"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 25, 2013

VERSO REVERSO III ! BRASIL REAL : Pesquisas que apontam aprovação de Dilma não podem ter “sucesso” da economia como explicação


Mal contado  
– O universo das pesquisas de opinião no Brasil enfrenta uma forte lufada de descrédito. Diante de uma população que beira os 200 milhões de habitantes, os institutos de pesquisa conseguem apontar um cenário político depois de entrevistar pouco mais de 2 mil pessoas, o que representa 0,001% do contingente populacional. 
  
De acordo com o Datafolha, que ouviu 2.653 pessoas nos últimos dias 21 e 22 de março, 51% dos brasileiros acreditam na melhor da situação econômica do País nos próximos meses.

 
No contraponto, os boletins semanais do Banco Central não mostram esse cenário de otimismo, que é periodicamente previsto pelos economistas das cem maiores instituições financeiras que atuam no Brasil.

O ufanismo cresce quando a pergunta é sobre a situação financeira individual. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados apostam na melhora da própria situação financeira nos próximos meses. No âmbito do desemprego, 31% temem o aumento do problema que assusta as famílias.

A reportagem do ucho.info saiu às ruas paulistanas na sexta-feira (22) e no sábado (23) e a extensa maioria das pessoas consultadas está preocupada com a crise econômica, que não arrefece com as medidas pontuais e inócuas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

Durante as consultas, pessoas dos mais distintos níveis social, econômico e intelectual foram quase uníssonas ao externar preocupação com a alta generalizada dos preços dos alimentos, mesmo depois da espalhafatosa desoneração tributária dos produtos que compõem a cesta básica.

Como noticiamos na última semana, empresários do setor de alimentos já começam a jogar a toalha. Um dos interlocutores do editor do site afirmou que o Brasil não tem jeito e que a solução é fechar a empresa e mudar-se para o exterior. Opinião idêntica tem a caixa de uma loja de produtos alimentícios, para quem o País perdeu o rumo. 

 
O dono do negócio, um comerciante que sempre se destacou por sua habilidade nos negócios, está desanimado.

No setor de confecções, que tem se valido cada vez mais dos produtos importados, um disputado representante comercial que atende grandes marcas disse ao editor que o primeiro semestre já está perdido.

A mesma situação domina outros segmentos da economia. Na mais rica e importante cidade brasileira, São Paulo, a região que registra o maior índice de poder aquisitivo por metro quadrado em todo o País, os Jardins, a crise também chegou para ficar. 

 
Na Alameda Lorena, paralela à badalada Oscar Freire e que integra o quadrilátero do poder financeiro e das marcas internacionais, muitos são os pontos comerciais que estão para alugar. Até meses atrás, abrigavam negócios conhecidos e antigos.

Administradoras de cartões de credito estão preocupadas com o alto índice de inadimplência e a decisão errada dos clientes que optaram pelo crédito rotativo, cujas taxas de juro são estratosféricas e impagáveis.

A economia brasileira cambaleia à beira do precipício e não tem qualquer condição de respaldar os resultados das recentes pesquisas de opinião sobre o governo da neopetista Dilma. Por outro lado, o Datafolha é um instituto respeitado e confiável. Há algo muito mais errado no mundo das pesquisas do que imagina a vã filosofia.


Por enquanto ainda é possível pagar a corrida do táxi até o aeroporto de Guarulhos, que é uma das soluções mais próximas e rápidas para quem mora na Grande São Paulo.

O PT, que continua caminhando com o salto alto da soberba, conseguiu a proeza de arruinar a economia brasileira em apenas uma década. Como disse certa feita o messiânico e fugitivo Lula, “nunca antes na história deste país”.


VERSO REVERSO II ! BRASIL REAL : Preços de habitação sobem mais, e IPC-S avança em março, diz FGV


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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,78% na terceira quadrissemana de março, ante 0,63% na segunda semana do mês, conforme divulgou nesta segunda-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador de inflação é apurado em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações mais altas.

De acordo com a FGV, a principal contribuição partiu do grupo habitação (0,04% para 0,65%), puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, que passou de deflação de 4,99% para queda de 0,20%.

