"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 30, 2013

CALA A BOCA "EXTRAORDINÁRIA" ! FOSTES ELEITA SÓ PARA "FIGURAR", PENSAR ESTÁ ALÉM DA SUA CAPACIDADE : Tropeçando nas palavras

Dilma Rousseff parecia muito senhora de si quando se aventurou, na pele de economista que é, a falar sobre a inflação brasileira, ontem na África do Sul. Instantes depois, tinha produzido um desastre e lançado toda a sorte de dúvidas sobre o real compromisso do seu governo com o combate à persistente elevação dos preços no país. 

Restou claro o pouco valor que a presidente da República e seu partido dão à estabilidade da nossa moeda.

A fala de Dilma foi interpretada por agentes econômicos como sinal de que seu governo continuará sendo tolerante com uma taxa de inflação que já é uma das mais altas do mundo. Também serviu para enfraquecer o Banco Central, que recentemente vinha apontando que o nível de preços no país encontra-se em patamar "desconfortável", num sinal de que a taxa de juros pode vir a ser aumentada para combatê-lo.

O que Dilma disse ontem foi: "Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico. (...) Esse receituário que quer matar o doente em vez de curar a doença, ele é complicado, você entende? 


Eu vou acabar com o crescimento do país. 
Isso daí está datado, isso eu acho que é uma política superada", de acordo com a transcrição oficial.

Irritada com a repercussão que suas palavras causaram, a presidente deflagrou uma operação conserta-estrago para tentar amenizar os efeitos de sua infeliz manifestação. Depois de ter dito que quem trata de juros é o ministro da Fazenda, o que é um crasso erro, pois quem tem autonomia operacional para isso é o BC, escalou o presidente do banco para pôr panos quentes no assunto.

Não foi suficiente, e o Planalto foi obrigado a divulgar um comunicado desdizendo o que Dilma dissera horas antes. Novamente insuficiente. Já no fim do dia, a presidente deu rápida e ríspida declaração à imprensa dizendo que sua declaração fora "manipulada". 


Ou seja, em poucas horas ela conseguiu produzir uma sucessão de equívocos. Em suma, falou bobagem.

Em sua excessiva autoconfiança, Dilma acabou pondo para fora qual é sua real visão de mundo sobre a estabilidade da nossa moeda. Sua crença repousa na
velha e furada tese, muito difundida entre petistas, de que um pouquinho mais de inflação não faz mal, se servir para produzir mais crescimento econômico. 


A escalada de preços seria, nesta distorcida forma de enxergar as coisas, um mal menor.

Trata-se de uma cascata sem tamanho e não é preciso ir longe para comprovar. Nos últimos dois anos, o Brasil teve crescimento muito abaixo do das demais economias, ao mesmo tempo em que conviveu com inflação sempre acima da meta e muito mais alta do que a que se verifica ao redor do globo.


 Ou seja, com o PT, temos baixo crescimento e alta inflação - padrão que Dilma ontem sancionou.

"O problema é que tem um jeito certo e um jeito errado de combater a inflação na cabeça dela [da presidente], e o jeito que ela considera errado é o jeito que todo mundo considera certo", comenta o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do BC,
n'O Estado de S.Paulo.

Ainda neste mês de março, a inflação acumulada nos últimos 12 meses medida pela IPCA deve estourar o limite superior da meta, ou seja, ultrapassar 6,5% ao ano. Mesmo assim, Dilma acha que tudo está normal. "Nós não achamos que a inflação está fora de controle, pelo contrário, achamos que ela está controlada e o que há são alterações e flutuações conjunturais."

Não há nada de conjuntural na inflação brasileira. Ela vem se mantendo alta, e acima dos padrões internacionais, há tempos: nos últimos dez anos de gestão petista, em apenas três o índice de preços no país obedeceu à meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional.

O apreço do PT pela estabilidade da moeda - uma das maiores conquistadas da sociedade brasileira na história recente - é nulo. À época do lançamento do Plano Real, o partido de Dilma foi para as ruas protestar contra as medidas de estabilização, classificadas por eles como "estelionato eleitoral".

A maior irritação de Dilma Rousseff, no episódio de ontem, talvez tenha sido com o fato de que sua peculiar e reprovável visão de como tratar de uma chaga da economia nacional tenha ficado exposta em cores berrantes. Será difícil a presidente mostrar, apenas com palavras, que não tem sido tolerante e leniente com a inflação. 

Se quiser convencer, terá que agir e domar o dragão que tanto mal está fazendo aos orçamentos das famílias brasileiras, principalmente o das mais pobres.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

Tropeçando nas palavras

COM A GERENTONA FALSÁRIA : A gangorra na política fiscal traz insegurança

Foram desanimadores tanto o resultado do Tesouro Nacional - déficit de R$ 6 bilhões, divulgado na quarta-feira - quanto o do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais) - déficit primário de R$ 3 bilhões, divulgado na quinta-feira.

Ante os bons resultados de janeiro e os de fevereiro, o que se vê são as contas públicas numa gangorra, fazendo lembrar os críticos da política do ministro Mario Simonsen, nos anos 80. Mesclavam-se, naqueles tempos, períodos de estímulo ao crescimento com fases de arrocho monetário. 

Era a política do stop and go (para e anda, na tradução literal do inglês). 
Os que diziam que aquela política passava ao largo da credibilidade podem dizer o mesmo da política fiscal atual.

Um dos pontos mais inquietantes é que as contas fiscais deixam de ser previsíveis. A meta para 2013 é ter um superávit primário no setor público consolidado de R$ 155,85 bilhões, mas o governo pode reduzir esse montante de R$ 65,2 bilhões. Na quinta-feira, ao comentar o Relatório de Inflação, um diretor do Banco Central (BC), Carlos Hamilton de Araújo, evitou responder sobre o impacto das contas fiscais sobre a inflação. 

"Não cabe ao BC falar sobre contas fiscais", disse.

O déficit nominal do setor público - medida mais importante de avaliação das contas - atingiu o elevado valor de R$ 23,2 bilhões, em fevereiro.

E, no bimestre, mesmo com os resultados favoráveis de janeiro, as contas deixaram a desejar: a receita total do governo central cresceu apenas 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as despesas aumentaram 13,9%. 

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, argumentou que foram transferidos a Estados e municípios R$ 2,9 bilhões a mais do que no mesmo período de 2012. Mas isso não esgota as dúvidas.

O Tesouro está tendo de lidar com decisões de política econômica adotadas fora da sua alçada, como a diminuição dos juros básicos, que reduz a remuneração das aplicações, mas também o Imposto de Renda recolhido sobre esses ganhos. 

Tampouco tem controle sobre gastos com investimentos, citados pelo secretário entre os responsáveis pelo déficit.

Nas contas fiscais, transparência e previsibilidade - o que mais importa - não se veem. A transparência foi ofuscada pelos malabarismos fiscais de 2012 (como a distribuição forçada de dividendos das estatais). 

A imprevisibilidade já é admitida pelas autoridades, pois novas desonerações estão em pauta e a retomada econômica é incipiente. A antecipação do debate sobre a sucessão pode dificultar ainda mais a administração pública.

O Estado de S.Paulo

março 28, 2013

E NO DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES E FALSÁRIA 1,99 NA INCUBADORA do brasil maravilha COMEÇA A SURGIR PATINHO FEIO.



Bolsas de valores costumam ser associadas apenas ao universo de investidores e especuladores que querem ganhar dinheiro rápido. Nada mais falso. São, na realidade, um bom termômetro da confiança de que a economia de um país desfruta e servem para antever rumos. 
Neste sentido, o desempenho da nossa bolsa, a Bovespa, tem sido de dar medo.

