O Brasil está à frente apenas da Argentina na competição por mercados em um conjunto de 15 países com características econômico-sociais ou posicionamento no mercado internacional semelhantes, segundo estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pior situação do país — o penúltimo lugar — é em relação ao peso dos tributos; disponibilidade e custo de mão de obra; e infraestrutura e logística. O Brasil apresenta resultado pífio também nos fatores ambiente microeconômico (13º lugar) e educação (9º).
Além do Brasil, o estudo avaliou o desempenho de África do Sul,
Argentina,
Austrália,
Canadá,
Chile,
China,
Colômbia,
Coreia do Sul,
Espanha,
índia,
México,
Polônia,
Rússia e Turquia.
Os números foram " divulgados durante o Encontro Nacional da Indústria 2013, onde discutiu-se ainda os desafios que o Brasil precisa vencer para aumentar sua participação na economia global. No último relatório, de 2012, o país também aparecia na penúltima posição. A diferença é que, com a inclusão da Turquia neste ano, passaram a ser 15 os países pesquisados.
Isso levou o Brasil da 13º para a 14º posição.
O Canadá lidera o ranking de competitividade.
Na comparação com a edição de 2012, o Brasil melhorou em dois aspectos.
Na comparação com a edição de 2012, o Brasil melhorou em dois aspectos.
Em "disponibilidade e custo de capital" passou do último para o penúltimo lugar, devido à redução nas taxas de juros. No caso do "ambiente macroeconômico" passou da última para a 10ª colocação.
— No ambiente macroeconômico, o país melhorou devido à taxa de câmbio.
— No ambiente macroeconômico, o país melhorou devido à taxa de câmbio.
A desvalorização afetou positivamente a competitividade — disse o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Uma análise dos vizinhos latino-americanos mostra que, com exceção do Chile (em 6º lugar), os demais países da região estão mal colocados.
Uma análise dos vizinhos latino-americanos mostra que, com exceção do Chile (em 6º lugar), os demais países da região estão mal colocados.
O México aparece em 12º lugar e a Colômbia, em 13º lurar, por exemplo.
Cristiane Bonfanti/O Globo
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