"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 18, 2012

“Perdeu a credibilidade”

Fechou o tempo para o lado de Cândido Vaccarezza na CPI mista do Cachoeira. Senadores que integram o bloco de apoio ao governo no Senado (composto por PT, PDT, PSB, PCdoB e PRB) estão falando cobras e lagartos do petista depois do flagrante da mensagem de celular enviada a Sérgio Cabral.

Vanessa Grazziotin diz que Vaccarezza “perdeu a credibilidade” e constrangeu os colegas governistas que não compactuam com o esquema de blindagem vendido pelo petista a Cabral. Para a senadora, Vaccarezza tentou se cacifar, ficar bem na foto com Cabral, ao “vender um serviço que não tinha”.

O que o Vaccarezza fez foi de uma insensibilidade, criou uma confusão sem precedentes. Um membro da CPI não deve discutir essas coisas, porque vai perdendo a credibilidade. Ele tentou vender um serviço que ele não tinha e agora ele vai ter que dar explicações.

Os senadores se reúnem na noite de segunda-feira para discutir o que fazer com Vaccarezza. Walter Pinheiro já disse aos colegas do bloco que a atitude mais digna ao deputado petista, para não expor os colegas, seria pedir para deixar a CPI. Resta saber como está o humor dos outros sete integrantes do bloco.

O bloco até tinha a intenção de livrar Cabral (leia mais em Cabral blindado), mas isso teria de ser feito em silêncio, não com SMS de celular.

Por Lauro Jardim

Leônidas Pires : Comissão da Verdade é ‘moeda falsa’, diz general

Ex-ministro do Exército do governo José Sarney, o general da reserva Leônidas Pires Gonçalves atacou a presidente Dilma Rousseff e a Comissão da Verdade instalada na quarta-feira, em solenidade no Palácio do Planalto, classificando-a de “uma moeda falsa, que só tem um lado” e de “completamente extemporânea”.

Ao Estadão, Leônidas disse que a presidente Dilma deveria ter “a modéstia” de deixar de olhar o passado e olhar para frente, “para o futuro do País”.

Recolhido em sua residência, Leônidas, que está com 91 anos, evita fazer declarações à imprensa, mas fez questão de falar sobre a instalação da Comissão da Verdade por considerar que os militares estão “sendo injustiçados” e não vê quem os defenda no governo.

Segundo ele, quando Nelson Jobim era ministro da Defesa havia um interlocutor. “Ele se colocava”, disse. “Mas o seu sucessor, Celso Amorim, que deveria se manifestar está ligado ao problema.”

O general se diz indignado com o que define como “injustiça que está sendo feita com o Exército”. Para ele, a Força está sendo “sumariamente julgada e punida”. Mas Leônidas defendeu a liberdade de expressão.

“Que se respeite a minha opinião. Aqui é uma democracia. A palavra é livre e isso foi graças à nossa intervenção”, reagiu.

Para ele, “embora o discurso seja de que não haverá punição com esta Comissão da Verdade, já estão promovendo a maior punição ao Exército, que está tendo o seu conceito abalado injustamente”.

O ex-ministro do Exército acha que os comandantes militares deveriam falar em defesa da categoria e espera que eles, pelo menos, estejam levando a insatisfação dos oficiais aos demais integrantes do governo em relação à Comissão da Verdade.

Leônidas declarou ainda que os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica “têm de orientar como os militares que forem chamados à comissão devem se comportar”.

Convite.
O general da reserva não acredita que será convidado a depor na comissão.

“Não há razão para eu ser convidado”, declarou ele, citando que no tempo em que o DOI-Codi do Rio de Janeiro esteve vinculado a ele, entre abril de 74 e fevereiro de 77, “nunca apareceu nada nem ninguém que tivesse alegado ter sido torturado”.

E emendou:
“Eu já desafiei que alguém se apresentasse na TV e nunca apareceu nada”.

Nas declarações feitas ao Estado, o ex-ministro - que foi um dos avalistas da posse do presidente Sarney, quando Tancredo Neves morreu, garantindo a transição de um governo militar para o civil - diz que a presidente Dilma Rousseff tem que “esquecer o passado, olhar para a frente” e se preocupar com o futuro do País.