A bolsa brasileira é uma das três com pior desempenho em todo o mundo neste ano. Isso tem lá seus significados: 
sugere que o Brasil tornou-se um país pouco atraente para quem quer investir e pouco confiável aos olhos dos empreendedores. 
Cada vez mais, quem tem dinheiro para empreender e investir parece querer manter distância daqui.

Depois de cinco quedas seguidas, ontem o Ibovespa subiu um pouco. Mesmo assim, desde o pregão de 2 de janeiro acumula baixa de 8,66%. Em todo o mundo, apenas os mercados acionários da Jamaica e do Chipre saem-se pior, segundo o Brasil Econômico
"A ingerência política, o receio dos estrangeiros, a fuga das pessoas físicas, além da expectativa de aumento da taxa básica de juro têm penalizado a bolsa de valores brasileira", analisa o jornal.

Na outra ponta, a bolsa japonesa sobe 20% no ano e a da Venezuela - talvez por alguma esperança dos investidores de que, sem Hugo Chávez, as coisas por lá melhorem - lidera os ganhos em todo o mundo, com 31,5% neste 2013. 
É fácil notar que, também nesta seara, o Brasil tornou-se um patinho feio.

Quando o otimismo com determinado país vai em alta, é comum o mercado acionário acompanhar o clima favorável e subir junto. 
 O mesmo se dá na direção contrária: 
os mergulhos das bolsas indicam quando o país é olhado com desconfiança. Quando o Brasil se ombreia com ilhas como o conflagrado Chipre, alguma coisa vai muito mal.

Em extensa reportagem publicada na segunda-feira, o Financial Times mostra que o mundo passou a ver o Brasil com receio da crescente intervenção do governo na economia e das medidas discricionárias que beneficiam alguns setores em detrimento de outros, distorcendo o ambiente econômico como um todo.

Assusta a miríade de ações tomadas por Brasília para corrigir rumos e tentar remendar uma economia que, estruturalmente, apresenta sérias dificuldades para crescer. "A infinidade de mudanças criou tanta incerteza que investidores nacionais e gestores de fundos estrangeiros começaram a tirar seu dinheiro", diz o jornal britânico.

Quem quer que se aventure a investir num determinado país conta com algumas pré-condições mínimas. Entre elas estão transparência nas decisões e estabilidade de regras. É tudo o que não tem sido visto no Brasil nos últimos meses.

Intervenções intempestivas e muitas vezes atabalhoadas tomadas pelo governo petista têm posto abaixo a perspectiva de setores inteiros da nossa economia, comprometendo investimentos e, como consequência, a geração de novos empregos e oportunidades de trabalho.

Os exemplos vão do setor elétrico, hoje absolutamente desequilibrado, ao de exploração de petróleo, em que o mau desempenho da Petrobras acaba constrangendo os demais concorrentes. E passa pelos setores regulados, como a telefonia, que vira e mexe são alvos de espasmos punitivos do governo - até justificáveis no conteúdo, mas inadequados na forma.

Hostilizar o investimento privado não parece ser a melhor alternativa para um governo que tem uma carteira de empreendimentos - principalmente em infraestrutura - prontos para serem concedidos, e dos quais a economia brasileira depende bastante para conseguir soerguer-se.

A postura adotada pelo governo brasileiro, também marcada pela visão ideológica que a presidente da República tem da economia, não colabora para que o país reconquiste a confiança de quem pretende investir aqui. 
Enquanto as ações das nossas empresas não inspirarem o apetite dos investidores, muito provavelmente o Brasil não sairá do lugar. 
E isso não é especulação.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Patinho feio

NO BUMBO ! Déficit primário chega a R$ 3 bilhões pela primeira vez em fevereiro

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O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e as empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 3,031 bilhões, em fevereiro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira (28/3). O resultado negativo veio depois do superávit primário recorde de R$ 30,251 bilhões em janeiro.
 
 Em fevereiro de 2012, houve superávit de R$ 9,514 bilhões.

É a primeira vez que se registra déficit primário no mês de fevereiro, desde o início na série histórica do BC em 2001. O resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas, excluídos os juros da dívida pública.

Em 12 meses encerrados em fevereiro, o superávit primário ficou em R$ 96,641 bilhões, o que representa 2,16% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). A meta do governo para este ano é R$ 155,9 bilhões.

Em fevereiro, a maior contribuição para o resultado negativo veio do Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social), que registrou déficit de R$ 7,144 bilhões. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, também registraram déficit primário, de R$ 130 milhões.

Os governos estaduais anotaram superávit primário de R$ 3,281 bilhões, e os municipais, R$ 961 milhões.

O esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 20,251 bilhões, em fevereiro, contra R$ 18,269 bilhões de igual período do ano passado.

Com isso, foi registrado déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, ficou em R$ 23,282 bilhões, no mês passado, contra R$ 8,755 bilhões de igual mês de 2012.

Dívida do setor público sobe para 35,7% do PIB em fevereiro. O resultado veio acima do esperado pelo Banco Central, que era 35,2%

A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,593 trilhão em fevereiro, informou nesta quinta-feira (28/3) o Banco Central (BC). Esse resultado correspondeu a 35,7% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB), com aumento de 0,5 ponto percentual em relação a janeiro. 
O resultado veio acima do esperado pelo BC, que era 35,2%.

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o aumento da dívida deve-se “fundamentalmente ao primário abaixo do esperado”. Em fevereiro, o setor público registrou déficit primário de R$ 3,031 bilhões. O resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas, excluídos os juros da dívida pública. Outro fator foi a valorização cambial de 0,64%, registrada no mês passado.

Neste mês, o BC espera que a relação entre dívida líquida do setor público e o PIB caia para 35,3%. Para este ano, o BC revisou a projeção de 33,2% para 34,1%. Em 2012, a dívida correspondeu a 35,1% do PIB.

A projeção para o ano leva em consideração a expectativa de cumprimento da meta cheia do superávit primário de 3,2% do PIB. O BC também considerou a projeção para o crescimento do PIB em 3,1%, este ano, e as estimativas de mercado para o dólar (R$ 2), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, em 5,71%), para o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI, em 4,87%), e a taxa básica de juros, a Selic, em 7,81%.

Outro indicador divulgado pelo BC é a dívida bruta do governo geral (governos federal, estaduais e municipais), muito utilizado para fazer comparações com outros países.

No caso da dívida bruta, em que não são considerados os ativos em moeda estrangeira, mas apenas os passivos, a relação com o PIB é maior. Em fevereiro, ficou em R$ 2,640 trilhões, o que corresponde a 59,1% do PIB, resultado praticamente estável em comparação a janeiro (59,2%).

Para este ano, o BC espera que a dívida bruta represente 57,2% do PIB, contra 56,1% estimados anteriormente. Em 2012, a relação ficou em 58,6%.

DISPOIS DA PETEBRAS E A VEIS DA ELETROBRAIS - A "DISTORCIDA" ECONOMISTA/GERENTONA/FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA/FALSÁRIA/ITINERANTE E A MAIS PREPARADA NO brasil DO CACHACEIRO PRODUZ : Nova lei de energia faz Eletrobras ter o maior prejuízo da sua história

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A lei de redução das tarifas de energia elétrica atingiu em cheio a Eletrobras, estatal que controla a maior parte do parque gerador de energia do país. A empresa apresentou prejuízo de R$ 6,8 bilhões em 2012, o maior da sua história.
O resultado vem depois de sucessivos anos positivos da companhia, que em 2011 lucrou R$ 3,7 bilhões.

O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros e impostos) da empresa também foi negativo no ano passado:
 R$ 6,1 bilhões contra R$ 6 bilhões positivos em 2011.

