"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 18, 2009

RIQUEZAS

Existe uma antiga história Védica sobre um jovem que saiu em busca do segredo da abundância. 

Por muitos meses ele viajou pelo campo, até que um dia, quando estava dentro de uma floresta, conheceu um mestre espiritual e perguntou a ele se esse conhecia a chave para se ter prosperidade e riquezas ilimitadas.

O mestre espiritual respondeu:

“No coração de cada ser humano há duas deusas: Lakshmi, deusa da Prosperidade,  é bonita e generosa. 

Se você a venerar, ela poderá lhe conceder tesouros e riquezas, mas ela é inconstante e poderá também retirar seu apoio sem lhe avisar.
Lakshmi
A outra deusa é Saraswati, a deusa da Sabedoria. 

Se você venerar Saraswati, e se dedicar a conquistar sabedoria, Lakshmi ficará com ciúmes e prestará mais atenção a você.  

 Quanto mais você busca à sabedoria, mais fervorosamente Lakshmi irá persegui-lo e derramar sobre você abundância e prosperidade.”
Saraswati
Enquanto muitas pessoas passam suas vidas perseguindo Lakshmi – dinheiro, mansões, carros de luxo e outros símbolos de prosperidade – a verdadeira abundância não diz respeito a conseguir cumprir a lista de desejos do seu ego o quanto antes; é saber que o seu verdadeiro ser é pura consciência, pura potencialidade. 

O seu senso de si-mesmo (self) se expande além da sua identificação com a mente egóica e o corpo físico, e você desperta para sua natureza espiritual essencial. 

Nesse estado de consciência expandida, você se liberta das crenças e medos limitantes, permitindo que o infinito campo de inteligência satisfaça seus desejos e necessidades  de maneira fácil e sem esforço.

Em nosso atual ambiente econômico, a hipnose coletiva de medo e escassez pode ser quase irresistível. 

Mas ao invés de esvaziar as suas energias mentais com preocupação, foque-se em cultivar  abundância espiritual, entusiasmo e no desejo de satisfazer o seu potencial. 

Como você faz isso? 
Pela meditação, conectando-se com a sua verdadeira natureza, buscando sabedoria, e praticando aquilo a que me refiro como 
“As sete leis espirituais do sucesso”.  

Essas são as leis universais da consciência que governam cada processo criativo – do nascimento de um bebê ao nascimento de uma galáxia. 

Quando você se alinha em harmonia com essas leis cósmicas, você se torna a abundância que é inerente a vida.

A abundância pode surgir na forma de amizades, sabedoria, dinheiro, expressão criativa, boa saúde, relacionamentos amorosos, energia mental e entusiasmo, paz interior, e de infinitas outras formas.  

Mas independente de como a abundância se manifeste,  a ideia aqui é que esses efeitos são resultados espontâneos do despertar espiritual interior; eles não precisam ser procurados ou perseguidos. 

Dinheiro, conquistas, louvores – todos esses são subprodutos do verdadeiro presente da vida: 
a revelação da sua divindade interior.

COM TANTA "TRAMÓIA", UMA PAUSA, PORQUE NINGUÉM É DE FERRO


Frases de Humor



Quem é que não gosta de soltar boas gargalhadas com babaquices feitas por palhaços, standap-up, ou comediantes clichês da televisão? 

Quem nunca comprou um livrinho de piadas na banca da esquina pra aliviar a tensão do dia todo com alguns minutos de puro riso? 

Pois bem, com a internet os minutos de alegria sempre procurados ficaram ainda mais práticos. 

Existem sites com pérolas, piadas, frases e vídeos humorísticos que são, sem dúvida um sucesso! 

Pra alegrar o  dia, algumas das frases mais engraçadas da internet,  respire fundo ,  leia  e  divirta-se!

"Antigamente eu dava um boi por uma briga. 
Hoje, brigo por um bife."

"Este ano eu, pensei em parar de beber mais como sou brasileiro não desisto nunca."

“Casamento começa em motel e termina em "pensão".”.

"Se tiver que casar, case com uma mulher baixinha. 
Dos males, o menor!".

“Homem é como orelhão, a cidade está cheia deles. 
Só que 75 % não funciona, e o restante está ocupado.”

“Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, 
é porque já descobriu em quem pôr a culpa. “

“A diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, 
o outro me escolhe. “

“Otimistas são pessimistas mal informados. “

"Foi só mandar um brasileiro pro espaço que já sumiu um planeta!"

