"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 30, 2009

PESQUISAS E NÚMEROS, O RISCO DAS CAMUFLAGENS



 
As estatísticas oficiais, tão cultivadas no Brasil, como se fossem a lei de Deus, não merecem o menor crédito no mundo civilizado, como acaba de descobrir o jornal britânico "Financial Times".
Pesquisa por ele encomendada revelou que só 9% dos britânicos acreditam que os números oficiais estão livres de manipulação politica, ponto-de-vista compartilhado por 13% dos norte-americanos e 15% dos franceses.

Pena que a pesquisa tenha sido feita apenas nos Estados Unidos e em meia dúzia de economias avançadas (Alemanha, Itália e Espanha, além das citadas). Tivesse se estendido à América Latina, o resultado revelaria, com certeza, uma desconfiança ainda maior. Basta lembrar os casos de manipulação de dados da inflação pelo governo Néstor Kirchner, na Argentina, ou exemplo algo mais antigo no próprio Brasil, durante a ditadura militar.

O "Financial Times" especula que a desconfiança pode tornar mais difícil adotar medidas econômicas impopulares agora que a crise econômica está sendo dada como superada, ao menos nas estatísticas. Se o público acha que os governos manipulam os números para finalidades políticas, obviamente desconfiarão de medidas que se baseiem neles.

No caso do Brasil e da América Latina, há razões até culturais para a desconfiança: sucessivos governos, em diferentes momentos, recorreram a truques para reduzir a inflação só nos índices oficiais, mas não na vida real.

Além disso, os governos sempre usam números brilhantes para lustrar sua gestão mesmo quando eles não existem de fato. Exemplo muito recente: em palestra em Hamburgo, na Alemanha, no início deste mês, o ministro Guido Mantega anunciou crescimento de 8% anualizado no terceiro trimestre de 2009, o que significaria que o número do terceiro trimestre seria de 2%.

Deu 1,2% na vida real. Note o leitor que o anúncio de Mantega se deu em dezembro, portanto dois meses depois de encerrado o terceiro trimestre, quando todos os dados já deveriam estar apurados e processados.
Se erra sobre o passado, o que imaginar quando o ministro fala do futuro?

Há um segundo exemplo, este de manipulação política das estatísticas. Refiro-me à versão de que vem caindo a desigualdade de renda no Brasil. Falso.


Uma falsidade, de resto, comprvada por economistas do próprio governo. Explico: a medida usual de redução de desigualdade é um tal de índice de Gini, que, de fato, vem melhorando já faz algum tempo.

Mas o índice mede apenas "a diferença entre as rendas que remuneram o trabalho, portanto, não leva em conta as rendas do capital: juros e lucro", conforme escreve João Sicsú, que vem a ser o principal economista do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, instituição do governo).

Passemos agora a palavra ao chefe de Sicsú, Marcio Pochmann, presidente do Ipea: "A parte da renda do conjunto dos verdadeiramente ricos afasta-se cada vez mais da condição do trabalho, para aliar-se a outras modalidades de renda, como aquelas provenientes da posse da propriedade (terra, ações, títulos financeiros, entre outras)".

Então fica combinado que caiu apenas a desigualdade entre os assalariados, que, como explica Pochmann, nem é a mais importante, já que os ricos veem sua renda "afastar-se cada vez mais da condição do trabalho". Moral da história: toda vez que ler que a desigualdade no Brasil caiu, faça como os britânicos e desconfie. Muito.

Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".
E-mail: crossi@uol.com.br

LULA É O HOMEM DO ANO NA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECORDE





Instituto prevê arrecadação tributária recorde neste ano, em R$ 1,09 tri
da Folha Online

A arrecadação tributária brasileira deve bater a marca histórica de R$ 1,090 trilhão até amanhã, estima o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Caso o número seja confirmado, trata-se de um aumento de 3% sobre o total arrecado em 2008. Para o ano corrente, as projeções sobre o crescimento da economia oscilam entre zero e 0,2%.