Segundo comunicado da empresa, ambos "os resultados foram fortemente afetados pela MP 579, transformada na Lei 12.783/2013".

A Medida Provisória do Setor Elétrico foi editada pelo governo em setembro do ano passado. Foi determinado que as companhias que tinham contratos a vencer de concessões de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão poderiam renová-los contanto que reduzissem os preços cobrados pelo que produziam.
A Eletrobras renovou todos os seus contratos.

Companhias de energia dos Estados de Minas Gerais e São Paulo optaram por não fazê-lo.

EFEITOS

Segundo comunicado da companhia, "os efeitos atípicos, provocados pela Lei (12.783/2013), que influenciaram o resultado consolidado e o Ebitda" foi da ordem de R$ 10 bilhões.

De acordo com a Eletrobras, sem a MP, a companhia teria lucro antes do pagamento de impostos de R$ 5,5 bilhões.

A Receita Operacional Líquida (ROL), da Eletrobras subiu 16,6%, de R$ 29 bilhões para R$ 34 bilhões. Já as despesas com Pessoal, Manutenção, Serviços e Outros cresceu 10%.

Com menor encargo dos acionistas, o resultado financeiro ano passado foi melhor do que em 2011, quando foram pagos dividendos atrasados. Em 2012, o resultado financeiro subiu para R$ 633 milhões, contra R$ 234 milhões no ano anterior.

A diretoria da companhia vai conceder uma entrevista coletiva hoje em Brasília para explicar os resultados.

CELESC

A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) divulgou também hoje ter registrado prejuízo líquido de R$ 258,366 milhões em 2012, ante lucro líquido de R$ 323,887 milhões em 2011.

A receita operacional líquida cresceu 8,44% em 2012, para R$ 4,545 bilhões, ante R$ 4,191 bilhões do ano anterior, conforme demonstrações financeiras consolidadas.

O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 336,107 milhões em 2012, comparado a um resultado positivo de R$ 585,049 milhões em 2011.

 
 Com o "Valor"

" O ABRE ALAS" ! PARA US QUI ACREDITA NU CRETINU : UM POUCO SOBRE A "INTREVISTA" DO CACHACEIRO PARLAPATÃO AO VALOR.

O VALOR publicou uma longa entrevista com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. A entrevista foi concedida as jornalistas Vera Brandimarte, Maria Cristina Fernandes e Cristiane Agostine (clique aqui para assinantes). Independentemente de concordar ou não com as opiniões do ex-presidente vale a pena ler a entrevista.

O ex-presidente Lula continua ativo no cenário político e mostra disposição para participar ativamente da campanha eleitoral e subir nos palanques. E ainda mostra disposição para disputar uma nova eleição em 2018.

Vou destacar os seguinte trechos da entrevista para fazer alguns rápidos comentários:


“Nunca esse país teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma. Tudo estava na cabeça dela, diferentemente de quando eu cheguei, de quando chegou Fernando Henrique Cardoso.”

“Passamos por algumas dificuldades em 2011 e 2012 em função das políticas de contração para evitar a volta da inflação. Foi preciso diminuir um pouco o crédito e aí complicou um pouco, mas Dilma tem feito a coisa certa.”

“Acho que os empresários brasileiros, e eu vivi isso oito anos assim como Fernando Henrique também viveu, precisam compreender que uma economia vai ter sempre altos e baixos. Não é todo dia que a orquestra vai estar sempre harmônica.”

“O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora? Algumas pessoas são mais bem remuneradas do que outras. E eu falo sinceramente: 
nunca pensei que eu fosse tão bem remunerado para fazer palestra.”

Primeiro
Com todo o respeito à nossa presidente, acho que o ex-presidente exagera quando fala que esse país nunca teve alguém tão bem preparada quanto a presidente Dilma. O governo nesses dois primeiros anos cometeu uma série de erros ao intervir de forma excessiva na economia e o investimento público como % do PIB caiu, algo que ninguém acreditava dado a fama de “gerente” da presidente Dilma. Apenas depois de dois anos o governo reconheceu que precisará fazer concessões para destravar a agenda de investimento.

A ex-Ministra Marina Silva em entrevista no domingo ao Estado de São Paulo (clique aqui) falou que a presidente Dilma ainda não tem uma marca de governo, como teve o governo FHC (estabilização) e o governo Lula (politicas sociais), e que a lógica das medidas do governo ainda é de curto-prazo. Isso não seria compatível com alguém com um plano de governo bem estruturado ao chegar a presidência da República.

Segundo
 As dificuldades de 2011 e 2012 estão longe de serem consequências de uma política de combate à inflação. O governo, em 2012, foi muito expansionista no front fiscal e monetário e a inflação passou a ser secundária pelo menos até o momento. O cientista político André Singer em conference call ontem na GOAssociados falou, ao responder uma pergunta do economista Samuel Pessoa sobre o excesso de intervenção do Estado na economia, que é possível que esse excesso de intervenção agora entre em pausa pelo menos até 2015. O governo Dilma precisará olhar com mais atenção para inflação porque é isso o que mais pode prejudicar sua popularidade e não um crescimento entre 3% e 3,5% neste e no próximo ano. Singer até apostou que se a inflação não ceder até maio, o BACEN aumentará a taxa de juros.

Terceiro
Empresários nunca vão compreender que a economia tem altos e baixos. Mas quem deveria compreender muito bem isso é a equipe econômica. No entanto, a equipe econômica tem dificuldades de aceitar um baixo crescimento e até mesmo aceitar esse baixo crescimento não é mais resultado de problemas de demanda. É fato que o governo hoje fala de “restrições do lado da oferta” e tem convidado professores da UNB para falar sobre produtividade em palestras nos Ministérios. Mas o arsenal de medidas econômicas ainda é muito voltado para o crescimento de curto-prazo e baseado na ideia de que o setor público pode microgerenciar a economia.
 
Quarto
O ex-presidente Lula está correto ao afirmar que não há nada errado em viajar bancado por empresas privadas e cobrar por palestras e defender interesses dessas empresas. O que se questiona, no entanto, é se essa relação vai além disso, i.e. se o ex-presidente teria poder de influenciar a agenda do governo para favorecer empresas específicas como foi a tentativa de transferir o estaleiro Jurong do Espirito Santo para o porto de Açu no Rio de Janeiro a pedido do empresário Eike Batista. O problema não é cobrar por palestras, mas sim usar eventualmente seu poder junto ao governo para favorecer empresa “A” ou “B”. 

E aqui as empresas têm também culpa no cartório, pois utilizam do seu poder econômico para tentar comprar acesso privilegiado ao governo, qualquer que seja o governo.

Transcrito do original :
http://4.bp.blogspot.com/-lCgwyZVb4A8/UVBFARkfNPI/AAAAAAAACsY/WEO13iDcyhY/s1600/Rico+ri+%25C3%25A0+toa.jpg

março 27, 2013

NO RITMO DO BUMBO II ! GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA E FALSÁRIA diz que suas declarações sobre inflação foram mal interpretadas

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Após declaração à imprensa na África do Sul, onde participa da 5ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (27/3) que seus comentários sobre inflação foram manipuladas e mal interpretadas pelo mercado financeiro.

A presidenta disse ser contrária a medidas de combate à inflação que comprometam o ritmo de crescimento econômico do país. “Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico, até porque nós temos uma contraprova dada pela realidade”, disse.

“Esse receituário que quer matar o doente em vez de curar a doença, ele é complicado, você entende? Eu vou acabar com o crescimento do país? Isso daí está datado. Isso eu acho que é uma política superada”, acrescentou.

