"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 24, 2013

E NA REPÚBLICA TORPE E FARSANTE SEGUE A FALÁCIA DA MÃE DO PAC "DOTORA" FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA/EX-GERENTONA/EX-FAXINEIRA : AGORA A FALSÁRIA 1,99 VESTE A FANTASIA DE MANIFESTANTE.

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Dilma Rousseff chegou à presidência da República vestida de gerente. Logo em seu primeiro ano de governo, foi obrigada a trocar a indumentária pelo figurino de faxineira empenhada em varrer a corrupção - ainda que para debaixo do tapete.

 Agora, ela apela para a fantasia de manifestante que, como os milhares que ocupam as ruas, também quer mudar o Brasil. 
 A quem pensa que engana?

Na sexta-feira, depois de quase duas semanas de manifestações, a presidente convocou
cadeia nacional de rádio e televisão para se pronunciar sobre os protestos que estão fazendo o Brasil tremer. 


Finalmente deu ao instrumento - do qual abusa para fins eleitoreiros - o uso devido. Mas, numa época em que as ações se desenrolam na alucinante velocidade das redes sociais, Dilma demorou uma eternidade para dizer a que veio.

E disse muito pouco.

Seu pronunciamento de dez minutos usou o velho estratagema petista de confundir e não explicar. Sempre que se vê em apuros, o PT transmuta-se em pêndulo: é governo, mas parece oposição. No poder, tem a responsabilidade de resolver problemas, mas dá um jeito de aparecer cobrando, como quem não dispõe da caneta. 

É oportunismo puro e da pior espécie.
Dilma diz que, ouvindo o clamor das ruas, é possível fazer "melhor e mais rápido muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas". 

Primeiro: 
as ruas não querem apenas algo melhor; querem também, e principalmente, algo que seja diferente do que aí está.

Há reivindicações pontuais que funcionaram como estopim dos protestos, como a redução do preço das passagens de ônibus. Mas há demandas mais gerais que indicam a exaustão de uma rota, a rejeição de um jeito de fazer política, o clamor por uma forma mais honesta, correta e eficiente de cuidar das necessidades dos cidadãos e bem aplicar o dinheiro que eles pagam de imposto.

Segundo: 
um partido que caminha para completar seu 11° ano no poder tem como falar que não teve como fazer as melhorias que o país quer? Para início de conversa, estamos há anos sem ver o poder central propor uma reforma sequer de vulto para o país. 

De remendo em remendo, chegamos onde estamos. 
Dilma desperdiçou todo o seu capital político sem ousar nada, mudar nada, avançar nada.

O pronunciamento também veio recheado de mistificações. Dilma disse que não abre mão do mesmo "combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos" que as ruas reclamam. O que ela tem a dizer sobre os muitos ex-faxinados que foram, pouco a pouco, reocupando seus espaços nos ministérios transformados em feudos partidários?

Dilma fala em transparência no mesmo momento em que seu governo torna sigilosa a divulgação de gastos da comitiva presidencial em nababescas viagens internacionais. Fala em reforma política, quando seu partido tenta fechar as portas para novas siglas no Congresso, sua base parlamentar busca manietar o Ministério Público e sujeitar decisões do Supremo à chancela do Legislativo.

A presidente promete melhoria na prestação de serviços públicos, mas o máximo que consegue é forjar mais medidas inócuas e sem a mínima capacidade de responder aos reais anseios da população, como a importação de médicos.

Para a melhoria do transporte urbano, propõe a elaboração de um "plano nacional", a partir de um "grande pacto" com governadores e prefeitos. Para embromar de vez, só faltou criar um grupo de trabalho, mas nem seria necessário: 
o tal programa já está previsto no PAC, mas de 167 obras previstas concluiu apenas duas até hoje, mostra hoje o Valor Econômico.

Além de mistificações, a fala da presidente contém mentiras, como quando afirma que não há dinheiro público nas obras da Copa. "Segundo o próprio ministério [do Esporte], a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões, com os governos federal, estaduais e municipais custeando 85,5% das obras", informou a
Folha de S.Paulo na semana passada.

Nesta segunda-feira, a fim de tentar mostrar que está agindo, a presidente receberá governadores e prefeitos de grandes cidades. Provavelmente, tentará dividir com eles a fatura da crise, transformando-os também em vidraça. Na hora dos louros, o governo petista apresenta-se absoluto; na hora do apuro, socializa os prejuízos.

Antes, Dilma conversará com a moçada do Movimento Passe Livre, provavelmente tentando dar um sinal de que dialoga com "os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares". 

A presidente talvez ignore que este é um movimento cujo principal traço é justamente rechaçar quaisquer lideranças. Ao Planalto, só acorrerão os movimentos que o PT domesticou com anos de mesada.