O IBPT leva em conta o ritmo de atualização do chamado "
IMPOSTÔMETRO" (painel eletrônico instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo que mostra, em tempo real, o total da arrecadação no país).

O Impostômetro ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão no último dia 14. Ele foi inaugurado em 2005, e é mantido pela ACSP, sendo baseado nas estatísticas realizadas pelo IBPT. O painel busca refletir o total arrecadado pela União, Estado e municípios.

Para 2010, o instituto estima uma arrecadação ainda maior, na casa de R$ 1,25 trilhão. Economistas projetam um incremento do PIB (total das riquezas do país) em torno de 5% para o ano que vem.

DILMA TÁ PERDIDA NO "LULA NOS ENSINOU O CAMINHO"



Pac teve desempenho inferior ao previsto em 2009 
SÃO PAULO, 30 de dezembro de 2009 - 

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) brasileiro, lançado pelo governo em 2007, não teve o desempenho esperado pelo setor industrial neste ano, segundo afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em entrevista ao Investimentos e Notícias (Agência IN).

"O PAC está bastante atrasado. 
Por exemplo, na área de distribuição elétrica, o programa Luz para Todos teve desempenho 50% inferior ao que estava previsto para este ano.
Além disso, todos os projetos para construção de hidrelétricas estão atrasados", disse o executivo, destacando que o programa, em 2009, não ajudou efetivamente o setor a superar os efeitos da crise. 
"Não houve a dinâmica que esperávamos e que poderia nos ter ajudado a superar a dinâmica que teve este ano", disse.

O presidente da instituição ponderou, entretanto, que as perspectivas para o próximo ano são melhores.
"Nós esperamos que em 2010, por se tratar de ano eleitoral, e isso pesa a favor do nosso setor, os projetos previstos pelo PAC venham a ser concluídos. 
E com isso, o PAC possa ter a influência que ele poderia vir a ter dentro das empresas do setor elétrico e eletrônico".

(Carina Urbanim - Agência IN)

R E S P I R A R


Inspire e deixe que o inspirar reflita-se no seu ser. Expire e deixe que o expirar reflita-se no seu ser. Sentirá um tremendo silêncio descendo sobre você.
Este é o mais profundo mantra jamais inventado: ver o ar entrando e saindo, inspirando e expirando.

Você respira aqui e agora. Não é algo que possa fazer ontem ou amanhã; você tem de respirar neste momento.
Mas você pode pensar sobre ontem e sobre amanhã. Assim, o corpo fica no presente e a mente fica pulando entre o passado e o futuro; há uma divisão entre o corpo e a mente.

O corpo está no presente e a mente nunca está; eles nunca se encontram. Por causa dessa divisão é que a ansiedade, a tensão e a angústia surgem. As pessoas são tensas por causa das preocupações.
A mente tem que ser trazida para o presente porque não existe nenhum outro tempo.

Osho, em "O Livro Orange"

V O C Ê


Você é uma multidão, você é muitos.
Apenas olhe mais de perto, mais profundamente, 

e então você encontrará muitas pessoas dentro de você.
E todas elas fingem, às vezes, ser você.

 
Osho, em "The Fire of Truth"
Imagem por James Cridland


LULA UM PRESIDENTE DE "NEGÓCIOS E TÍTULOS"

http://jangadeiroonline.com.br/uploads/2009/10/20091030_lula_no_aerolula.jpg
O presidente brasileiro Lula prometeu um milhão casas e apartamentos serão construídos com a assistência do Estado. 
 
Pela a primeira vez em sua história, O Mundo decidiu designar a pessoa do ano. "Sua personalidade" do ano. O exercício pode parecer arriscado ou banal. Quem distinguir? Com que critérios? Em nome de que valores? Como a diferenciação entre grandes e prestigiados colegas estrangeiros, como os E.U. semanal Tempo, Que há muito já ultrapassou esse caminho, elegendo seus "Pessoa do Ano" ?
 

