"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 20, 2014

A VERDADEIRA HERANÇA MALDITA ! COM O JEITO PETRALHA DE "GUVERNÁ" O BRASIL REAL É UMA CAIXA DE PANDORA : Fundos de pensão terão de reavaliar as reservas


Informou-se, na semana passada, que em 2013 as entidades abertas de previdência privada enfrentaram graves dificuldades para gerir o patrimônio dos participantes dos seus planos. Na última sexta-feira, um balanço dos fundos de pensão - ou seja, das entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas, em geral, pelas grandes empresas instaladas no Brasil - mostrou situação bastante semelhante.

Entre dezembro de 2012 e junho de 2013, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp), de uma mostra de 233 fundos de pensão, quase triplicou (de 33 para 98) o número dos que registraram déficit atuarial.

E, segundo a Secretaria de Previdência Complementar (Previc), em setembro o saldo negativo dos fundos, nos primeiros nove meses de 2013, já atingia R$ 24 bilhões, 167% mais do que o apurado em dezembro de 2012, de R$ 9 bilhões.

Como o desequilíbrio representa 3,6% do patrimônio dos fundos, da ordem de R$ 670 bilhões, segundo o jornal Valor, os dirigentes das fundações entendem que a situação não é alarmante. Mas exige providências. 

Os fundos de pensão administram recursos de mais de 3 milhões de famílias. Pouco mais de 20% dos participantes já recebem benefícios. Os administradores dos fundos têm metas atuariais a cumprir - as carteiras devem ter rentabilidade mínima suficiente para que o fundo possa pagar todos os compromissos assumidos com todos os participantes. Em 2010 e 2012, a meta atuarial foi, em média, atingida, mas em 2011 isso não ocorreu e, em 2013, até junho, a rentabilidade foi negativa. 
Motivo: 
títulos públicos e ações perderam valor, provocando redução do patrimônio dos fundos. O prejuízo provocado pelos títulos públicos nos fundos foi da ordem de R$ 62 bilhões, calcula a Abrapp. É um valor contábil, mas se torna efetivo se o participante de um fundo de contribuição definida se aposentar. 

As regras determinam que, se as reservas atuariais forem negativas em 10%, a empresa e os participantes têm de colocar mais dinheiro para equilibrar o patrimônio. Isso é essencial. Em fundos de estatais, as responsabilidades podem recair sobre o Estado - e, em tese, sobre a população. No maior dos fundos (Previ, do Banco do Brasil), as regras mudaram, há sete anos, e novamente agora. A rentabilidade permitiu, então, que os funcionários nada recolhessem entre 2007 e 2013. Neste mês, eles voltaram a recolher.

O Estado de S.Paulo

A paralisia da PETEBRAS


Submetida pelo governo do PT a uma política de preços que a asfixia financeiramente e a uma estratégia que a força a investir maciçamente na área do pré-sal sem ter recursos suficientes para isso, a Petrobrás não está conseguindo acompanhar as rápidas transformações pelas quais passa o mercado mundial de energia. Está perdendo grandes oportunidades e pode estar comprometendo sua capacidade de manter-se, a médio prazo, entre as principais empresas mundiais do setor.

O fato de, em 2013, os Estados Unidos terem deixado de ser seu principal comprador de petróleo, que passou a ser a China, é para ela o sinal mais eloquente das mudanças no mundo da energia.

Nos últimos anos os EUA haviam se tornado fortemente dependentes de países dos quais importavam petróleo maciçamente, como a Arábia Saudita. Mas, com o aumento rápido de sua produção interna de gás e de óleo de xisto, essa dependência vem se reduzindo rapidamente, o que poderá ter consequências políticas.

Relatórios internacionais indicam que já em 2015 os EUA poderão tornar-se o principal produtor mundial de gás natural, à frente da Rússia. Em 2017, poderão superar a Arábia Saudita na produção de petróleo (deverão continuar atrás da Rússia nesse caso). E é possível que, de grandes importadores, se tornem exportadores líquidos de combustível em meados da próxima década.

Em algum momento, a rápida mudança do papel dos EUA na produção mundial de gás e óleo alterará também - para o bem ou para o mal dos diferentes agentes do mercado - as cotações desses produtos. Há o risco de as novas cotações tornarem inviáveis projetos em andamento de exploração de petróleo cujos custos baseiam-se no preço atual do óleo, de US$ 90 a US$ 120 o barril.

Estudos combinando o aumento da produção em áreas novas, como a do pré-sal, com a eventual redução da demanda de petróleo convencional, em razão do aumento da produção a partir do xisto, não afastam a possibilidade de o preço do barril cair para US$ 50.

