"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 13, 2014

IRREALISMO FISCAL E A FORÇA DA OPOSIÇÃO

Irrealismo Fiscal
A irresponsabilidade do governo petista no trato das contas públicas do país 
parece ilimitada. Não é apenas a tentativa de, agora, obter do Congresso carta branca para transformar o que é rombo em superávit. É também o patente desconhecimento sobre as reais condições das contas públicas expresso pela presidente da República.

Ontem, depois de sua escala numa luxuosa suíte presidencial em Doha, Dilma Rousseff disse que a situação fiscal do Brasil é "bastante diferenciada" se comparada à dos demais países que compõem o G-20. Segundo ela, estamos bem na fita, com "uma das menores dívidas (públicas) líquidas". A presidente pretende, com isso, defender o drible fiscal que seu governo propõe.

Dilma diz que o Brasil é uma das poucas economias relevantes do mundo que não terá déficit neste ano - estaríamos no zero a zero, segundo ela. Mas ignora que, entre os 19 países do G-20, só quatro deverão ter rombo fiscal maior que o nosso, segundo escreve Vinicius Torres Freire na Folha de S.Paulo.

Na realidade, a situação das contas públicas do país está entre as piores do mundo: é alta em proporção do PIB, é cara e é de curtíssimo prazo. Quando Dilma assumiu o governo, a dívida pública bruta era de 53,4% do PIB; hoje chega a 61,7%, com aumento de mais de oito pontos percentuais em menos de quatro anos. O que isso produziu de desenvolvimento? Nada!

O descontrole já é um fato. Em auditoria sobre a contabilidade oficial, o TCU descobriu que o país produziu déficit fiscal de 0,9% do PIB ou R$ 43 bilhões em 2013, e não um superávit, quando se excluem das contas os malabarismos que se tornaram praxe com o petismo. Para o governo, o que houve foi um saldo de R$ 77 bilhões.

Há descompasso evidente entre o que o governo federal arrecada e o que gasta. Até setembro, as receitas cresceram 6,4%, mas as despesas aumentaram o dobro disso: 13,2%. Este tem sido o padrão nos últimos anos. Quando se apuram todas as receitas e todas as despesas, o caixa do país hoje fecha no vermelho no equivalente a 4,9% do PIB. É o maior déficit em 11 anos, analisa a Folha.

O gasto do governo brasileiro com juros, considerando União, estados e municípios, bate em 5,5% do PIB. Só Grécia e Líbano, que não são modelos econômicos para nada nem para ninguém, consomem tanto dinheiro quanto o Brasil com esta despesa.

Das duas uma: 
ou Dilma Rousseff ignora a gravidade da nossa situação fiscal ou age com absoluta má-fé ao receitar maior leniência no trato do dinheiro pago pelos contribuintes brasileiros. A petista caminha a passos largos para quebrar o país e nos transformar novamente em párias no concerto econômico global.
A força da oposição
A disputa pela Presidência da República coroou a liderança do PSDB no cenário político nacional. Aécio Neves conquistou 51.041.155 votos, o equivalente a 48,36% dos válidos, e protagonizou com Dilma Rousseff a disputa mais acirrada para o Executivo federal em toda a história do país: a diferença entre a petista e o tucano foi de apenas 3,2 pontos percentuais. Com altivez e espírito cívico elevado, a candidatura de Aécio conduziu o PSDB ao seu melhor resultado em eleições presidenciais desde 2002.

A candidatura tucana venceu em 12 das 27 unidades da federação:
Rio Grande do Sul, 
Espírito Santo, 
Mato Grosso,
Rondônia, 
Mato Grosso do Sul, 
Goiás, 
Roraima,
Paraná, 
Distrito Federal, 
Acre, 
São Paulo e Santa Catarina - nestes cinco últimos, Aécio alcançou mais de 60% dos votos válidos.
Aécio foi o mais votado em 2.040 municípios brasileiros - 279 a mais que no 
primeiro turno. Teve mais votos que Dilma em 7 das 12 cidades com mais de 900 mil eleitores. Também superou a petista em 46 das 77 cidades grandes (entre 200 mil e 900 mil eleitores) e foi o mais votado em 100 dos 179 municípios médios, com eleitorado entre 75 mil e 200 mil pessoas.