As declarações da presidenta, segundo nota divulgada pelo Blog do Planalto, foram mal interpretadas pelo mercado financeiro. “Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”, disse a presidenta, de acordo com o informe.

Segundo o Planalto, “agentes do mercado financeiro estavam interpretando erroneamente seus comentários como expressão de leniência em relação à inflação”. 

Além de divulgar a nota, Dilma Rousseff determinou que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, preste esclarecimentos sobre o assunto.

NO RITMO DO BUMBO ! "GUVERNU SENTRAU" DOS FARSANTES E FALSÁRIA 1,99 , registra em fevereiro maior deficit primário para o mês

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O resultado primário do governo central, que representa a economia feita para o pagamento dos juros da dívida, ficou negativo em R$ 6,4 bilhões em fevereiro.

Trata-se do pior resultado já registrado para o mês. Em fevereiro do ano passado, o governo central havia registrado superávit primário de R$ 5,4 bilhões.

As informações foram divulgadas pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27). Em janeiro deste ano, o superávit primário foi recorde para o mês ao atingir R$ 26,5 bilhões.
As contas do governo central são apuradas a partir dos resultados de Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.

O desempenho de fevereiro foi possibilitado por uma arrecadação de R$ 76,3 bilhões, queda de 35% na comparação com janeiro (R$ 117,3 bilhões) e despesas de R$ 61,5 bilhões, redução de 18,4% em relação ao mês anterior (R$ 75,6 bilhões).


META ANUAL


A meta de superavit primário do governo central para este ano é de R$ 108,1 bilhões. O valor corresponde à chamada "meta cheia", que não inclui eventuais abatimentos dos gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), manobra permitida pela lei.

Nos dois primeiros meses do ano, o governo garantiu 19% do resultado estabelecido para 2013.

A meta de economia para todo o setor público, que inclui as contas dos Estados, municípios e das empresas estatais, é de R$ 155,9 bilhões.


JANEIRO

No primeiro mês do ano, o superavit do governo central foi de de R$ 26,1 bilhões, 25,6% superior ao registrado no mesmo mês de 2012.

Foi um recorde para janeiro e só não superou a arrecadação de dezembro do ano passado, que foi a melhor já registrada pelo país em um único mês: R$ 28,3 bilhões.
As receitas totais arrecadadas em janeiro foram 2,2% maiores que em dezembro, atingindo R$ 117,3 bilhões.

As despesas totais caíram 4,2% na comparação com dezembro de 2012, totalizando R$ 75,6 bilhões em janeiro de 2013.

CONTABILIDADE CRIATIVA EM 2012


Em 2012, o superavit primário alcançou R$ 88,5 bilhões, uma queda de 5,6% em relação ao de 2011. Com isso, o resultado ficou quase 10% abaixo da meta cheia estipulada para o governo central no ano.

O saldo de dezembro, entretanto, foi o melhor já registrado pelo país em um único mês: R$ 28,3 bilhões. Tal resultado só foi possível devido ao que ficou conhecido como "contabilidade criativa do governo".

Para chegar ao número e garantir o cumprimento da meta para o ano, o governo resgatou R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) e recorreu a um vaivém de títulos e ações para engordar os dividendos recolhidos das estatais.

As trocas de envolveram Tesouro Nacional, BNDES e Caixa Econômica e resultaram em R$ 28 bilhões em dividendos, frente a R$ 19,9 bilhões verificados no ano anterior.

A DURA REALIDADE DE 2013 PARA AQUELE QUE "VIVE EM 2015" ! "QUERIDINHO" do brasil maravilha DOS FARSANTES E FALSÁRIOS DA "ITINERANTE" PALANQUEIRA : Grupo de Eike Batista teve prejuízo de R$ 2,51 bi em 2012, diz consultoria

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O prejuízo consolidado das empresas de capital aberto do grupo EBX, do empresário brasileiro Eike Batista, no ano de 2012 foi de R$ 2,51 bilhões. A OGX acumulou as maiores perdas no período, de R$ 1,13 bilhões, aponta levantamento divulgado nesta quarta-feira (27) pela consultoria Economatica.

A consultoria consolidou o desempenho (lucro/prejuízo) das empresas do grupo EBX desde 2006 – o prejuízo é o maior desde então, mas 2012 foi o ano com o maior número de empresas do grupo. Apenas em 2007 foi registrado lucro (de R$ 8,16 milhões). O cálculo considera todas as empresas presentes no mercado em cada uma das datas analisadas.

No ano de 2011 o prejuízo das empresas do grupo tinha atingido a marca de R$ 1 bilhão.

Em 2012, o prejuízo da PORTX considera o período de janeiro a junho, já que ela fechou capital no ano.

Valor de mercado em 2013
Já o valor de mercado das empresas do grupo em 2013, até esta terça-feira (26), tem queda de R$ 9,80 bilhões, sendo que a  OGX registrou queda de R$ 6,73 bilhões.

Prejuízo das empresas do grupo EBX em 2012
CCX - R$ 54,7 milhões
PORTX (janeiro a junho) - R$ 35,95 milhões
LLX - R$ 28,7 milhões
MMX - R$ 792,35 milhões
MPX - R$ 435,2 milhões
OGX - R$ 1,138 bilhões
OSX - R$ 26,33 milhões
Grupo EBX - R$ 2,51 bilhões
Fonte: Economatica
 

ENQUANTO ISSO NO brasil maravilha DA GERENTONA/EXTRAORDINÁRIA/ESPETACULAR/FAXINEIRA ÉTICA/BICHINHA PALANQUEIRA E HOJE A "ITINERANTE" : Desemprego em 7 regiões sobe para 10,4% em fevereiro, diz Dieese. Contingente de desempregados foi estimado em 2,311 milhões de pessoas.

A taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país subiu para 10,4% em fevereiro, ante 10% em janeiro. No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,1%. 
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, 
Belo Horizonte, 
Porto Alegre, 
Salvador, 
Recife, 
Fortaleza e no Distrito Federal.

De acordo com a pesquisa, o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,311 milhões de pessoas, 82 mil mais que em janeiro.

A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,163 milhões de pessoas, 92 mil menos que em janeiro.

A única região em que o desemprego diminuiu, na comparação com janeiro, foi Porto Alegre (de 6,3% para 6,2%). 
Houve aumento em Recife (12,6% para 12,9%), 
São Paulo (10% para 10,3%), 
Belo Horizonte (5,6% para 6,2%), 
Distrito Federal (12% para 12,8%); 
Fortaleza (8,1% para 8,5%) e Salvador (17,3% para 18,6%).

Setores

Na comparação de fevereiro com janeiro, o setor que mais demitiu foi a indústria de transformação (-66 mil pessoas, ou -2,2%) 
e da construção (-38 mil, ou -2,3%), 
seguida por serviços (-68 mil, ou -0,6%), 
comércio e reparação de veículos (-20 mil, ou -0,5%).
Renda

Em janeiro, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 1,8%, para R$ 1.577, em relação a dezembro. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.607, queda de 1,5% no período.

Na comparação com janeiro do ano passado, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 2,2% e o dos assalariados caiu 0,7%.

A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões caiu 2,2% em relação a dezembro, e a dos assalariados recuou 1,6%. 
Ante janeiro de 2012, a massa dos ocupados subiu 3,8% e a dos assalariados subiu 1,0%.

Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.

março 26, 2013

EM REPÚBLICA TORPE A HIPOCRISIA, A MENTIRA, A IGNORÂNCIA E FALTA DE VERGONHA TEM CARA E : Ruínas em construção




O Minha Casa, Minha Vida já serviu a todo tipo de marketing e de mandracarias contábeis oficiais. Agora, o programa está se revelando um engodo também nas moradias que entrega. 
Transformar o sonho da casa própria no pesadelo de viver em más condições é uma das maiores crueldades que um governante pode cometer.