Também registraram taxas mais altas os grupos alimentação (1,39% para 1,42%), saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,59%), vestuário (0,51% para 0,68%), comunicação (0,40% para 0,48%) e educação, leitura e recreação (0,31% para 0,32%).

Nessas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: frutas (2,20% para 3,85%), medicamentos em geral (0,14% para 0,44%), roupas (0,58% para 0,71%), pacote de telefonia fixa e internet (0,63% para 1,40%) e show musical (3,02% para 3,13%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram variações mais baixas os grupos: transportes (0,78% para 0,60%) e despesas diversas (0,26% para 0,19%). Neles, os destaques partiram dos itens: gasolina (2,88% para 1,83%) e cigarros (0,07% para zero), nesta ordem.
Do Valor Online

VERSO E REVERSO ! BRASIL REAL SEM "MARQUETINGUE" DAS "PESQUISAS" DOS FALSÁRIOS : Confiança do consumidor recua em março pelo 6o mês seguido--FGV



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,0 por cento em março na comparação com fevereiro, ao passar de 116,2 pontos para 113,9 pontos, registrando a sexta queda consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O resultado representa o menor nível desde março de 2010, quando o índice havia alcançado 111,6 pontos.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4 por cento, passando de 128,9 pontos em fevereiro para 124,5 pontos em março. Já o Índice de Expectativas recuou 1,5 por cento, de 109,6 pontos para 108,0 pontos no período.

"A comparação dos níveis deste indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista nem pessimista) em relação ao futuro próximo", disse a FGV em comunicado.

Segundo a FGV, nos três meses anteriores a março a percepção de piora da situação econômica geral era o principal fator a contribuir para as quedas do ICC. Agora, os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação financeira das famílias foram os principais responsáveis pelo resultado.

O indicador de satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8 por cento em março, passando de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1 por cento para 23,1 por cento, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6 por cento para 12,8 por cento.

Para os próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira nos seis meses seguintes recuou 2,9 por cento.

A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 42,3 por cento para 39,0 por cento, enquanto que a dos que preveem piora aumentou de 4,4 por cento para 5,1 por cento.

Apesar desse resultado, o consumo das famílias, em meio ao baixo desemprego e salários em alta, vem evitando uma performance ainda mais complicada da economia brasileira, que no ano passado cresceu 0,9 por cento.

O início deste ano já mostra alguns indicadores melhores, como as vendas no comércio varejista, que cresceram 0,6 por cento em janeiro ante dezembro, segundo o IBGE.

Por Camila Moreira/Reuters

E NA REPÚBLICA ASSENHOREADA PELOS CANALHAS E TORPES "GERENCIADA" PELA FALSÁRIA 1,99 FAXINEIRA DOS CRÉDULOS ÚTEIS: Dois anos após Dilma demitir ministros suspeitos, processos estão parados :

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Quase dois anos após iniciada a faxina ministerial da presidente Dilma Rousseff — que disse à época não tolerar malfeitos —, todos os ministros defenestrados continuam respondendo a ações na Justiça. 

Mesmo na Controladoria-Geral da União (CGU), encarregada de pinçar os responsáveis e identificar falhas administrativas e operacionais a serem corrigidas, os procedimentos ainda caminham a passos lentos: somente três estão em fase final. 

Além disso, grupos políticos degolados na faxina estão retornando ao governo. 

Carlos Lupi, por exemplo, já garantiu a vaga de Manoel Dias no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o próximo pode ser um indicado de Alfredo Nascimento, interlocutor do PR pela retomada dos Transportes.

Na lista dos sete ex-ministros que deixaram o cargo após denúncias de corrupção, dois protagonizam inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) — Alfredo Nascimento e Pedro Novais, que têm foro privilegiado por serem parlamentares. 

Outro caso, de Orlando Silva, tramita no Superior Tribunal de Justiça. 

Já as acusações contra os ex-ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Wagner Rossi (Agricultura) e Carlos Lupi (Trabalho) foram remetidas a tribunais em primeira instância. 

As denúncias contra Mário Negromonte nem sequer viraram inquérito e ainda estão sendo investigadas pela Procuradoria Geral da União. 

Em comum, o fato de que nenhum deles foi condenado em definitivo e que não houve devolução de recursos supostamente desviados nem a aplicação de multas aos envolvidos.