Em seu pronunciamento à nação, a presidente pelo menos acertou ao defender a preservação da ordem e a garantia de manifestação dos que protestam pacífica e democraticamente. Sua resposta, porém, não está à altura do clamor por mudanças que a imensa maioria dos que estão indo às ruas quer. 

Dilma Rousseff continua a encenar fantasias. 
Mas o único figurino que não consegue vestir é o de governante capaz de construir um país melhor.

Instituto Teotônio Vilela 
Dilma em sua fantasia de manifestante

DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES : Brasileiro usa crédito para pagar dívida . Brasileiro troca crédito para consumo por financiamento para pagar dívidas



Mudou a procura dos brasileiros por crédito. 
As pessoas têm buscado mais as linhas que oferecem dinheiro vivo, usado principalmente para pagar dívidas do que aquelas que vinculam o financiamento à compra de um produto.

E a estrela do crédito é o consignado, cuja prestação é descontada do salário do trabalhador praticamente sem risco de calote para os bancos. O volume de aprovações do consignado cresceu 20,8% em 12 meses até abril, segundo dados do Banco Central (BC).

Também as concessões no cartão de crédito à vista, que acabam dando um fôlego extra para o orçamento das famílias até a data do pagamento da fatura, cresceram 15,4% em 12 meses até abril Já as linhas ligadas diretamente ao consumo tiveram baixo crescimento ou até caíram no período.

As concessões de crédito para a compra de veículos, por exemplo, recuaram 5,9% em 12 meses até abril

A mudança no perfil da demanda por crédito foi provocada pelo alto endividamento das famílias, combinado com a inadimplência elevada e resistente, segundo os especialistas em crédito. Além disso, o avanço da inflação nos últimos meses corroeu o poder de compra da população, o que resultou no desempenho pífio do consumo das famílias, que cresceu só 0,1% no 1º trimestre deste ano ante o último de 2012.

"Hoje, o ambiente é outro. As pessoas estão procurando crédito para fazer caixa, não para consumo", afirma o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas.

Como houve crescimento significativo nas concessões no primeiro trimestre nas linhas de consignado e cartão à vista, o economista ressalta que esses são fortes indícios de que "as famílias estão com o caixa estrangulado e precisam de crédito para completar o orçamento".

Segundo ele, as linhas ligadas ao consumo perderam dinamismo.

Essa também é a avaliação do economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes, Nas contas dele, entre dezembro do ano passado e abril deste ano, a média diária de concessões do crédito consignado cresceu 46,1%, considerando as variações típicas desses meses.

Em contrapartida, no mesmo período, as aprovações diárias de financiamentos para aquisição de bens e compra de veículos caíram 22,9% e 17,2%, respectivamente, no mesmo período.

O destaque foi o consignado. Segundo Bentes, em fevereiro deste ano, a fatia do saldo dos empréstimos consignados ultrapassou pela primeira vez a de veículos no crédito pessoal com recursos livres, excluindo o crédito imobiliário. Em abril, o último dado disponível, o consignado respondia por 28,6% do total emprestado ao consumidor e os veículos, por 27,2%.

"O consumidor está com menos folga no orçamento", diz Bentes. Pesquisa da CNC mostra que 65,8% das famílias mais pobres, com renda inferior a dez salários mínimos (R$ 6.780), estavam endividadas em maio. Foi o segundo mês seguido em que o endividamento aumentou nesse estrato de renda, Em maio de 2012, esse índice era 56,9%.

Bancos e financeiras confirmam a mudança de perfil da demanda por crédito. "Tem mais gente procurando crédito em dinheiro do que financiamento para a compra de produto", diz Ramon Martinez, diretor de risco da Cetelem, financeira do BMP Paraíbas.

No primeiro quadrimestre do ano, as concessões da linha de crédito pessoal da financeira cresceram 25% em relação a igual período de 2012, mais que o dobro da variação registrada na aprovação de crédito de cartões (12%), normalmente atrelada à compra de produtos.

Por meio de cartões, a Cetelem financia as vendas em 30 varejistas espalhadas pelo País.

"O desempenho do crédito pessoal surpreendeu", diz Martinez

O Estado de S. Paulo 

EIS UMA RAZÃO PARA "NÃO" À PEC 37 : MP insiste para que BNDES abra dados de operações

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O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão judicial que negou, de forma provisória, o acesso a informações sobre financiamentos e empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O MPF no Distrito Federal quer que o banco se submeta às regras da Lei de Acesso à Informação e divulgue as condições e os critérios de aprovação dessas operações, feitas com recursos públicos. O MPF insiste que o BNDES deve divulgar dados sobre todos os projetos, obras e serviços em que injetou dinheiro nos últimos dez anos e daqui pra frente.

O BNDES participou recentemente de grandes operações de fusão, como a da Perdigão e Sadia, que resultou na Brasil Foods (BRF). Também deu financiamentos para grandes obras de infraestrutura, entre elas construção e reforma de estádios da Copa do Mundo e obras exigidas nos contratos de concessão dos aeroportos.