Há poucos dias, as imagens de prédios recém-erguidos em Niterói tomados por rachaduras e estruturalmente comprometidos, exibidas pelo Jornal Nacional, chocou o país. Eles deveriam abrigar famílias que perderam tudo na tragédia do Morro do Bumba, ocorrida há três anos naquela cidade fluminense. Em ruínas, nesta semana as construções vieram abaixo.

O episódio, contudo, está longe de ser um caso isolado, como mostra
O Globo em sua edição de hoje. Vários conjuntos recém-construídos como parte do Minha Casa, Minha Vida para abrigar famílias removidas de áreas de risco estão sendo inundados, apresentam vícios de construção e riscos à segurança dos moradores.
 

As 389 casas dos condomínios Santa Helena e Santa Lúcia, em Duque de Caxias, foram tomadas pela água na semana passada, fazendo com que muitos moradores perdessem tudo.

Já em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, as 2,7 mil moradias de oito condomínios da Estrada dos Palmares têm problemas de infiltração, postes ameaçando cair, corrimões enferrujados e soltos - tudo isso apenas um ano após a conclusão da obra.

A má qualidade das casas que o governo federal tem entregado para as famílias beneficiadas pelo Minha Casa, Minha Vida é visível.

Como os recursos destinados a cada unidade são insuficientes, especialmente nos grandes centros urbanos, as empreiteiras se esmeram em comprimir os custos de construção e cortar o que for possível.

Acabam erguendo castelos de areia.


Também não existe uma estrutura clar de fiscalização das obras, já que a Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento do programa, ocupa-se em acompanhar apenas os cronogramas físico-financeiros das construções, enquanto as prefeituras não se mostram preparadas para identificar problemas, de acordo com o jornal. 

Na realidade, o programa Minha Casa, Minha Vida é uma caixa preta. 
Sua contabilidade é enganosa: 
nos números oficiais, o governo federal se limita a divulgar o total de unidades contratadas, mas raramente informa quantas foram efetivamente construídas e entregues.

Por razões legais, uma das raras ocasiões em que os números do programa podem ser mais bem conhecidos é na "Mensagem ao Congresso Nacional", enviada pela Presidência da República ao Parlamento no início de cada ano legislativo.

Na mensagem deste ano, à página 280, está informado que, no total, 1,05 milhão de moradias foram entregues. Parece bom, mas o diabo é o que acontece no segmento destinado a famílias com renda mais baixa. Os brasileiros que mais precisam são justamente os que menos obtêm auxílio federal.

Considerando-se as duas fases do programa, o governo federal prometeu construir 1,6 milhão de unidades habitacionais voltadas a este grupo. 
Mas, até dezembro de 2012, somente 290 mil moradias haviam sido entregues para as famílias com renda até R$ 1,6 mil. 

Ou seja, passados quase quatro anos, apenas 18% das residências para famílias mais pobres foram efetivamente construídas e habitadas. Vê-se agora em quais condições... Nas faixas mais altas, a proporção de imóveis entregues em relação ao prometido - a meta do programa é construir 2,4 milhões de moradias no total - é mais alta. 
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O Minha Casa, Minha Vida é uma boa ideia que o governo federal tem se mostrado capaz de desvirtuar. Como peça de marketing, é imbatível. 

E tem sido usado até como muleta para fazer as contas públicas pararem em pé, quando seus empréstimos e financiamentos são computados como investimentos para inflar os anêmicos balanços oficiais.

O objetivo mais importante do Minha Casa, Minha Vida deveria ser transformar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros em realidade. 
Mas, pelos exemplos que começam a pipocar pelo país, esta é mais uma promessa do governo do PT que está desmoronando. 
 O partido dos mensaleiros transformou-se em especialista em obras em construção que já são ruína.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
 Ruínas em construção

Intenção de consumo das famílias tem 3ª queda consecutiva e recua 2,5% em março


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Seis dos sete indicadores utilizados para medir a ICF apresentaram queda em relação ao mesmo mês do ano passado. O único item que apresentou alta foi a perspectiva de consumo, que aumentou 0,1%. Já os itens que tiveram reduções mais acentuadas foram a intenção de compra a prazo (-5,1%) e a perspectiva profissional (-4,8%).

De acordo com a CNC, a queda da intenção de consumo das famílias brasileiras pode ser explicada pela manutenção de níveis ainda elevados no endividamento das famílias e mais incerteza em relação ao mercado de trabalho, entre outros fatores.

“A gente percebe o cenário de uma economia andando mais lenta. Isso faz as famílias se sentirem menos otimistas em relação a seus empregos. Não que o mercado de trabalho esteja ruim, ele ainda está em um cenário extremamente favorável, mas há um impacto em relação ao otimismo das famílias. 
Além disso, no ano passado, nesse mesmo período, a gente teve medidas de estímulo fiscal, com a redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] da linha branca e dos veículos. Neste ano, não temos mais isso. Também há um processo inflacionário mais pesado”, disse o economista da CNC Bruno Fernandes.

Entre as regiões, a Sul foi a única que apresentou aumento na intenção de consumo (5,9%). Já a Sudeste foi a que teve a maior queda (-5,9%). Entre as faixas de renda, as famílias com renda superior a dez salários mínimos tiveram uma queda maior da intenção (-4,8%), enquanto aquelas com renda até dez salários tiveram uma redução de 2,4%.


Agência Brasil 

E NO brasil maravilha dos FARSANTES E GERENTONA FALSÁRIA 1,99 ... IPC-S sobe em cinco de sete capitais na 3ª semana de março, diz FGV

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu em cinco de sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terceira semana de março, em comparação com a segunda semana.

O indicador, divulgado nesta terça-feira (26), 
avançou em São Paulo (de 0,40% para 0,54%), 
no Rio de Janeiro (de 0,48% para 0,74%), 
em Porto Alegre (de 0,92% para 1,10%), 
em Belo Horizonte (de 0,49% para 0,63%) 
e em Salvador (de 0,64% para 0,86%).

O IPC-S registrou variações mais baixas em Recife (de 1% para 0,89%) e em Brasília (de 0,97% para 0,95%).

Na média das sete capitais, o IPC-S subiu 0,78% na terceira semana do mês, ante 0,65% na segunda.

BRASIL REAL NO DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES E FALSÁRIOS NA DESTRUIÇÃO DA MAIOR EMPRESA DO BRASIL : Petrobras perderá R$ 505 mi com refinaria, afirma TCU

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Análise das obras de construção da Refinaria Abreu e Lima (PE), da Petrobras, revelou que a estatal terá prejuízo de pelo menos R$ 505 milhões com os quatro principais contratos do projeto, que somam R$ 10,8 bilhões.

A conclusão é do TCU (Tribunal de Contas da União).

Entre os problemas nos contratos estão custos de mão de obra, material e despesas administrativas acima das referências do governo.

Nos últimos dois anos, o TCU tentou sem sucesso bloquear os pagamentos do governo para as obras devido à suspeita de sobrepreço.

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Nos quatro contratos com empreiteiras, entre 48% e 78% dos pagamentos já foram efetuados.

O tribunal entendeu que, devido ao adiantado estágio da obra, não há motivo para manter o pedido de bloqueio de verbas. A estratégia agora, de acordo com o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, será abrir ações de cobrança para recuperar o que teria sido pago a mais.

A Petrobras ainda pode recorrer. A empresa foi procurada pela reportagem e informou que não vai comentar.

