"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 13, 2013

brasil maravilha DOS FARSANTES O VERDADEIRO "MUQUIFO" DA EMBUSTEIRA 1,99 II : Brasil é o pior do G20

Retração do PIB no terceiro trimestre coloca o país na última posição entre as maiores economias do mundo

A contração de 0,5% do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre fez o Brasil apresentar o resultado mais fraco, no período, entre todos os países do G20. Segundo a Organização Internacional para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além do Brasil, apenas a França mostrou retração, de 0,1%. O G20 é formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

De acordo com a OCDE, o PIB do bloco avançou 0,9% de julho a setembro, ligeiramente acima da expansão de 0,8% registrada nos três meses anteriores. Não foram incluídos na comparação três países — Rússia, Argentina e Arábia Saudita — que ainda não apresentaram dados sobre o terceiro trimestre.

A entidade avaliou que o mau desempenho do Brasil pode ter sido, em parte, uma consequência natural do crescimento robusto de 1,8% verificado de abril a junho. A mesma explicação foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números no início deste mês. No entanto, outros países que vinham crescendo antes de forma acentuada mantiveram ou até ampliaram o nível de atividade no período seguinte.

É caso da China, que havia tido expansão de 1,9% no segundo trimestre e acelerou o ritmo para 2,2% no terceiro — a maior taxa entre todos os integrantes do G20. A Índia, que ocupou o segundo lugar entre os que mais cresceram, passou de 1% para 1,9%, e os Estados Unidos, de 0,6% para 0,9%.

A maior parte dos analistas espera que o Brasil volte a crescer no último trimestre do ano, mas em ritmo ainda lento, dada a pouca confiança dos empresários nas decisões do governo. Relatório divulgado ontem pelo Itaú Unibanco, estima que a economia avançou 0,3% em outubro, com alta mais disseminada que em meses anteriores. De acordo com os economistas do banco, o comércio e a indústria lideraram a expansão, mas a agropecuária voltou a cair.


Ritmo lento
Para novembro, os indicadores disponíveis apontam para recuo da produção industrial e ligeira queda das vendas no comércio. Mesmo assim, o PIB deverá crescer 0,3%. Segundo o Itaú Unibanco, a expansão do quarto trimestre pode chegar a 0,6%.
» Mal na foto  

Crescimento da produção no período julho-setembro
China 2,2
Índia 1,9
Indonésia 1,3
Coreia do Sul 1,1
Turquia 0,9
Estados Unidos 0,9
México 0,8
Reino Unido 0,8
Canadá 0,7
Austrália 0,6
Alemanha 0,3
Japão 0,3
África do Sul 0,2
União Europeia 0,2
Itália 0
França -0,1

Brasil - 0,5
Total do G20 0,9
Fonte: OCDE

Correio Braziliense

PARA REGISTRO ! EMBUSTEIRA 1,99 E CACHACEIRO PARLAPATÃO O FILHO...do brasil são vaiados em evento de direitos humanos



Para uma plateia dividida entre vaias e aplausos, a presidente Dilma Rousseff lembrou ontem, durante a entrega do Prêmio Direitos Humanos 2013, que foi torturada e que só quem já passou por esse tipo de violência sabe o desrespeito à Humanidade que significa. Em discurso, ela reconheceu que ainda há tortura sendo praticada no Brasil. Dilma comemorou a regulamentação da lei que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Entre os participantes do 1° Fórum Mundial de Direitos Humanos havia índios protestando contra mudanças da demarcação de terras indígenas e opositores do governo.

Em palestra após a entrega dos prêmios, o ex-presidente Lula foi vaiado, principalmente pelos representantes de entidades de defesa dos índios e por indígenas. Enquanto discursava, defendendo as ações dos governos petistas, alguns manifestantes chamavam Lula de “ladrão e traidor”. e tem uma coisa que não me assusta, é protesto. Eu nasci assim. Mas nós, governantes, precisamos ter consciência de que a democracia exige muito de nós — disse o ex-presidente.

Paulo Apurinã, um dos líderes indígenas presentes, acusou: 
 — o governo do PT mata mais índio que as ditaduras militares. A Polícia Federal virou uma polícia política. 
Dilma não se referiu às manifestações, e admitiu que ainda há tortura no país: — É necessário reconhecer que a tortura continua existindo no país. Eu, que experimentei a tortura, sei o que ela representa de desrespeito à mais elementar condição de humanidade de uma pessoa. Estamos determinados a mudar esse quadro. Pessoas empunhavam cartazes, e um dizia “Dilma assassina". Alheia às críticas, ela fez um balanço das ações de seu governo na área de direitos humanos.

O Globo

brasil maravilha DOS FARSANTES O VERDADEIRO "MUQUIFO" DA EMBUSTEIRA 1,99 : Brasil é o penúltimo em ranking de competitividade



O Brasil está à frente apenas da Argentina na competição por mercados em um conjunto de 15 países com características econômico-sociais ou posicionamento no mercado internacional semelhantes, segundo estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pior situação do país — o penúltimo lugar — é em relação ao peso dos tributos; disponibilidade e custo de mão de obra; e infraestrutura e logística. O Brasil apresenta resultado pífio também nos fatores ambiente microeconômico (13º lugar) e educação (9º).