Aécio também se saiu vitorioso na maioria das capitais brasileiras: venceu em 15. Considerando apenas os votos das capitais, conquistou 53,77% do total (13,4 milhões de votos) ante 46,23% da petista (11,5 milhões de votos). Curitiba, no Paraná, impôs à presidente a derrota com margem mais ampla: 72,12% dos votos válidos foram dados a Aécio.

Crescimento também nos estados
Além dos mais de 51 milhões de votos dados ao candidato tucano na disputa presidencial, o PSDB formou uma rede qualificada de gestores e comandará estados onde vive a maioria da população brasileira.

O partido reelegeu quatro governadores: Geraldo Alckmin em São Paulo, Beto Richa no Paraná, Marconi Perillo em Goiás e Simão Jatene no Pará. Também conseguiu vencer no Mato Grosso do Sul com Reinaldo Azambuja - os tucanos governarão o estado pela primeira vez. O PSDB ainda elegeu dois vice-governadores: César Colnago (Espírito Santo) e Carlos Brandão (Maranhão). 

Ao todo, o PSDB irá administrar cinco estados, que respondem por R$ 1,8 trilhão da riqueza nacional (ou 45% do PIB brasileiro). Em seguida, está o PMDB, com sete estados e 22,4% de participação no PIB. O PT, que conquistou cinco governos estaduais, administrará apenas 16% do PIB brasileiro ou cerca de um terço do total gerido por tucanos.

Além disso, o PSDB será o partido que governará o maior número de habitantes nos estados a partir de 2015. 72,3 milhões de habitantes (mais de um 1/3 do total do país) e 51,2 milhões de eleitores vivem nos cinco estados que serão governados pelos tucanos a partir de 1º de janeiro de 2015. Trata-se do maior resultado entre todas as legendas.
Diferença entre 1° e 2° colocados (em pontos percentuais)
*Em votos absolutos, descontados brancos e nulos. Eleição em 2° turno em 1989, 2002, 2006, 2010 e 2014.
Fonte: TSE. Elaboração: O Globo.

O desempenho nas eleições proporcionais também foi muito positivo para os tucanos. Na Câmara dos Deputados, entre as cinco maiores legendas o PSDB foi o único partido a crescer e terá a terceira maior bancada. Enquanto PT e PMDB perderam, respectivamente, 18 e 5 deputados em relação à atual legislatura, o número de parlamentares tucanos aumentou dos atuais 44 para 54, ou seja, um expressivo crescimento de 23% em comparação com a situação vigente. O número de petistas na Câmara encolheu 20% e o de peemedebistas, 7%.

De forma consagradora, o PSDB conquistou o posto de partido com maior votação na legenda para Câmara - pela primeira vez na história, o PT perdeu tal condição. Os tucanos conquistaram 1,92 milhão de votos de legenda, enquanto os petistas amealharam 1,75 milhão. No total, com a soma dos votos nominais e de legenda, o PSDB recebeu 11 milhões de votos para a Câmara Federal (11,42% do total de votos válidos). Foi a segunda melhor votação entre os partidos.

Parlamentares tucanos figuram entre os campeões de votos em diversos estados. Na Paraíba, no Amazonas, em Goiás, no Mato Grosso e em Roraima, os deputados federais mais bem votados são do PSDB: 
Pedro Cunha Lima (PB), 
Artur Bisneto (AM), 
Delegado Waldir (GO), 
Nilson Leitão (MT) e Shéridan (RR).

O PSDB também ganhou força no Senado. Os tucanos elegeram quatro senadores: Alvaro Dias, Antonio Anastasia, José Serra e Tasso Jereissati. Serra obteve em São Paulo a maior votação absoluta, com mais de 11 milhões de votos. Dias conquistou no Paraná a maior votação do país em termos proporcionais: venceu a eleição com 77% da preferência dos eleitores paranaenses. Com isso, a bancada tucana no Senado - que contará com seis ex-governadores - passará a ter dez integrantes. Será a terceira maior.

Os tucanos também mantiveram importantes bancadas nas assembleias estaduais. Na votação do início de outubro, foram eleitos 95 deputados estaduais. O PSDB terá a maior bancada em São Paulo, Goiás e Alagoas, e contará com representantes no Legislativo de 25 das 27 unidades da Federação.

O caminho da oposição
O PSDB e a oposição saem desta eleição muito maiores do que entraram. A votação expressiva de Aécio Neves revigora as forças oposicionistas para seguir a construção de um Brasil melhor para todos, com mais liberdade, justiça, eficiência e solidariedade.

