"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 24, 2010

UMA MATÉRIA PARA TIRAR O SONO DO EBRIOSO MEGALOMANÍACO.

CORONÉ SARNEY O "BEM AMADO"

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Ao ser questionado por um grupo de jornalistas sobre um eventual constrangimento do partido em ter o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) como aliado da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou nesta segunda-feira (24) que o peemedebista seja um fardo para a campanha petista:

“O fardo não se discute apoio. Não acho que o apoio do Sarney seja fardo para Dilma.”

Vaccarezza explicou que os petistas têm interesse em todo o apoio que seja oferecido à campanha de Dilma.

“Quem fala de fardo quando recebe apoio, não está recebendo apoio. Tenho certeza que se os adversários tivessem com o apoio do Sarney, como estão com o apoio do Quércia, em São Paulo, ou do Roriz, no Distrito Federal, não vão falar que têm um fardo. Apoio é apoio. Então, nos interessa todo apoio a Dilma presidente”, afirmou Vaccarezza.

ONS AINDA "ESTUDANDO" MEDIDAS CONTRA APAGÕES.

Figura do Sistema de Monitoração da Rede Elétrica Brasileira no  ONS
ALESSANDRA SARAIVA - Agência Estado

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou hoje que o órgão estuda novas medidas de segurança para evitar novos apagões, como o ocorrido em novembro do ano passado, quando 18 Estados ficaram sem luz.

Na prática, a ideia é tentar aliviar o peso da usina hidrelétrica de Itaipu, ainda responsável por grande parte da energia consumida pelo País, e evitar uma "sobrecarga" nas demandas da usina, em seu fornecimento de energia.

Uma das medidas que estão sendo efetuadas é a construção de uma outra linha de transmissão, ligando Foz de Iguaçu a Cascavel (no meio do caminho entre Foz e Ivaiporã, no Paraná), que tiraria um pouco do "peso" de Itaipu.

No apagão ocorrido no ano passado, o problema ocorreu na hidrelétrica de Itaipu, devido a uma falha das linhas abastecidas por Furnas, prejudicadas por condições meteorológicas adversas, como fortes chuvas ocorridas na região das linhas. Ainda segundo Chipp, o ONS analisará alguns pontos estratégicos onde os critérios de segurança e monitoração podem ser aprimorados, com o objetivo de evitar blecaute.

"Não é não ter blecaute. É impossível você operar para evitar blecaute" disse, acrescentando, no entanto, que algumas medidas estratégicas e de segurança podem ser efetuadas para tentar evitar este problema.

A BALANÇA COMERCIAL

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Sandra Manfrini, da Agência Estado

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 4,189 bilhões no ano, até o dia 23 de maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O saldo é 50,3% menor que o registrado em igual período de 2009 (US$ 8,431 bilhões).

A corrente de comércio (soma das exportações e importações), no entanto, totaliza US$ 129,265 bilhões no acumulado do ano, valor 33,6% superior aos US$ 96,723 bilhões verificados em igual período do ano passado.

As exportações somam, no ano, US$ 66,727 bilhões, com média diária de US$ 695,1 milhões, um aumento de 26,9% em relação à média verificada no mesmo período de 2009 (US$ 547,7 milhões).

As importações somam US$ 62,538 bilhões, com média diária de US$ 651,4 milhões, o que significa um incremento de 41,7% ante igual período do ano passado (US$ 459,9 milhões).

Média diária exportada caiu 5,1%

Pelo critério da média diária, houve uma queda de 5,1% das exportações brasileiras em relação ao desempenho médio apurado até a segunda semana do mês (US$ 836,6 milhões).
Segundo o MDIC, essa queda foi decorrente da retração nas vendas de produtos básicos (-14,1%), por conta principalmente de soja em grão, carne de frango e suína, petróleo em bruto e fumo em folhas.

E O PAC, HEIN? TÁ NO ACOSTAMENTO?

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Levantamento mostra gasto pífio com manutenção de rodovias  federais
Recursos de 2008 para reparos ficaram intactos

A solução dos problemas de todas as rodovias federais brasileiras demandaria investimentos de R$ 183,5 bilhões, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 24, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Do total, R$ 144,18 bilhões deveriam ser direcionados a serviços de recuperação, adequação e duplicação, enquanto outros R$ 38,49 bilhões deveriam ser investidos na construção e na pavimentação de pistas.