Os primeiros indícios de prejuízo nos contratos da Abreu e Lima apareceram em 2008. Em 2010, o TCU apontou que os contratos tinham sobrepreço de R$ 1,3 bilhão (14% do total).

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 A estatal pediu revisão do cálculo. Após dois anos de análise, a nova auditoria do TCU, aprovada pelos ministros na quarta passada, já considera os últimos argumentos da Petrobras.

Com o recurso, a estatal conseguiu reduzir o sobrepreço em parte dos itens. Mas o valor total do prejuízo ainda vai subir e pode chegar a R$ 1,1 bilhão. Isso porque, num item específico do contrato, que trata da remuneração pelo risco, o TCU já disse entender que há sobrepreço, mas ainda fará nova análise para estimar o valor exato.

RISCO
Pela norma seguida pela Petrobras na aquisição de equipamentos de grande porte, a estatal paga o preço em vigor no momento da entrega mesmo que tenha subido em relação ao da licitação.

Com isso, no entendimento inicial do TCU, não haveria risco para a contratada e não seria necessário aplicar uma taxa de risco de 20% sobre cada item, como previsto. Essa despesa soma cerca de R$ 600 milhões.

O TCU depois reviu seu entendimento com base nos argumentos da empresa e numa análise do modelo de referência internacional e passou a aceitar que as contratadas têm um pequeno risco na operação.

O TCU pretende recalcular, junto com a Petrobras, um novo patamar para remunerar esse risco específico. A partir de então, será definido o valor final do sobrepreço.


Editoria de Arte/Folhapress

Colaborou BRENO COSTA, de Brasília

março 25, 2013

VERSO REVERSO III ! BRASIL REAL : Pesquisas que apontam aprovação de Dilma não podem ter “sucesso” da economia como explicação


Mal contado  
– O universo das pesquisas de opinião no Brasil enfrenta uma forte lufada de descrédito. Diante de uma população que beira os 200 milhões de habitantes, os institutos de pesquisa conseguem apontar um cenário político depois de entrevistar pouco mais de 2 mil pessoas, o que representa 0,001% do contingente populacional. 
  
De acordo com o Datafolha, que ouviu 2.653 pessoas nos últimos dias 21 e 22 de março, 51% dos brasileiros acreditam na melhor da situação econômica do País nos próximos meses.

 
No contraponto, os boletins semanais do Banco Central não mostram esse cenário de otimismo, que é periodicamente previsto pelos economistas das cem maiores instituições financeiras que atuam no Brasil.

O ufanismo cresce quando a pergunta é sobre a situação financeira individual. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados apostam na melhora da própria situação financeira nos próximos meses. No âmbito do desemprego, 31% temem o aumento do problema que assusta as famílias.

A reportagem do ucho.info saiu às ruas paulistanas na sexta-feira (22) e no sábado (23) e a extensa maioria das pessoas consultadas está preocupada com a crise econômica, que não arrefece com as medidas pontuais e inócuas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

Durante as consultas, pessoas dos mais distintos níveis social, econômico e intelectual foram quase uníssonas ao externar preocupação com a alta generalizada dos preços dos alimentos, mesmo depois da espalhafatosa desoneração tributária dos produtos que compõem a cesta básica.

Como noticiamos na última semana, empresários do setor de alimentos já começam a jogar a toalha. Um dos interlocutores do editor do site afirmou que o Brasil não tem jeito e que a solução é fechar a empresa e mudar-se para o exterior. Opinião idêntica tem a caixa de uma loja de produtos alimentícios, para quem o País perdeu o rumo. 

 
O dono do negócio, um comerciante que sempre se destacou por sua habilidade nos negócios, está desanimado.

No setor de confecções, que tem se valido cada vez mais dos produtos importados, um disputado representante comercial que atende grandes marcas disse ao editor que o primeiro semestre já está perdido.

A mesma situação domina outros segmentos da economia. Na mais rica e importante cidade brasileira, São Paulo, a região que registra o maior índice de poder aquisitivo por metro quadrado em todo o País, os Jardins, a crise também chegou para ficar. 

 
Na Alameda Lorena, paralela à badalada Oscar Freire e que integra o quadrilátero do poder financeiro e das marcas internacionais, muitos são os pontos comerciais que estão para alugar. Até meses atrás, abrigavam negócios conhecidos e antigos.

Administradoras de cartões de credito estão preocupadas com o alto índice de inadimplência e a decisão errada dos clientes que optaram pelo crédito rotativo, cujas taxas de juro são estratosféricas e impagáveis.

A economia brasileira cambaleia à beira do precipício e não tem qualquer condição de respaldar os resultados das recentes pesquisas de opinião sobre o governo da neopetista Dilma. Por outro lado, o Datafolha é um instituto respeitado e confiável. Há algo muito mais errado no mundo das pesquisas do que imagina a vã filosofia.


Por enquanto ainda é possível pagar a corrida do táxi até o aeroporto de Guarulhos, que é uma das soluções mais próximas e rápidas para quem mora na Grande São Paulo.

O PT, que continua caminhando com o salto alto da soberba, conseguiu a proeza de arruinar a economia brasileira em apenas uma década. Como disse certa feita o messiânico e fugitivo Lula, “nunca antes na história deste país”.


VERSO REVERSO II ! BRASIL REAL : Preços de habitação sobem mais, e IPC-S avança em março, diz FGV


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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,78% na terceira quadrissemana de março, ante 0,63% na segunda semana do mês, conforme divulgou nesta segunda-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador de inflação é apurado em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília.

Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações mais altas.

De acordo com a FGV, a principal contribuição partiu do grupo habitação (0,04% para 0,65%), puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, que passou de deflação de 4,99% para queda de 0,20%.

Também registraram taxas mais altas os grupos alimentação (1,39% para 1,42%), saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,59%), vestuário (0,51% para 0,68%), comunicação (0,40% para 0,48%) e educação, leitura e recreação (0,31% para 0,32%).

Nessas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: frutas (2,20% para 3,85%), medicamentos em geral (0,14% para 0,44%), roupas (0,58% para 0,71%), pacote de telefonia fixa e internet (0,63% para 1,40%) e show musical (3,02% para 3,13%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram variações mais baixas os grupos: transportes (0,78% para 0,60%) e despesas diversas (0,26% para 0,19%). Neles, os destaques partiram dos itens: gasolina (2,88% para 1,83%) e cigarros (0,07% para zero), nesta ordem.
Do Valor Online

VERSO E REVERSO ! BRASIL REAL SEM "MARQUETINGUE" DAS "PESQUISAS" DOS FALSÁRIOS : Confiança do consumidor recua em março pelo 6o mês seguido--FGV



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,0 por cento em março na comparação com fevereiro, ao passar de 116,2 pontos para 113,9 pontos, registrando a sexta queda consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O resultado representa o menor nível desde março de 2010, quando o índice havia alcançado 111,6 pontos.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4 por cento, passando de 128,9 pontos em fevereiro para 124,5 pontos em março. Já o Índice de Expectativas recuou 1,5 por cento, de 109,6 pontos para 108,0 pontos no período.

"A comparação dos níveis deste indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista nem pessimista) em relação ao futuro próximo", disse a FGV em comunicado.

Segundo a FGV, nos três meses anteriores a março a percepção de piora da situação econômica geral era o principal fator a contribuir para as quedas do ICC. Agora, os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação financeira das famílias foram os principais responsáveis pelo resultado.

O indicador de satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8 por cento em março, passando de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1).

A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1 por cento para 23,1 por cento, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6 por cento para 12,8 por cento.

Para os próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira nos seis meses seguintes recuou 2,9 por cento.