O general Leônidas Pires rechaçou a possibilidade de a Lei de Anistia ser revogada, como um segundo passo, depois de a comissão da Verdade fazer seu trabalho, por conta de pressão das esquerdas.
“Isso não tem cabimento. A não ser que exista vontade expressa do revanchismo.”

Para ele, “é impossível mexer na Lei da Anistia, que foi fruto de um acordo no passado e que já foi chancelada pelo Supremo”.
E emendou:
“Se quiserem fazer pressão no Supremo, o poder moderador tem de entrar em atuação no País”.

Tânia Monteiro, de O Estado de S. Paulo

brasil maravilha SEM "MARQUETINGUE" : MAIS UM PIBINHO À VISTA . É O BRASIL MUDANDO COM A FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA ... ENGANADORA

Feios sinais de crise começam a emergir na economia.
A geração de empregos está em queda livre, a dívida em dólar de empresas brasileiras disparou e as companhias locais já não conseguem mais acessar o mercado internacional de crédito para financiar seus investimentos.

O melhor que o governo tem a fazer é não apelar para improvisos, como já se teme por aí.


Ontem foram conhecidos os números relativos à geração de empregos formais no país em abril. Foi o pior resultado para o mês desde 2009, quando, recorde-se, o mundo inteiro estava mergulhado numa recessão feia:
apenas 217 mil vagas foram geradas, de acordo com o Caged, do Ministério do Trabalho.


O balanço dos primeiros quatro meses do ano no mercado de trabalho brasileiro é bastante negativo. No período, a criação de empregos com carteira assinada caiu 20% na comparação com o quadrimestre inicial de 2011.

Em números absolutos, significa que, entre um ano e outro, deixaram de ser criados quase 180 mil postos de trabalho.


Mais uma vez, a indústria continua exibindo o pior desempenho entre os setores. Em abril, foram criadas apenas 30 mil vagas no segmento - ante 51 mil um ano atrás e 82 mil no mesmo mês de 2010. Com isso, a expansão dos empregos industriais acumula pífia alta de 1,4% nos últimos doze meses.

A retração do emprego é o sinal mais feio até agora da crise que começa a se espalhar pela economia. Já se dá de barato que o crescimento do PIB neste ano dificilmente ultrapassará os 2,7% do Pibinho de 2011, com a presidente Dilma Rousseff engatando seu segundo ano de maus resultados.

Outras evidências incômodas da crise em gestação vêm de abalos na saúde financeira de algumas de nossas principais empresas. O Globo mostra que, com a alta de quase 10% do dólar desde o fim de março, o custo das dívidas em moeda estrangeira de 200 companhias brasileiras subiu R$ 18,7 bilhões.

Desde abril, também secou o crédito externo para empresas nacionais. Segundo o Valor Econômico, desde o fim do mês passado "nenhuma companhia se arriscou a acessar os mercados internacionais". Com a cotação do dólar superando R$ 2, captar lá fora torna-se pecado mortal para os balanços contábeis.

Era previsível que, mais cedo ou mais tarde, o Brasil seria afetado pela maré negativa que assola os mercados externos - em especial, o da cada vez mais combalida União Europeia.

O que assombra é a pouca prudência que nossas autoridades econômicas exibiram ao longo das últimas semanas, agindo como se estivessem numa ilha isolada do mundo.


Do Ministério da Fazenda, a tônica foram comentários róseos completamente descolados da realidade. Até poucos dias trás, Guido Mantega ainda falava numa expectativa de crescimento de 4,5% para o PIB brasileiro neste ano.
Puro delírio.


O mais aterrorizante é o risco de o governo apelar para mais medidas voluntaristas a fim de incensar a economia, implodindo alguns fundamentos saudáveis, como a responsabilidade fiscal.

Um primeiro alerta veio da confirmação de que a arrecadação federal começou a ceder, o que pode induzir a gestão petista a querer ultrapassar alguns limites e economizar menos.