Nossas conversas têm destaque o que nos une sob a bandeira da Mundo. Desde os últimos sessenta e cinco anos, o título do nosso trabalho é um convite a olhar global, optámos por uma pessoa cujo trabalho e reputação tomaram uma dimensão internacional. Ansioso para escapar escolhas forçadas que poderia trazer-nos para o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama (mas era mais humana em 2008 do que 2009), também foram excluídos os valores "negativo", Embora a sua acção é decisiva para a nova configuração global: Vladimir PutinMahmoud AhmadinejadWhose cada palavra e cada ação é um desafio para o Ocidente.
 
Desde seu início, O MundoMarcado pela mente analítica de seu fundador,
Hubert Beuve-Méry, Quer de um jornal (re) construção, se não espero que veículo em seu caminho uma parte do positivismoAuguste ComteToma-se o caso para os homens de boa vontade. Portanto, para este primeiro compromisso, agora desejam renovar a cada ano, a nossa escolha por causa do coração e tem concentrada no presidente do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido sob o simples nome de Lula.

Sentimos que por sua carreira singular do antigo sindicalista, para seu sucesso na condução de um país tão complexo como o Brasil, com sua preocupação com o desenvolvimento econômico, a luta contra as desigualdades ea defesa do ambiente, Lula foi bem merecido ... o mundo.
 
Matéria traduzida do jornal :
 

Camuflados Comentário  :
Os franceses estão muito satisfeitos com o presidente Lula, daí esta "homenagem" patrocinada pelo "amigo" Zarkozy, que o veem como um benfeitor, por ter salvado milhares de empregos diretos e indiretos, na França, ao injetar  de uma só vez, mais de R$50 bilhões a indústria bélica francesa, uma transação que não se justifica , nem pelo aspecto técnico,  estratégico, muito menos pelo econômico.

Lula não tem limites para satisfazer a sua megolomania, e  os ricos estão se aproveitando

http://blog.tiago.art.br/wp-content/uploads/2009/04/o-cara1.jpg
primeiro Obama com "esse é o cara", claramente um deboche que a imprensa nacional deu uma roupagem de elogio, Obama com certeza ironizava oa postura de Lula se "achando".
Agora a amizade com Sarkozy e a homenagem para satisfazer seu ego, que está custando a bagatela já mencionada acima.

Transcrevo um texto extraido do The Passyra News, Vejam que negociação suspeita e os personagens envolvidos :

O que o governo Lula viu na indústria bélica francesa, que os outros não virão?
 
A transação fica mais estranha quando se fala do item seguinte, a compra de R$ 20 bilhões em submarinos Scopene, da DNCS francesa, que para realizar o negócio associou-se, a generosa doadora eleitoral, a construtora brasileira Odebrecht, que EXATAMENTE neste instante, resolveu enveredar pelo ramo da construção de submarinos, a ponto de ser sócia majoritária na empresa “Itaguaí Construções Navais” fundado especialmente para a execução do empreendimento, com a indústria naval francesa.
 
Em seguida não foi difícil para os franceses empurrar no carrinho de compra de bilhões, mais 50 helicópteros, que em números redondos vão custar de R$ 6 bilhões.
 
Por fim, neste clima de promiscuidade, contratou-se dos franceses a manutenção e adaptação de navios da marinha, incluindo um porta aviões, além da aquisição de mísseis que somam em torno de 15 bilhões.
   
Pode-se compreender que nessa festa de bilhões, o velho jornal Frances Le Monde, defendendo os interesses do seu país, eleja Lula o homem do ano, até porque alguns desses negócios ainda não foram oficialmente fechados, e uma honraria como essa vai “motivar” o presidente a manter a compra.
 
Agora não se a sabe quanto Lula vai gastar para tentar ganhar o premio Nobel da Paz. Não esquecer que ele chegou em Copenhague oferecendo U$S 160 bilhões para ajudar aos países pobres, como se não fossemos um país de pobres.
 
Para tentar ganhar o Oscar já foram gastos os R$ 20 milhões na feitura do filmete “Lula, o filho do Brasil.”
 
