"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 20, 2014

BRASIL REAL SEM O SOFISMA DO brasil maravilha DA GERENTONA 1,99 E VELHACOS : ONS diz que operar sistema de energia está cada vez mais difícil e estressante. "Hoje, qualquer energia firme que for colocada no sistema é importante. Não me refiro apenas a 400 MW, mas a 200 MW, 100 MW, o que tiver"


O diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, disse, nesta terça-feira, 20, que o atual modelo energético brasileiro tornou mais árduo o trabalho de operar o sistema. Com menos reservatórios e um modelo pautado principalmente no menor custo da energia e questões ambientais, e não em garantir maior segurança de abastecimento, a necessidade de transferência energética entre as regiões e de maior volume de energia gerada nas térmicas se tornou uma constante.

"Está ficando cada vez mais difícil e estressante (operar o sistema). Não há reservatórios, e com isso há mais geração térmica. Não apenas neste ano, mas também em anos com uma hidrologia próxima da média", afirmou o executivo, que participa nesta manhã de evento organizado pelas federações das indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan). "Para garantir atendimento, vamos precisar operar mais térmicas", complementou Chipp, sinalizando uma mudança no modelo de abastecimento energético do País.

Chipp destacou que a geração elétrica a partir de fontes hídricas terá uma adição de cerca de 20 mil MW ao longo dos próximos anos. Desse total, porém, aproximadamente 200 MW serão atendidos por projetos com reservatórios, o que reduz a segurança do sistema. "A eólica suprirá a necessidade? Não podemos contar apenas com isso, por isso precisaremos das térmicas", alertou o diretor-geral do ONS.

Apagão. 
Não há riscos de apagão no mercado brasileiro em 2014, segundo Chipp. 
"Se a afluência no período seco de junho a novembro estiver próxima do valor esperado, não teremos problemas", enfatizou, em conversa com jornalistas, em evento, em São Paulo. "E se houver alguma visão do operador de que com a afluência que está chegando não haveria condições de atender trabalhando do lado da oferta, vamos propor outras medidas. Mas até agora não há necessidade", complementou o executivo, fazendo questão de minimizar o discurso de que o Brasil poderia sofrer novo apagão em 2014.

Embora adote um tom otimista, Chipp destacou que o País precisa hoje de qualquer oferta disponível de energia a partir de fontes seguras, caso das térmicas. A declaração foi dada após ser questionado a respeito da possibilidade de a Eneva (antiga MPX) enfrentar problemas de concluir seu projeto de expansão. "Hoje, qualquer energia firme que for colocada no sistema é importante. Não me refiro apenas a 400 MW, mas a 200 MW, 100 MW, o que tiver", destacou.

André Magnabosco, da Agência Estado

E NA COPA DAS COPAS DOS DESAVERGONHADOS : Telefonia será problema da Copa, diz Sinditelebrasil

Pelo menos dois estádios da Copa do Mundo não poderão oferecer telefonia e banda larga móveis aos torcedores conforme o planejado. Executivos do setor reconheceram, nesta terça-feira, 20, que os atrasos nas obras das arenas de São Paulo e Curitiba não permitirão a realização de todos os testes necessários para os equipamentos de transmissão de 3G e 4G. 

O diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, disse que a Arena Corinthians e a Arena da Baixada terão dificuldades nos serviços de telefonia e internet devido ao pouco tempo que as empresas estão tendo para instalar seus equipamentos.

"Nós recebemos esses projetos e as salas para a instalação dos aparelhos com um prazo inferior a 60 dias, quando precisamos de até 150 dias para realizar o serviço. Em Curitiba e em São Paulo, haverá algumas dificuldades", afirmou o executivo, em audiência pública conjunta nas comissões de Ciência e Tecnologia, Infraestrutura e Defesa do Consumidor do Senado.

O presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, também citou os estádios de Manaus e Porto Alegre dentre aqueles que atrasaram a liberação do espaço físico para que as empresas instalassem seus equipamentos. "Mas em São Paulo e Curitiba não teremos tempo de realizar todos os testes", acrescentou.
Fora da Copa

Para além da Copa, Levy afirmou que as empresas de telecomunicações representadas pela entidade têm cumprido todas as metas impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O executivo citou os investimentos de R$ 29,3 bilhões do setor em 2013, ano no qual a banda larga móvel registrou um crescimento de 69%.

De acordo com dados do Sinditelebrasil, o número de chips ativados no País chegou a 274 milhões, dos quais 146 milhões têm acesso à internet. "Já temos 3.648 municípios atendidos pelo 3G, o que representa 91% da população e que supera as metas impostas às empresas. Além disso, 105 municípios já contam com o 4G, após a instalação de aproximadamente 8 mil antenas", disse Levy.

