"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 08, 2011

PRIMEIROS PASSOS! DERROTADA NO 1º PLEITO AUMENTO DE 37% NO PATRIMÔNIO. ELEITA NO 2º, LÍDER DE ARRECADAÇÃO. HOJE NA "CV"...

Para se eleger senadora, a mulher indicada para ser ministra-chefe da Casa Civil recebeu R$ 7,97 milhões em doações oficiais de campanha, conforme registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A arrecadação foi recorde na Casa.
O segundo colocado no ranking, Roberto Requião, obteve cerca de R$ 3 milhões.

Do montante destinado à candidatura de Gleisi Hoffmann, R$ 1 milhão12,5% — foram doados pela construtora Camargo Corrêa, que tem diversos contratos com o governo federal.
Outras empreiteiras também fizeram doações à senadora, assim como bancos, a Bunge FertilizantesR$ 100 mil — e o próprio marido de Gleisi, Paulo Bernardo, que doou R$ 15 mil.

Já o patrimônio declarado ao TSE é de R$ 659,8 mil, o que inclui um apartamento em Curitiba, um carro, aplicações bancárias, ações e depósito em conta-corrente.

Em 2006, quando se candidatou ao Senado pela primeira vez e saiu derrotada nas urnas, o patrimônio declarado de Gleisi era de R$ 479,8 mil.


Entre um pleito e outro, o aumento do patrimônio foi de 37%.

Correio Braziliense

LOJINHA DE 1,99! FRENÉTICA, EXTRAORDINÁRIA E "DEPENDENTE", SEGUE "MUDANDO" O BRASIL : RENDA CAI 4% EM ABRIL.

Embora o emprego permaneça estável, o rendimento médio dos funcionários da indústria reduziu 4% em abril na comparação com março.
No mesmo período, a massa salarial encolheu 3,5%.

Os números constam de sondagem divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e confirmam o que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia detectado:
os trabalhadores do setor estão sentindo mais os efeitos da inflação no seu bolso do que os outros brasileiros.

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE apontou que a renda real dos empregados industriais (ganho acima do reajuste de preços) caiu 3,2% em abril, enquanto a do restante da população sofreu redução de 1,8%.

A inflação está corroendo parte dos últimos reajustes recebidos.
A queda no rendimento não aponta que o setor esteja pagando menos, mas que seu poder de compra está diminuindo”, diagnosticou o economista da CNI Marcelo de Ávila.

O analista da consultoria Tendências Rafael Bacciotti vê um cenário desfavorável para o segmento no país. “A importação, em grande parte, é responsável por essa situação pior. O real valorizado (em comparação com o dólar) favorece a entrada de bens no país.

Além disso, o encarecimento do crédito ao consumidor desestimula o consumo e a produção de bens duráveis, como eletrodomésticos e veículos”, destacou. A consequência é o aumento da ociosidade do parque produtivo. A utilização da capacidade instalada foi reduzida em 1,4% nos últimos dois meses, segundo a CNI.

Esse quadro faz com que os analistas projetem um desempenho pior para a economia do que o governo espera.
Com o mercado de trabalho mais fraco, a demanda doméstica desacelera e cai o consumo das famílias”, observou Bacciotti, para quem o país crescerá 3,9% em 2011.

A CNI calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá expansão de 3,8% no ano e o PIB industrial, de 3,2%.

Mariana Mainenti Correio Braziliense