Pena que quando chega na hora de dar aumento aos aposentados, o dinheiro tenha acabado e “O homem do ano” venha a público dizer que é impossível dar aos velhinhos o mesmo índice de aumento que é dado ao salário mínimo.
 

SEM NOÇÃO DE LIMITES

Astros II

NAe São Paulo

"Se querem por coronel e general no banco dos réus, então também vamos botar a Dilma e o Franklin Martins", disse um general da ativa ao Estado, referindo-se à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ao ministro de Comunicação de Governo, que participaram da luta armada. "Não me venham falar em processo para militar pois a maioria nem está mais nos quartéis de hoje", acrescentou o general.

Os militares também consideram "picuinha" e "provocação" as propostas do ministro Vannuchi incluírem a ideia de uma lei "proibindo que logradouros, atos e próprios nacionais e prédios públicos recebam nomes de pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade". "Estamos engolindo sapo atrás de sapo", resumiu o general, que pediu anonimato por não poder se manifestar.

A decisão de Jobim entregar o cargo foi decidida no dia 21 e teve, inicialmente, o apoio solidário dos comandantes Juniti Saito (Aeronáutica) e Enzo Peri (Exército). Consultado por telefone, porque estava no Rio, o comandante da Marinha, o almirante Moura Neto, também aderiu. Diante da tensão, o presidente Lula acertou que se encontraria com Jobim na Base Aérea de Brasília, às 16h30, na volta da viagem ao Rio, onde foi inaugurar casas populares no complexo do Alemão e visitou obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

Na conversa, Lula rejeitou a entrega da carta de demissão e disse que contornaria politicamente o problema. Pediu que o ministro garantisse aos comandantes militares que o Planalto não seria porta-voz de medidas que revogassem a Lei de Anistia.

Os militares acataram a decisão, mas reclamaram com Jobim da posição "vacilante" do Planalto e do "ambiente de constantes provocações" criado pela secretaria de Vannuchi e o ministro Tarso Genro (Justiça). Incomodaram-se também com o que avaliaram como "empenho eleitoral excessivo" da ministra Dilma no apoio a Vannuchi.

"Lula age assim: empurra a crise com a barriga e a gente nunca sai desse ambiente de ameaça", protestou um brigadeiro em entrevista ao Estado.

Na visão das Forças Armadas, a cerimônia de premiação de vítimas da ditadura, no dia 21, foi "uma armação" para constranger os militares, tendo Dilma como figura central, não só por ter sido torturada, mas por ter chorado e escolhido a ocasião para exibir o novo visual de cabelos curtíssimos, depois da quimioterapia para tratamento de um câncer linfático.

ENTENDA O CASO :
As divergências entre os ministros em torno da Comissão da Verdade arrastam-se há um ano
Dezembro/2008:
11.ª Conferência Nacional de Direitos Humanos encaminha ao governo orientação para que seja criada a Comissão da Verdade e Justiça. No encontro, os enviados do Ministério da Defesa votam contra
Janeiro/2009:
Vannuchi estimula a sociedade a discutir a comissão e começa a redigir uma proposta. Acreditava-se que seria criada por decreto presidencial
Julho:
Começa o debate com a Defesa. Jobim quer uma comissão de reconciliação
Outubro:
Vannuchi deixa de lado o tom judiciário, mas insiste na abertura de arquivos que estariam poder dos militares
Novembro:
impasse leva o Planalto a adiar o anúncio do Programa de Direitos Humanos
Dezembro:
O termo reconciliação é incluído na proposta e anuncia-se que o governo encaminhará ao Congresso um projeto de lei propondo a criação da comissão

GOVERNO DE MUITO DISCURSO E POUCO RESULTADO


 Mais um balanço do ano…
G1:
O programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em 25 de março desse ano, fecha 2009 com 229,9 mil moradias contratadas em todo país, o que representa pouco mais de 22,9% da meta anunciada há mais de oito meses de construir 1 milhão de unidades habitacionais.