O diretor alegou ainda que os preços dos serviços prestados pelo setor têm caído nos últimos anos. "O gasto médio do consumidor com telefonia móvel é de R$ 19,50 por mês, menos de 1% da renda média do brasileiro. Se fosse realmente um serviço muito caro, a demanda e o crescimento do serviço não seriam tão grandes como são hoje", avaliou.

EDUARDO RODRIGUES - Agencia Estado

EIS O "GUVERNU" DA GERENTONA/EXTRAORDINÁRIA/FRENÉTICA DO CACHACEIRO(x9) ASQUEROSO, O APRENDIZ DE DÉSPOTA FRUSTRADO : DO "TREM-BALA PARA O JEGUE-BALA OU : Cemitério de promessas

Dilma Rousseff caminha para o fim de seu mandato sem nenhum grande empreendimento concluído para mostrar. 

Outrora vendida ao país como “mãe do PAC”, 
a presidente faz vistorias, inaugura pequenos trechos, 
lança pedras fundamentais e faz pose para câmeras de TV.
Mas obra pronta mesmo que é bom, nada. 
É o padrão Dilma de eficiência e gestão mostrando (ou deixando de mostrar) seus resultados.
Quando estreou como aposta de Lula para sucedê-lo, Dilma Rousseff foi batizada “mãe do PAC”. Seria, segundo a propaganda petista, o suprassumo da eficiência, capaz de promover a “aceleração” do país. Na mitologia, fazer acontecer era com ela mesma. Na realidade, seu governo lega ao país um cemitério de promessas não cumpridas e obras inacabadas.

Dilma caminha para o fim de seu mandato sem nenhuma grande obra concluída para mostrar. A presidente faz vistorias, inaugura pequenos trechos, lança pedras fundamentais. Faz pose para câmeras de TV. Mas obra pronta mesmo que é bom, nada; é um deserto.

Os exemplos se sucedem. 
E até mesmo as parcas realizações acabam por ressaltar os muitos fracassos. Nesta semana, a presidente anuncia que irá a Goiás e Tocantins inaugurar um trecho da ferrovia Norte-Sul. Trata-se, com razão, de uma das obras mais aguardadas do país.

Por isso, espera-se que agora seja para valer. 
E não mais um teatrinho para produzir imagens para campanha. 
Quem acompanha o dia a dia da administração federal deve se lembrar que, ainda no governo Lula, o mesmo trecho que Dilma agora entrega – entre Palmas e Anápolis – foi inaugurado pelos petistas. 
Será que agora também é de mentirinha? 
Tem risco.


Segundo O Globo, neste ano a obra não vai ter impacto nenhum no transporte de cargas do país. A ferrovia está incompleta. 
“Não tem pátio intermodal, não tem onde conectar”, resume Rodrigo Vilaça, presidente da associação dos transportadores ferroviários. 
Nem trilho para assentar o governo do PT consegue comprar, informou O Estado de S. Paulo no domingo.

Também não há, ainda, conexão entre a Norte-Sul e o porto de Barcarena, no Pará, que continua a ser feita por caminhões. 
O trecho ao sul, até o estado de São Paulo, também está atrasado: 
prometido para 2009, só vai ficar pronto seis anos depois – isto se a promessa atual for mesmo cumprida. Não se sabe sequer quem irá operar o transporte de cargas na ferrovia porque a eficiente Dilma postergou a definição deste detalhe.

 “Em ano eleitoral, o governo tem pressa em inaugurar a obra, mas só na segunda-feira passada convocou as empresas interessadas em operar a linha”, informa O Globo.


A Norte-Sul não é caso isolado. Todas as principais do PAC continuam no papel. 
É o caso da transposição das águas do rio São Francisco, 
da ferrovia Transnordestina, 

da refinaria Abreu e Lima, 
do Comperj, 
das BRs 101 e 163,

para ficar apenas em exemplos que o próprio governo classifica como prioritários e lhes dá o selo de “estruturantes”.

Pior que não terem ficado prontos, os empreendimentos subiram muito de preço. 
Segundo o Valor Econômico, o valor total de 12 grandes empreendimentos encareceu R$ 42,7 bilhões desde dezembro de 2010. Trata-se de alta de 32%, bem acima da variação da inflação no período.

São muitas as explicações, mas nenhuma a justificativa: 

inépcia administrativa, 
falta de planejamento, 
falta de projetos, 
desordem orçamentária, 
centralização excessiva, 
contingenciamento de recursos
– e diversos outros motivos que fogem à compreensão de administradores sérios. 
Mas podemos chamar isso de “custo do padrão Dilma de gestão”.
Diante de sua parca carteira de realizações, Dilma dedica a maior parte de suas jornadas de trabalho a entregar diplomas de ensino, 
máquinas para prefeitos e moradias aqui e acolá. 
Não são ações desimportantes. 

Mas não passam nem perto dos compromissos que, quando eleita, a petista se propôs a cumprir.

Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela