"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 26, 2010

FILIADOS/MILITANTES -PSDB/PT - A GUERRA DOS Nºs.

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Marcela Rocha e Eliano Jorge

O PT diz ter 1,37 milhão de filiados.

Desse contingente, 518 mil são considerados militantes, ou seja, participarão da campanha presidencial da pré-candidata petista Dilma Rousseff, atualmente ministra da Casa Civil.

O PSDB não fica muito atrás no número de filiados.

Com 1,22 milhão de integrantes, a legenda tucana estima ter 40 mil militantes para a campanha do provável candidato José Serra, governador de São Paulo.

"O PSDB já começou um trabalho de recadastramento de seus filiados", que nasceu com a falecida necessidade de prévias.

O secretário não nega, nem acata, o número de militantes oferecido pela executiva, contudo ele faz uma ressalva: "Não podemos precisar desta forma, até porque, muitas vezes, existem militantes que nem são filiados".

- Vamos lançar nosso portal voltado para a mobilização dos filiados.

Temos muitos militantes em Roraima, por exemplo, que quase não têm contato conosco. Queremos criar essa rede com as ferramentas mais modernas de internet.

Os responsáveis pelo portal são da empresa Loops, que fez, na internet, a campanha de Fernando Gabeira (PV) para prefeito do Rio de Janeiro em 2008.

"Temos trabalhado intensamente nele", diz. Segundo o tucano, o intuito é atrelar o portal à estratégia de marketing do candidato.

Para o cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, é difícil confiar nesses números de filiados e militantes ao definir uma campanha.


As informações foram concedidas a Terra Magazine por ambas as executivas nacionais dos partidos.

Segundo o secretário-geral tucano, deputado Rodrigo de Castro (MG), a legenda está reforçando o trabalho de aproximação desses militantes.

Para isso, o partido pretende estrear um portal de internet, que está sendo feito há quatro meses.

VEM AÍ, A "CARTILHA" ELEITORAL, OPOSIÇÃO.

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O advogado geral da união, Luis Inácio(que coisa) Adams, que já declarou não haver nada de irregular no "plano nacional da bandalheira larga", como já foi "batizada".

O TSE (Tâmo a Serviço das Excelências), diante da óbvia campanha eleitoral antecipada feita pelo chachaceiro e a débil criatura, conclui que não passa de uma distorção de interpretação.

A cartilha de "orientação" para os agentes públicos, será a "lei" do:


TUDO QUE NÃO PODE E SERÁ IRREGULAR PARA OS ADVERSÁRIOS, QUE SE APLIQUE RIGOROSAMENTE A LEI.

TUDO QUE PODE O GOVERNO E QUE FOR IRREGULAR, QUE JAMAIS SE APLIQUE, RIGOROSAMENTE, A LEI.

Agência Brasil

O governo federal lançará, no início de março, uma cartilha para orientar os agentes públicos no período eleitoral, informou nesta sexta-feira (26/2) o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro.

A cartilha reúne informações sobre as práticas permitidas e proibidas durante esse período. “Ela visa a dar orientação sobre como o agente público deve se comportar segundo a legislação eleitoral”, disse o advogado-geral da União.

A cartilha é produzida desde 2004 e é atualizada a cada período eleitoral. O material foi elaborado em conjunto pela AGU, pela Controladoria-Geral da União (CGU), pelo Ministério do Planejamento, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República e pela Casa Civil.
(Tudo aparelhado)

ONU-FOME NO BRASIL/BOLSA FAMÍLIA- UM RAIO X

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AE -
Agencia Estado

Se o governo brasileiro conseguiu obter avanços no combate à fome nos últimos anos, a erradicação do problema só será atingida por meio de amplas reformas estruturais de distribuição de renda e de terras no País.

O alerta faz parte de um raio X completo da situação da fome no Brasil feito pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 30 páginas, a entidade insinua que, por enquanto, os programas sociais brasileiros vêm lidando com os sintomas da pobreza, e não suas causas.

De acordo com o relatório, o que o governo dá com uma mão, estaria tirando com outra, porque parte importante dos programas destinados à classe mais pobre é financiado exatamente por essa parcela da população por meio de um sistema tributário "desigual".

O levantamento observa que o próximo presidente terá de criar uma nova estratégia de combate à fome, acelerar a reforma agrária e demarcação de terras indígenas, promover uma reforma tributária, ampliar programas de ajuda alimentar, garantir que projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não tenham impacto social e até usar parte dos lucros do petróleo da camada pré-sal.

O levantamento foi realizado pelo relator da ONU contra a Fome, Olivier de Schutter, e será debatido na plenária da entidade em março.

Apesar das críticas, a entidade admite os avanços "impressionantes" obtidos pelo Brasil desde 2002 em combater a pobreza e fome.

A entidade diz, por exemplo, que a má nutrição infantil foi reduzida em 73% entre 2002 e 2008 e a morte de crianças em 45%.

O problema, adverte, é a forma pela qual o programa é financiado.

"Os programas implementados apenas serão efetivos se os recursos forem suficientes", alerta.

Segundo a ONU, uma reforma tributária terá de ocorrer para garantir um sistema mais justo.

O relator indica que enquanto a camada mais pobre da população paga o equivalente de 46% de sua renda em impostos indiretos, a camada mais rica destina apenas 16%.


"O relator conclui que, enquanto programas sociais desenvolvidos sob o Fome Zero tem uma abrangência impressionante, eles são fundamentalmente financiados pelas mesmas pessoas que pedem o benefício", afirma o documento.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OI DILMA / DILMA, OI!