O resultado frustrou o mercado imobiliário, que esperava que o nível de contratação alcançasse pelo menos 400 mil moradias até o fim de 2009, como garantido pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em outubro.

“Nossa previsão é encerrar o ano de 2009 em 400 mil unidades, ou seja, 40% da meta de 1 milhão de moradias estará contratada até o final de dezembro”, afirmou.

Levantamento feito pela Caixa Econômica Federal, com dados fechados até o último dia 21 de dezembro, mostra que dessas 229,9 mil moradias, 60,3% (139,9 mil) estão sendo financiadas por famílias com renda até três salários mínimos.

Outros 28,7% (66,2 mil) dos financiamentos são destinados para quem recebe entre três e seis salários mínimos.
E o restante, 10,3% (23,8 mil) das unidades habitacionais, foi contratado por pessoas que têm renda entre seis de dez salários mínimos.
Os contratos já assinados pela Caixa Econômica Federal (CEF) somam R$ 11,6 bilhões.

O balanço mostra um avanço significativo em relação às contratações feitas até o início de outubro, quando apenas 89 mil unidades habitacionais tinham sido contratadas.
Contudo, o ritmo de contratações ainda é baixo.
À época, o presidente da CBIC, Paulo Simão, disse que esperava que até o final do ano a Caixa já tivesse concluído a contratação de pelo menos 400 mil unidades.

Agora, ele lamenta o resultado.
É uma pena que não tenhamos conseguido atingir nossa meta de contratar pelo menos 400 mil unidades até o final desse ano.
Vamos pedir para a Caixa acelerar esse ritmo para atender o programa. Há muitas dificuldades burocráticas”, comentou.

Segundo ele, se aquele objetivo fosse cumprido, seria possível contratar até junho do ano que vem 750 mil moradias, o que representaria o atendimento de 75% da meta estabelecida pelo governo.
“Temos que acelerar muito se quisermos atingir aquela meta de 750 mil contratações.
Ainda é possível, mas ficou mais difícil. Temos que fazer um grande esforço no primeiro trimestre”, lamenta.

Até o final de novembro, a Caixa já tinha recebido das construtoras e de pessoas físicas 2.753 projetos (incluindo os já aprovados). Esses projetos prevêem a construção de 567,1 mil moradias.
Ou seja, descontadas as unidades habitacionais já contratadas (176,3 mil), a Caixa está analisando a contratação de mais 390,7 mil moradias.
Estados

Um outro levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) junto a Caixa mostra também uma grande disparidade no ritmo de execução do programa entre os estados.
Nesse caso, os dados foram computados até o final de novembro.

Na Bahia, por exemplo, a meta do governo era construir 80.744 moradias.
Até agora, foram contratadas 25.716 moradias, 31,8% do projetado.
E há propostas para construção de 95.876 casas.
Em Goiás, já foram apresentadas propostas para contratação de 26.311 unidades habitacionais, 95,3% do previsto inicialmente pelo governo (27.613 moradias).

Contudo, em 17 unidades da federação, após oito meses de execução, o programa ainda patina. Nesses locais, mais de 40% da meta ainda não foi coberta por propostas.

Entre esses estados estão Rio de Janeiro e São Paulo, onde há grande concentração do déficit habitacional do país.

No Amapá e no Amazonas é onde o governo mais tem problemas para fazer o programa deslanchar.

No primeiro, a meta do governo era construir 4.589 unidades habitacionais e até agora apenas nove foram contratadas. E há projetos em análise para construção de 460.
No segundo, a meta era levantar 22.238 moradas e até agora apenas 825 foram contratadas pela Caixa Econômica Federal, que analisa projetos para construção de outras 1.940 unidades no estado.