“A cerveja e a cachaça são os piores inimigos do homem. 
Mas o homem que foge dos seus inimigos é um covarde.”

Via Moedeiro

NÃO SERÁ POR FALTA DE ALERTA E EXEMPLOS




QUEM NÃO LUTA PELA VIDA NÃO TEM O DIREITO DE VIVER

Quem leu a vida de HANNA ARENDT conheceu sua luta contra os sistemas totalitários nazista e comunista.

Foi a primeira pessoa a afirmar que estes sistemas são irmãos e degradam a pessoa humana.
Esta grande mulher, também, defendeu uma posição que foi muito combatida no seu tempo.

Ela não só culpava os alemães pela desgraça do holocausto, mas que o povo judeu tinha, também, culpa por não ter reagido, pelo menos morrendo com honra.

No seu livro – ORIGENS DO TOTALITARISMO - cita a frase de David Rousset que diz: “os homens normais não sabem que tudo é possível”.

Ela continua no seu raciocínio de afirmar verdades como:
“no totalitarismo apenas as massas existem, não as pessoas; as massas, sem que as tenham obrigado, aceitam de todo grado a submissão”.

Lá na frente diz da importância da propaganda, criando nas massas incultas o fanatismo.
E para não nos alongar transcrevemos:

“o sistema totalitário apaga qualquer individualidade e afirma-se quando toma posse do PODER”.
O GRUPO GUARARAPES gostaria que nossos leitores acompanhassem o nosso raciocínio.

- não há reação de nossa sociedade contra os desmandos dos nossos governantes.
Roubam, mentem e todos de cabeça baixa com medo do governo.

NÃO ESTAMOS PARECIDOS COMO OS JUDEUS QUE NÃO MORRERAM COM HONRA?

- Estamos assistindo à implantação do TOTALITARISMO, no nosso País.
O governo escolheu implantar o sistema socialista de esquerda no país.
Para isso, estão aplicando tudo que realizaram pelo mundo afora.

Abraçam-se até com o diabo.
As juras de fidelidades aos inimigos de ontem
(COLLOR ABRAÇADO COM LULA) é bem uma característica do que fizeram na Europa Oriental.

O resultado é que todos depois serão traídos e mortos como foram na URSS.
- Montaram a ditadura das Comunicações de maneira inteligente.
Compraram todos os meios de divulgação.
Quem não rezar na cartilha não recebe verba de propaganda.

Não fecharam, como fez CHAVEZ, mas dominaram toda a mídia pelo dinheiro.
- Criam o culto da personalidade.
Temos o novo “Deus” das massas.

Viva LULA como diziam viva HITTLER ou viva STALIN.

- Montaram a centralização econômica na mão do governo federal.
Só recebe dinheiro que for se curvar perante o REI.
Para os Inimigos nem água.
Verba só para quem lhe for fiel.

OU REAGIMOS OU TODOS SEREMOS ESCRAVOS OU ACABAREMOS NOS GULAGs..

Estamos Vivos!
Grupo Guararapes!
Personalidade Jurídica sob reg. Nº 12 58 93,
Cartório do 1º registro de títulos e documentos,
em Fortaleza.

UNILA


O risco da tal universidade é de se transformar em agência do Foro de São Paulo e do bolivarianismo, a soldo dos contribuintes tupiniquins. 
(Brasil acima de tudo)

Por Luciana Lima, UOL

Em um esforço concentrado para votar cerca de 60 projetos que estão na pauta, o Senado aprovou hoje (16), em votação simbólica, o projeto de lei que cria Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

O projeto de autoria do governo foi relatado pelo senador José Agripino Maia (DEM-RN). 


Ele apresentou parecer favorável à criação da instituição de ensino prevista para ser instalada em Foz do Iguaçu (PR), região da tríplice fonteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

"A criação da Unila fortalece o Mercosul e é um passo fundamental para a construção de uma mentalidade de integração regional.


É fundamental para a interação e o aperfeiçoamento dos sistemas educativos entre os países. 

A universidade será fundada na valorização da diversidade, na cultura da paz, na tolerância e na solidariedade", disse.

A Unila tem como meta atender a 10 mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado, com um corpo docente de 250 profissionais.


Conforme a proposta do governo, a seleção de alunos e professores será aberta a candidatos de toda a América Latina, com provas em português e espanhol.

