"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 26, 2013

Os maus negócios da Petebras


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Como é possível uma empresa faturar mais de um trilhão de reais e não produzir um único centavo de lucro com o negócio? Esta situação ruinosa está acontecendo na maior companhia brasileira, a Petrobras, em razão de uma política que não apenas lhe tolhe os ganhos, como também coloca o Brasil na contramão da agenda da sustentabilidade. Os maus negócios da Petrobras vêm se dando em suas operações de venda de combustíveis, como relata o Valor Econômico em sua edição de hoje. Desde que o PT assumiu o comando do país, as refinarias da companhia venderam R$ 1,15 trilhão em combustíveis e não ganharam nadinha com isso. Pelo contrário: as operações causaram perda de R$ 663 milhões à empresa no período.

A situação agravou-se nos últimos dois anos e meio. De janeiro de 2003 a junho último, a Petrobras vendeu R$ 540 bilhões em combustíveis e obteve prejuízo de R$ 39,6 bilhões com a operação. O rombo anulou os lucros alcançados pela empresa com a comercialização de derivados nos oito anos anteriores.

A razão desta desastrosa trajetória empresarial é conhecida: a política adotada pelo governo federal em relação ao preço dos combustíveis vendidos no país. Para evitar uma disparada ainda maior da inflação, os valores cobrados dos consumidores ficaram longos períodos praticamente congelados no país, obrigando a Petrobras a matar as perdas no peito.

É incrível como uma empresa petrolífera é forçada a atuar por anos a fio sem poder lucrar com seu principal negócio, ou seja, vender os combustíveis que produz e refina. Mas é isso o que está ocorrendo no país na era petista. Não fossem os ganhos obtidos com a área de exploração e produção de petróleo, a Petrobras provavelmente teria naufragado de vez.

Atualmente, os preços dos combustíveis praticados no Brasil estão defasados cerca de 30% em relação ao mercado internacional. Com a escalada recente do dólar, a situação agravou-se e a companhia passou a acumular perdas mensais de R$ 700 milhões. A possibilidade de conceder novo reajuste passou a ser considerada pelo governo.

Por vários outros aspectos, a estatal não passará incólume pela experiência de gestão levada a cabo pelos petistas. Eles foram os primeiros depois de Fernando Collor a levar a empresa produzir menos petróleo, quebrando uma série ascendente que vinha desde a gestão Fernando Henrique. Sem falar também no primeiro prejuízo trimestral contabilizado neste século, registrado no segundo trimestre do ano passado.

Desde o início de 2010, a Petrobras perdeu praticamente metade de seu valor de mercado. Quase US$ 100 bilhões evaporaram ao longo do período, à medida que foi ficando evidente que a companhia terá dificuldades crescentes para honrar seus compromissos, principalmente os do pré-sal. Boa parte do dinheiro injetado pelos acionistas na operação de capitalização, em 2010, simplesmente evaporou.

A interferência da política federal nos preços praticados pela Petrobrás também causa outro indesejável efeito indireto: deprime a produção brasileira de etanol. Como o combustível renovável concorre diretamente com os fósseis, o valor cobrado por estes limita o praticado sobre aquele. Como consequência, o setor agoniza.

Nas duas últimas safras, a produção nacional de etanol caiu 15%, levando dezenas de usinas a fechar as portas e demitir mais de 18 mil trabalhadores. O Brasil, que figurava como provável maior potência produtora e exportadora de combustível limpo e renovável do mundo, hoje chega a importar álcool dos Estados Unidos...

Ao mesmo tempo, a política de subsídio aos preços da gasolina resulta em aumento explosivo do consumo deste combustível, contribuindo para piorar as nossas condições ambientais. No ano passado, enquanto o consumo total de combustíveis cresceu 6% no país, o de gasolina aumentou 12% e o do etanol caiu 9,6%. Nos dois últimos anos, a frota de veículos flex que usam etanol caiu à metade.

Usar uma empresa como a Petrobras como instrumento de manipulação de mercado só serve para produzir desequilíbrios e ineficiências. A estatal é um patrimônio do povo brasileiro que o governo petista está dilapidando, ao mesmo tempo em que coloca o país na contramão do que o mundo cada vez mais pratica em relação ao desenvolvimento sustentável. É um mau negócio, em todos os aspectos.


