiros.

Da Gazeta Press
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, revelou temer que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, sofra "sérios problemas" se as obras para construção dos estádios e de infraestrutura não começarem nas próximas semanas.

"Se elas não começarem até o começo de maio, passaremos por sérios problemas", disse o mandatário do futebol nacional nesta quinta-feira, durante cerimônia na Academia Brasileira de Letras (ABL), em que também estiveram presente o técnico da seleção brasileira, Dunga, e João Havelange, ex-presidente da Fifa.

Quando questionado se os atrasos nas obras da Copa do Mundo poderiam reduzir o número de cidades-sedes de doze para dez, Teixeira foi enfático e disse que não tratará do assunto antes do decisivo dia 3 de maio.

"Não falo sobre hipóteses. Vou aguardar o dia 3", disse o presidente da CBF, que também culpou a crise política vivida por Brasília pelo atraso nas obras do Distrito Federal. O governador José Roberto Arruda havia prometido construir o estádio mais caro da Copa, mas foi afastado do cargo.

Questões e cidades -sede :