Juliana Braga/ Correio

GUVERNÁ PRA QUÊ, SE EU NUNCA SUBE O QUE FAZÊ. MIÓ MERMO É VIAJÁ : 'Turismo' DA GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA, A "PREPOSTA" DO CACHACEIRO em viagens custou R$ 433 mil em 2 anos


Escalas em viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff em que ela não teve compromissos oficiais e, em alguns casos, realizou passeios turísticos custaram R$ 433 mil aos cofres públicos. O valor inclui despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Checa) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia.

Dados do Ministério de Relações Exteriores obtidos pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revelam ainda que as 35 viagens presidenciais em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões. Desse montante, R$ 7,8 milhões se referem a gastos com hospedagem e R$ 3,8 milhões a despesas com diárias, item que inclui alimentação e transporte. 

Os valores incluem também gastos com a preparação das viagens.

A viagem sem compromissos oficiais de Dilma mais cara, ao custo de R$ 244 mil, foi para Atenas, em abril de 2011. A presidente e sua comitiva passaram uma noite na capital grega antes de prosseguir para a China.

Na ocasião, ela visitou o Partenon, um dos principais pontos turísticos do país, e fez visita de cortesia ao então premiê George Papandreou. Interpelada por jornalistas, ela se recusou a responder perguntas, dizendo estar "a passeio".

Na volta da viagem à China, Dilma parou em Praga. A escala, que durou duas horas, custou R$ 75 mil. Em março de 2012, a presidente voltou a fazer escala prolongada em viagem à Ásia.

Antes de ir à Índia para uma cúpula dos Brics, ela passou por Granada, cidade turística no sul da Espanha. Acompanhada pelos ministros Aloízio Mercadante (Educação) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), Dilma visitou a Alhambra, complexo de palácios de arquitetura mourisca considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.

A viagem, que durou cerca de sete horas, custou R$ 89 mil. Os gastos da comitiva que acompanhou o ministro de Relações Exteriores somaram outros R$ 24,5 mil.

Marrocos e Jordânia

A primeira lista que o Itamaraty enviou à BBC Brasil com gastos de todas as viagens presidenciais continha ainda despesas em Marrakech (Marrocos) e Amã (Jordânia), ocorridas entre março e abril de 2012, mesmo período da viagem de Dilma à Índia.

Após a Presidência ser avisada da reportagem, o ministério enviou nova tabela, excluindo as despesas nas duas cidades. O órgão não explicou a mudança. A presidente, no entanto, não visitou os dois países.

Em nota, a assessoria da Presidência disse que as visitas da presidente a Atenas, Praga e Granada foram "escalas obrigatórias de caráter técnico", programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial. O órgão não respondeu que critérios nortearam a composição da comitiva presidencial nessas viagens nem por que Dilma foi acompanhada por ministros em passeios turísticos.

Segundo a assessoria de Dilma, as escalas não foram incluídas na agenda oficial porque apenas o local de partida e o destino final das viagens presidenciais são registrados. O órgão afirma ainda que a presença da presidente em qualquer ponto do Brasil ou do exterior, independentemente do tempo de permanência, "deve ser precedida por equipes com profissionais responsáveis por garantir sua segurança e o atendimento das necessidades da comitiva, o que explica a ocorrência de despesas com essas equipes técnicas".

Na semana passada, os gastos da viagem de Dilma a Roma para a posse do papa Francisco geraram críticas e pedidos de explicação entre opositores. A visita, que custou R$ 324 mil, durou três dias.

Outras viagens presidenciais tiveram custos muito mais elevados. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa.

A viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em julho de 2012, custou R$ 1,08 milhão. Em setembro de 2011, uma visita a Nova York durante a Assembleia Geral da ONU custou R$ 917 mil, gasto ligeiramente superior a visita à mesma cidade no ano passado (R$ 884 mil).


Em suas viagens, Dilma tem optado por pernoitar em hotéis, evitando se hospedar nas casas de embaixadores brasileiros. A viagem mais barata da presidente, em junho de 2011, foi para Assunção, capital paraguaia. A visita, durante cúpula do Mercosul, durou um dia e custou R$ 84 mil.