"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 31, 2010

BNDES DEPENDENTE DO TESOURO NACIONAL. EM 8 ANOS AUMENTO DE 566% DOS RECURSOS.


Lu Aiko Otta, de O Estado de S. Paulo

Presente em todos os grandes negócios fechados no País
nos últimos meses, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) depende cada vez mais do Tesouro Nacional para continuar emprestando.

A proporção de recursos originários dos cofres federais, que era de 6% em 2001, chegou a 40% em 2009, num total de R$ 144,3 bilhões.

Foi um salto de 566%.

O porcentual deverá ser ainda maior neste ano, porque foram injetados mais R$ 80 bilhões dos cofres públicos no banco.

"Essa dependência aumenta o grau de interferência do Tesouro no banco e diminui a transparência", avalia o economista Mansueto Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou os dados nos balanços do banco.

"Tudo isso vem sendo feito com pouco debate pela sociedade."

Para fortalecer o BNDES, o Tesouro emitiu títulos pelos quais paga a taxa de mercado, mas esse dinheiro é emprestado pelo banco pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), bem mais baixa e atualmente em 6% ao ano.

Essa diferença entre taxas de juros é bancada pelos cofres federais, num subsídio cujo valor é desconhecido e que virou o debate do momento entre especialistas.

"Estamos aumentando a dívida pública para tentar suprir a carência de recursos do BNDES para fazer política industrial, dar crédito de longo prazo, financiar obras públicas etc", observa Mansueto.

"Mas essa política tem um custo, por isso é preciso que a sociedade discuta o que quer do BNDES." A Petrobrás, por exemplo, tomou R$ 25 bilhões do banco.

"Mas essa é uma empresa que consegue crédito em qualquer lugar do mundo."

Segundo o economista, não haveria razão para criticar o empréstimo se o BNDES tivesse dinheiro de sobra. "Mas não é o caso, pois ele está pegando recursos no Tesouro", diz.

“Se essa mulher está causando incômodo, nós a receberíamos no Brasil de bom grado” É O CRETINO BÊBADO EM AÇÃO.


Tá pintando mais um "acordo" mutreta do cachaça com o déspota iraniano, tudo com o objetivo de dar um sopro de "humanidade" na coisa criada por ele, a candidata à sua sucessão, mais um factóide para o horário eleitoral, o eterno me engana que eu gosto para o eleitor incauto, este elemento no cargo de presidente e um asqueroso, um abutre..


G1

O presidente Luiz Inácio da Silva fez um apelo ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pela vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma iraniana de 43 anos, mãe de dois filhos, condenada à morte por apedrejamento por supostamente cometer adultério com dois homens.

Lula fez a ressalva de que é preciso respeitar a soberania e as leis do país, mas disse que "nada justifica um Estado tirar a vida de alguém". (Hipocrisia)

O presidente brasileiro, que recentemente participou de negociações sobre um acordo nuclear com Ahmadinejad, citou a “amizade” entre os dois líderes.

“Se essa mulher está causando incômodo, nós a receberíamos no Brasil de bom grado”, propôs o presidente.

"A traição lá tem um tipo de pena é enterrar a mulher viva e deixar a cabeça para fora para o povo jogar pedra", relatou Lula.

As declarações foram dadas durante comício em Curitiba ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Lula começou a falar sobre o assunto valendo-se do fato de o partido ter uma candidata.

Depois, disse que, se Dilma for eleita, ela poderia telefonar para Ahmadinejad pedindo a libertação da iraniana.

Tenho certeza de que ela vai ter sucesso”, disse.

Uma patranha a cada dose de cachaça :

Lula disse que não intercederá pela iraniana

PODER EM MÃOS DE ÉBRIO E MENTIROSO RESULTA : ELEIÇÕES JÁ CONTAMINAM AS CONTAS FISCAIS.

Foto: Reuters

Lula promovendo a sua candidata dentro e fora da lei, mais fora que dentro (The Passira News.)

O Estado de São Pasulo


O superávit primário do setor público em junho ficou em R$ 2 bilhões, ante R$ 3,3 bilhões no mesmo mês do ano passado, que terminou com um superávit primário de R$ 64,5 bilhões.

Nada permite pensar que a meta de 3,3% do PIB para o superávit primário será alcançada em 2010, mesmo levando em conta um PIB muito maior do que o do ano passado e a possibilidade de dedução de gastos, como os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No semestre, o déficit nominal do setor público representou 3,02% do PIB, ante 2,92% para o mesmo período de 2009.

Verifica-se uma evolução curiosa: graças ao aumento das receitas líquidas do Tesouro, de 18,4%, e a uma redução igual dos juros nominais, o déficit nominal do governo central apresenta uma redução de 33,2%, junto com uma queda de 17,3% do superávit primário.

Tem-se a impressão de que, diante do aumento das suas receitas, o Tesouro se lançou num forte aumento das suas despesas tanto de custeio (+22,4%) quanto de capital (+71,8%), mas com endividamento.