Além do Brasil, o estudo avaliou o desempenho de África do Sul, 
Argentina, 
Austrália, 
Canadá, 
Chile, 
China, 
Colômbia,
 Coreia do Sul, 
Espanha, 
índia,
 México, 
Polônia, 
Rússia e Turquia. 
Os números foram " divulgados durante o Encontro Nacional da Indústria 2013, onde discutiu-se ainda os desafios que o Brasil precisa vencer para aumentar sua participação na economia global. No último relatório, de 2012, o país também aparecia na penúltima posição. A diferença é que, com a inclusão da Turquia neste ano, passaram a ser 15 os países pesquisados. 
Isso levou o Brasil da 13º para a 14º posição. 
O Canadá lidera o ranking de competitividade.

Na comparação com a edição de 2012, o Brasil melhorou em dois aspectos. 
Em "disponibilidade e custo de capital" passou do último para o penúltimo lugar, devido à redução nas taxas de juros. No caso do "ambiente macroeconômico" passou da última para a 10ª colocação.

— No ambiente macroeconômico, o país melhorou devido à taxa de câmbio. 
A desvalorização afetou positivamente a competitividade — disse o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

Uma análise dos vizinhos latino-americanos mostra que, com exceção do Chile (em 6º lugar), os demais países da região estão mal colocados. 
O México aparece em 12º lugar e a Colômbia, em 13º lurar, por exemplo.
Cristiane Bonfanti/O Globo
http://oglobo.globo.com/in/11037726-394-dce/FT940B/Dilma-mantega.jpg 

Atentado à democracia



Se prosseguir na toada em que veio até agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá proibir pessoas jurídicas de fazer doações para campanhas eleitorais. Será a maneira mais direta de privilegiar quem está no poder, dificultar a saudável alternância e eternizar no comando quem dispõe da máquina de propaganda que todo governante controla.

O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade movida pela Ordem dos Advogados do Brasil no STF foi suspenso ontem já com quatro votos favoráveis à proibição de doações por empresas. O ministro Teori Zavascki pediu vista e adiou por um tempo uma decisão que já se prenuncia favorável à tese da OAB.

Além dos quatro ministros que já votaram, outros três já anteciparam opiniões dando mostra de que se manifestarão pela proibição - o STF é composto por 11 membros. A prevalecer esta tese, a dúvida, então, será saber se o dispositivo já passará a valer nas eleições gerais que acontecerão daqui a dez meses ou entrará em vigor apenas em 2016, nas disputas municipais.

Mas a questão que realmente merece reflexão é: a quem interessa o fim da possibilidade de doações eleitorais feitas por empresas?

A resposta é imediata: a quem está no poder e tem, pela posição que ocupa, meios naturalmente assimétricos, desequilibrados, desmesurados em relação a quem está fora dele. Ou seja, cristalinamente, se o STF de fato caminhar como parece que caminhará, o PT ganhará enorme força para perpetuar-se no comando do país.

A OAB alega que as doações do poder econômico distorcem a disputa. Mas a desproporção entre os meios institucionais de que dispõe o governante e aqueles que têm seus opositores é muito mais atentatória ao equilíbrio eleitoral. Portanto, muito mais antagônica ao preceito democrático. É isso o que se pretende?

Nas palavras do ministro Gilmar Mendes, único a se manifestar contra a ação da OAB até agora: "Estamos fazendo um tipo de lei para beneficiar quem estiver no poder? É isso que se quer? É disso que seu cuida? É para eternizar quem está no poder?" Há como discordar do que ele diz?

Alguém tem dúvida do desequilíbrio que pode marcar as eleições se, de um lado, se apresentar o partido atualmente no poder com o uso despudorado que faz da máquina estatal e, do outro, seus adversários munidos apenas de ideias, convicções e quase nenhum recurso material para viabilizar a realização de um embate de propostas minimamente balanceado?

Atualmente, a legislação brasileira permite que pessoas jurídicas doem até 2% do faturamento bruto do ano anterior ao da eleição. A norma vem desde 1993. Não é algo distinto do que acontece em países como Inglaterra, Alemanha, Espanha e Japão, que, assim como o Brasil, também preveem algum tipo de repasse de dinheiro público para os partidos - no nosso caso, fundo partidário e horário nos rádios e TVs.

Se o modelo atual abriga falhas, devem ser corrigidas. 
"É preciso aprimorar a prestação de contas e a transparência do dinheiro que entra nos comitês de campanha e das medidas tomadas por seus beneficiários quando estão no governo, depois da vitória nas urnas", analisa Iuri Pitta, na edição de hoje d'O Estado de S.Paulo.

Os financiamentos de empresas respondem por quase a totalidade do que as candidaturas arrecadam nas eleições. Sem eles, a alternativa será o financiamento público, bancado pelo Estado. Será que o contribuinte - que arcou com R$ 4 bilhões apenas com os custos do horário eleitoral nos últimos dez anos - está disposto a bancar isso? Muito pouco provável.

Um dos mantras preferidos dos petistas, este modelo demanda a adoção de listas fechadas de candidatos e baseia-se no tamanho da bancada na Câmara ou no número de votos na eleição anterior. Tende, portanto, a consolidar mandarins partidários. De novo, o principal beneficiado será o PT. "Uma vantagem presente e transitória seria transformada em ativo permanente", alerta Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

Além disso, sem se preocupar em aprimorar o rigor com a fiscalização, punir quem burla a legislação e dar transparência às doações e aos gastos, a decisão dos ministros do STF poderá acabar estimulando o que é mais nefasto nas campanhas eleitorais: a doação por baixo dos panos, o caixa dois.

Por tudo o que se percebe, os ministros do STF - incitados pela OAB e sob a torcida nem um pouco velada dos petistas - estão prestes a perpetrar um atentado à democracia. Já aviltado pelo despudor com que o partido atualmente no poder manipula os instrumentos a seu dispor, o jogo eleitoral tornar-se-á ainda mais desequilibrado.

ITV