O PSDB e os partidos aliados têm em mãos um programa de governo que foi escolhido por dezenas de milhões de brasileiros. Propostas claras, valores e uma visão de mundo, de Estado e dos anseios dos cidadãos que se contrapõem ao que o petismo professa e defende.

Fortalecido no cenário político nacional, o PSDB cumprirá a missão oposicionista delegada por mais de 51 milhões de eleitores: fiscalizar o governo reeleito, resistir aos ataques à democracia e apontar novos caminhos para recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento.

Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela

PARA REGISTRO ! NO PERÍODO ELEITORAL... Delegados da Lava Jato exaltam Aécio e atacam PT na rede. Durante a eleição, perfis de policiais que investigam o escândalo na Petrobrás chamam Lula de ‘anta’ e replicam conteúdo crítico a Dilma

Delegados federais da Operação Lava Jato, força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás envolvendo empreiteiras e partidos, entre os quais o PT, usaram as redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano para elogiar o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, e atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, que disputava a reeleição.

Em manifestações feitas em perfis fechados no Facebook aos quais o Estado teve acesso, delegados da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, órgão onde estão concentradas as investigações, compartilharam propaganda eleitoral do então candidato tucano que reproduzia reportagens com o conteúdo da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, segundo a qual Dilma e Lula teriam conhecimento do esquema de desvios - o teor desses depoimentos está sob segredo de Justiça. Os policiais ajudaram ainda a divulgar notícias sobre o depoimento à Justiça de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, no qual disse que o PT recebia 3% do valor de contratos superfaturados da estatal.

"Esse é o cara!!!!", escreveu no dia 18 de outubro o delegado Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, ao comentar uma montagem com várias fotos de Aécio, nas quais ele aparece ao lado de diferentes mulheres. As investigações da Lava Jato estão sendo conduzidas por delegados vinculados a Igor de Paula. Ele responde diretamente a Rosalvo Franco, superintende da Polícia Federal do Paraná.

O delegado, que atuou na prisão de Youssef, participa de um grupo do Facebook chamado Organização de Combate à Corrupção, cujo símbolo é uma caricatura de Dilma, com dois grandes dentes incisivos para fora da boca e coberta por uma faixa vermelha na qual está escrito "Fora, PT!". Esse grupo se autoproclama um instituto cujo objetivo é mostrar às pessoas que "o comunismo e o socialismo são um grande mal que ameaça a sociedade".

No dia 17 de outubro, Igor de Paula também compartilhou um link da revista inglesa The Economist que defendia voto em Aécio. Na notícia, lia-se: 
"Brasil precisa se livrar de Dilma e eleger Aécio".

Entre o 1.º e o 2.º turnos, o delegado também divulgou duas propagandas eleitorais de Aécio. A primeira acusava o PT de perseguir o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na Justiça Federal do Paraná. A outra era uma reprodução de uma frase do tucano criticando Dilma, num dos debates na TV: "Que triste o País onde a presidente da República é que determina quem será investigado".

Coordenador. 
"Alguém segura essa anta, por favor", declarou o delegado Marcio Anselmo, coordenador da Operação Lava Jato, em uma notícia cujo título era: 
"Lula compara o PT a Jesus Cristo". Ele também falou sobre habeas corpus que foram impetrados nos tribunais a favor dos investigados. 
"Vamos ver agora se o STF aguenta ou se vai danieldantar", declarou, numa referência ao banqueiro Daniel Dantas, que teve a prisão revogada pela Corte em 2008.

Ele também compartilhou uma notícia sobre hospedagem de Lula na suíte mais cara do Copacabana Palace. "Assim é fácil lutar contra azelite!!!", escreveu. 
Na reta final do 2º turno, fez comentários em outra notícia, na qual Lula dizia que Aécio não era "homem sério e de respeito". 
Escreveu: 
"O que é ser homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula realmente Aécio não deve ser". O delegado apagou há poucos dias o seu perfil no Facebook.

Abaixo do comentário de Anselmo, o delegado Maurício Grillo, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, aproveita para se manifestar: 
"O que é respeito para este cara?". Ele é responsável por apurar a denúncia de grampos na cela de Youssef. Grillo também compartilhou propaganda eleitoral do PSDB, como a que dizia que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobrás. "Acorda!", escreveu ele ao comentar a reportagem com o título: 
"Lula e Dilma sabiam de tudo". 
Em outro post, Grillo comentou um vídeo no qual uma apoiadora de Dilma está descontrolada, xingando universitários: 
"As pessoas que apoiam o PT. kkkkk. Alto nível".

