"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 09, 2012

ONDE TEM (P) artido (T) orpe TEM MUTRETA : PETEBRAS terá que explicar compra de refinaria americana por US$ 1,2 bi

 O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, encaminhou nesta quinta-feira um ofício para a Petrobras pedindo esclarecimentos sobre o valor total de US$ 1,2 bilhão pagos pela estatal na compra da refinaria Pasadena, nos Estados unidos. 

Segundo a assessoria do MP junto ao TCU, a Petrobras tem 20 dias úteis para esclarecer o assunto. O procurador pediu explicações por ter recebido informações de que outra refinaria, do mesmo porte, teria sido negociada recentemente por apenas US$ 150 milhões (cerca de R$ 300 milhões). A Petrobras não quis comentar o assunto.

A Petrobras enfrentou nos últimos anos uma disputa judicial na disputa pelo controle da refinaria. Em junho último a Petrobras anunciou que decidiu pagar US$ 820,5 milhões (cerca de R$ 1,64 bilhão na cotação atual) já contando juros e custos legais à Astra Oil Trading NV para ficar com os 50% da sócia na refinaria. 

O valor foi definido em acordo que acabou com uma batalha judicial travada há quatro anos entre a companhia brasileira e as empresas do grupo belga Transcor Astra. Com isso, a Petrobras passou a ser a única controladora da refinaria.

A Petrobras comprou 50% na refinaria em 2006, por US$ 360 milhões (R$ 700 milhões). Na época, o plano da estatal era ter capacidade de refino no exterior para se tornar exportadora de derivados, com o aumento da produção de petróleo que era previsto.

Nordeste: urgente e relevante

A presidente Dilma Rousseff volta hoje ao Nordeste levando na bagagem um monte de promessas que não cumprirá. O governo petista tem sido pródigo em anunciar grandiosas intervenções na região, que sofre com a mais rigorosa estiagem dos últimos 40 anos, mas absolutamente avaro quando chega a hora de realizá-las.

A incúria em relação aos problemas que já afligem 10,15 milhões de pessoas e põem 1.317 municípios em situação de emergência fica clara com a parca execução do Orçamento Geral da União voltado a obras e ações de infraestrutura hídrica no Nordeste. 

Dos R$ 2,2 bilhões destinados ao aumento da oferta de água na região neste ano, apenas 12% foram executados até agora.

Dos 34 projetos e atividades planejados para 2012, 19 não tiveram um único centavo pago até quarta-feira, de acordo com levantamento feito junto ao Siafi pela Liderança do DEM no Senado. 

Outros seis tiveram menos de 20% liquidados.

O governo petista pode querer argumentar que o grosso da execução deste ano é de despesas previstas no Orçamento de 2011. 

Mesmo que seja uma aberração em termos de finanças públicas, também não seria verdadeiro: 
dos R$ 601 milhões orçados para o ano passado, somente 34% foram efetivamente pagos até o último dia 7. Isto mesmo: 
quase dois anos para executar pouco mais de um terço do previsto para um exercício.

Novamente, a fileira de zeros se repete: dos 42 projetos e atividades orçados em 2011 com a função de melhorar a infraestrutura hídrica e levar mais água para os nove estados do Nordeste, nada menos que 27 não tiveram nadinha investido até agora.

Neste ano, às dotações originalmente destinadas pelo Orçamento da União somam-se os montantes previstos em quatro medidas provisórias editadas pelo Planalto entre abril e outubro últimos, que envolvem mais R$ 2,2 bilhões.

Os textos foram enviados para apreciação do Congresso sob alegação de urgência e relevância em aplacar os problemas decorrentes da estiagem no Nordeste. Por isso, contaram com o apoio decidido de deputados e senadores, inclusive da oposição, que correram para aprová-los. Mas, se houve urgência em propor e aprovar as medidas, o mesmo não está ocorrendo ao implementá-las.

Até agora, só R$ 760 milhões foram aplicados, ou pouco mais de um terço do total. Um exemplo: editada em 5 de junho, a MP n° 572, que destinou R$ 381 milhões a apoio a comunidades afetadas por desastres ou calamidades, teve menos de R$ 20 milhões investidos até agora, ou seja, apenas 5,2% do previsto, depois de transcorridos mais de cinco meses.