De fato as despesas de capital somaram R$ 20,8 bilhões. Os dados disponíveis até 27 de julho, segundo o levantamento do Contas Abertas, somam R$ 21,7 bilhões, dos quais R$ 14,7 bilhões têm por origem as contas a pagar.

As contas pioraram muito também para os governos regionais que, diante do aumento das suas receitas, passaram, no primeiro semestre, de um superávit nominal de R$ 7 bilhões, em 2009, para um déficit nominal de R$ 16,9 bilhões, no último semestre - enquanto o déficit nominal das empresas estatais cresceu no mesmo período de 203%.

Esses dados indicam claramente os efeitos nocivos de um período eleitoral que se poderão ampliar no segundo semestre, quando as despesas de pessoal, que representam 4,6% do PIB, deverão crescer, assim como as despesas de capital.

A dúvida é se esse aumento de gastos vai elevar o endividamento, que representa uma ameaça para as gerações futuras num país em que os juros já representam 5,38% do PIB.

Está-se prevendo uma desaceleração do PIB no segundo semestre, o que tornaria mais difícil chegar à meta do superávit primário, cujo objetivo é justamente pagar o máximo dos juros da dívida, em lugar de cobri-los com novo aumento dela.

O desempenho do Brasil será julgado por meio das contas públicas, numa economia mundial em que se descobriu o perigo que representa um endividamento excessivo.


Ébrio mentiroso

(24/3/10)

Não podemos brincar com a economia, nós não temos o direito de brincar com a economia. Nós não vamos brincar com a estabilidade econômica, ela tem que ser mantida em ano eleitoral. A questão fiscal tem que ser cuidada com seriedade, com muita seriedade. E a inflação tem que ser controlada, completou o presidente.

A afirmação foi feita durante evento do programa Territórios da Cidadania.

O FALAZ EBRIOSO.


O Estado de S.Paulo
O preço da verborragia

Os iranianos que se manifestavam contra a fraude que permitiu a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho do ano passado, nada podiam fazer quando o presidente Lula comparou os seus protestos ao "choro de perdedor" dos torcedores de um time de futebol e reduziu os choques de rua em Teerã entre os opositores e as forças de repressão do regime a "apenas uma coisa entre flamenguistas e vascaínos".

Também os presos políticos cubanos não tinham como responder ao dirigente brasileiro quando, em março último, ele condenou a greve de fome que levou à morte o dissidente Orlando Zapata Tamoyo, por sinal na véspera de uma visita de Lula a Havana, onde considerou o seu sacrifício "um pretexto para liberar as pessoas" - e foi além. "Imagine", comparou, "se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade."

Muito menos poderia retrucar ao presidente a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento por alegado adultério.

Perguntado dias atrás sobre a campanha "Liga Lula" para que interceda pela sentenciada junto ao seu bom amigo Ahmadinejad, ele reagiu:

"As pessoas têm leis. Se começarem a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes, daqui a pouco vira uma avacalhação."

Mas há quem possa dar-lhe o troco. Foi o que fez o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, depois que um leviano e boquirroto Lula desdenhou do agravamento das tensões entre Bogotá e Caracas.

O protoditador Hugo Chávez rompeu as relações da Venezuela com o país vizinho em represália à decisão colombiana de apresentar na OEA as provas da presença de 1.500 membros da organização narcoterrorista Farc em território venezuelano, obviamente sob a proteção do caudilho.

Lula, cuja primeira manifestação a respeito já tinha deixado claro o seu alinhamento automático com Chávez - "as Farc são um problema da Colômbia, e os problemas da Venezuela são da Venezuela", sofismou -, reincidiu na quarta-feira, véspera da reunião dos chanceleres da ineficaz União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito.

O tema do encontro, que deu em nada, era o conflito político entre os dois países. "Falam em conflito, mas ainda não vi conflito", minimizou Lula. "Eu vi conflito verbal, que é o que mais ouvimos aqui nessa América Latina."

Equiparar a um bate-boca um problema dramático para a Colômbia, que passou 40 anos sob o terror das Farc antes de serem reduzidas à mínima expressão possível pela firmeza com que as enfrentou o presidente Uribe, foi nada menos do que um inconcebível insulto a uma nação e ao seu governante.

Uribe, que difere de Lula por falar pouco e fazer muito, não poderia fingir que não ouviu a afronta.

Ele replicou com a mais dura mensagem já dirigida a um chefe de Estado brasileiro, até onde chega a memória.

"O presidente da Colômbia", dispara a nota, "deplora que o presidente brasileiro, com quem temos cultivado as melhores relações, refira-se a nossa situação com a Venezuela como se fosse um caso pessoal."

Uribe ainda o acusou de ignorar a ameaça que a presença das Farc na Venezuela representa "para a Colômbia e o continente".

Trata-se da primeira demonstração da perda de respeito por Lula no exterior - e ele só tem a culpar por isso a sua irreprimível logorreia.

(...)

Não terminasse o seu mandato daqui a 5 meses, a erosão de sua imagem internacional só se intensificaria.

Pensando bem, talvez fosse mesmo melhor Lula se ocupar do Irã em vez de fazer papelão perante os vizinhos do Brasil.