A solução para atingir a meta global do programa, segundo Simão, é fazer com que o programa dê prioridade aos estados onde há maior demanda e depois ir ajustando os problemas nas localidades onde o “Minha Casa, Minha Vida” ainda não é realidade.
“No começo de janeiro vamos nos reunir com a ministra Dilma Rousseff [Casa Civil] e propor a ela que isso seja feito. Que as unidades não construídas em alguns estados tenham seu orçamento direcionado para outros onde o programa vai bem”, disse.
Segundo ele, o maior problema de algumas prefeituras e governos estaduais são a burocracia e a falta de terrenos para construção de moradias.
Na região Nordeste, a meta governista é construir 343.197 moradias e até agora foram contratadas 59.591.

Na região Norte, está prevista a construção de 103.018 unidades habitacionais e a Caixa contratou 7.369 delas.
No Centro-Oeste, a meta é de 69.785 moradas e os contratos já somam 17.937 unidades.
No Sudeste, o governo prevê a construção de 363.984 e já contratou 59.474. No Sul, a previsão é levantar 120.016 novas unidades habitacionais e até agora foram contratadas 32.008 delas.
DESCULPEM MAS PERDI A PACIÊNCIA, O BLOGSPOT ESTÁ "POBREMATICO",  ATÉ AS "COISAS" MELHORAREM ESTAREI NO 
BLOGS.SAPO.PT/
 

MANDAMENTOS DE OSHO

Os dez mandamentos de OSHO
Em 1970 perguntaram a Osho pelos seus dez mandamentos.

Esta foi sua resposta:

Você pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1 - Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro.

2 - O único Deus é a própria vida.

3 - A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar.

4 - O amor é a oração.

5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.
6 - A vida é aqui e agora.

7 - Viva completamente acordado.

8 - Não nade, flutue.

9 - Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento.

10 - Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.

Osho, em "A Cup of Tea"
Fonte: Inconsciente Coletivo.net
Imagem por oskay

CAMPANHA DE 2010 VAI SER PURO TERRORISMO ELEITORAL

http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2009/05/129_2356-neo.jpg

Sem nenhuma dúvida, o filho ...do Brasil junto com os Ptralhas, vão usar e abusar do terrorismo eleitoral, para a perpetuação de poder.
Com certeza será uma campanha marcada pelos boatos e mentiras, para enganar o eleitor menos esclarecido politicamente e dependente das benesses do poder. Faço a reprodução de um texto, do qual compartilho com os mesmos sentimentos:
 

Plebiscito uma ova, eleitor será chantageado em 2010.
 

Saem as conquistas do Real e entra o Bolsa-Família como perda potencial da vez.
 

Conclusão:
não importa quem está no governo. O que eles querem mesmo é garantir a permanência no poder .
 

A semana que termina serviu para que se insinuassem no debate nacional os prenúncios daquilo que o presidente Lula pretende que seja o mote da sua sucessão em 2010: a tal disputa plebiscitária que vai comparar o seu período na Presidência com o do antecessor Fernando Henrique Cardoso.

O embate entre o passado e o passado do pretérito, espera o presidente, vai se dar entre a candidata do governo, até aqui a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), e o principal nome da oposição, por enquanto o do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
 

O momento é propício para botar o bode na sala porque, como esperava o governo, a pré-candidata Dilma se descolou do deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP), na segunda posição das pesquisas.
 

Ciro ficou dez pontos atrás da ministra e agora pontua em 13%.
Dilma apareceu com 23% das intenções de voto no último Datafolha e se credenciou para o enfrentamento com o tucano Serra, que está bem à frente e, por enquanto, sem ameaças no horizonte eleitoral com 37% das intenções.
 

Primeiro foi Dilma que, meio assim sem querer querendo, disparou que a sua derrota vai significar um retrocesso para o país.
 

Depois o próprio Lula, em evento com catadores de lixo na quarta-feira, 23/12, em São Paulo, alertou para o risco de estagnação nas conquistas dos movimentos sociais na hipótese de mudança de comando no cenário federal.
 

Eis aí um resumo antecipado do que será a campanha presidencial de 2010. Lula e o petismo vão com tudo para o convencimento do eleitor sobre o perigo de, uma vez eleito, Serra mandar suspender os programas sociais que hoje fazem a alegria do governo, como perspectiva de manutenção no poder, e dos governados, desde sempre afastado do festim redistributivo.
 