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Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela

BNDES colhe o que plantou



Embora tenha alcançado lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no primeiro semestre do ano, 20,4% mais do que obteve na primeira metade de 2012, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem. sendo forçado a absorver os resultados negativos das empresas nas quais aplicou quantias muito altas nos últimos anos.

A desvalorização das ações dessas empresas está obrigando a BNDESPar - seu braço para operações de participação no capital de companhias privadas - a registrar pesadas baixas contábeis, o que vem comprimindo seus lucros.
Estima-se que, com a desvalorização de sua carteira de ações, em razão do mau desempenho dos papéis de pelo menos cinco empresas, a BNDESPar teve de contabilizar uma baixa de R$ i bilhão no primeiro semestre do ano. Em consequência, como mostrou reportagem do Estado (21/8), seu lucro líquido no segundo trimestre de 2013 ficou em RjS 228 milhões, 66,7% menor do que o dos primeiros três meses do ano, No semestre, o resultado (R$ 639 milhões) foi 42,7% menor do que o do mesmo período de 2012.

O BNDES não informou quais participa
ções forçaram a baixa contábil, esclarecendo apenas que elas se referem a empresas não coligadas, isto é, aquelas nas quais o banco estatal tem participação acionária, mas não tem poder para interferir na gestão (no caso das empresas coligadas, o BNDES influi na administração).

Embora não decida sobre a administração das empresas não coligadas, em algumas delas o banco estatal tem participação importante. Um caso muito citado nos últimos meses é o da fabricante de produtos lácteos LBR, da qual a BNDESPar detém. 30,28% das ações. A constituição da empresa, seu desempenho e a participação do banco estatal no seu capital sintetizam a política recente do BNDES - cujos maus resultados a instituição oficial agora está sendo obrigada a registrar em seus balanços.


Criada em 2010 por forte estímulo do BNDES, a LBR resultou da fusão de duas empresas do setor. Na época, tinha 31 unidades em operação, mas, desde fevereiro do ano passado - quando pediu o regime de recuperação judicial e ainda era classificada pelo BNDES como empresa coligada vem encolhendo, Agora são apenas 12 unidades produtoras e o número de empregados caiu de 4,6 mil para 3,4 mil. No ano passado, o BNDES teve de provisionar R$ 865 milhões por causa dos problemas da LBR, No momento, uma empresa francesa negocia sua compra.

Outro caso é o do frigorífico Marfrig, do qual a BNDESPar detém 19,63%. Estimulado pelo banco estatal, o frigorífico fez várias aquisições, mas, há poucos meses, teve de se desfazer da mais importante delas, a do frigorífico Seara, que vendeu para seu concorrente, o frigorífico JBS - no qual igualmente o BNDES tem participação.

O banco não teve perdas expressivas com. as dificuldades pelas quais passam as empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista - só a petroleira do grupo, a OGX, provisionou R$ 3,6 bilhões para perdas em razão dos maus resultados de alguns campos de petróleo pois é pequena sua participação nelas.
A BNDESPar detém 0,66% do capital da mineradora MMX e 0,26% da OGX, Mas, entre 2009 e 2012, o BNDES emprestou cerca de R$ 8 bilhões para as empresas do grupo.

Essas operações se enquadram na política de constituição daquilo que a diretoria do BNDES chamou de "campeões nacionais", empresas brasileiras com porte e poder para competir no mercado mundial.

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Setores e grupos empresariais escolhidos pelo banco receberam vultosos financiamentos, a juros inferiores aos do mercado privado, e aporte de capitais, mas em muitos casos, como alguns dos citados acima, seus resultados foram frustrantes.

Há alguns meses, em entrevista ao Estado, o presidente do BNDES, Luciano Cantinho, embora discordasse da expressão "campeões nacionais", reconheceu que "a promoção da competitividade de grandes empresas de expressão internacional é uma agenda concluída". Os resultados dessa política, porém, estão surgindo e persistirão -onerando o Tesouro, isto é, os contribuintes.


O Estado de São Paulo

Os assíduos usuários da "FAB Linhas Aéreas"



Um relatório produzido pela Força Aérea Brasileira (FAB) joga luz sobre os hábitos de autoridades do governo federal no uso de aeronaves oficiais para deslocamentos a trabalho ou no trajeto entre Brasília e os estados de origem.

