"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 23, 2010

"Neste ano, procuraremos fazer cheio. Agora, se não for cheio, será meio cheio, meio... Isso não importa"! É DEIXA PRA LÁ, TÁ CERTO!

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Com o crescimento da arrecadação em ritmo menor do que o esperado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já dá sinais de que o governo poderá não conseguir fazer a meta cheia de superávit primário das contas do setor publico (de 3,3% do PIB), como já projetam boa parte dos analistas econômicos que acompanham a política fiscal brasileira.

Ao longo do ano, Mantega vinha enfatizando que o governo cumpriria a meta cheia, mas em entrevista ao "Estado", já demonstrou uma pequena mudança de discurso.

"Neste ano, procuraremos fazer cheio. Agora, se não for cheio, será meio cheio, meio... Isso não importa", disse.

Mantega ponderou, no entanto, que a trajetória da dívida pública do setor público em relação ao PIB é de queda.(sic)

FIM DOS BENEFÍCIOS DUPLOS : PENSÃO OU APOSENTADORIA?

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A aposentadoria concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não poderá mais ser acumulada com pensões.

Se depender do ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, essa será uma das propostas que estarão sobre a mesa para mudar as regras de concessão dos benefícios previdenciários de forma a garantir a sobrevivência do sistema ao longo do tempo.

É evidente que existem distorções”, admitiu o ministro ao anunciar ontem o resultado do INSS no acumulado do semestre.

Na visão de Gabas, o país passa por uma conjuntura adequada para discutir o rombo nas contas, pois o emprego com carteira assinada bate recordes sucessivos e a arrecadação cresce, acompanhando o atual ciclo de desenvolvimento econômico.

Este é o momento de discutir sem paixão a alteração de regras que, muitas vezes, pode ser feita na legislação infraconstitucional, sem precisar mexer na lei máxima do país”, observou.

Segundo o ministro, a acumulação de benefícios contraria a boa técnica previdenciária, não sendo permitida na maioria dos países. Caso se concretize, essa não será a primeira investida do governo contra a superposição. A medida já foi tentada no passado recente.

Durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o ministério tentou impedir o pagamento simultâneo, dando a opção aos segurados de escolherem o de maior valor. A decisão, tomada de forma administrativa, foi derrubada na Justiça e a iniciativa foi revogada.

Pelos dados do INSS, dos 23,1 milhões de benefícios pagos mensalmente, as aposentadorias por idade, invalidez e tempo de contribuição somam 15,332 milhões.

A taxa de crescimento dos pagamentos previdenciários em 12 meses é de 3,2% — as aposentadorias aumentaram 3,8%. Atualmente, a pensão por morte é paga a 6,539 milhões de pessoas.

O ritmo de expansão dessa rubrica é de 2,8%. O INSS não informou qual é o percentual de acumulação nem quanto essa “distorção” representa nas suas despesas mensais, que já ultrapassam R$ 19 bilhões.

Continua :
Ministério quer proibir o acúmulo de aposentadoria e pensão

UMA BOA : "QUEM O VOTO FERE, PELO VOTO SEJA FERIDO". ADMIRÁVEL BRASIL NOVO.

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Nelson Motta

Estamos vivendo a alvorada de uma nova era no Brasil, com grandes transformações econômicas e sociais, gerando novos significados para velhas expressões.

E até novos conceitos filosóficos, como minto, logo, existo, como foi comprovado nos depoimentos das CPIs.

Atualmente, os empresários não querem mais ter lucro, eles só trabalham para gerar empregos. Os bancos e grandes empresas só pensam em salvar o planeta, pela sustentabilidade.

As organizações não governamentais são sustentadas pelo governo.

Só falta o almoço grátis.

Modernizamos até mesmo provérbios universais consagrados pela sabedoria popular. As apavorantes galerias de fotos de nossas casas legislativas são o desmentido cabal de que as aparências enganam.

Nas Comissões de Ética, ladrão que julga ladrão dá cem anos de perdão, e é mais fácil o Marcelo Camelo passar pelo buraco de uma agulha do que o STF condenar um parlamentar.

Aqui se faz e aqui se apaga.

No Brasil, o ladrão faz a ocasião, com emendas parlamentares e contribuições de campanha. Porque a liberdade deles começa onde termina a nossa.

Neste país, quem dá (dinheiro público) aos pobres, empresta aos seus, naturalmente eleitores. Contra fatos não há argumentos, só bons advogados e lobistas eficientes.

Macacos velhos têm suas cumbucas em paraísos fiscais, dinheiro sujo não se lava em casa.

São partidos, partidos, negócios à parte a parte de cada um no negócio. Afinal, tudo vale a pena se a multa é pequena.

Como se ve no noticiário politico, mentir e coçar é só começar, conversa mole tanto bate até que cola, e CPI que é ladra não morde. Quem não mama, chora. Aqui, o barato não sai caro, no Senado sai de graça. O segredo é a lama do negócio.

No Brasil, tristezas não pagam dívidas de campanha, quando um burro fala os outros aplaudem, os cães ladram e a caravana é assaltada, e quando um não quer dois não roubam, chamam mais gente: os meios justificam os afins.

Aqui se dá a Lula o que é de Deus e a César, talvez, o Senado, porque Lula é a voz do povo e dá a bolsa conforme o eleitor. O principe é o sapo.

Só espero que quem o voto fere, pelo voto seja ferido.

FALA O QUE QUER, E NÃO QUER QUE FALEM

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O PT é assim:
bate como gente grande, mas quer ser tratado com carinhos reservados aos pequenos.

Quando apanha, se diz vítima da injustiça,
do preconceito,
do udenismo,
do conservadorismo,
do moralismo,
dos conspiradores,
dos golpistas,
das elites e de quem ou do que mais se prestar ao papel de algoz na representação do bem contra o mal, do fraco contra o forte que o partido encena há anos.

