"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 24, 2010

BARATINHO E ORDINÁRIO.

Não chega a surpreender a manipulação criminosa que o PT adota em suas ações de governo.

Mas é de indignar o mais indiferente dos cidadãos o nível que a desfaçatez vai alcançando, como se nota agora com as rodovias federais concedidas pela gestão Lula.

Sob o manto de que saíram baratinho para os usuários, vê-se a cada dia que, pelo que oferecem, são um assalto à mão armada.

Em 2007, o governo federal levou a leilão sete lotes de estradas. Dá cerca de 2.700 km. Deve-se perguntar ao distinto público se, passados dois anos e meio, percebeu diferenças significativas nas vias leiloadas por onde trafega.

Afora as praças de cobrança dos pedágios que passou a pagar, a resposta é não, como mostra a Folha de S. Paulo em sua edição de hoje.

De cada quatro reais que deveriam ser investidos, apenas um foi aplicado. Quem desce pela concedida Régis Bittencourt (BR-116) de São Paulo a Curitiba, por exemplo, continua a deparar-se com os acidentes quase diários na Serra do Cafezal.

No mínimo pelo próximos três anos, os contratempos aumentarão: é o dilatado prazo que a concessionária obteve para duplicar um trecho de 30 km de serra entre Juquitiba e Miracatu.

É bom ter paciência: em julho, numa dessas interdições, os motoristas gramaram 12 horas de lentidão na rodovia.

(...)

Ampliações e duplicações só estão previstas para as calendas. Em dois anos, a OHL, concessionária que arrematou 2.100 km dos 2.700 km leiloados, por exemplo, não fez nenhuma obra que permitisse acabar com gargalos viários. Só tapa-buracos.

Pior: em fins de 2009, o governo federal dilatou o prazo, permitindo que as obras rodoviárias mais importantes fossem postergadas pelas empresas. Dizem elas que o pedágio baratinho não permite melhorar as estradas.

Por isso, foram bater às portas da enfermaria do BNDES. Ou seja, o que o usuário paga a menos nas praças de pedágio, o contribuinte subsidia no guichê do bancão federal.

Também na edição de hoje, a Folha mostra que os preços dos pedágios foram jogados para baixo não por causa de um bem-sucedido modelo bolado pelos petistas, mas sim por causa de crassa manipulação.

A manobra foi apontada pelo Tribunal de Contas da União e consiste em usar, para fins de cálculo da tarifa máxima, um fluxo de veículos menor que o real.

Como na prática as estradas recebiam mais carros do que o governo estimara nos editais de concessão, as empresas puderam entrar nos leilões oferecendo descontos vistosos.

Responsável pelas concessões, a ANTT informou ao TCU que não atualizou os cálculos de tráfego "para não atrapalhar o PAC"!

"O resultado foi que o governo Lula conseguiu faturar politicamente ao divulgar o sucesso do leilão, mas com descontos que não correspondiam à realidade", informa o jornal.

Na sexta-feira passada, do alto de um palanque em Osasco, Lula disse que são "um roubo" os pedágios praticados nas estradas de São Paulo - estradas consideradas as melhores do país; estradas onde, por causa das melhorias e do excelente estado de conservação, mil mortes são evitadas por ano; estradas que, em 74% dos casos, estão em ótimo ou bom estado, enquanto 70% das federais estão em condições péssimas, ruins ou regulares.

Roubo é manipular leilões, enganar usuários, cobrar para não oferecer nada em troca e mandar a conta para todos os contribuintes, por meio de instituições financeiras oficiais e/ou maquiagens orçamentárias.

Nas rodovias concedidas pelo governo Lula, é assim. Tudo bem baratinho, mas muito ordinário.

Fonte: ITV/ Pauta em Ponto/Íntegra : Baratinho e ordinário

CORRUPÇÃO vs JUSTIÇA UMA LUTA DE PESOS PESADOS.


Ao fazer um balanço dos dois anos que passou à frente da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), quando realizou inspeções em 17 tribunais e foi obrigado a pedir formalmente a aposentadoria compulsória de um colega do Superior Tribunal de Justiça (STJ) denunciado por envolvimento num esquema de vendas de sentenças, o ministro Gilson Dipp traçou um quadro realista e preocupante dos tribunais brasileiros.