Outros R$ 830 milhões iriam para as chamadas "obras de arte", termo usado pelos engenheiros para designar estruturas como pontes ou viadutos.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só prevê investimentos equivalentes a 13% da demanda. Separando por serviços, o maior gargalo dos investimentos do PAC está na área de recuperação, adequação e duplicação.

Segundo o estudo do Ipea, entre 1999 e 2008 os investimentos públicos federais em rodovias cresceram 290%. Mesmo assim, em 2008 ainda eram menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com Campos Neto, para chegar à conta dos R$ 183,5 bilhões para resolver os problemas das rodovias, o Ipea se baseou em documentos oficiais como o próprio PAC, o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo Ministério dos Transportes, as pesquisas rodoviárias feiras pela Confederação Nacional de Transporte (CNT) e entrevistas com agentes do setor privado.

MUDANÇAS? SÓ SE VOCÊ FIZER A SUA PARTE.

Bertha Maakaroun/Correio Braziliense

Quem apostar que os escândalos
, responsáveis por crises profundas e turbulências na rotina da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, promoverão em outubro uma taxa de renovação inédita nas duas Casas, perderá.


A opinião é de cientistas políticos e de especialistas, que apontam como um dos fatores que tendem a levar o parlamentar ao sucesso da reeleição a estrutura disponível ao cargo, o que lhe permite ganhar visibilidade e manter a conexão com as suas bases eleitorais.

Não que os eleitores estejam alheios ao noticiário negativo. Mas o impacto dos escândalos tenderá a ser pontual, para aqueles parlamentares que estiveram mais expostos ao bombardeio, sem, contudo, afetar substancialmente os índices gerais médios de reeleição verificados nas duas últimas décadas.

Na Câmara dos Deputados, a renovação média verificada na eleição de 2006 foi de 47%. Nas assembleias, de 44%. No Senado, em 2002, chegou a 74% das 54 cadeiras em disputa.

Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) indicam que de 1990 para cá os índices gerais de renovação da Câmara dos Deputados caíram de 62% para 54%, em 1994; para 43%, 46% e 47%, respectivamente, nas eleições de 1998, 2002 e 2006.

O mesmo ocorre nas assembleias legislativas de todo o país, segundo informações fornecidas pela União Nacional dos Legislativos (Unale).


"Não tenho nada a dizer. É problema seu".É ASSIM NO GOVERNO DA CACHAÇA.

O governo federal pagou R$ 3,3 milhões nos últimos sete anos pelos serviços prestados por um sindicato de fachada que, em vez de representar os interesses dos trabalhadores, atua como empresa de terceirização de mão de obra.

O dinheiro foi repassado pelo Ministério da Agricultura ao Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral (Sintram) da cidade de Montividiu, em Goiás.

A reportagem do Estado esteve sexta-feira na cidade de 9 mil habitantes e encontrou, no endereço fornecido pelo sindicato ao governo, um pequeno imóvel alugado de dois cômodos, sem placa de identificação, ao lado de um salão de beleza.

Segundo o Ministério da Agricultura, o pagamento ao Sintram foi feito por conta do serviço de carga e descarga de caminhões prestado para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

"O sindicato venceu um processo licitatório realizado", disse o superintendente-substituto da Conab em Goiás, Emil José Ferreira.

Prorrogação

O contrato já foi prorrogado quatro vezes. "Não sabíamos do processo", disse Ferreira ao ser questionado sobre a investigação do Ministério Público. "Agora que fomos informados, vamos avaliar o que fazer", afirmou. "Do ponto de vista da legislação (de licitação), está tudo certo".

A legislação sobre o setor de carregamento de mercadorias, atualizada no ano passado pelo Congresso, permite ao sindicato apenas "intermediar" a contratação dos chamados "trabalhadores avulsos".

Mas não prevê contratos de prestação de serviços, nem retenção compulsória de parte dos salários. Além da investigação do Ministério Público do Trabalho, o presidente do sindicato responde ação penal por sonegação fiscal. Procurado pelo Estado, Djalma Domingos dos Santos afirmou:

"Não tenho nada a dizer. É problema seu".

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EMPRÉSTIMOS AO BNDES, CONTRATOS??????