Tudo isso poderá ocorrer em intervalo relativamente curto. Basta ver que a fatia do gás de xisto na produção de gás natural dos EUA pulou de 4% a 5% do total em meados da década passada para 34% em 2012. A projeção da agência oficial americana de estudos de energia é de que, em 2040, o gás de xisto responda pela metade da produção do país. O impacto do aumento da produção de gás de xisto sobre os preços foi notável.

Em 2008, a cotação do gás natural estava em cerca de US$ 13 por milhão de BTU (British Thermal Unit, tradicional medida de energia) e atualmente está em cerca de US$ 4.

No caso do petróleo, a fatia do xisto já está perto de 30% do total produzido nos Estados Unidos. É possível que, mesmo com o aumento do óleo de xisto, os EUA continuem sendo importadores líquidos de óleo pelo menos até 2040, mas em proporção bem menor do que a atual. A redução das importações, já em curso, teve como resultado mais visível para o Brasil a queda das exportações da Petrobrás para os EUA.

Nenhuma dessas mudanças foi levada em conta pelos integrantes do governo do PT que - desde o primeiro mandato de Lula, iniciado em 2003, até agora - impuseram o atual modelo de gestão à Petrobrás. Ela hoje arca com as consequências técnicas, financeiras e operacionais desse modelo.

Usada para a acomodação de interesses partidários, a empresa perdeu parte de sua capacidade gerencial em razão de nomeações de natureza política. Transformada em instrumento de combate à inflação, foi submetida a uma política de severo controle dos preços dos derivados de petróleo, que lhe impôs perdas substanciais, porque teve de produzir e importar - pois não ampliou sua capacidade de refino para atender à demanda crescente - a um custo maior do que o valor dos produtos que vende.

A política de exploração do petróleo do pré-sal impôs obrigações técnicas e financeiras a que ela não consegue responder com a eficiência e a presteza necessárias. Nesse quadro, dificilmente poderia acompanhar as rápidas mudanças que ocorrem em todo o mundo.

O Estado de S.Paulo 
A paralisia da Petrobrás

brasil maravilha E A DEPENDÊNCIA DA ETERNA EXPECTATIVA X REALIDADE E A INSUSTENTÁVEL NÃO LEVEZA DO CRESCIMENTO : O fiasco dos incentivos

Mais um dado negativo - uma nova redução da atividade medida pelo Banco Central (BC) - reforça as apostas em um mau resultado em 2013. Em mais um ano de baixo desempenho, a economia brasileira deve ter crescido entre 1,9% e 2,3%, segundo as melhores projeções conhecidas até agora. Nada, por enquanto, permite uma avaliação mais otimista. As últimas informações cobrem o período até novembro e reforçam as apostas em um número final pífio.

Em novembro, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) foi 0,31% menor que em outubro e 1,94% maior que um ano antes, nas séries com desconto dos fatores sazonais. O crescimento acumulado em 12 meses chegou a 2,61%. O IBC-Br é considerado uma prévia, embora imperfeita, do Produto Interno Bruto (PIB). As contas nacionais de 2013, com os dados finais do PIB, só serão publicadas em 27 de fevereiro, segundo a pauta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo da atividade apontado pelo BC combina com os últimos números da indústria divulgados neste mês. O setor industrial - em outros tempos o mais dinâmico da economia brasileira - perdeu vigor nos últimos anos, ficou estagnado nos três anos deste governo e perdeu espaço tanto no exterior quanto no mercado interno. Os dados mais novos confirmam as dificuldades de recuperação do setor. A produção industrial diminuiu 0,2% de outubro para novembro, ficou 0,4% acima da observada um ano antes e cresceu 1,1% em 12 meses.

A pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) proporciona uma perspectiva a mais para o exame do fraco desempenho do setor. O faturamento real, isto é, descontada a inflação, caiu 7,2% de outubro para novembro. As horas de trabalho diminuíram 5,3% e o emprego encolheu 0,4%, mas a massa de salários reais aumentou 5,9% e o rendimento médio real dos trabalhadores, 6,3%. A combinação dos dados pode parecer estranha, à primeira vista, mas a maior parte do mistério logo se dissipa.

Apesar do recuo em novembro, o faturamento real de janeiro a novembro foi 4% maior que o do período correspondente de 2012. A explicação deve ser dada principalmente por um aumento de preços bem superior à média observada nos demais setores. A segunda prévia do IGPM de janeiro, publicada sexta-feira, apontou uma alta de 8,09% para os produtos industriais no atacado. No mesmo período, a alta geral dos preços por atacado ficou em 5,38%, e os preços dos produtos agropecuários diminuíram 1,32%.

O mistério parece resolvido, embora os últimos dados do IGPM e da pesquisa mensal da CNI cubram períodos com diferença de um mês e meio.