Infelizmente, diz ele em entrevista ao Estado de domingo, alguns tribunais têm sido lenientes, deixando de tomar medidas drásticas contra o que chama de "maçãs podres" ou seja, juízes indignos da toga.

"A magistratura não tem blindagem contra atos de corrupção e irregularidades", afirma Dipp.

Quando começou a fazer inspeções em tribunais, varas e cartórios, explica o corregedor nacional de Justiça, a expectativa era descobrir apenas problemas pontuais.

"Na verdade, o que foi constatado não era tão pontual assim. Isso foi surpreendente e chocante", diz o ministro.

"Os tribunais têm um nível de corporativismo muito além do desejado. Muitos juízes colocam suas ambições pessoais ou aspirações corporativas acima de sua função de julgador. Isso é inconcebível para qualquer atividade, sobretudo para a magistratura", disse o ministro Dipp.

Nos dois últimos anos, foram punidos 36 juízes, 2 dos quais foram colocados em disponibilidade e 18 foram aposentados compulsoriamente entre eles, um ministro de um tribunal superior que foi vice-corregedor de Justiça, destacou-se como líder sindical da corporação e presidiu a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Federação Latino-Americana de Magistrados.

O balanço do ministro Gilson Dipp mostra que, em matéria de abusos, o Poder Judiciário tem os mesmos problemas dos demais órgãos da administração pública.

Íntegra :
A corrupção na Justiça

AINDA SEM PROPAGANDA E EFEITOS ESPECIAIS : ROMBOS DEVEM PREJUDICAR O PAPEL DE "CREDOR iNTERNACIONAL"

O Estado de S. Paulo

Desde janeiro de 2008, o governo comemora o fato de que o Brasil passou a ser credor internacional.

Ou seja, ativos brasileiros em moeda estrangeira já superam o total da dívida da União e empresas em outros países.

Atualmente, essa posição credora é de US$ 39,5 bilhões.

Mas o crescente rombo das contas externas e o simultâneo aumento do endividamento externo têm reduzido essa vantagem do País.

Apenas neste ano, a retração da posição credora foi de 36%.
Por isso, não será surpresa se, no médio prazo, o Brasil voltar a ser devedor internacional.

Os seguidos e crescentes déficits em conta corrente têm aumentado a necessidade de o Brasil buscar outras formas de financiamento.

Para fechar as contas, o País recorre cada vez mais aos empréstimos em outros países.

Por isso, apenas neste ano, a dívida externa brasileira cresceu 18,7%, totalizando US$ 235,35 bilhões.

Ao mesmo tempo, apesar da ainda forte política de compra de dólares para reforço das reservas internacionais, o caixa do Banco Central em dólares avançou em ritmo bem menor: cresceu 7,6% no acumulado de 2010.

No BC, o movimento de redução da posição credora do País é encarado com normalidade, já que o investimento produtivo não deve ser suficiente para cobrir o saldo negativo em conta corrente nos próximos meses.

Isso fará com que o Brasil volte a depender de empréstimos para fechar as contas, exatamente como o País sempre precisou na história de país emergente.

Além disso, o aumento das apostas de valorização do real por parte dos bancos, segundo o BCl, é um fator adicional que reduz essa posição credora do País.

O discurso de tranquilidade é baseado no fato de que, agora, o perfil desse endividamento será completamente diferente do visto no passado, quando a dívida externa brasileira era praticamente "inadministrável".

O aumento da dívida hoje, para o BC, ocorre em condições mais adequadas, como prazo longo e juro semelhante ao praticado nos países maduros.

Vantagens do grau de investimento conquistado pelo Brasil há alguns anos.

O que pode amenizar essa tendência de redução da posição credora do Brasil é a retomada de ingressos volumosos de investimento produtivo, que o BC espera para os próximos anos.

Mais :

Uma inquietante piora da política cambial

CAMUFLADO PELA PROPAGANDA ELEITORAL E EFEITOS ESPECIAIS : O QUE ESTAVA RUIM FICOU PIOR.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK2ra3-U1UBAc-gRkQdqHz7Mw8yRH842pa6PZT0imJumF7tL97unfvUkgec_U5MfvPIzTYQk0cx3eLQq5jtV4KIegeJpijr8yegLPOgN231dj97kKmmljyNFTtE0EZbx-yA1-fkT3i2gs/s1600/12050642750lm1K6.jpg

Vânia Cristino Correio Braziliense

Déficit triplica das Operações realizadas Pelo o País com exterior de janeiro a julho. Passado Mês "Pior Resultado Desde TEM 1947. Gastos com rombo ajudam embaixadas.