Adriana Fernandes, da Agência Estado

Apesar do impacto negativo no estoque da dívida pública federal da emissão de títulos, para o empréstimo de R$ 74,33 bilhões do Tesouro Nacional ao BNDES, o Tesouro não quis informar hoje as condições da operação.

O coordenador geral de Controle da Dívida Pública, Antônio de Pádua Passos, pediu aos jornalistas, ao divulgar os dados mensais da dívida pública federal, que não insistissem em questionamentos sobre o contrato.

Segundo ele, a divulgação do relatório não era o fórum adequado para a divulgação das condições do contrato com o BNDES. Ele recomendou aos jornalistas que solicitassem as informações à assessoria do Tesouro Nacional.

A Agência Estado, no entanto, há um mês busca as informações que não foram divulgadas até o momento.

O Tesouro Nacional não informa também os motivos pelos quais não divulga as condições do contrato que, segundo apurou a Agência Estado, oferece condições muito mais favoráveis do que o primeiro empréstimo de R$ 100 bilhões concedido ao BNDES no ano passado.

Dos R$ 80 bilhões do segundo empréstimo do Tesouro Nacional ao BNDES, R$ 74,33 bilhões impactaram o estoque da dívida de abril e o restante, que já foi emitido, terá impacto no estoque de maio.

BRASIL PRONTO PARA O DOMÍNIO DO CICLO NUCLEAR COMPLETO.

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Vladimir PlatonowDa Agência Brasil

O Brasil está pronto para dominar o ciclo nuclear completo em escala industrial.

A inauguração da primeira fase da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), prevista para este ano, permitirá que o país atue em todas as etapas do beneficiamento do mineral radioativo, desde a extração até a fabricação do combustível nuclear em grande proporção.

Com isso, o Brasil fica independente de outros países no processo de enriquecimento, garantindo suprimento para as usinas nucleares e também para o futuro submarino nuclear. A informação foi divulgada pelo coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luis Ferreira Marques.

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Segundo o militar, o yellow cake – urânio em forma de um pó amarelo - só deve começar a ser processado em 2011. A Usexa é formada por 40 quilômetros de tubos, tanques, fornos e milhares de válvulas, onde o mineral é misturado com outros produtos químicos para sair em estado gasoso, o hexafluoreto de urânio, ou UF6.

Depois passar por ultracentrífugas para ser enriquecido, esse gás vai separando o urânio 238, mais abundante, mas que não interessa ao processo, do urânio 235, mais instável e que produz energia mais facilmente.

O objetivo da Usexa é produzir combustível para o submarino nuclear brasileiro, que deve entrar em operação por volta de 2020. No complexo de Aramar serão produzidas 40 toneladas de UF6 por ano.

Atualmente só seis países têm condições de fazer a conversão do yellow cake em gás: França, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Irã.

O UF6 que o Brasil usa ainda é processado no Canadá.

Mais :

Brasil vai dominar nos próximos meses o ciclo industrial

completo do urânio, revela oficial da Marinha

INDUSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DÉFICIT DE US$ 7,1 bilhões . DESINDUSTRIALIZAÇÃO?


Grupo de economistas desenvolvimentistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) fez uma radiografia completa da influência do câmbio na economia brasileira e chegou a uma conclusão polêmica: a "doença holandesa" está provocando a desindustrialização do País.

A "doença holandesa" ganhou esse nome porque uma alta dos preços do gás na década de 60 aumentou as exportações da Holanda e valorizou o florim (moeda da época). E é isso que o conceito significa: ao exportar muita commodity, o país atrai dólares, o que valoriza a moeda e prejudica outros setores.

Outro resultado surpreendente do estudo aponta que os efeitos do real forte são marginais nas exportações, mas intensos nas importações.

O levantamento dos pesquisadores é composto por sete estudos, somando mais de 263 páginas. Os estudos analisam os impactos da taxa de câmbio na estrutura da indústria, no comércio exterior, no crescimento econômico e nas finanças públicas. Avaliam ainda as relações da moeda brasileira com os preços internacionais das commodities e a eficiência dos mercados futuros de câmbio no País.

A polêmica sobre a desindustrialização voltou ao debate econômico e político por causa do robusto déficit da indústria da transformação este ano, que chegou a US$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.