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A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, aconselhou representantes da Oi, em novembro de 2009, que não insistissem na compra da Eletronet.

A Eletronet é dona de uma rede de cabos de fibras ópticas que o governo cogita usar em seu plano de banda larga.

A Oi, conforme relato ouvido pela Folha, decidiu pedir a conversa com a ministra porque estava interessada em comprar a Eletronet e queria saber se o governo poderia optar por outro caminho que não o judicial (a União movia ação contra a empresa) para destravar o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).

Na conversa com os representantes da Oi, Dilma "deixou claro" que o governo não iria desistir da ação judicial.

Segundo a Folha apurou, a ministra chegou a dizer que, se a empresa realmente quisesse levar o negócio adiante, acabaria comprando um mico porque estava certa de que a União ganharia a ação e retomaria a rede.

Eletronet

Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira, a Oi está negociando a compra da dívida da Eletronet com seus credores por cerca de R$ 140 milhões, quase 20% do valor total, estimado em R$ 800 milhões.

A controvérsia envolvendo a empresa surgiu depois de a Folha revelar que o ex-ministro José Dirceu foi contratado pelo empresário Nelson dos Santos, um dos sócios privados da Eletronet.

Ele diz ter direito a receber cerca de R$ 200 milhões por sua participação, adquirida em 2005 por R$ 1.

Entenda sobre a Eletronet

MARINA SILVA : PARA GREGOS E TROIANOS?

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A pré-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC), afirmou ontem que pretende fazer um "realinhamento histórico", no qual quer governar "com os melhores do PSDB e os melhores do PT".

"Enquanto o PT e o PSDB não conversarem, vai ficar muito difícil uma governabilidade [...] Devíamos ser capazes de estabelecer uma governabilidade básica, onde o PT e o PSDB digam: "Naquilo que é essencial para o Brasil, nós não vamos colocar em risco a governabilidade'", disse.

A senadora criticou as alianças dos dois partidos com forças políticas mais à direita.
"O presidente Fernando Henrique ganhou sozinho e, para governar, teve que ficar refém do Democratas; o presidente Lula [ficou refém], dos setores mais retrógrados do PMDB.
Isso não é bom para o Brasil", afirmou.

Ao falar do papel do Estado, a senadora defendeu um "Estado necessário", que seja "eficiente, inteligente e transparente".

Fez, entretanto, críticas ao modelo estatizante, e pregou um Estado "que saia cada vez mais da visão de querer ser dono de tudo e ainda do resto".

Marina fez críticas, às vezes veladas, em outros momentos escancaradas, à pré-candidata petista ao Planalto, a ministra Dilma Rousseff.

Segundo ela, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), menina dos olhos de Dilma, "é uma colagem de vários empreendimentos", nos quais Estados e municípios também têm méritos.

PT : ESTRATÉGIA É CONTAMINAR A INTERNET

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Daniel Brito/Correio Braziliense
O PT prepara uma operação de guerra na internet a fim de dar fôlego à campanha presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A ideia é municiar com textos, áudios e vídeos os 518.912 filiados que participaram, em novembro de 2009, das eleições internas do partido.

Eles terão a missão de reproduzir e distribuir o material de propaganda em blogs e redes sociais, como Orkut, Facebook, Twitter e Google Buzz.

Uma das prioridades do novo secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR), a estratégia tenta transplantar para o mundo virtual a base social da legenda, considerada um dos trunfos na ofensiva para derrotar o PSDB na sucessão presidencial.

“O PT já conta com uma imensa base social, ao contrário dos tucanos. A nossa militância tem discurso e será estimulada a divulgá-lo”, diz Vargas.

“Vamos trabalhar fortemente na internet.
O Twitter, por exemplo, pauta a mídia e é um instrumento formador de opinião.

Cogita, ainda, montar estruturas físicas que seriam usadas pelos filiados para inundar as redes sociais de elogios a Dilma e críticas ao concorrente da oposição na disputa pela Presidência da República — provavelmente, o governador de São Paulo, José Serra.

“A guerra de guerrilha na internet é a informação e a contrainformação”, afirma Vargas.
A menção do deputado à contrainformação não é à toa.

O páreo presidencial deste ano tende a ser acirrado e de baixo nível, segundo governistas e oposicionistas.

Jogo pesado

Caberá à militância partir para o confronto direto e desferir, se necessário, golpes abaixo da linha de cintura do adversário.

No ano passado, no auge da crise que assolava o Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), montou uma espécie de bunker virtual só para rebater notícias e declarações que defendiam a saída dele do cargo.

Antes de ser descoberta, a tropa sarneyzista se dedicava a desqualificar notas postadas nos principais blogs de política do país.

Na empreitada, usava os espaços destinados aos comentários.

A estratégia pode ser reeditada pelo PT na campanha presidencial.

“A baixaria vai acontecer. Agora, acho que não dá resultado”, declara Vargas.

O novo secretário de Comunicação é considerado um moderado.
“Talvez, o mais moderado entre os moderados”, diz, bem-humorado.

Foi alçado ao posto a fim de barrar a articulação de um grupo petista destinada a emplacar na função o deputado estadual Rui Falcão (SP).

Ligado à ex-prefeita Marta Suplicy, Falcão é apontado como um dos responsáveis pela propaganda do PT que em 2008, durante a campanha pelo comando da capital paulista, fazia perguntas sobre a vida pessoal do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

Segundo os democratas, a peça insinuava que Kassab é homossexual.
Tirada do ar diante da repercussão negativa, não impediu a derrota de Marta na disputa.
Campanha da Fraternidade 2010: “Não se pode servir a Deus e ao PT”.
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