"O governo voltou a matutar novas mágicas e milagres a fim de fazer o país sair do marasmo, coisas como reduzir o superávit primário e soltar as amarras da prudência nos bancos públicos", alerta Vinicius Torres Freire na Folha de S.Paulo.

Estamos diante do esgotamento de um modelo que, bem ou mal, mostrou resultados nos últimos anos: crescer pelo consumo, mediante abundante oferta de crédito.
Os governos do PT apostaram nesta rota e jamais conseguiram fazer o que era realmente necessário:
preparar o país para avanços mais robustos por meio de investimentos estruturantes.


Em momentos de turbulência como o atual, prudência e responsabilidade são as palavras-chave. Medidas açodadas ou ações carcomidas - como os manjados incentivos à indústria automobilística, novamente em pauta - não serão suficientes para resolver problemas estruturais.

Para vencer as dificuldades, será preciso bem mais do que continuar apostando em lotar shopping centers.


Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Mais um pibinho à vista

POBRE brasil ASSENHOREADO PELA CANALHA : Polícia prende oito dos dez vereadores de cidade do Alagoas


Pelo menos oito dos dez vereadores do município de Rio Largo, localizado na Grande Maceió, foram presos no início da noite desta quinta-feira, 17, por policiais da Força Nacional de Segurança Pública, acusados de corrupção e desvio de dinheiro.

A prisão, realizada por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital após denúncia do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual, foi realizada no momento em que os políticos participavam de sessão ordinária na Câmara Municipal.

Os oito vereadores presentes no plenário tiveram a prisão decretada e foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde passam, neste momento, por exames de corpo de delito.

Segundo informações do Ministério Público, os dez vereadores que formam a Câmara Municipal de Rio Largo são acusados de negociarem, por 700 mil, um terreno no município avaliado em R$ 25 milhões. Os outros dois vereadores que não estavam presentes à sessão desta sexta, ainda estão sendo procurados por policiais da Força Nacional.

O Poder Legislativo Municipal de Rio Largo é composto pelos vereadores Aurízio Esperidião da Hora (PP),
Cícero Inácio Branco (PMDB),
Graça Calheiros (PMDB),
Ionaide Cardoso (PMDB),
Jean Móveis (PRP),
Jefferson Alexandre (PP),
Luiz Felhipe Malta Buyers, (PSB)
Milton Pontes (PPS),
Reinaldo Cavalcante (PP)
e Thalez Luiz Peixoto Cavalcante (PSB).

Além dos políticos, os policiais também cumprem mandados de prisão contra empresários e outras lideranças do município.

Estadão

Reincidente : PSDB e PPS pedem abertura de processo contra Pimentel

A bancada do PSDB no Senado e o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), pediram nesta sexta-feira que a Comissão de Ética Pública da Presidência abra um processo administrativo contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.

Os requerimentos se baseiam em reportagem do portal Terra, que afirmou que o ministro teria utilizado avião de um empresário durante viagem com comitiva da Presidência na Europa, em outubro de 2011.

O pedido, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), é para que o colegiado apure se houve possível prática de ato atentatório aos princípios éticos que norteiam as atividades dos órgãos superiores da Administração Pública federal e a provável quebra de decoro.

- Essa é a segunda vez que Pimentel é flagrado em atitudes suspeitas. Primeiro foi a história das consultorias milionárias. Agora, fica andando em jatinho pago por empresários interessados em negócios com o governo. Esses consultores do PT, de alto valor de mercado, perderam mesmo a noção entre o público e o privado - criticou o líder do PPS.

Baseando o pedido de abertura de processo na reportagem, o PSDB afirma que a assessoria do ministro teria reconhecido que Pimentel utilizou o avião do empresário João Dória Jr., sem divulgar se o uso desse avião foi custeado, mesmo argumento usado pelo PPS.

Não se tem notícia alguma sobre publicidade do pagamento dessas despesas. Pelo contrário, o empresário João Dória Junior negou a repórteres o custeio privado desse transporte, afirma o PSDB no requerimento.

