"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 20, 2014

Oito em cada dez dívidas atrasadas são de até R$ 2.500, aponta SPC Brasil


Oito em cada dez dívidas não pagas têm valor inferior a R$ 2.500, de acordo com levantamento divulgado pelo SPC Brasil nesta segunda-feira (20) e relativo a dezembro do ano passado.

Houve leve queda em dezembro na comparação com o mês anterior, quando o percentual de dívidas abaixo desse valor era de 81,2%, ante os 81% de dezembro. No entanto, a faixa com dívidas superiores a R$ 7.500 passou de 8,27% em novembro para 8,39% em dezembro.

Segundo Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil, nos próximo meses deve haver novas quedas na participação de dívidas de valores mais baixos, influenciadas, principalmente, pela inflação e crescimento da renda do brasileiro.
Por gênero, as mulheres representavam 55,53% dos consumidores que estavam com o nome negativado em dezembro, enquanto os homens completavam os 44,47% restantes.

Os consumidores de 25 a 49 anos totalizam 62,6% dos casos de nome sujo. "São pessoas que tendem a se encaixar no perfil de chefes de família, responsáveis por gastos maiores como aluguel, mensalidades escolares, água, luz e telefone, e que, nem sempre realizam planejamento financeiro", diz Rodrigues.

 

CRÉDITO
Pesquisa realizada pela empresa de informações financeiras Serasa Experian mostra que os consumidores que ganham até R$ 500 por mês lideraram o aumento da demanda por crédito em 2013.

Nessa faixa salarial, a demanda cresceu 8,4%, contra 3,7% daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, de acordo com o levantamento. A quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 1,8% no acumulado do ano passado, em relação a 2012. Foi o segundo ano consecutivo de fraco desempenho nesse setor, já que, em 2012, a demanda recuou 3,1% na comparação com 2011. 


Folha

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