Quando finalmente chegar a hora de a onça beber água, esse discurso não terá nada desse cerca Lourenço ensaiado agora por Lula e Dilma: a coisa será bem mais explícita.  Centenas de milhares de cabos eleitorais do petismo e aliados vão repetir o mantra de que a vitória da oposição será o fim do Bolsa-Família.
A ameaça vai pesar sobre a fragilidade causada pela insegurança alimentar de cerca de 12 milhões de famílias. Dá para imaginar o efeito disso?
Lula não vai inovar no quesito chantagem eleitoral.
 

Ele já protagonizou algo dessa sórdida natureza, só que no papel de vítima. Há 20 anos, na disputa eleitoral contra o atual senador Fernando Collor de Mello, os adversários tentavam colar nas costas do petista a imagem do caos econômico, bem antes da fase Lulinha paz e amor.
 

Naquela época, o então presidente da sempre poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mário Amato, ameaçou com a saída maciça de capitais do país caso Lula fosse eleito, procurando fugir de um possível confisco.
Amato chegou a prever a saída de 800 mil empresários do país, em visível exagero. Mas não era só.
 

O cenário era aterrorizador, com a explosão das tensões no campo e nas cidades, o país no rumo inevitável de chegar à guerra civil. Sem falar na ameaça de confisco da poupança, que Collor ironicamente atribuiu a Lula e acabou ele mesmo fazendo pelas mãos da ministra Zélia Cardoso de Mello, de triste memória.
 

Na disputa com o mesmo Serra, em 2002, a chantagem voltou ao centro do debate no famoso comercial em que a atriz Regina Duarte falava dos seus “medos” sobre os perigos para o país da eventual perda das conquistas da estabilidade conquistada com o Plano Real. 

Para 2010, o roteiro é o mesmo.
Só que agora saem as conquistas do Real e entra o Bolsa-Família como perda potencial da vez e a ameaça do país retornar à fase pré-diluviana.
Em conclusão:
não importa quem está no governo. O que eles querem mesmo é garantir a permanência no poder.
 

Na disputa de 2006, entre Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o PT deu mostras do que é capaz nesse quesito com a história de que os tucanos voltariam para privatizar as empresas públicas consideradas as joias da coroa, casos do Banco do Brasil e da Petrobras. Alckmin não conseguiu se desvencilhar da armadilha e dançou bonito nas urnas.
 

Eleição, crianças, é um vale tudo. Agora que Dilma quebrou a barreira dos 20% nas pesquisas será difícil convencer um petista de que há limites éticos para a tentativa de não largar o osso. Serra vai provar do seu próprio veneno. Se é que vai mesmo ser candidato. Ele promete para quando março chegar a decisão do anúncio da sua candidatura. Vai botar a cara na janela e sentir o rumo dos ventos.
 

Até lá, Dilma deverá ter chegado aos sonhados 30% de intenções de votos. Caso tenha juízo, Serra pode não entrar na disputa, como, aliás, já fez em 2006, ao abrir caminho para Alckmin.O tucano terá bons motivos para exercitar sua já famosa mania de insônia.
 

Mas, por outro lado, quem falou que chantagem ganha eleição? Regina Duarte ficou falando sozinha em 2002. Deu Lula, com chantagem e tudo. Agora que Aécio pulou fora da armadilha de ter que carregar o andor depois do leite derramado,
 

Serra será instado a seguir em frente e enfrentar o forte argumento de Lula e Dilma de que vai pôr um fim na tal farra das conquistas sociais. Não será fácil a vida do tucanato em 2010.
O que tem de petista disposto a não entregar a rapadura do bolsa-cargo comissionado não é brincadeira.


Luis Cláudio Guedes, 44 anos, é jornalista 
formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e assessor de imprensa.
 

Mais artigos do autor em: 
http://luisclaudioguedes.uniblog.com.br