Esse fato, inclusive, se confirmado, sustentaria, ainda, na pior das hipóteses, dúvidas acerca de quem efetivamente teria financiado esse transporte aéreo internacional. Por outro lado, se houve efetivamente o pagamento dessas despesas por particular, ainda assim o fato violaria as regras de conduta ética de autoridades públicas, destaca o PSDB no documento entregue nesta sexta-feira.

A assessoria de imprensa do MDIC, defendeu, em nota divulgada nesta sexta-feira que o Código de Conduta da Alta Administração Federal autoriza a participação de servidores e autoridades públicas em seminários, congressos e eventos organizados por terceiros, inclusive com o pagamento de eventuais despesas de transporte, desde que a participação seja tornada pública.
A pasta destaca que o evento foi divulgado na agenda do ministro.

Além disso, o MDIC afirma ter consultado a Comissão de Ética Pública em 21 de junho de 2011 sobre o assunto. A participação do ministro no evento era do interesse do governo brasileiro para expor a estes empresários o potencial de investimento no Brasil, afirmou o MDIC, na nota.

Segundo a pasta, pela viagem ter sido motivada por uma palestra ministrada por Pimentel, em evento promovido pelo grupo Lide e pela Confederação Geral da Indústria Italiana (Confindustria), que é uma entidade de classe que reúne os principais industriais daquele país, e constar em agenda pública do ministro, o fato não configuraria quebra de decoro ou falta de ética.

Além, disso, segundo a pasta, a viagem do ministro foi feita em avião particular em virtude da impossibilidade de o ministro chegar à Roma a tempo de sua palestra, e que não houve remuneração de qualquer tipo nem o pagamento de nenhuma outra despesa por parte dos organizadores.

O Globo

Mensalão: 15 cidades vão às ruas pedir celeridade no julgamento. E VOCÊ ?


Movimentos contra a corrupção vão promover neste fim de semana um mutirão em 15 cidades para recolher assinaturas com o objetivo de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) celeridade no julgamento dos 38 réus do mensalão.

Mais de 28 mil pessoas já aderiram ao abaixo-assinado e a intenção é aumentar o máximo possível este número para pressionar os ministros a colocarem o tema em pauta.


Em meados de abril, 24 estados e o Distrito Federal fizeram manifestações com este propósito e, desde então, o número de adesões passou de 12 mil para as atuais 28 mil.

As assinaturas já deveriam ter sido entregues no mês passado ao ministro Ricardo Lewandowski, com quem representantes dos grupos Transparência Brasil e Queremos Ética na Política tinham uma audiência marcada.
Lewandowski é revisor do processo, que tem o Joaquim Barbosa como relator.


Segundo o fundador do Movimento 31 de Julho no Rio, Marcelo Medeiros, o encontro foi desmarcado sem explicação do ministro. Ainda assim, eles tentarão entregar o abaixo-assinado a um ministro do STF ainda este mês.

O grupo de Marcelo é o responsável por promover a manifestação no Rio. Será no posto 9 da Praia de Ipanema, de 11h às 14h no domingo. O Movimento 31 de Julho já encontrou uma forma de tentar chamar a atenção de quem passa pela orla.

- Teremos uma jaula que vai representar a impunidade. Ela estará vazia, e nós vamos colocar uma bandeira do Brasil dentro. A ideia que a gente quer passar é a de que quem deveria estar lá dentro não está.
Quem está aprisionado é o Brasil disse Marcelo.


Estão programadas manifestações também em Belo Horizonte,
Belém,
Vitória,
Florianópolis,
Goiânia,
João Pessoa,
Campo Grande,
Cuiabá e Cascavel (PR).

Em São Paulo, além da capital, os grupos vão se reunir em São Bernardo do Campo, Botucatu,
Dracena
e Panorama.

As manifestações coordenadas são marcadas pelo Facebook.

As assinaturas colhidas nos eventos vão se somar às da internet.