Estiagem não é um problema novo no Nordeste. Muito ao contrário: os períodos de seca se repetem na região. A despeito disso, parecem ter o poder de sempre pegar o governo federal de calças curtas. Mas a desgraça alheia acaba sendo transformada pelo poder público em oportunidade para se promover.

Hoje, em Salvador, Dilma promete anunciar R$ 1,7 bilhão em investimentos para ampliação da oferta de água na região, no que foi batizado pelo marketing petista de "PAC-Prevenção". Serão 33 intervenções em 120 municípios inseridos na área de atuação da Sudene, segundo informa o
(Correio Braziliense).

O PAC-Prevenção talvez não fosse necessário se o PAC original, lançado há quase seis anos, tivesse entregado o que prometeu. Mas seu rol de fracassos - entre os quais um dos mais retumbantes são as obras da transposição das águas do rio São Francisco - supera com sobras as parcas realizações.

Como se não bastasse, à inação do poder federal soma-se também a penúria a que os municípios - e não apenas os nordestinos - estão sendo submetidos em razão da política econômica do governo petista. 

A desaceleração da economia e as medidas de desoneração tributária feitas com chapéu alheio - que retiraram pelo menos R$ 1,5 bilhão das prefeituras - deixaram prefeitos com pires na mão e muitos deles simplesmente estão fechando as portas de suas repartições, como está ocorrendo em Pernambuco.

Não pense a presidente da República que conseguirá enrolar, mais uma vez, o Nordeste com suas promessas vãs. 

O histórico de compromissos não cumpridos, de desídias em relação às necessidades da região e de injustiças com os entes federados é mais que suficiente para pôr em descrédito suas supostas bondades. 

Hoje na Sudene, caberá a Dilma Rousseff encenar uma pantomima na qual ninguém mais põe fé. 

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Nordeste: urgente e relevante

SEM "MARQUETINGUE" ! GERENTONA/FRENÉTICA E EXTRAORDINÁRIA II : Hortaliças, legumes e frutas estão 25% mais caras . Preços de cebola, tomate e alho registraram aumento de 56,84%, 54,62% e 42,68%, respectivamente

 
Comer saudável está caro

As compras de hortaliças, legumes e frutas realizadas semanalmente em feiras-livres, hortifrútis e supermercados subiram 25,61%, em média, entre novembro de 2011 e outubro de 2012, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta sexta-feira.

O aumento nos preços supera a inflação média acumulada pelo IPC/FGV, que no mesmo período subiu 5,97%. Entre os 27 produtos avaliados, poucos apresentaram taxa de variação abaixo do IPC/FGV, como: laranja pera (-8,12%) e mamão formosa (-0,33%).

A cebola (56,84%), o tomate (54,62%) e o alho (42,68%) produtos bastante utilizados nas refeições estão pesando mais no bolso.

A despesa com hortaliças, legumes e frutas comprometem cerca de 2% do orçamento familiar, informou o economista da FGV André Braz , em nota.

O Globo

E NO brasil maravilha DOS FARSANTES : Ê... "CUMPANHÊRO"( o "omi" que lê hoje os jornais de 2015) ! Prejuízo da OGX, de Eike Batista, dispara 1.226% no 3º tri


A OGX, do empresário Eike Batista, registrou prejuízo líquido de R$ 343,6 milhões no terceiro trimestre desse ano, aumento de 1.226% em relação à perda de R$ 25,9 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado, contudo, representa uma melhora em relação ao prejuízo de R$ 398,6 milhões registrado no segundo trimestre. Nos nove primeiros meses do ano, o prejuízo da empresa soma R$ 887 milhões, ante R$ 177 milhões no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) negativo atingiu R$ 51,6 milhões no trimestre, variação de 57% em relação aos R$ 121,9 milhões registrados no mesmo período de 2011. As despesas com exploração totalizaram R$ 36 milhões no trimestre, contra R$ 50 milhões no terceiro trimestre de 2011.

Nos primeiros nove meses desse ano a companhia apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 106 milhões em comparação a uma despesa financeira líquida de R$ 212 milhões no mesmo período do ano passado.