A Procuradoria da República no DF entrou com a ação civil pública contra o BNDES no ano passado, depois de uma tentativa frustrada de obter detalhes sobre o aporte anunciado de R$ 4,5 bilhões na fusão entre o grupo Pão de Açúcar e as operações brasileiras da rede francesa Carrefour. 

O negócio não chegou a se concretizar, mas o anúncio gerou protestos contra o uso de recursos públicos para financiar grandes grupos.

Na ação, o MP reclamou de falta de transparência e pediu liminar para que o banco divulgasse detalhes sobre essa e outras operações em 60 dias.

Em maio, a juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal de Brasília, negou a liminar. De acordo com ela, o BNDES não está sujeito diretamente à Lei de Acesso, portanto não seria obrigado a revelar todos os dados sobre os financiamentos que concede.

Para a juíza, as transações do banco estão protegidas pelo sigilo bancário, pois afetam seus clientes. Como os efeitos da divulgação dos dados seriam irreversíveis, alegou, a liminar não poderia ser concedida.

O MPF recorreu agora dessa decisão, insistindo que as informações não estariam protegidas pelo sigilo. "Em sendo o patrimônio do BNDES constituído de recursos públicos federais, não há que se falar em qualquer sigilo sobre as operações envolvendo esses valores", argumenta a procuradoria. 

"É direito dos órgãos de controle e da sociedade tomar conhecimento das tratativas realizadas pelo BNDES."

O BNDES alega que os dados são confidenciais pois envolvem empresas privadas, e diz que "tem como política fornecer o máximo de informações possíveis sobre suas atividades e operações, respeitando sempre os limites legais".

Maíra Magro | De Brasília Valor Econômic

EM REPÚBLICA DE TORPES, CANALHAS, FARSANTES E FALSA GERENTONA : A MAIOR COPA DE TODOS OS TEMPOS? POR ENQUANTO... Goleiro reserva do Japão detona o Brasil

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Arquibancada do Mineirão, em Japão x México: 
atleta elogiou só a torcida

A seleção japonesa, que não fez nem sequer um ponto na Copa das Confederações, vai embora para casa zerada e, aparentemente, chateada. O terceiro goleiro da equipe, Shuishi Gonda, soltou o verbo, em rápida entrevista ao UOL, sobre a organização do torneio, com diversas críticas.

"Eu até gosto da Copa das Confederações, porque é legal para disputar. Mas aqui no Brasil, não. O povo brasileiro é ótimo e simpático, mas a organização deixou a desejar", lamentou o atleta. Ao contrário das respostas dentro do script, dadas pelos colegas de seleção, Gonda relatou vários problemas. 


"O estádio no Recife era muito longe do hotel. Isso não foi bom. E ficamos sabendo que a seleção espanhola foi assaltada também em um hotel. Até a mulher do Julio Cesar foi assaltada aqui", comentou o goleiro.

De fato, a mulher do goleiro brasileiro Julio Cesar, a atriz Susana Werner, foi roubada por três homens armados, em Fortaleza.

Correio Braziliense

ENQUANTO ISSO NO brasil maravilha da GERENTONA 1,99 DE NADA E COISA NENHUMA... Mercado vê inflação em 2013 maior que a de 2012 e reduz previsão do PIB, diz BC

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Analistas de instituições financeiras elevaram suas expectativas para a inflação em 2013, que já apontam para um patamar de alta dos preços maior que o registrado em 2012, mostrou o Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (24).

Ao mesmo tempo, o mercado reduziu pela sexta vez consecutiva suas projeções para a expansão da economia neste ano. 
O Focus reúne semanalmente previsões de cerca de cem instituições financeiras do país.

A mediana das estimativas para o IPCA, índice oficial da inflação, para 2013 passou de 5,83% há uma semana para 5,86%. 
O patamar superou o registrado pelo IPCA em 2012, de 5,84%.

Para 2014, a mediana das projeções se manteve inalterada em 5,80%.

Já a projeção para a expansão da atividade econômica neste ano foi reduzida de 2,49% há uma semana para 2,46%. Trata-se da sexta redução seguida da estimativa.

Também recuou a previsão de crescimento para 2014, de 3,20% para 3,10%.

Economistas mantiveram a expectativa da semana passada de que a taxa básica do juro a Selic encerre 2013 e 2014 a 9% ao ano.

PREÇOS

O aumento das expectativas para a inflação ocorre a despeito de o Banco Central ter acelerado o ritmo de aperto monetário com a elevação da taxa básica do juro para 8% ao ano.

Na sexta-feira, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), prévia da inflação oficial, revelou que, apesar de ter desacelerado em junho na comparação com maio, a inflação em 12 meses acumula alta de 6,67%. O resultado é superior ao teto da meta do Banco Central, baseada no IPCA, de 6,5%.