A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 42,3 por cento para 39,0 por cento, enquanto que a dos que preveem piora aumentou de 4,4 por cento para 5,1 por cento.

Apesar desse resultado, o consumo das famílias, em meio ao baixo desemprego e salários em alta, vem evitando uma performance ainda mais complicada da economia brasileira, que no ano passado cresceu 0,9 por cento.

O início deste ano já mostra alguns indicadores melhores, como as vendas no comércio varejista, que cresceram 0,6 por cento em janeiro ante dezembro, segundo o IBGE.

Por Camila Moreira/Reuters

E NA REPÚBLICA ASSENHOREADA PELOS CANALHAS E TORPES "GERENCIADA" PELA FALSÁRIA 1,99 FAXINEIRA DOS CRÉDULOS ÚTEIS: Dois anos após Dilma demitir ministros suspeitos, processos estão parados :

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Quase dois anos após iniciada a faxina ministerial da presidente Dilma Rousseff — que disse à época não tolerar malfeitos —, todos os ministros defenestrados continuam respondendo a ações na Justiça. 

Mesmo na Controladoria-Geral da União (CGU), encarregada de pinçar os responsáveis e identificar falhas administrativas e operacionais a serem corrigidas, os procedimentos ainda caminham a passos lentos: somente três estão em fase final. 

Além disso, grupos políticos degolados na faxina estão retornando ao governo. 

Carlos Lupi, por exemplo, já garantiu a vaga de Manoel Dias no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o próximo pode ser um indicado de Alfredo Nascimento, interlocutor do PR pela retomada dos Transportes.

Na lista dos sete ex-ministros que deixaram o cargo após denúncias de corrupção, dois protagonizam inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) — Alfredo Nascimento e Pedro Novais, que têm foro privilegiado por serem parlamentares. 

Outro caso, de Orlando Silva, tramita no Superior Tribunal de Justiça. 

Já as acusações contra os ex-ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Wagner Rossi (Agricultura) e Carlos Lupi (Trabalho) foram remetidas a tribunais em primeira instância. 

As denúncias contra Mário Negromonte nem sequer viraram inquérito e ainda estão sendo investigadas pela Procuradoria Geral da União. 

Em comum, o fato de que nenhum deles foi condenado em definitivo e que não houve devolução de recursos supostamente desviados nem a aplicação de multas aos envolvidos.

Juliana Braga/ Correio

GUVERNÁ PRA QUÊ, SE EU NUNCA SUBE O QUE FAZÊ. MIÓ MERMO É VIAJÁ : 'Turismo' DA GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA, A "PREPOSTA" DO CACHACEIRO em viagens custou R$ 433 mil em 2 anos


Escalas em viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff em que ela não teve compromissos oficiais e, em alguns casos, realizou passeios turísticos custaram R$ 433 mil aos cofres públicos. O valor inclui despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Checa) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia.

Dados do Ministério de Relações Exteriores obtidos pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revelam ainda que as 35 viagens presidenciais em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões. Desse montante, R$ 7,8 milhões se referem a gastos com hospedagem e R$ 3,8 milhões a despesas com diárias, item que inclui alimentação e transporte. 

Os valores incluem também gastos com a preparação das viagens.

A viagem sem compromissos oficiais de Dilma mais cara, ao custo de R$ 244 mil, foi para Atenas, em abril de 2011. A presidente e sua comitiva passaram uma noite na capital grega antes de prosseguir para a China.

Na ocasião, ela visitou o Partenon, um dos principais pontos turísticos do país, e fez visita de cortesia ao então premiê George Papandreou. Interpelada por jornalistas, ela se recusou a responder perguntas, dizendo estar "a passeio".

Na volta da viagem à China, Dilma parou em Praga. A escala, que durou duas horas, custou R$ 75 mil. Em março de 2012, a presidente voltou a fazer escala prolongada em viagem à Ásia.

Antes de ir à Índia para uma cúpula dos Brics, ela passou por Granada, cidade turística no sul da Espanha. Acompanhada pelos ministros Aloízio Mercadante (Educação) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), Dilma visitou a Alhambra, complexo de palácios de arquitetura mourisca considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.

A viagem, que durou cerca de sete horas, custou R$ 89 mil. Os gastos da comitiva que acompanhou o ministro de Relações Exteriores somaram outros R$ 24,5 mil.

Marrocos e Jordânia

A primeira lista que o Itamaraty enviou à BBC Brasil com gastos de todas as viagens presidenciais continha ainda despesas em Marrakech (Marrocos) e Amã (Jordânia), ocorridas entre março e abril de 2012, mesmo período da viagem de Dilma à Índia.

Após a Presidência ser avisada da reportagem, o ministério enviou nova tabela, excluindo as despesas nas duas cidades. O órgão não explicou a mudança. A presidente, no entanto, não visitou os dois países.

Em nota, a assessoria da Presidência disse que as visitas da presidente a Atenas, Praga e Granada foram "escalas obrigatórias de caráter técnico", programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial. O órgão não respondeu que critérios nortearam a composição da comitiva presidencial nessas viagens nem por que Dilma foi acompanhada por ministros em passeios turísticos.

Segundo a assessoria de Dilma, as escalas não foram incluídas na agenda oficial porque apenas o local de partida e o destino final das viagens presidenciais são registrados. O órgão afirma ainda que a presença da presidente em qualquer ponto do Brasil ou do exterior, independentemente do tempo de permanência, "deve ser precedida por equipes com profissionais responsáveis por garantir sua segurança e o atendimento das necessidades da comitiva, o que explica a ocorrência de despesas com essas equipes técnicas".

Na semana passada, os gastos da viagem de Dilma a Roma para a posse do papa Francisco geraram críticas e pedidos de explicação entre opositores. A visita, que custou R$ 324 mil, durou três dias.

Outras viagens presidenciais tiveram custos muito mais elevados. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa.

A viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em julho de 2012, custou R$ 1,08 milhão. Em setembro de 2011, uma visita a Nova York durante a Assembleia Geral da ONU custou R$ 917 mil, gasto ligeiramente superior a visita à mesma cidade no ano passado (R$ 884 mil).


Em suas viagens, Dilma tem optado por pernoitar em hotéis, evitando se hospedar nas casas de embaixadores brasileiros. A viagem mais barata da presidente, em junho de 2011, foi para Assunção, capital paraguaia. A visita, durante cúpula do Mercosul, durou um dia e custou R$ 84 mil.

março 24, 2013

POVO LENIENTE E CRÉDULO É MASSA DE "MANOBRA" DE CANALHAS. NA CA$A DOS "FAMINTO$" VELHACO$ E NULIDADE$ : Câmara gasta o que economizou


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Três semanas após ter anunciado a moralizadora redução do pagamento de 14.º e 15.º salários para deputados federais, a Mesa Diretora da Câmara encaminhou a seu plenário projetos que criam a Corregedoria Autônoma e o Centro de Estudos e Debates Estratégicos e mais 59 cargos.

Em 26 de fevereiro passado, ainda sob o impacto da eleição com margem folgada, dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB e sob suspeitas de irregularidades incompatíveis com os cargos, a Casa aprovou, em votação simbólica, projeto do Senado que reduz o pagamento do 14.º e 15.º salários dos parlamentares. 

No fundo, a solução encontrada foi uma satisfação à opinião pública, mas também um passa-moleque, pois o texto aprovado não acabou definitivamente com o benefício e manteve o pagamento tanto no primeiro quanto no último ano de cada legislatura. 

Ainda assim, ao final da votação, o presidente da Câmara usou o Twitter para festejar o resultado: 
"Parabéns a este Plenário, que resgata a altivez e a dignidade do Parlamento brasileiro".

