"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 16, 2010

GENTE QUE MENTE/REPASSANDO

Gente que Mente »

MENTIRA:

“As palavras de Tancredo não podem ser esquecidas. Elas têm e devem nos inspirar. O governo Lula realizou na prática o sonho de Tancredo Neves.”

(Pré-candidata do PT Dilma Rousseff, em São João Del Rey (MG),06/04/10.)

A VERDADE:

As palavras do partido de Dilma Rousseff também não podem ser esquecidas:

PT DECLARA GUERRA A TANCREDO, manchete do Jornal da Tarde de 11 de fevereiro de 1985.

Click/amplia

Agora que você já sabe quem é o lobo em pelo de cordeiro desta eleição, repasse estas imagens para os seus amigos e conhecidos.

Não deixe a mentira vencer.

CARGA TRIBUTÁRIA,A IMPOSTORA(ES) E O IMPOSTÔMETRO.

Ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil

“A minha proposta está assumida em documento, porque a reforma [tributária] é a que eu estou dando mais importância. Nós temos que reduzir os impostos nas exportações, na produção, para que o nosso Brasil possa ser mais competitivo. E somente alguém com o meu perfil pode fazer isso.” (Candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em debate na TV com José Serra, nas eleições de 2002.)

No governo do cachaça, a carga tributária bateu recorde. Em 2008, chegou a 36,56%, ultrapassando a casa de R$ 1 trilhão.
E o manguaça já avisou que vai manter os impostos
em alta “Falta um ano para de eu sair do governo, não existe possibilidade de abaixar imposto.”
(Fonte/Gente que Mente)

Agência Estado


A ex-ministra e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta que "a hora da reforma tributária chegou" durante palestra a 130 empresários na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). No discurso, também defendeu que "o Brasil precisa de desoneração fiscal", ao relembrar medidas adotadas para enfrentar a crise financeira mundial.

No contexto de combate à crise, Dilma citou que "provamos e sentimos na carne", numa referência à experiência de desoneração. "Mudou a visão de cada um de nós a respeito da importância da desoneração tributária", relacionou.

Em seu discurso, Dilma considerou fundamental a existência de um fundo de compensação aos Estados que serão afetados pela reforma tributária e defendeu que o contexto é favorável à mudança, citando as previsões de crescimento econômico. "Nós teremos mais dinheiro para poder fazer reforma tributária", analisou.

Mais...

O BARCO E A LUTA PELA LIBERDADE COMO A DE CUBA?

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Autor(es): Agencia O Globo/ NELSON MOTTA

Usar de todos os meios para derrubar a ditadura e convocar eleições gerais livres e abertas a todos os partidos.

Seria patriótico e democrático, se não fosse mentira. O objetivo da luta armada no Brasil era trocar uma ditadura por outra, baseada na revolução cubana.

Zé Dirceu, Dilma e Tarso Genro se orgulham disto. Cegos de fé, juventude e generosidade, sonhavam com uma ditadura legitima, do bem, porque do povo, do proletariado.

Também acreditei nisto, como muitos jovens oprimidos e ingênuos, até que a razão, os fatos e a história me convenceram do engano.

Mas uma loba guerrilheira nunca vai admitir que, além de um erro estratégico e político, a sua luta e o sacrifício de tantos companheiros eram para instituir uma ditadura socialista no Brasil.

Dirá que foi pela liberdade do povo. A mesma que os cubanos têm hoje? Ninguém ousa lhe perguntar.

Muitos dos seus ex-companheiros de armas, graças à democracia, ocupam postos importantes no governo, e reconhecem que a luta armada foi um erro de avaliação, talvez por excesso de juventude e generosidade.

Mas ela nunca reconhecerá, nem que a vaca tussa.

Ela não abandonou o barco nem fugiu da luta, não avaliou que seu sacrifício e de tantos companheiros poderia se voltar contra eles, como uma greve de fome, e até atrasar o processo de redemocratização.

Mas, para versões bolcheviques de velhos hippies de rabo de cavalo, parece que o sonho não acabou. Cordeiro em pele de lobo, Lula, o raposão, jamais sonhou com uma cubanização do Brasil.
Cresceu e se desenvolveu como sindicalista por sua inteligência e capacidade de negociação.

Loba em pele de loba, ela se acostumou a planejar e a mandar — e obedecer ao chefe — no que deve ser competente: é condição indispensável a uma gestora de gestores.

Lula também tem um lado lobo, quando esbraveja e bravateia nos palanques, mas deve as maiores conquistas do seu governo, e sua popularidade, à sua formação e aptidão de grande negociador, que o levou a harmonizar partidos, corporações e interesses conflitantes para o sucesso de seus programas econômicos e sociais.

Mas a loba ama a luta.

SETOR ELÉTRICO E A EXEPCIONAL ADMINISTRADORA ENÉRGICA.

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O modelo Rousseff

Rogério L. Furquim Werneck - O Estado de S.Paulo

A ruidosa licitação da Usina de Belo Monte permite perceber com clareza em que, afinal, redundou a reforma do setor elétrico, comandada nos últimos sete anos por Dilma Rousseff. Para assegurar a expansão da oferta de energia, o governo se vê obrigado a aplicar doses maciças e crescentes de dinheiro público em cada novo projeto de investimento.

Quando assumiu o Ministério de Minas e Energia em 2003, Dilma anunciou que seu objetivo fundamental na remodelagem do setor elétrico era garantir a modicidade tarifária.

Objetivo mais que defensável. O desafio estava em remover entraves à expansão da oferta de energia e estabelecer regras e práticas de regulação bem concebidas, capazes de reduzir a incerteza regulatória e atrair sólido fluxo de investimento para o setor.

Não há melhor forma de assegurar tarifas módicas do que manter ambiente propício à expansão da oferta de energia em compasso com o crescimento da demanda. Infelizmente, não foi esse o programa de ação escolhido pela ministra.

A proposta que apresentou em meados de 2003 deixou o setor elétrico horrorizado. Entre "pontos inegociáveis" e delírios voluntaristas, o documento que veio a público mostrava total descaso por incentivos e riscos que condicionam decisões de investimento no setor.

Foi preciso bem mais de um ano para que, com a ajuda de especialistas de fora do governo, o documento inicial fosse convertido em algo que servisse de base para uma proposta menos rudimentar de reforma do setor elétrico.

Mas o vezo voluntarista e o desprezo por forças de mercado que marcaram a formulação da proposta original jamais puderam ser completamente eliminados. E afloraram agora, de forma clara, na licitação da usina de Belo Monte.

A preocupação central com a modicidade tarifária permanece. O problema é que, sem poder contar com um ambiente de investimento que engendre tarifas módicas de forma natural, o governo vem tentando assegurar a modicidade tarifária na marra, despejando nas novas usinas todo o dinheiro público que for necessário.

O ponto de partida em Belo Monte foi um esquema de financiamento que permitisse fixar em nível arbitrariamente baixo a tarifa máxima, que poderá ser exigida na licitação.

Feito o orçamento preliminar do projeto, constatou-se que tarifa tão baixa só seria viável se 49% dos investimentos fossem bancados pela Eletrobrás, que se contentaria com uma remuneração "patriótica" dos recursos investidos.

Na verdade, a Eletrobrás nem conta com tais recursos.
(...)
Salta aos olhos que há algo de profundamente errado em tudo isso. Ao fim e ao cabo, o que se vê é a modicidade tarifária viabilizada por gigantesco e demagógico programa de subsídio à energia elétrica, bancado por recursos públicos que poderiam ter utilização alternativa incomparavelmente mais nobre.
Continua...