Há um evidente descompasso entre a evolução do faturamento e a de outros indicadores de atividade. Enquanto a receita aumentou 4%, o número de horas de trabalho na produção ficou estagnado, com variação de apenas 0,1% quando se comparam os períodos janeiro-novembro de 2013 e 2012. Além disso, o uso da capacidade instalada, embora tenha aumentado 0,5% durante o ano, oscilou ao longo de 2013 e caiu 0,2% de outubro para novembro. Neste mês ficou em 82%, descontados os fatores sazonais. Um ano antes estava em 82,4%.

A massa real de salários entre janeiro e novembro foi 2% maior que a de um ano antes. O salário médio real, 1,2% superior ao de igual período de 2012. Os ganhos salariais continuaram, portanto, com a média inflada pelos grandes aumentos concentrados em alguns setores, como o da indústria de derivados de petróleo e biocombustíveis (19,9%) e de produtos químicos (23,2%). Em 11 dos 21 segmentos cobertos pela pesquisa o salário médio real encolheu.

Em outros 3 o aumento real foi inferior a 1%.
Esse quadro é explicável em parte pela inflação e em parte pelo crescimento moderado do emprego. Em 8 dos 21 segmentos houve redução do pessoal empregado.

Os dados da CNI referem-se apenas à indústria de transformação. Na indústria geral, segundo o IBGE, entre janeiro e novembro o pessoal ocupado foi 1,1% menor que em igual período de um ano antes. É evidente o fracasso da política de estímulos à indústria e à recuperação econômica.
O Estado de S.Paulo

ENQUANTO ISSO NO brasil marvilha DA GERENTONA 1,99 "INCOMPETENTA" : Déficit comercial do País é de US$ 2 bi nas três primeiras semanas do ano


A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 1,475 bilhão na terceira semana de janeiro, resultado de exportações de US$ 3,772 bilhões e importações de US$ 5,247 bilhões. No acumulado do mês, as vendas externas somaram US$ 8,841 bilhões e as importações, U 10,890 bilhões, com saldo negativo de US$ 2,049 bilhões.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 20, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações registraram média diária de US$ 736,8 milhões este mês, alta de 1,5% em relação à média de janeiro de 2013 (US$ 725,8 milhões). Os embarques de produtos básicos subiram 12% por conta, principalmente, de soja em grão, petróleo em bruto, minério de alumínio, farelo de soja e arroz em grãos.

Por outro lado, as exportações de manufaturados caíram 8,5%, puxadas por de açúcar refinado, autopeças, etanol, automóveis de passageiros, suco de laranja congelado e óxidos e hidróxidos de alumínio. As vendas externas de semimanufaturados tiveram queda 3,9% em função da redução dos embarques de alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada e açúcar em bruto.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de janeiro de 2014 foi de US$ 907,5 milhões, 0,2% abaixo da média de janeiro de 2013 (US$ 909,4 milhões). As principais quedas nas compras no exterior foram registradas em combustíveis e lubrificantes (-41,7%), farmacêuticos (-10,2%), instrumentos de ótica e precisão (-4,4%) e borracha e obras (-0,8%).
Renata Veríssimo, da Agência Estado

Oito em cada dez dívidas atrasadas são de até R$ 2.500, aponta SPC Brasil


Oito em cada dez dívidas não pagas têm valor inferior a R$ 2.500, de acordo com levantamento divulgado pelo SPC Brasil nesta segunda-feira (20) e relativo a dezembro do ano passado.

Houve leve queda em dezembro na comparação com o mês anterior, quando o percentual de dívidas abaixo desse valor era de 81,2%, ante os 81% de dezembro. No entanto, a faixa com dívidas superiores a R$ 7.500 passou de 8,27% em novembro para 8,39% em dezembro.

Segundo Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil, nos próximo meses deve haver novas quedas na participação de dívidas de valores mais baixos, influenciadas, principalmente, pela inflação e crescimento da renda do brasileiro.
Por gênero, as mulheres representavam 55,53% dos consumidores que estavam com o nome negativado em dezembro, enquanto os homens completavam os 44,47% restantes.

Os consumidores de 25 a 49 anos totalizam 62,6% dos casos de nome sujo. "São pessoas que tendem a se encaixar no perfil de chefes de família, responsáveis por gastos maiores como aluguel, mensalidades escolares, água, luz e telefone, e que, nem sempre realizam planejamento financeiro", diz Rodrigues.

 

CRÉDITO
Pesquisa realizada pela empresa de informações financeiras Serasa Experian mostra que os consumidores que ganham até R$ 500 por mês lideraram o aumento da demanda por crédito em 2013.