A delegada Erika Mialik Marena, em cuja delegacia, a de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná, estão os principais inquéritos da operação, manifestou-se em uma notícia sobre o depoimento do ex-diretor da Petrobrás à Justiça Federal. "Dispara venda de fraldas em Brasília", comentou a delegada, que usa o codinome "Herycka Herycka" no Facebook. Anselmo comenta logo depois: 
"Haja fraldas".

Anselmo também se manifesta sobre a prisão da doleira Nelma Kodama: 
"Bye, bye, Japa… vai trabalhar na cadeia agora".

A Operação Lava Jato foi deflagrada em 17 de março. 
No alvo das investigações estão doleiros, integrantes da Petrobrás, empreiteiras e executivos - quatro pessoas já firmaram acordos de delação premiada.

Sem resposta. 
Os comandos da Polícia Federal no Paraná, onde atuam os policiais da Lava Jato, e em Brasília, sede do órgão, não comentaram as manifestações dos delegados nas redes sociais no período eleitoral.

Julia Duailibi, especial para O Estado - O Estado de S. Paulo

BRASIL REAL SEM O MARQUETINGUE DOS CANALHAS E VELHACOS : NO brasil maravilha da DESAVERGONHADA "INCOMPETENTA" 1,99 - Montadoras demitem mil por mês e puxam para baixo média da indústria


Nos últimos 12 meses, a indústria automobilística demitiu em média mil trabalhadores por mês. Desde outubro do ano passado, 12.637 postos de trabalho foram fechados pelas montadoras, que, no mesmo período, reduziram a produção em 16%. 

Foi o setor automotivo que, mais uma vez, puxou para baixo o nível de emprego na indústria. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado do ano até setembro os postos de trabalho já recuaram 2,8% (leia mais nesta página).

Os dados das montadoras, um mês à frente dos números do IBGE, mostram que as fabricantes de veículos e máquinas agrícolas empregam atualmente 147 mil pessoas, voltando assim aos níveis de maio de 2012.

Já o segmento de autopeças, que tem 70% da produção voltada às montadoras, projeta para este ano o fechamento de 19 mil vagas. As empresas devem encerrar o ano com 201 mil funcionários, ante 220 mil em 2013. Será o menor nível dos últimos cinco anos.

Além das demissões, que de janeiro a setembro somam 10 mil pessoas - mantendo a média de mil pessoas por mês -, a indústria automobilística tem 4 mil trabalhadores em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho).

Esse pessoal fica em casa por até cinco meses, período em que recebe parte do salário pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em forma de bolsa qualificação.

Novo modelo. Indústria e centrais sindicais negociam com o governo um novo modelo de lay-off, baseado no sistema alemão, que prevê até dois anos de afastamento sem que o trabalhador seja desvinculado da empresa.

Nas próximas semanas, as partes vão se reunir com o governo para fechar uma proposta sobre o que batizaram de Programa de Proteção ao Emprego. “Acredito que ainda neste mandato a presidente Dilma Rousseff vai apresentar uma proposta, pois ela a considerou modernizadora das relações entre capital e trabalho”, disse Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Segundo Marques, se o programa estivesse em vigor, “muitos empregos teriam sido salvos”. As empresas metalúrgicas do ABC paulista representadas na base do sindicato demitiram 4,2 mil pessoas este ano. “O primeiro semestre foi bastante complicado, mas nos últimos dois meses houve uma estabilização no número de vagas”, afirmou o sindicalista.

“As crises são cíclicas e seria importante flexibilizar as regras atuais para enfrentá-las sem demissões em massa”, disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

Estão atualmente com trabalhadores em lay-off a Mercedes-Benz - nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) -, 
a Volkswagen (em São José dos Pinhais, no Paraná), 
a Nissan (em Resende, no Rio de Janeiro), 
a Ford (em Taubaté, interior de São Paulo), 
a General Motors (em São Caetano do Sul e São José dos Campos) 
e a MAN Latin America (também em Resende).

Moan informou que a maioria dos cortes nas montadoras foi feita por meio de programas de demissão voluntária (PDV), aposentadorias e saídas voluntárias cujas vagas não foram repostas. 

Cleide Silva - O Estado de S. Paulo