Em entrevista à Folha, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a meta da autoridade monetária é ter uma inflação menor neste ano do que a do ano passado.

Com a disparada da inflação, o mercado passou a acreditar que o BC elevará a Selic para 9% nas próximas reuniões de seu comitê de política monetária. A alta do juro é um instrumento usado pelo governo para conter a escalada dos preços uma vez que encarece o crédito e freia o consumo. Com menos demanda, a inflação tende a ceder.

A expectativa por um juro maior cresceu a despeito do mau desempenho da economia no primeiro trimestre quando a expansão foi de apenas 0,6%.

VEJA AS PREVISÕES DO BOLETIM FOCUS
Indicador 20132014
IPCA (índice oficial da inflação) 5,86% 5,80%
PIB 2,46% 3,10%
Selic (ao ano) 9% 9%
Produção industrial (% do crescimento) 2,56% 3,10%
Taxa de câmbio (R$/US$) R$ 2,13 R$ 2,20
Balança comercial US$ 6,50 bilhões US$ 8 bilhões

DÓLAR

O Focus mostrou ainda que a mediana das estimativas para o valor do dólar em 2013 foi elevada de R$ 2,10 há uma semana para R$ 2,13, enquanto a previsão para 2014 aumentou de R$ 2,15 para R$ 2,20.

Na semana passada, o dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, acumulou alta de 5,7%, tendo fechado a sessão de sexta-feira em R$ 2,26. O preço é o maior desde 1º de abril de 2009.

A alta da moeda americana é reflexo da saída de recursos do Brasil, principalmente de aplicações de maior risco. O movimento ocorreu diante da indicação do banco central dos EUA de que a instituição começará a cortar os estímulos econômicos no país ainda neste ano.

O mercado também aposta do aumento dos juros dos EUA, o que deixa os títulos do Tesouro do país mais atraentes e tem provocado uma migração de recursos alocados em países emergentes.

Economistas esperam que a alta do dólar também tenha impacto sobre a inflação. 

Folha

E O RETRATO DO brasil maravilha O QUERIDINHO DA CANALHA ... 'NYT': decadência de Eike Batista reflete destino do Brasil . "Era uma vez o tempo em que o Sr. Batista personificava a emergência do Brasil como uma força econômica mundial."


O jornal The New York Times destaca nesta segunda-feira uma reportagem que relaciona a decadência do bilionário Eike Batista à mudança de trajetória no destino do próprio Brasil. 

A publicação cita uma entrevista do empresário nos EUA em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,5% e Eike dizia que seria o homem mais rico do mundo.

"A ascensão e queda do industrial carismático reflete a guinada repentina no destino do Brasil. Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou a tropeçar. A inflação se tornou a principal preocupação e o mercado de ações recuou 23% neste ano, a maior queda entre grandes países", afirma o NYT.

 "Era uma vez o tempo em que o Sr. Batista personificava a emergência do Brasil como uma força econômica mundial."

A fortuna de Eike Batista caiu de US$ 34,5 bilhões em março de 2012 para US$ 4,8 bilhões atualmente, de acordo com o ranking Bloomberg Billionaires Index. Em meio aos protestos nas ruas brasileiras, o jornal diz que os financiamentos de US$ 4 bilhões do BNDES para empresas do Grupo EBX estão sendo questionados, e cita também as recentes decisões negativas do grupo de vender um avião Embraer, desfazer-se de ações e procurar um sócio para finalizar a reforma Hotel Glória, no Rio de Janeiro.

Derrocada

A derrocada da fortuna de Eike começou em agosto de 2012, quando Jorge Paulo Lemann, da InBev, foi apontado como o próximo brasileiro mais rico, segundo a revista Forbes. Em 30 de novembro, quando perdeu "oficialmente" o posto, Eike afirmou à agência que "o Brasil merece ter mais brasileiros na lista (de mais ricos do mundo)".

Apenas em 2012, Batista teve sua riqueza reduzida em US$ 9,8 bilhões - a maior queda de todo o ranking da Bloomberg no período.

Em dezembro do último ano, a Bloomberg publicou que Batista teve sua fortuna reduzida em US$ 6,8 bilhões por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi. 

Com isso, a fortuna estimada do empresário caiu de US$ 19 bilhões para US$ 12,7 bilhões. A diferença fez com que Batista despencasse no ranking mundial, de 36º para 73º mais rico do mundo.

No Brasil, ele passou para o terceiro lugar, atrás de Lemann, avaliado em US$ 18,9 bilhões, e de Dirce Camargo, que faleceu em abril deste ano, tinha então US$ 13,4 bilhões. Em junho deste ano, Eike Batista deixou a lista dos 200 mais ricos do mundo, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

Terra