BRASIL A ÉTICA DOS INCOMUNS(RETROSPECTIVA)


Brasil
A ética dos incomuns
O Supremo Tribunal Federal tomou o centro do palco político em Brasília ao
dar sinais de que pode punir exemplarmente o uso de caixa dois em campanhas.
Os oráculos da política fingem não ter entendido o recado da Justiça


Diego Escosteguy
Montagem sobre ilustração de Negreiros. 
Fotos de Lula Marques/Folha Imagem, Jamil Bittar/Reuters, Ed Ferreira/AE, Carlos Pupo/AE e Sergio Dutti/AE
A ilustração que abre esta reportagem, inspirada em uma obra do século XV, foi adaptada para exibir os sete pecados capitais de nossos homens públicos incomuns de nossa capital incomum.

A dona de casa Francisca Gonçalves Lima tem 31 anos, quatro filhos e um teto na cidade de Recanto das Emas, na periferia de Brasília.
Ela deve 200 reais de aluguel.

Há uma semana, temendo ser despejada, Francisca sofreu um colapso nervoso - e, num ato de atroz desespero, pingou veneno de rato no suco dos filhos. Em seguida, ingeriu a dose restante. 

Todos, felizmente, sobreviveram. 
Francisca está internada, sob escolta policial. 
Francisca é uma cidadã comum. 
Quando deixar o hospital, será presa. 
Pela lei de Deus, ela pecou. 

Pela lei dos homens, ela será punida. 
Esse é o mundo dos brasileiros sem privilégios. 

A 30 quilômetros do barraco de Francisca, protegidos pelo confortável manto dos poderes da nação, há uma casta de homens e mulheres que não se submete às mesmas leis e aos mesmos costumes. 

São os políticos, ou os "incomuns" - aqueles que, como bem explicou o presidente Lula ao defender as ilegalidades cometidas pelo senador José Sarney, "não podem ser tratados como pessoas comuns". 

Sob o infalível perdão do presidente, eles continuam cometendo toda sorte de transgressões, algumas aparentemente pequenas em dolo, como enganar os idosos com promessas de reajuste de pensão, outras em escala, como a constante tentativa de afrontar as leis vigentes.

Ao contrário dos homens comuns, eles não creem que possam sofrer sanções morais, legais e muito menos políticas. 

Na Divina Comédia, o poeta Dante Alighieri percorre os círculos do Inferno para conhecer os pecados do mundo. 

Os gabinetes da Esplanada dos Ministérios oferecem excursão semelhante. 
Em Brasília, ele descobriria que tudo é permitido.

Esse sistema cínico, de cuja ética relativa apenas poucos e bons escapam, sofreu um choque de realidade. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou o julgamento do chamado "mensalão mineiro", que tem como principal implicado o senador tucano Eduardo Azeredo. 

Ele é acusado de ter recorrido aos favores financeiros nunca desinteressados do hoje notório Marcos Valério, "o carequinha que fazia chover dinheiro" na expressão memorável do petebista Roberto Jefferson. 

O ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, encontrou indícios suficientes para
recomendar a abertura de processo criminal contra o senador.


Ricardo Stucker/PR

ORÁCULO
O presidente Lula e a rotina de transgressões em nome de interesses políticos: 
perdão infalível aos aliados

A decisão do STF, que ainda precisa ser confirmada pelos demais ministros, mostra que, ao contrário do que alguns políticos gostariam, nem tudo está controlado. 

Joaquim Barbosa, durante o julgamento, chegou a sugerir que o caso do senador tucano fosse analisado simultaneamente com seu similar mais famoso, o mensalão petista - esquema milionário de desvio de recursos públicos idêntico ao dos tucanos, mas ampliado pelo governo Lula para também subornar congressistas. 

Juridicamente, a ideia parece inexequível, mas sua simples proposição revela a disposição da Justiça em condenar e punir a gênese dos grandes escândalos de corrupção: 
o caixa dois dos políticos. 
Apesar dos sinais claros, há gente que ainda insiste em tentar trafegar na contramão. 

Na semana passada, o presidente do Congresso, o senador José Sarney, demonstrou que ainda não entendeu o recado.

Ele decidiu ignorar uma decisão do Supremo, que determinara a cassação do senador Expedito Júnior, do PSDB de Rondônia, por compra de votos. 

Candidamente, quando o senador Cristovam Buarque subiu o tom e sugeriu que ele fosse preso por dar de ombros à mais alta corte do país, Sarney saiu-se com um gracejo: 
"Ah, é? 
Peço que não me levem cigarro na prisão porque não fumo, mas que me confortem". 