Desde o início do governo Dilma Rousseff até o fim do primeiro semestre deste ano, a FAB operou voos em 7.244 trechos, o que dá uma média de quase oito decolagens por dia para atender a um grupo de autoridades que compreende o corpo ministerial do governo, além dos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o relatório, desde 2010 foram atendidos pedidos para 5.250 deslocamentos de autoridades - sendo que uma viagem pode englobar decolagens em várias localidades e em datas diferentes.
O campeão no “programa de milhagem” governamental é o Ministério da Saúde. Nesse período, a FAB fez 511 missões em atendimento à pasta. Só entre janeiro e junho deste ano, foram 110 trechos voados atendendo a demandas da pasta. O montante representa um crescimento de 48,6% em relação aos voos realizados nos 12 meses de 2010.

No último ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram 74 voos em atendimento ao ministério.

Na sequencia dos órgãos que mais viajam nas asas da FAB, aparecem, nessa ordem, os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Justiça e da Defesa, a presidência da Câmara dos Deputados e o Ministério de Relações Institucionais.


No relatório, obtido pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) em solicitação ao Ministério da Defesa, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, explica que a relação não inclui os atendimentos ao vice-presidente, “em prol da segurança da referida autoridade”.
A utilização de aeronaves oficiais é regulamentada pelo Decreto n° 4.244 de 2002.
A prerrogativa é concedida ao vice-presidente da República, aos presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do STF, a ministros de Estado e demais ocupantes de cargo público com prerrogativas de ministro de Estado, aos comandantes das Forças Armadas e ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

O ministro da Defesa e o Comandante da Aeronáutica podem autorizar o transporte aéreo de outras autoridades, nacionais e estrangeiras.

Os pedidos de transporte de autoridades devem atender aos critérios previstos no decreto: motivos de segurança e emergência médica, viagens a serviço e deslocamentos para local de residência permanente, seguindo essa mesma ordem de prioridade.
Viagens para o estado de origem, por exemplo, constituem a maioria dos deslocamentos autorizados para a pasta das Relações Institucionais, comandada pela ministra Ideli Salvatti. Desde 2011 até junho deste ano, foram 256 autorizações atendendo a solicitações da secretaria, que tem status de ministério.

Cotada para disputar o governo de Santa Catarina em 2014, Ideli “tem residência permanente em Florianópolis”, segundo a assessoria de seu gabinete, o que enquadraria as viagens na regulamentação do uso dos aviões oficiais.

Casa Civil
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é outra usuária frequente das aeronaves da FAB para fazer o trajeto Brasília-Curitiba.

A assessoria de imprensa de Gleisi explica que “a residência oficial da ministra se encontra em Curitiba, o que justifica a frequência dos voos”.
Ainda assim, Gleisi ocupa, em Brasília, a residência oficial destinada aos ministros da Casa Civil, no Lago Sul. Gleisi deve se candidatar ao governo do Paraná no próximo ano e é dada como certa a sua saída da Casa Civil no início de 2014, para participar das eleições estaduais.

A presença do Ministério da Educação na lista dos maiores usuários da FAB se justifica pelo grande número de viagens durante a gestão de Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo. Em 2011, último ano do petista à frente do ministério, a pasta foi atendida em 135 voos de aeronaves oficiais.


No início de 2012, Haddad deixaria o cargo para disputar a prefeitura da capital paulista. Sob o comando do ministro Aloizio Mercadante, o número de voos despencou. Em 2012, foram 74. No primeiro semestre deste ano, apenas 36. 

Correio Braziliense

GERENTONA 1,99 A MAIS "PREPARADA" E O JEITO PETRALHA DE "GUVERNÁ" : Refinarias da Petrobras vendem R$ 1,5 tri sem lucrar um centavo

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Entre janeiro de 2003 e junho de 2013, as refinarias da Petrobras venderam R$ 1,55 trilhão em combustíveis aos distribuidores, sem que a estatal ganhasse um centavo sequer com essa atividade. Pelo contrário. A empresa teve perda acumulada de R$ 663 milhões com refino de petróleo nos últimos dez anos e meio.