Sempre no papel de mocinho, evidentemente, embora desde que assumiu o poder tenha mostrado especial predileção pela parte do roteiro que cabe ao bandido.
(...)
Em miúdos:
o adversário tem de apanhar calado; se ousar se defender pagará o atrevimento com a condenação geral e consequentemente com a derrota político-eleitoral.

Por essa lei a oposição teria de assistir quieta ao presidente usar dois anos de seu mandato como cabo eleitoral, sem "judicializar" a política com ações por campanha eleitoral antecipada.

Deveriam todos ouvir calados os desaforos que sua excelência diz contra quem bem entende quando contrariado, o que, na concepção dele, significa afrontado.
(...)
Como se já não bastasse o tempo que a oposição deixou que o presidente eleito para "mudar" se apropriasse de todas as suas obras para governar e ainda as tachasse de "herança maldita" para efeito de se manter sempre na investidura do "bem".

Pois chegou a campanha eleitoral e a oposição resolveu enfrentar Lula.

Pagou para ver se é perigoso mesmo dar o troco na mesma moeda:
dizer umas meias-verdades por aí, carimbar umas perfídias na testa do adversário, manipular emoções do eleitorado, manejar ideias preconcebidas, despertar instintos adormecidos, jogar duro e, quando necessário, baixo.
(...)
Agora, o que não soa verossímil é a versão da candidata Dilma Rousseff de que está "assustada" com as reações do adversário José Serra e que por nada neste mundo alguém a fará "baixar o nível".

Quanta delicadeza e civilidade.
(...)
No quesito "nível" não parece que haja nada mais baixo que um presidente da República que desacata as leis e a Constituição e fala palavrões em público.

Evidente que a cena do candidato a vice de José Serra provocando o adversário para que "explique" suas ligações com o narcotráfico, o Comando Vermelho e as guerrilhas colombianas não é edificante.
(...)
Justiça seja feita ao tucano, começou a campanha todo lhano, atribuindo até ao presidente atributos de divindade acima do bem e do mal.

Mas Lula não aceitou a esgrima como forma de luta. Preferiu a força bruta do vale-tudo. Deu o tom, definiu as armas e, portanto, não estão, nem ele nem o PT nem a candidata, na posse de autoridade moral para reclamar.

PARA MESES DE JUNHO DESEMPREGO TEM O MENOR PATAMAR.

O desemprego no Brasil chegou ao menor patamar para um mês de junho desde 2002.

De toda a população disposta a trabalhar, apenas 7% não estão ocupados. Com a forte expansão econômica no primeiro semestre do ano e o crescimento disseminado por todos os segmentos, o setor produtivo está demandando fortemente por mão de obra.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rol dos que mais incrementaram a folha de pagamento é encabeçado pela construção civil, que avançou 7,5% em quantidade de empregados nos últimos 12 meses.
Na esteira desses bons números, seguem serviços e comércio (5,8%) e indústria (5,7%).

De acordo com Adriana Birigui, técnica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), além do recorde para meses de junho, o resultado é o melhor para a primeira metade do ano desde 2003.

A pesquisadora destaca o bom desempenho da indústria, com 196 mil postos a mais em comparação ao sexto mês do ano passado.


O crescimento pode ser interpretado como um sinal de que o setor se recuperou dos efeitos da crise econômica”, ponderou Adriana.
No semestre, a taxa de desocupação média ficou em 7,3%. Em igual período do ano passado, o índice havia registrado 8,6%.



BRASIL : O 3º PIOR ÍNDICE DE DESIGUALDADE DO MUNDO

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Agencia o Globo/Carolina Brígido

O Brasil tem o terceiro pior nível de desigualdade de renda do mundo, empatado com o Equador.

A constatação é do primeiro relatório sobre desenvolvimento humano para América Latina e Caribe sobre distribuição de renda, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

No Brasil, o Índice de Gini - que mede a desigualdade é 0,56. Quanto mais perto de 1, mais desigual é o país.

O levantamento aponta dois outros grupos de países com situação mais grave: Bolívia, Camarões e Madagascar - empatados com 0,60 - e África do Sul, Haiti e Tailândia, todos com 0,59.

Dos 15 paises do mundo com maior concentração de renda, dez são da América Latina. Segundo a ONU, o baixo nível educacional é um dos fatores que mais dificultam a melhoria social na região.

Dos 15 países do mundo nos quais a distância entre ricos e pobres é maior, 10 estão na América Latina e Caribe.

O Brasil tem o terceiro pior Índice de Gini que mede o nível de desigualdade e, quanto mais perto de 1, mais desigual do mundo, com 0,56, empatando nessa posição com o Equador.

Concentração de renda pior só é encontrada em Bolívia, Camarões e Madagascar, com 0,60; seguidos de África do Sul, Haiti e Tailândia, com 0,59.
O relatório considera a renda domiciliar per capita e o último dado disponível em que era possível a comparação internacional.

No caso do Brasil, porém, a desigualdade de renda caiu fortemente nos últimos anos e, em 2008, o Índice de Gini estava em 0,515.

No Brasil, educação dos pais tem forte influência No Brasil, por exemplo, a escolaridade dos pais influencia em 55% o nível educacional que os filhos atingirão.

De 2001 a 2007, gasto social cresceu 30% na região

Registrou-se na região um aumento do gasto social por habitante, em média, de quase 50% entre 1990 e 2001.
Entre 2001 e 2007, o aumento foi de 30%.

A maior parte do dinheiro concentrou-se nas áreas de seguridade e de assistência social esta última, representada principalmente pelo aumento no número de aposentados.