Um dia depois, voltou atrás, não por sua iniciativa, mas por decisão do próprio Expedito Júnior, que retirou um recurso impetrado com o único propósito de protelar seu afastamento. 

O caso foi resolvido, mas ficou o perigoso rastilho da intenção de afrontar a Justiça.

Pode-se argumentar que a ética sempre esteve, e talvez sempre estará, distante da política - ainda mais no Brasil. 
A história dá alguma razão a quem pensa assim. 

Na Grécia antiga, onde floresceu a experiência democrática, já havia severas restrições ao comportamento dos governantes. 

Na obra A República, o filósofo ateniense Platão comparou a praga dos políticos mal-intencionados a zangões: 
eles confiscavam os ricos por meio de altos impostos, serviam-se do que podiam e distribuíam os restos às massas.

Celso Junior/AE

MANOBRA
Manifestação de aposentados em Brasília: 
os idosos cobram o que lhes foi prometido e o governo faz de conta que vai atendê-los

O Brasil sempre conviveu com um enxame de gordos zangões, que, desde a redemocratização, assomaram na vida pública do país fazendo muito barulho. 

 imortal José Sarney, o primeiro presidente depois do período militar, estendeu por um ano o próprio mandato e ainda viu uma CPI no Congresso debruçar-se sobre as mutretas de seu governo. 

Eram tempos nos quais o então deputado Lula qualificava Sarney de "o maior ladrão da República". 

Seu substituto, o iracundo Fernando Collor, barbarizou tanto em dois anos de governo que o Congresso o derrubou, por meio de um inédito processo de impeachment.

O tucano Fernando Henrique Cardoso, recorrendo à sua base de apoio no Parlamento, mudou a Constituição para poder se reeleger - e foi acusado de comprar votos para isso. 

o Congresso, o espaço de disputa política por excelência, criou CPIs, descobriu malfeitorias e cassou anões do Orçamento, deputados escroques, parlamentares enrolados com empreiteiras... 

Tempos em que havia reprimendas. 

Se não jurídicas, ao menos políticas. 

Queimava ainda uma réstia de decoro, representada, sobretudo, no chuço empunhado com vigor pelo PT, Quixote disposto a atacar os gigantes da política para demonstrar o valor de seus ideais.

Quando Lula e o PT assumiram o governo, logo ficaram amigos dos gigantes. Sobrevieram os pequenos escândalos, como quando a então ministra Benedita da Silva usou dinheiro público para ir rezar na Argentina. 

Em seguida apareceram escândalos como o do petista Waldomiro Diniz, assessor do ex-deputado José Dirceu, pilhado achacando um bicheiro.

Era o prelúdio da mãe de todas as decepções éticas: 
a insólita odisseia do mensalão. 

Era inacreditável, mas era verdade: o PT havia comprado, com dinheiro sujo, o apoio de deputados dos partidos aliados. 

Lula saiu em defesa dos seus, dizendo que o "PT havia feito o que sempre se fez sistematicamente no Brasil". 

Encontra-se ali o ponto de inflexão na prática política do país, o momento no qual a tradicional cultura do favor e da transgressão na esfera pública perde seu único anteparo.

Sobrou somente o trauma - e a ética dos incomuns. Diz o filósofo Renato Janine Ribeiro, da Universidade de São Paulo: 
"Desde então, a política ficou à deriva. 

O país ainda não se recuperou da perda do referencial ético simbolizado pelo PT".

Joedson Alves/AE e Roberto Stuckert Filho/Ag. O Globo

SUBORNO E CAIXA DOIS
O ex-ministro José Dirceu, o petista-chefe da quadrilha do mensalão, e o senador Eduardo Azeredo, o tucano que testou o protótipo da fraude em Minas

O triunfo do cinismo pôs em marcha o declínio inexorável da boa prática política. No Congresso, liberou geral. 
A Câmara absolveu mensaleiros, cassou outros e alguns destes foram eleitos novamente.

Numa prova do profundo abismo que separa a ética dos cidadãos da ética dos incomuns, o deputado José Genoíno, que era presidente do PT na época do mensalão, subiu à tribuna da Câmara na semana passada para discursar contra o projeto que proí-be a candidatura dos políticos ficha-suja (aqueles que têm condenação criminal). 

Disse Genoíno: 
"Hoje, você é culpado até que prove a sua inocência". 
Antes do ocaso da ética na política, um discurso como esse, concorde-se ou não com seu conteúdo, seria impensável. 