A oposição também exagerou na comemoração. 

"O pagamento do 14.º e 15.º salários é uma vergonha nacional, é inaceitável. Será o fim imediato desse privilégio", festejou o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), que pressionou por essa aprovação. 

Apenas um deputado protestou contra o fim do benefício - o ex-governador mineiro Newton Cardoso, do PMDB. 
"Estão votando com medo da imprensa, é uma deslealdade com deputados que precisam (do dinheiro)", disse.

Os projetos que criaram os novos órgãos e funções comissionadas representarão um impacto de R$ 7 milhões este ano e de R$ 8,9 milhões em 2014. O reajuste dos valores do chamado "cotão", verba que cobre gastos dos 513 deputados federais com passagens aéreas, telefone e correios, entre outros benefícios, definido pela assessoria técnica da Câmara, será de 12,7%. 

Hoje, a Casa gasta R$ 170 milhões por ano com o generoso "cotão". 

Com a decisão de repor a inflação a partir de abril, a despesa aumentará para R$ 38 mil por deputado, o que implica um adicional de despesa de R$ 22,6 milhões. Somente a soma desse aumento com a remuneração do novo trem da alegria chegará a R$ 29,6 milhões, mais do que o dobro dos R$ 12,6 milhões de economia prometida com a redução dos 14.º e 15.º salários.

As decisões da Mesa Diretora só entrarão em vigor depois da aprovação do plenário, mas ninguém em sã consciência espera que os deputados, que engoliram a seco a redução dos dois salários extras anuais, as desautorizem. Afinal, foram os líderes de bancadas que pressionaram Henrique Alves para reajustar o "cotão". 

Em contrapartida, será reduzido o que se paga de horas extras aos funcionários. 

Em 2012, a Câmara gastou R$ 47,1 milhões em horas extras noturnas e a intenção manifesta da atual direção é reduzir esse gasto à metade. Hoje os funcionários assinam a presença em folha e o ponto biométrico, ora usado apenas para o controle das horas extras noturnas, passará a ter uso generalizado após adotadas as medidas.

Os novos cargos contemplarão, principalmente, a liderança do PSD, partido criado em 2011 pelo ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, que importou deputados de outros partidos, especialmente o DEM, e ficará com 20 cargos de natureza especial (CNEs) e 10 funções comissionadas (FCs). 

Há dois anos o PSD já tinha ficado com 66 cargos e funções para sua liderança, mas Henrique Alves cumpriu o acordo que previa a criação de outros mais. 
A presidência da recém-criada Corregedoria Autônoma também está reservada para o PSD: 
será ocupada pelo amazonense Átila Lins. 

O Centro de Debates foi o prêmio de consolação dado ao deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), em troca de sua desistência de concorrer ao cargo de presidente da Casa, que já ocupara antes, para apoiar a candidatura vitoriosa de Henrique Alves. 

Ante as evidências de que o economizado em fevereiro passou a ser gasto em março e de que barganhas são "honradas" à custa do erário, conclui-se que a Câmara segue fiel à versão distorcida do lema atribuído a São Francisco, que deu nome ao novo papa: 
"É dando que se recebe".

O Estado de S.Paulo 

março 22, 2013

O CACHACEIRO PARLAPATÃO AGORA É UM "ÔMI DI NEGOCIUS"


Qualquer cidadão tem o direito de fazer o que bem entender da vida. 
Com ex-presidentes da República não é diferente. 
 
Mas Luiz Inácio Lula da Silva consegue exercitar o sagrado direito ao livre arbítrio afrontando todo tipo de boa norma que se possa imaginar. 
Para quem se anunciava como um pregador mundial pela justiça social, ele está se saindo um excelente caixeiro-viajante, com uma portentosa carteira de negócios a propagandear. 

Quando deixou a presidência, há pouco mais de dois anos, Lula disse que gastaria seu tempo livre assando coelhos em beira de represa em São Bernardo do Campo. E que se dedicaria a projetos de combate à fome, principalmente na África. Que nada. 
 
Sabe-se agora que o ex-presidente devota-se mesmo é a encher os bolsos de dinheiro e a defender projetos de grandes empreiteiras mundo afora.

Não há nada de errado em Lula ganhar dinheiro fazendo palestra para matraquear os feitos de sua experiência de oito anos como presidente do Brasil. Há gosto para tudo e, infelizmente, muita audiência incauta capaz de comprar o que ele fala pelo valor de face.

Entretanto, o que a reportagem que a Folha de S.Paulo publica hoje tem de mais valioso é justamente desmascarar os propósitos que movem o "líder do povo" em suas andanças pelo mundo. Esqueça aquela história de combate à fome e à pobreza; as palestras de Lula são eventos de negócios, gordos negócios.

Com base em telegramas oficiais emitidos pelas embaixadas brasileiras (alguns originais merecem ser lidos), o jornal mostra que quase metade das viagens de Lula à África e à América Latina é patrocinada por empresas com negócios e interesses tanto junto ao governo brasileiro, quanto em países visitados pelo ex-presidente.

Lula é um mestre da lábia e, em meio a suas falas em defesa da inclusão e da justiça social, sempre dá um jeito de enfiar recados à audiência em favor de seus financiadores. 
Ou seja, um garoto-propaganda dos sonhos de qualquer conglomerado econômico:
 aparentemente isento, embora regiamente remunerado.

Em Maputo, em novembro de 2012, por exemplo, depois de falar de inclusão, "foi insistente sobre as possibilidades que se abrem para Moçambique com a presença de empresas brasileiras de reconhecida competência", segundo minucioso relato da embaixadora Lígia Maria Scherer. 
(Vale ter presente que os moçambicanos nutrem especial hostilidade pelas empresas brasileiras, que desenvolvem os maiores negócios hoje lá existentes.)

No giro que fez nesta semana por Gana, Benin, Guiné Equatorial e Nigéria, Lula também viajou sob patrocínio de conglomerados como Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. Segundo a Folha, uma palestra no exterior pode render ao ex-presidente R$ 300 mil, sem contar gastos com hospedagem, alimentação e transporte. 
 
Para o Instituto Lula, é tudo em prol dos "interesses da nação brasileira"... Claro.

Enquanto as palestras de Lula se restringem a interesses privados, o problema é apenas de quem paga para ouvi-lo sem saber exatamente que está sendo enganado. Mas a coisa torna-se mais grave quando envolve o uso do prestígio do ex-presidente para manipular decisões do governo brasileiro.

Foi o que aconteceu em maio de 2011. 
Em visita ao Panamá, Lula pediu "muito empenho" ao embaixador naquele país para que informasse ao Itamaraty que, na volta ao Brasil, trataria de três pontos com a presidente Dilma Rousseff: estimular a Petrobras a entrar em negócios de etanol no Panamá, convencer a Embraer a instalar lá um centro regional e ajeitar uma audiência do ministro de Economia panamenho com seu colega Guido Mantega.

Não se sabe se algum dos pleitos prosperou. 
Mas neles repete-se o modus operandi lulista: tentar dobrar decisões que deveriam ser eminentemente empresariais sob o peso da influência política. A Petrobras está aí como prova viva do mal que a prática fez à outrora maior companhia brasileira e à economia do país.

As práticas de Lula como ex-presidente guardam semelhança com o papel que ele escolheu desempenhar enquanto foi chefe da nação. O líder petista notabilizou-se como o mais eficaz mercador que se tem notícia à frente do país, transformando sua gestão num vastíssimo balcão de negócios. 
Seria muito contraditório, uma vez fora do Planalto, ele passar a se dedicar apenas a assar coelhinhos.
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Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Homem de negócios