"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 27, 2009

ELEIÇÕES 2010 - PMDB X PT




 GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília


A ala do PMDB favorável à candidatura própria do partido à Presidência da República em 2010 realiza um ato público no Senado na próxima terça-feira para lançar o nome do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), na disputa ao Palácio do Planalto. 

Na tentativa de mostrar à cúpula do partido que parte da legenda defende a candidatura própria, o grupo pró-Requião vai pedir a realização de convenção nacional do PMDB no início de 2010 para decidir os rumos do partidos na corrida presidencial.

O comando do PMDB já firmou um pré-acordo com o PT para que o partido apoie a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). 


O grupo de Requião, porém, espera conquistar apoio dentro da legenda para forçar o PMDB a lançar candidatura própria embora reconheça que o grupo governista tem maioria dentro do partido.

"Esse grupo ficou oito anos no poder no governo Fernando Henrique Cardoso e está há oito anos no poder com o Lula. 


Se depender deles, querem ficar mais oito anos no poder. Mas o grupo não tem condições de impedir a realização de convenção para a escolha do candidato", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Na semana passada, o grupo favorável à candidatura própria fez um ato para apresentar informalmente o nome de Requião na disputa. 


Simon disse que o ato teve o apoio de 14 Estados favoráveis à candidatura própria e que a tese de lançar um nome do PMDB na disputa teve o respaldo de 24 congressos estaduais do partido

"A acusação dentro do PMDB era que ninguém se apresentava como candidato. Agora, temos um nome. 


Espero ver o Requião aparecer nas pesquisas de intenção de voto. 

Ele não será um candidato anti-Lula, mas é importante o partido concorrer", afirmou Simon.

Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer. 


O segundo, que tem à frente o ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), defende a aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), numa ruptura direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda existe a terceira ala da legenda que defende a candidatura própria.

Temer é cotado para disputar a vice-presidência na chapa da ministra.

Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.


Impasses

Diante de problemas estaduais para a consolidação da aliança, PMDB e PT criaram uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.

A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma. 


O grupo pró-Serra acabou isolado dentro da legenda, tentando nos bastidores minar o pré-acordo firmado entre o PT e o PMDB. 


 Disputa eleitoral / Um dia a casa cai
 

NÃO REELEJA NINGUÉM



   FOlha online
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira mandados de busca e Apreensão na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Segundo a PF, não há detalhes da operação porque ela corre sob segredo de Justiça. A Polícia Federal obteve, no entanto, que não há mandados de prisão.

Os mandados de busca e Apreensão foram DETERMINADOS pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A Folha Online apurou que as buscas nos gabinetes ocorrem do presidente da Casa, 
Leonardo Prudente (DEM), 
da líder do governo, 
Eurides Brito (PMDB), 
e do presidente da CCJ,
Rogério Ulysses (PSB).

A assessoria da Presidência  nao irá comentar a operação.

Leonardo Prudente - Rogério Ulysses 


Eurides Brito


TOMA LÁ DÁ CÁ

Político

 O Estado de S. Paulo
Documentos indicam suposta mesada de empreiteira a políticos e partidos

A Polícia Federal concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa  e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos. 


O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira. 

Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru. 

Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais. 

Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões. 

Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões. 
No ano de 1998, R$ 69,14 milhões.

O Ministério Público Federal poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.

FAB CARONA PARA CIDADÃOS


POLÍTICOS NA WEB

Por Luiz De França -
Veja.com

Políticos de todo o mundo invadiram a internet depois do sucesso da estratégia de campanha de Barack Obama durante as eleições americanas de 2008, que utilizou redes sociais como Facebook, MySpace, YouTube, Flickr, AsianAve e Twitter - por onde o democrata, depois de eleito, anunciou o nome de seu vice, Joe Biden.

Chefes de estado e de governo como Nicolas Sarkozy (França), Angela Merkel (Alemanha), Silvio Berlusconi (Itália) foram alguns líderes que seguiram os passos do americano.
 
No Brasil, o interesse da classe política pelo assunto já está sendo considerado a nova estratégia de marketing político para as eleições de 2010.

 

SENADO E OS FANTASMAS

Foto do Senador
 Procuradora vê "fantasma" de Renan e cobra R$93 mil 


Ministério Público Federal entrou com pedido na
Justiça para que um "funcionário fantasma" do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) devolva aos cofres públicos os salários recebidos por seis anos de emprego.

Em ação protocolada na segunda-feira, a procuradora Anna Carolina Maia diz que Amélia Neli Pizatto "jamais trabalhou efetivamente no Senado", tendo agido de maneira "deliberada e dolosamente".

"É o que se chama popularmente de funcionário fantasma", diz trecho da ação, sobre Amélia Pizatto, lotada no gabinete de Renan entre abril de 2003 e junho de 2009 como assistente parlamentar.

Ela é sogra de Douglas Felice, ex-assessor de imprensa de Renan que deixou o cargo há dois meses.