Há abundância de exemplos. 
No mesmo dia em que Genoí-no perorou na tribuna, a Câmara absolveu dois deputados que vendiam as passagens aéreas de sua cota. 

Essa ética não é uma abstração.

Ela produz efeitos reais e perversos para o cidadão comum. 
Ainda na semana passada, os aposentados descobriram isso amargamente.

O governo se pronunciou a favor do projeto que vincula o reajuste de aposentadorias e pensões ao salário mínimo. 

Lula incentivou o projeto, mas, como a nova lei traria prejuízos aos cofres públicos, mandou que a base do governo impedisse a aprovação - no que foi docemente obedecido.  
O principal método empregado por Lula para afirmar a ética dos incomuns é sua prolífica língua.

Dia sim, outro também, o presidente arenga diretamente às massas, num diálogo sem intermediários que lembra o populismo de Getúlio Vargas. 

Suas mais recentes investidas deram-se contra a imprensa e o Tribunal de Contas da União.

Incomodado com as críticas que recebe nos jornais, Lula afirmou que "o dever da imprensa é informar, não fiscalizar". 

Engano. 

O dever da imprensa, numa democracia liberal, é também o de fiscalizar o governo. Na mesma linha, o presidente criticou duramente as auditorias do TCU, que tem determinado a paralisação de obras do governo com evidências de irregularidades. 

As declarações sugerem que a ética de Lula costuma contrariar o princípio democrático da crítica. 

Na obra A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, o pensador Karl Popper, um dos maiores teóricos da democracia, escreveu: 
"Os democratas que não veem a diferença entre uma crítica amigável e uma hostil estão imbuídos de espírito totalitário.

O totalitarismo, sem dúvida, não pode considerar qualquer crítica como amigável, uma vez que qualquer crítica de uma autoridade deve desafiar o próprio princípio da autoridade".

Essa nova plataforma ética dos incomuns deve muito ao presidente Lula. 

Ainda no século XIX, a república brasileira assentou-se sobre o presidencialismo, uma forma de governo que favorece o personalismo dos governantes e a emergência de líderes carismáticos. 

A tradição autoritária da cultura brasileira conduziu ao modelo político atual, no qual o poder se concentra inteiramente nas mãos do presidente. 

Diz o filósofo Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas: 
"Nessas condições, o líder se torna um messias, os políticos próximos a ele tendem a imitar seu comportamento.

Assim, ele vira um mito. 
Qualquer crítica ao líder carismático, portanto, vira blasfêmia". 
A influência moral de Lula é tamanha que até a oposição mimetiza suas atitudes. 

Eduardo Azeredo, no decorrer do julgamento, disse que não sabia sobre o esquema - como o presidente fizera no escândalo do mensalão.

Quando enfrentar seu julgamento por tentativa de homicídio, Francisca, a cidadã comum que envenenou seus filhos num acesso de loucura, não terá como alegar que não sabia.

Ela poderá pegar até trinta anos de prisão.

Seus filhos crescerão sem mãe. 

É assim no mundo das pessoas comuns.

Com reportagem de Otávio Cabral
Veja.com

SARNEY ANO BRILHANTE



“Estamos terminando o ano brilhantemente”, começou José Sarney a despedir-se do ano que vai terminar com um caso de polícia presidindo o Senado e um jornal algemado pela censura prévia. 

Caso se limitasse a escapar do xerife, já teria sido um ano e tanto: 
mesmo para os padrões do faroeste brasileiro, o ritmo e o volume de patifarias passou da conta. 

Pois no faroeste brasileiro o vilão espancou a lei, amordaçou o perigo e vive tentando roubar o papel do mocinho.

Há quase 150 dias, censurado por um desembargador amigo que atendeu ao pedido do primogênito Fernando, o Estadão está proibido de revelar as patifarias comprovadamente cometidas pelo bando liderado pelo velho pai-da-pátria. 

Como manteve a coluna na Folha, Sarney transformou-se no primeiro censor da história que, além de silenciar um grande jornal, publica artigos semanais no concorrente. Há dias, escreveu que está indignado com a corrupção. 

É o Brasil. 

LULA/PT ÉTICA DOS INCOMUNS I (RETROSPECTIVA)

Dólares, reais e uísque
Luludi/Ag. Luz
 

PORRE COM DINHEIRO ALHEIO
Poleto, o homem dos dólares de Cuba, é indenizado

Comissão de Anistia, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, foi criada há oito anos para tentar reparar os abusos perpetrados durante os 21 anos do regime militar. 