Isso significa que todo o lucro acumulado nesse período pela estatal, de R$ 272 bilhões, veio dos demais segmentos da empresa, principalmente da exploração e produção de petróleo.

Por causa da política de preços imposta pelo governo, as refinarias da empresa, que possuem ativos de R$ 198 bilhões, não contribuíram com nada em qualquer comparação: nos últimos dois anos, três anos, cinco anos etc.

Os números derrubam o argumento de que as perdas recentes da Petrobras com a defasagem de preços estaria apenas compensando ganhos acima do que seria justo na época da crise financeira, quando o petróleo despencou no exterior e a companhia não reduziu seus preços.

Esse encontro de contas já ocorreu, e é a Petrobras que está no vermelho. A culpa não é da equipe da área de abastecimento da companhia.

De 2003 a 2010, as vendas das refinarias somaram R$ 1,01 trilhão e renderam lucro líquido acumulado de R$ 39 bilhões para a Petrobras, com uma margem modesta, mas positiva, de 3,8%.

Na sequência, em apenas dois anos e meio, do início de 2011 a junho de 2013, a venda de mais R$ 540 bilhões em derivados gerou prejuízo de R$ 39,6 bilhões para a estatal, jogando pelo ralo o lucro acumulado nos oito anos anteriores com essa atividade.

Se todo lucro de uma empresa mais cedo ou mais tarde vira caixa (com raríssimas exceções), a Petrobras queimou meio ano de investimentos e o equivalente a 17% do seu valor de mercado atual com essa situação.

Mas isso não preocupa a empresa. Em nota à reportagem, a Petrobras disse que, "por ser uma empresa integrada de energia, estabelece suas políticas de preços com base na análise dos resultados consolidados e não com base no resultado isolado de um segmento". Cabe lembrar que a empresa divulga voluntariamente o lucro por área de negócio desde 2003 e tem diretorias específicas para cuidar delas.

Segundo a estatal, o "resultado dessa política pode ser verificado nas demonstrações financeiras divulgadas ao mercado".

Ao se fazer isso, nota-se que o retorno sobre o patrimônio líquido da empresa como um todo ficou em 25% na média entre 2003 e 2010 e caiu para 10%, também na média, de 2011 até agora - como consequência não só da defasagem de preços, mas também da capitalização.

Mas o que explica a diferença de resultado entre os períodos, se a política de preços é a mesma?

Afinal, não é de hoje que os preços da gasolina e do diesel no mercado interno não acompanham a variação de curto prazo do petróleo no mercado externo. Os próprios executivos da Petrobras costumavam defender essa prática porque ela dá previsibilidade ao fluxo de caixa da companhia e facilita a execução de investimentos de longo prazo.

Contudo, houve uma mudança relevante nos últimos anos que não pode ser ignorada.

Enquanto a demanda no Brasil era inferior à capacidade de produção e de refino da Petrobras, a estatal só deixava de ganhar mais quando o preço cobrado pelo combustível no Brasil ficava abaixo da cotação internacional.

Num exemplo com números hipotéticos: no exterior a gasolina é comercializada pelo equivalente a R$ 10, enquanto a Petrobras vende no Brasil por R$ 7. Se o custo de produção for R$ 4, ela não chega a ganhar os R$ 6 que poderia, mas ainda embolsa R$ 3, o suficiente para ficar no azul.

Mas o crescimento da economia elevou bastante o consumo de combustíveis. Como a produção da Petrobras está estagnada há dois anos e a capacidade de refino não aumentou porque as obras estão atrasadas, isso obriga a empresa a importar cada vez mais gasolina e diesel.

No exemplo acima, ela passou a ter que comprar a gasolina por R$ 10 no exterior e vendê-la no Brasil por R$ 7. Aquilo que ela antes apenas deixava de ganhar se tornou uma perda efetiva. 


A presidente Graça Foster tenta reduzir a distorção e conseguiu emplacar cinco reajustes de preços desde outubro de 2011, com elevações acumuladas de 26% para a gasolina e de 24% para o diesel. Mas o descasamento de preços não foi corrigido porque, embora o petróleo esteja estável, o dólar saltou 40% nesse período, saindo de R$ 1,70 em outubro de 2011 para a faixa atual de R$ 2,40.

Fernando Torres | De São Paulo Valor Econômico