Nessa faixa salarial, a demanda cresceu 8,4%, contra 3,7% daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, de acordo com o levantamento. A quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 1,8% no acumulado do ano passado, em relação a 2012. Foi o segundo ano consecutivo de fraco desempenho nesse setor, já que, em 2012, a demanda recuou 3,1% na comparação com 2011. 


Folha

ENQUANTO ISSO NO BRASIL REAL SEM O MARQUETINGUE DOS VELHACOS... Inflação dispara e carro ‘coletivo’ é opção


A inflação dos transportes disparou em 2013 mesmo sem o reajuste das tarifas públicas na maioria das capitais. O impacto do grupo foi quase multiplicado por sete no IPCA, passando de 0,48% em 2012 para 3,29% no ano passado. Os transportes, que também incluem as passagens aéreas, têm atualmente o segundo maior peso no orçamento das famílias, atrás apenas de alimentação e bebidas, segundo o IBGE. Em São Paulo, onde o trânsito compromete a qualidade de vida, compartilhar o automóvel pode ser mais barato do que ônibus ou metrô, dependendo da distância e do número de pessoas que dividirão a conta. Isso é o que mostra a Calculadora da Mobilidade Urbana, publicada pelo Estadão.com.br. A ferramenta compara os custos de deslocamentos com carro, táxi, moto, 
transporte público e bicicleta na capital.

Um dos mitos derrubados é exatamente o de que o carro é sempre mais caro que o transporte público. Para um percurso de até 20 quilômetros, dividir os gastos de um automóvel popular por quatro pessoas é mais vantajoso do que ônibus ou metrô. No caso do Gol, o trecho por pessoa custará R$ 2,99, contra R$ 3 da tarifa única. Com o carro cheio, o valor seria ainda menor: R$ 2,39. Já em um veículo de luxo, como o Porsche Cayenne, o custo será quase dez vezes maior (R$ 28,43).
(Veja a simulação completa e entenda como a ferramenta funciona)


"A depreciação é o principal peso para o carro de luxo. Já para o popular, a maior pressão vem do combustível", diz Nelson Beltrame, professor da FIA e um dos autores do estudo.

A inflação dos transportes deveria ter sido até maior em 2013, avalia o coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato. "Os preços das tarifas e da gasolina estão represados e devem voltar a subir com força depois das eleições", diz. Mesmo após o reajuste de 4% em dezembro, o combustível segue subsidiado pelo governo.

Além dos carros, a lógica da carona pode ser aplicada aos táxis. Após analisar o itinerário de 600 clientes corporativos, a empresa de gerenciamento de táxis Wappa concluiu que muitas corridas saem de lugares próximos e vão para o mesmo destino. A partir disso, lançou uma função para organizar caronas. "Individualismo e correria ainda são grandes entraves", avalia César Matias, diretor de tecnologia da Wappa.

Para o presidente da WTS BRA e professor da FGV, Fernando Zilveti, a eficiência é o principal desafio. "Quando se fala em administração pública e empresarial, a questão do transporte não envolve apenas o cálculo de custos, mas também saber otimizar os recursos", diz.

Reverter a lógica individualista do transporte é prática que ganha cada vez mais adeptos. Na Europa, estudo da consultoria Frost & Sullivan prevê que a adesão ao compartilhamento de veículos vai saltar de 700 mil pessoas em 2011 para 15 milhões em 2020. Ou seja, mais gente disposta a combinar os meios de locomoção em prol da mobilidade.

Atualmente, diversos aplicativos e sites tentam promover o transporte solidário. Lançado em 2011, o site Caronetas é um exemplo. Para facilitar a divisão de custos entre quem dá e quem pega a carona, o site lançou uma moeda virtual que gera flexibilidade nos pagamentos.

Desafios. Na prática, contudo, nem sempre é fácil combinar várias modalidades de transporte. A média de ocupação dos automóveis em São Paulo continua perto de 1,4 pessoa. "Carro lotado a gente só vê em dia de velório, casamento ou jogo de futebol. No dia-a-dia, até dentro de uma mesma família é difícil conciliar os horários e montar uma grade de caronas", avalia o consultor de trânsito e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), Horácio Augusto Figueira.

Ele alerta que a maioria das pessoas só lembra do custo do combustível na hora de computar o gasto diário com um carro, mas a despesa é muito maior e abarca itens como depreciação e manutenção. Ao incluir o estacionamento, para deslocamentos curtos, o táxi pode ser imbatível frente ao carro. Além da conta econômica, ele lembra que questões como segurança, conforto e tempo de deslocamento - ou mesmo se é um percurso eventual ou cotidiano - são variáveis importantes. 
Bianca Pinto Lima e Mariana Congo - O Estado de S. Paulo