"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 13, 2009

POLÍTICOS - ATRIBUIÇÕES

Muita gente é eleita para deputado estadual, federal e vereador sem sequer saber o que é que eles devem fazer depois de eleitos. 
Para ajudar nesta duvida praticamente universal, tratando-se de um país de oportunistas e políticos nepotistas, vamos lembrar o que cada um deles deveria por obrigação de função fazer da vida e com os nossos impostos depois que apertamos o retangulo verde da tecla confirma.

Vereador

A primeira eleição para vereador no Brasil aconteceu em 1532. Praticamente quinhentos anos depois, muitas de suas funções mudaram. 
A partir de 18 anos, qualquer brasileiro pode ser eleito vereador. Atualmente, aqui no Brasil, as principais responsábilidades de um vereador são:

1) Propor e votar projetos de lei. Essas leis obrigatóriamente precisam ser de abrangencia municipal. 
A atuação de um vereador, em termos comunitários, se dá pelas obras em seu reduto eleitoral. 
Por exemplo, se você e sua rua elegeram um vereador, você pode cobrar dele a instalação de um semáforo ou de uma praça no seu bairro.

2) O vereador também é responsável por votar o orçamento da cidade, decidindo quantos porcento da verba anual será destinada à saúde, ao policiamento e derivados. 
Trocando em miudos, o vereador é o fiscal do povo dentro da prefeitura.

Deputado Estadual

Com um pouco mais de poderes, um deputado estadual é responsável pela criação, derrubada ou alteração de leis de esfera estadual. 
Cabe também ao deputado estadual julgar as contas prestadas pelo governador no fim de sua gestão. Além disso, cabe ao deputado estadual a função de fiscalizar as ações do governador e compor. 
Caso encontrem alguma irregularidade, os deputados estaduais podem compor uma Comissão Parlamentar de Inquérito, as famosas CPIs.

Deputado Federal

Um deputado federal é, basicamente, um deputado estadual com funções e autoridade nacional. 
A única coisa, praticamente, que um deputado federal pode fazer que o outro não é propor alterações à Constituição Nacional, ou então convocar uma nova Assembléia Constituinte, cujo objetivo é propor e votar uma nova constituição.

Senador

Cada estado brasileiro pode eleger três senadores, cujo mandato, diferentemente de todos os outros cargos eletivos no Brasil não é de quatro anos, mas de oito. 
Quando falamos de poder, os senadores o tem em escala infinitamente maior do que os deputados e vereadores. Um senador pode, por exemplo, processar e julgar o presidente, seu vice e até mesmo os comandantes das forças armadas.
Como podemos ver, o nosso voto reflete diretamente na qualidade de vida que teremos. 

Pense nisso na próxima vez que você for às urnas. Talvez votar naquele candidato que tem uma música engraçada ou que execute passos de dança inacreditáveis não seja assim, uma idéia tão... boa.
Mais 7.709 vagas de vereador Texto aprovado por 370 votos a 32 aumenta Câmaras em 14,8%; cidades entre 80 mil e 1 milhão de habitantes são as mais afetadas


      

SUPER HERÓIS

QUARTETO FANTÁSTICO

Tudo bem no Senado, obviamente. Com o apoio do Lula, Sarney virou anjinho. Aliás, até Collor virou. Lula diz que quer fazer justiça ao senador Collor, que tem dado sustentação ao governo no Senado. O título de uma matéria da Veja do dia 19/07 sobre a união dos três é perfeito: “Os novos e bons companheiros”. O texto diz que os três nada tinham em comum, mas se juntaram por um punhado de votos. Isso eu não concordo. Ora, ora, como nada tinham em comum? Superficialmente, sem entrar em muitos detalhes: Collor rouba todo mundo, Sarney emprega a família inteira e Lula é cego, surdo e apóia os dois. Três impudentes, descarados. Tudo em comum.

Agora, como se não bastasse, o trio virou quarteto. Palocci entrou para o clubinho. Claro que já fazia parte da quadrilha há muito tempo, com certeza todos deveriam se encontrar na tal mansão, em Brasília. Vamos pensar: se ele, enquanto Ministro da Fazenda, quebrou o sigilo bancário de um caseiro, o que fará se virar Governador ou até mesmo Presidente, por quê não?.


P/C.2/9/09

EM NOME DO PAI DO FILHO E ESPÍRITO SANTO AMÉM

A Câmara dos Deputados aprontou mais uma. Em votação realizada de madrugada na última semana aprovou-se outra imoralidade.
Até aquela semana quem quisesse fundar uma seita religiosa poderia fazê-lo, mas teria que enfrentar a mesma burocracia e a mesma papelada exigida quando, por exemplo, se quer abrir uma empresa.

Pois após a madrugada dos votos oportunistas esta burocracia acabou. Os deputados aprovaram uma lei que diz que qualquer um pode fundar uma seita religiosa sendo necessário puramente um requerimento para tal.

E pior: os mesmos deputados aprovaram também que não vai mais incidir impostos sobre os dízimos arrecadados. Tudo vai entrar na conta da igreja, ou do dono dela, sem que seja preciso fazer ginásticas para fugir do fisco.

Resumindo: tudo que a seita arrecadar agora vai entrar na conta bancária do dono, limpinho, limpinho e melhor, de forma legal.

Vamos só fazer um exercício de raciocínio. Se um traficante como Fernandinho Beira-Mar arrecadar alguns milhões de reais provenientes da comercialização de drogas, o senhor Beira-Mar poderá fundar uma nova seita e dizer que todo aquele dinheiro foi proveniente dos dízimos cobrados aos fieis.

Se antes a lavagem de dinheiro era feita às escondidas, após esta nova lei que acaba de ser votada tudo pode ser feito de maneira escancarada sem necessitar se fazer um caixa-dois dentro da seita.

Os nobres deputados não se esgotam na capacidade de criar novos absurdos. Na calada da noite votam leis de interesse próprio e menos de 0,01% da população toma conhecimento delas.

A maioria destas seitas que vemos por aí não passa de seitas exploradoras da fé de inocentes úteis que deixam de comer para entregarem dinheiro aos picaretas, crentes que estão pagando a sua entrada no reino dos céus. 

Quando o que querem é arrecadar cada vez mais somas enormes de dinheiro para levar uma vida nababesca. 

Como já escreveu alguém que bem conhece os meandros dos caminhos para o reino da felicidade eterna : TEMPLO É DINHEIRO.






Dilma ou Estela? Veja o documento que a ditadura escondeu.

Os marketeiros do PT em 2010 terão alguma dor de cabeça. Um dos profissionais mais cotados é João Santana, discípulo de Duda Mendonça. 

João o responsável pela campanha da Marta Suplicy. Se a candidata for mesmo Dilma Rousseff, os funcionários do PT terão algum trabalho para contornar o passado militante ferrenho da ministra Dilma. 

Entre a camada popular brasileira, o apoio à extinta Ditadura Militar ainda é muito forte. Existe um sentimento saudosista: "ah, na época da Ditadura não tinha tanta violência". 

Teme-se o uso de dados do passado como guerrilheira da então companheira Estela. 

Já circulam na internet algumas imagens sobre o assunto, como o "curriculum vitae da Dilma". ( APTIDÕES)