Desde então, já concedeu cerca de 30 000 indenizações, a um custo que ultrapassa os 4 bilhões de reais. 

É justo compensar pessoas que perderam o emprego ou tiveram a vida devassada por perseguição política de um estado ditatorial. 

As concessões sem critério, porém, estão desvirtuando a nobreza do propósito inicial. 

Na mamata do que está sendo chamado de Bolsa Ditadura, pegaram carona "perseguidos" de todos os tipos. 

 Uma figura curiosa embarcou no trem. 

O economista Vladimir Poleto - aquele que admitiu ter transportado 1,4 milhão de dólares de Cuba, em 2002, para robustecer o cofre da campanha do presidente Lula, e que, em seguida, tentou anistiar a própria confissão alegando estar embriagado - também ganhou direito ao seu quinhão. 

Ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, o economista revelou que apanhou o dinheiro clandestino de um funcionário da Embaixada de Cuba em Brasília, acondicionou-o em caixas de uísque e rum e transportou-o num avião Seneca para São Paulo, onde funcionava o comitê financeiro da campanha.


A indenização a Poleto é uma das mais esdrúxulas já concedidas pelo governo.
No início do regime militar, o economista tinha 8 anos de idade. 
No fim, estava com 29. 

De acordo com a ata do julgamento que lhe concedeu indenização, Poleto sofreu perseguição no período de 7 de dezembro de 1984 a 14 de janeiro de 1985. 

No calendário do governo, 39 dias de perseguição viraram um ano. Mas que tipo de perseguição, afinal, teria sofrido Poleto? 

Ele argumentou que foi "obrigado" a pedir demissão do Banco do Brasil no fim de 1986, quando os generais já estavam de pijama havia mais de um ano, por ter liderado uma greve. Queria, por isso, receber uma pensão mensal vitalícia de 2 600 reais. 

A Comissão de Anistia entendeu que Poleto foi perseguido com base em um documento no qual é apontado como "concitador de movimento subversivo", mas negou-lhe o plano de aposentadoria. 

O relator do caso, cujo voto favorável à indenização foi acompanhado pelos de outros dois conselheiros, é Egmar Oliveira. 
Como Poleto, ele é ex-sindicalista.

Como Poleto, ele é amigo do ex-caixa de campanha do PT Delúbio Soares. 

A indenização concedida ao economista com o dinheiro do contribuinte é de 13 950 reais - longe do que Poleto pretendia, mas suficiente para comprar ao menos 200 garrafas do seu uísque preferido.

Alexandre Oltramari

Via : Veja 

SEÇÃO GENTE QUE MENTE

Brasil pagará R$ 1,2 bi a mais por gás boliviano

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MENTIRA:
“O fato de a Bolívia nacionalizar o gás não significa que vai faltar gás no Brasil. 


Nem vai faltar gás no Brasil nem vai aumentar o preço do gás. 
Ele vai aumentar quando tiver que fazer a renovação de contrato. 

De cinco em cinco anos, a Petrobras tem que discutir e fazer o reparo no preço.” 
(Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no programa de rádio “Café com o presidente”, 08/05/06.)

A VERDADE:
 

Lula cedeu às pressões do presidente boliviano Evo Moralez.
 

O governo do PT vai assinar aditivo de contrato de importações de gás boliviano. 

Com isso, os brasileiros pagarão R$ 1,2 bilhão a mais pelo produto, que sobra aqui.
A Petrobras queima 7,8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, quase o mesmo volume consumo no Rio de Janeiro.




BNDES financia termelétrica movida a carvão

MENTIRA:
 

“É lamentável o aumento do número de usinas térmicas movidas a óleo diesel e sobretudo a carvão.” (Ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, em Copenhague (Dinamarca), 13/12/09).

A VERDADE:

O governo do PT, através do BNDES, acaba de liberar R$ 1,038 bilhão para a construção de uma termelétrica a carvão no Maranhão.

Saúde sem pronto-socorro no governo do PT

 
MENTIRA:
 

“A gente não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país.” (Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre, 19/04/06).

A VERDADE:
 

A população de 1.867 municípios brasileiros (33,5% de um total de 5.562) não conta com estabelecimentos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de urgência. 

A Região Sudeste concentra a maioria dessas cidades (31,7%). 

Em seguida, vêm o Nordeste (29%), o Sul (24,2%), o Centro-Oeste (9,2%) e o Norte (5,9%). Em 428 municípios do país, não há médicos que atendem pelo SUS. (Blog do Noblat, com informação da Agência Brasil)