O prejuízo líquido dos nove primeiros meses do ano decorre, segundo a OGX, principalmente de gastos com campanha exploratória no valor de R$ 172,6 milhões; despesas administrativas e gerais de R$ 158,6 milhões; despesa de efeito contábil de R$ 460,2 milhões, referente a poços secos e áreas subcomerciais; despesas de variação cambial, sobretudo não realizada, de R$ 366,1 milhões; despesa financeira líquida de R$ 106,9 milhões; e custo do óleo vendido após o fim do TLD de R$ 124,6 milhões.

A OGX informou ter desembolsado US$ 588 milhões no terceiro trimestre. Comparado com o trimestre anterior, a companhia obteve um ligeiro aumento devido a gastos com sua operação terrestre e com o desenvolvimento dos campos de Tubarão Martelo e Tubarão Azul, informou.

A OGX mantém posição de caixa de aproximadamente US$ 2,5 bilhões. "Considerando as operações do quarto trimestre, a OGX espera encerrar 2012 com uma posição de caixa de aproximadamente US$ 1,8 bilhão", diz a empresa.

 Sabrina Valle, da Agência Estado

SEM "MARQUETINGUE" ! GERENTONA/FRENÉTICA E EXTRAORDINÁRIA : Emprego na indústria cai 0,3% em setembro--IBGE. SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO.

 
Pelo segundo mês consecutivo, o emprego na indústria brasileira recuou como reflexo da atual situação do setor, que ainda mostra sinais de recuperação frágil. Em setembro, o total de pessoal ocupado caiu 0,3 por cento sobre agosto, o pior movimento desde maio passado, quando registrou a mesma contração.

Segundo divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o mesmo mês de 2011, o emprego na indústria recuou 1,9 por cento em setembro, no 12º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.

Em agosto, o emprego havia registrado queda de 0,1 por cento ante julho, voltando a cair após alta no mês anterior.
"Nada mais natural que, com uma produção menor, as variáveis do mercado de trabalho também reflitam isso", resumiu o economista do IBGE Andre Macedo.

Em setembro, o contingente de trabalhadores sofreu redução em 12 das 14 áreas pesquisadas, na comparação com igual mês do ano passado, sendo que o principal impacto negativo veio de São Paulo, com recuo de 3,1 por cento.

Nos nove primeiros meses de 2012, o indicador recuou 1,4 por cento na comparação com igual período do ano anterior, com taxa negativa em 12 dos 14 locais. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o emprego na indústria em geral registrou perda de 1,2 por cento em setembro passado.

O recuo no emprego acompanha o resultado da produção industrial de setembro, que apresentou queda de 1 por cento ante o mês anterior, o pior resultado em oito meses e interrompendo uma sucessão de três meses de expansão da atividade.

"O custo mais elevado de contratar dá uma maior rigidez para o aumento das contratações e a própria produção está aquém dos seus melhores patamares", afirmou Macedo.

No terceiro trimestre, no entanto, a atividade registrou alta de 1 por cento, mas ainda insuficiente para mostrar uma recuperação mais robusta. Para os analistas, os resultados podem refletir uma falta de confiança por parte dos empresários em investir, o que aumenta as dúvidas sobre a recuperação da atividade neste segundo semestre.

A indústria brasileira mostra-se, desde o início do ano, como uma das principais causas para a fraca atividade econômica do país neste período, impactada pela crise internacional. Buscando reverter esse cenário, o governo adotou várias medidas de estímulo, como isenções fiscais, para tentar impulsionar o setor.

Na avaliação do mercado, o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá apenas 1,54 por cento neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Para a produção industrial, as contas apontam para uma retração de 2,31 por cento no período. 


HORAS PAGAS

O IBGE informou ainda que o número de horas pagas caiu 0,6 por cento em setembro em relação a agosto, após taxas ligeiramente positivas em julho (0,3 por cento) e agosto (0,1 por cento).

Na comparação com setembro de 2011, o número de horas pagas recuou 2,6 por cento, a 13a taxa negativa consecutiva nessa comparação.
Para o economista do IBGE, esse recuo pode estar ligado justamente ao ritmo menor de produção em setembro, acompanhando o seu menor dinamismo.

No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 2,0 por cento em setembro, permanecendo na trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5 por cento). 


 CAMILA MOREIRA/Estadão
(Reportagem adicional de Rodrigo Viga gaier, no Rio de Janeiro)