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Com o fim do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as indústrias automobilísticas e de eletrodomésticos começam a acumular estoques indesejáveis.

As montadoras têm 318 mil veículos nos pátios das fábricas e das concessionárias.

Em volume, é o maior dos últimos anos, à frente inclusive do registrado em dezembro de 2008, quando o mercado parou ante a falta de crédito provocada pela crise.

Naquele mês, o encalhe de veículos somava 305 mil unidades, o equivalente a quase dois meses de vendas. Hoje, apesar de mais volumoso, equivale a 36 dias.

Apesar de não existir dados consolidados disponíveis do setor, a indústria de fogões, geladeiras e máquinas de lavar também acumula estoques indesejáveis, mesmo tendo reduzido o ritmo de produção.

Depois de as vendas crescerem entre 30% e 35% no primeiro trimestre na comparação com igual período de 2009, houve recuo de 10% no mês passado e em julho.

Há empresas que deram férias aos trabalhadores, mas que não cogitam demissões, porque acham que vão retomar as vendas nos próximos meses.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, diz que o estoque atual de carros ainda não é motivo de preocupação.

"É necessário ter um estoque regulador para atender o fluxo das lojas e a preferência do consumidor."

Para analistas, no entanto, o normal são cerca de 25 dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.