O déficit de transações Correntes - engloba Todas Que como Bens e Serviços de Operações do Brasil com o exterior - em julho e Registrado o Pior da série, Desde 1947, o n º MÊS e parágrafo Também o Acumulado do ano.

Segundo o Banco Central, o resultado foi negativo em $ 4,5 bilhões E.U. sem Passado MÊS, E.U. contra 1,6 bilhão apurados Atrás $ a hum ano.

Nos Primeiros Meses sete do ano, o rombo FICA mais ainda evidente:
atingiu E.U. $ 28,2 bilhões, Três Vezes Pior Que o Do mesmo Período de 2009 - Quando Ficou negativo em 8,8 bilhões E.U. $ e Ainda Maior Que o saldo negativo de todo o ano Passado, Quando uma Conta, no vermelho, fechou em E.U. $ 24,3 bilhões.

A Deterioração das Contas Externas surpreendeu Até Mesmo o Banco Central, Que projetava em défice UM transações Correntes de E.U. $ 3,7 bilhões para o MÊS de julho.

O chefe do departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, Disse Que o ruim RESULTADO E UM conseqüência de Desempenho Mais fraco da Balança Comercial - como importações cresceram Período Muito não, Ao que Passo Exportações como caminham em Ritmo lento -, Além de hum forte Avanco das despesas com Serviços, sobretudo dos gastos em Viagens Internacionais.

A Balança Comercial Foi Responsável Por E.U. $ 7,6 bilhões.

A Maior parcela do Crescimento do déficit, Altamir Destacou, Foi nd Conta Serviços e rendas, Que o registo de Juros Pagamento e como remessas de lucros e das Empresas Dividendos.

De hum ano parágrafo Outro, A quantidade de Dólares Que Saiu Por essa Conta Aumentou em 4,6 bilhõe E.U. $s.
Mas e NOS Serviços Onde se concentra uma piora das Contas Externas.

Foram sete dólares E.U. bilhões Mais de uma despesa com Transporte, Viagens, Seguros, Computação e Informação, aluguel de Equipamentos e Serviços Governamentais.

Como Viagens Internacionais Maior peso dez.
Elas incrementaram em uma Conta Mais de E.U. $ 2,7 bilhões.

Gastança

O VEM Também Governo contribuíndo parágrafo Aumentar o rombo.

A despesa com Serviços Governamentais Que incluem, a abertura de embaixadas e consulados Novas não exterior, dobrou de E.U. $ 754 Milhões E.U. n $ 1,4 bilhão NA Comparação dos Primeiros Sete Meses do ano.

Enquanto o Buraco NAS Contas Externas Aumenta, o ingresso de Investimentos Estrangeiros diretos (IED) - Que ajudaria um diminuí-lo - VEM SE Aquem Mostrando do esperado.
Em julho, superou Até uma expectativa de E.U. $ 2 bilhões, chegando a $ 2,6 bilhões E.U..

Mas, no ano, Deixa um desejar:
o volume ESTÁ em E.U. $ 14,7 bilhões, o Que significa Que vai ter Que acentuação Muito parágrafo alcançar OS E.U. $ 38 bilhões estimados Pelo BC.

Agosto

"Prevíamos Uma Aceleração do ingresso de Investimentos diretos Para o segundo semestre, Principalmente Por Conta do pré-sal, o Que Ainda não aconteceu", Admitiu Altamir.

Faltando Mesmo Investimentos diretos parágrafo fechar como Contas de Contas, o técnico Disse Que Não EXISTE Risco de Financiamento.

"O IED Não vai cobrir uma totalidade do déficit em transações Correntes Que em parte, vai Ser financiado com empréstimos de médio e Longo prazo ", avaliou.

Para agosto, uma defasagem de Estimativa É de E.U. $ 2,5 bilhões de Investimentos diretos EA, de E.U. $ 2,2 bilhões.