Segundo os movimentos que coordenam a petição, já aderiram ao abaixo-assinado o príncipe João de Orleans e Bragança,
o ex-ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira,
o diretor de TV Daniel Filho,
a cantora Olívia Byinton
e os economistas Paulo Guedes,
Elena Landau e Pérsio Arida.


Confira o horário do evento em sua cidade:

Belém - Basilica Santuario Nossa Senhora de Nazaré, das 8h30m às 13h de domingo

Belo Horizonte - Praça da Liberdade, no domingo

Botucatu - Na Praça do Bosque, Centro, das 10h às 15h de sábado

Campo Grande - Av. Afonso Pena, esquina com Rua 13 de maio, das 8 às 11 h de domingo

Cascavel - Lago Municipal, a partir das 14h, no domingo. Mais informações no Facebook

Cuiabá - Praça Alencastro (em frente à prefeitura), a partir das 9h, nos dias 18 e 19 de maio. Mais informações no Facebook

Dracena - Praça Arthur Pagnozzi, das 8h às 13h de domingo

Florianópolis - de 10h às 12h de domingo, na Trapiche da Av. Beiramar norte

Goiânia - às 10h de sábado na Praça Cívica, junto ao evento #ForaMarconi

João Pessoa - Coleta itinerante de assinaturas em vários pontos da cidade

Panorama - Em frente ao Mercado São João no domingo

Rio - Posto 9 da Praia de Ipanema, das 11h às 13h

São Bernardo do Campo - pista de skate no Centro (próximo à prefeitura), a partir das 11h de domingo

São Paulo - no MASP, das 10h às 12h de domingo e também na Universidade Uninove

Vitória - Praia de Camburi (Hotel Aruan), das 15h às 19h de domingo

O Globo

É DISSO QUE O POVO GOSTA : "Amizade singular, blindagem co$tumeira". Vaccarezza: mensagem a Cabral foi enviada num momento de irritação

É disso que o povo gosta...
O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara, usou o Twitter para se defender após a divulgação de uma mensagem que enviou ao governador do Rio, Sérgio Cabral, na qual promete blindar o peemedebista na CPI do Cachoeira.

A comissão votou uma série de requerimentos de convocação, mas poupou governadores, incluindo Cabral, e o ex-presidente da Delta Fernando Cavendish.


A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)", disse Vaccarezza no texto, segundo flagrou o Jornal do SBT.

Com a divulgação, o deputado postou uma série de mensagens nas quais afirma que não há blindagem para que Cabral não seja convocado na CPI mista.

Sou amigo do PMDB nossas relações nunca serão azedadas.
O SBT filmou mensagens entre eu e Cabral num momento de irritação, afirmou.

Não tem blindagem do Cabral. Não existe nenhuma citação telefônica, nem envolvimento do Cabral com o Cachoeira. Afirmo que a CPMI vai investigar a organização criminosa do Carlos Cachoeira doa em quem doer, completou em outras duas mensagens.

Em outro post no microblog, Vaccarezza responde ao ator José de Abreu, que publicou em seu perfil um comentário em que diz Não tenho nenhum medo de dizer a verdade:
Cabral nao foi citado! Não tem pq ser convocado. O caso das fotos é pra outra CPI.

Vaccarezza, então, responde:
@Jose_de_Abreu obrigado pela solidariedade. Tenha a certeza que a CPI não vai blindar ninguém e também não será um tribunal de Inquisição.

Vaccarezza vai parar nos assuntos mais comentados do Twitter

Diante da divulgação da troca de mensagem com Cabral, o nome do deputado petista ficou em primeiro lugar pela manhãj nos assuntos mais comentados no Twitter. O microblog também foi usado pela oposição para criticar Vaccarezza.

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) comenta:
"Amizade singular, blindagem co$tumeira".

Pré-candidato à Prefeituta do Rio, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) ironiza:
"CPI blinda governadores e dono da Delta. Vaccarezza é do Cabral e Cabral é do Vaccarezza! A aliança PT-PMDB vai longe", escreveu no Twitter.

Freixo é o candidato da oposição e disputará a prefeitura com o líder nas pesquisas e atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, do PMDB, que se coligou com o PT.

O Globo